Dia Nacional da Luta: petroleiros saem às ruas pela suspensão dos leilões do petróleo e derrubada do PL 4330 Dia Nacional da Luta: petroleiros saem às ruas pela suspensão dos leilões do petróleo e derrubada do PL 4330

Diversos, Notícias | 12 de julho de 2013

O Dia Nacional de Luta, 11 de julho, foi marcado pelas manifestações convocadas pelas centrais sindicais. Em Belo Horizonte, cerca de 7 mil manifestantes percorreram as principais ruas da região central. O ato, que teve início na Praça Sete, passou pela Prefeitura, Banco Central, Assembleia Legislativa, Cemig e teve fim por volta das 18h em frente a TV Globo Minas, no bairro Caiçara.

Somando à convocação, os petroleiros da Regap, Termelétrica Aureliano Chaves e Usina de Biodiesel Darcy Ribeiro, decidiram em assembleias deflagrar greve de 24 horas. As principais bandeiras de luta defendidas pela categoria petroleira são: a derrubada do PL 4330 e a suspensão dos leilões do petróleo.

Os metroviários, trabalhadores em educação e da saúde do Estado, profissionais da educação de Contagem, servidores municipais, eletricitários, bancários, petroleiros, técnico-administrativos da UFMG, metalúrgicos de Belo Horizonte e Contagem e de outras cidades também pararam. Às manifestações se uniram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Levante Nacional da Juventude, movimento estudantil, Marcha Mundial das Mulheres, Assembleia Popular Horizontal, entre outros. 

Segundo a presidenta da CUT/MG e coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, as mobilizações do Dia Nacional de Luta em Minas Gerais superaram a expectativas. “Hoje foi um dia histórico. Aconteceram protestos, mobilizações e paralisações em praticamente todo o Estado. Onde não houve greves, foram organizadas manifestações. Os trabalhadores e os movimentos sociais colocaram mais pressão sobre o Legislativo e o Executivo. Os manifestantes deixaram claro que exigem respostas mais rápidas às suas reivindicações. Saímos às ruas para pressionar e os políticos que não nos atenderem não merecerão o nosso voto”, disse Beatriz Cerqueira.

A presidenta da CUT/MG fez questão de agradecer a todos que participaram das manifestações, em especial a juventude. “O sucesso deste dia histórico se deve ao fato de não ter gente apenas das centrais. E isso se deve à presença de movimentos sociais e da juventude, especialmente a Assembleia Popular Horizontal, o Comitê Popular dos Atingidos pela Copa, o Levante Nacional da Juventude e muitos outros. A união na luta é importante e que sozinho não se conquista nada. O dia de hoje é o que é graças a todos nós. A Assembleia Popular Horizontal nos ensinou nova forma de organização, nas manifestações de rua de junho e na ocupação da Câmara Municipal, e nos trouxe mais criatividade aos movimentos”, enalteceu Beatriz Cerqueira.

Prefeito

Assim como fizeram pela manhã na Assembleia Legislativa, quando protocolaram a pauta da classe trabalhadora ao presidente da Casa, o deputado estadual Dinis Pinheiro, as centrais tentaram entregar o documento ao prefeito Marcio Lacerda, que se recusou a receber uma comissão do movimento.

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com CUT/MG