Mais acidentes: agora no TE

Durante um procedimento de venda de gasolina no TE, ocorreu um vazamento de aproximadamente 4 m³ do produto na tubovia (informação obtida na gerência – vale lembrar, que em função do grande volume vendido, é difícil determinar a quantidade real). O vazamento se deu por meio de um furo de aproximadamente uma polegada. Segundo análise preliminar da Inspeção de Equipamento (IE), a causa pode ter sido o acúmulo de água na parte inferior do tubo, provocando corrosão no ponto específico, já que, a 50 mm distante do furo, a espessura encontrada estava de acordo com o uso, idade e espessura nominal, que é 9,5 mm.

Ensaios mais detalhados serão realizados em todo o tubo a fim de detectar possíveis danos semelhantes ao mencionado. O acidente teve grande potencial de risco, pois naquela condição, poderia ocorrer flashiamento (ignição) ou o produto vazado e seus vapores poderiam encontrar outra fonte de ignição, o que é muito provável, visto que serviços de corte e solda são comuns na refinaria. O setor envolvido precisa certificar-se e garantir que o operador (andarilho) esteja acompanhando os dutos durante todas as vendas. Cabe também ao IE incluir na rotina de ensaios a verificação periódica da espessura, tanto no ponto em questão como em situações correlatas.

A opção escolhida para reparo do furo foi uma cinta de compressão que não envolve solda. Todavia, essa opção tem prazo de validade e deve ser substituída no menor tempo possível por uma intervenção definitiva. Em situações de risco, recuse tarefas que não considere seguras e zele por sua vida, pois do lucro, zela a Petrobrás.

Sindipetro/MG