Parada geral de emergência na Regap comprova falta de efetivo

Uma pane no sistema elétrico causou a parada geral da Regap. O incidente aconteceu na madrugada da última terça-feira, dia 1º de julho. Um disjuntor desarmou e derrubou toda refinaria. Ainda não se sabe as causas desse desarme. Os diretores do sindicato, Osvalmir Almeida e Flávio Ribeiro, participarão da comissão que irá investigar o ocorrido.

O número reduzido de operadores poderia ter sido um problema na parada de emergência. Os trabalhadores se desdobraram para realizar uma série de manobras, que permitiu uma parada segura de toda a refinaria.

O fato é que esse tipo de situação sobrecarrega quem está na área, provocando estresse para os trabalhadores. Tudo isso poderia ter sido evitado se o número de operadores fosse suficiente para cobrir todos os setores.

A parada de uma unidade, mesmo programada, exige muito dos operadores para que seja segura e sem riscos de acidentes. Imagine o grau de exigência de uma parada de emergência que envolveu toda a refinaria, e o pior, com o reduzido quadro de trabalhadores.

O estudo do número mínimo na Regap é uma reivindicação que o sindicato luta para que de fato aconteça. Incidentes como este, são a prova de que temos que lutar pela permanência dos postos de trabalho e para que novas vagas sejam abertas.

Sindipetro/MG