O que interessa é a…POLÍTICA! O que interessa é a…POLÍTICA!

Diversos, Notícias | 6 de fevereiro de 2015

A saída da presidente da Petrobrás, Graça Foster, foi anunciada na última quarta-feira, 4. Renunciaram também, o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Almir Guilherme Barbassa; o diretor de Exploração e Produção, José Miranda Formigli; o diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza; o diretor de Gás e Energia, José Alcides Santoro; e o diretor de Engenharia, Tecnologia e Materiais, José Antônio de Figueiredo. Entretanto, o que se espera neste momento, é a reestruturação da empresa, independentemente de quem esteja à frente. O novo nome deverá estar atrelado ao interesse de se construir uma política que resgate a imagem da Petrobrás diante do povo brasileiro, e não para satisfazer os interesses dos seus acionistas e do mercado.

A estatal tem batido recordes de produção, como aconteceu no terceiro trimestre de 2014, quando superou a norte-americana ExxonMobil, que produziu 2,065 milhões de barris de petróleo por dia, contra 2,209 milhões da brasileira. No período de dezembro de 2013 a dezembro de 2014, a produção de petróleo no Brasil bateu o recorde de 3 milhões de barris diários, sendo que 92% dessa produção foi em poços da Petrobrás. Há 36 anos não era inaugurada uma refinaria no Brasil e, Abreu e Lima, só aparece nos noticiários como alvo de corrupção. Em maio de 2015, a Petrobrás receberá pela terceira vez, em Houston (EUA), o prêmio OTC Distinguished AchievementAward for Companies, Organizations, and Institutions. O prêmio é um reconhecimento ao conjunto de tecnologias desenvolvidas para a produção da camada pré-sal.

Sabemos também, que há o interesse de voltar com o modelo de concessão. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) já clama por essa mudança. Porém, este regime põe em xeque a soberania nacional, ao entregar a nossa riqueza para as multinacionais. Sendo assim, o novo comando da companhia terá o desafio de sobrepor ao espetáculo midiático para mostrar o crescimento e avanços da companhia. Não será uma tarefa fácil, quando o objetivo maior é destrui-la.
Os petroleiros têm a missão de defendê-la, seja lá quem for que estiver na direção. Afinal, nós somos os responsáveis por todas as conquistas da Petrobrás.

Sindipetro/MG