Acordo conquistado pela FUP garante Participação nos Resultados Acordo conquistado pela FUP garante Participação nos Resultados

Diversos, Notícias | 4 de maio de 2015

No balanço da Petrobrás, foi provisionado um montante de R$ 1 bilhão e 45 milhões para ser distribuído aos trabalhadores a título de Participação nos Resultados, conforme assegurado pelo Acordo de Regramento da PLR que a FUP e seus sindicatos assinaram com a empresa no ano passado, após anos de luta. O Acordo, que foi duramente criticado pelos sindicatos dissidentes que fazem oposição à FUP, garante que os trabalhadores sejam remunerados, mesmo na ausência de lucro, desde que alcançados os resultados operacionais conforme as metas dos indicadores acordados com a categoria.

No texto das Demonstrações Contábeis da Petrobrás, o item 22.7 (que trata sobre Participação nos Lucros ou Resultados) comunica aos acionistas que “no exercício findo em 31 de dezembro de 2014, as metas estabelecidas pela Administração foram alcançadas e, apesar da ausência de lucro no exercício e com base na nova metodologia negociada em acordo coletivo, a Companhia provisionou R$ 1.045 bi de participação no resultado”. O balanço será ainda submetido à aprovação da Assembleia Geral dos Acionistas.

ENTENDA

No acordo que a FUP e seus sindicatos pactuaram com a Petrobrás em março de 2014, após aprovação dos petroleiros nas assembléias de base, o valor a ser pago aos trabalhadores, caso a empresa não apresente lucro, é de metade de uma remuneração mensal acrescida de metade do menor valor pago da PLR no exercício anterior. Em 2013, o piso da PLR foi de R$ 14.879,83.

E agora, o que dizem os dissidentes?

O que têm a dizer aos trabalhadores os sindicatos dissidentes que desqualificaram o acordo de regramento da PLR pactuado pela FUP e ainda indicaram na base a sua rejeição? Essa oposição irresponsável tem colocado em risco conquistas e avanços, para que os dissidentes continuem sustentando a divisão da categoria, custe o que custar. Esse é o momento dos petroleiros refletirem sobre como estariam hoje se tivessem caído na conversa mole destes sindicatos e seguido os indicativos de rejeição do regramento da PLR. Será que os dissidentes terão condições morais de responder?  

FUP