Greve de 24h: por ampla maioria, trabalhadores da Regap e UTE-ACH aprovam paralisação na sexta-feira, 24 Greve de 24h: por ampla maioria, trabalhadores da Regap e UTE-ACH aprovam paralisação na sexta-feira, 24

Diversos, Notícias | 15 de julho de 2015

Os petroleiros da Regap e UTE-ACH aprovaram em assembleias, por ampla maioria, a greve de 24h contra os desinvestimentos anunciados pela empresa e em defesa do pré-sal. A paralisação está prevista para  sexta-feira, 24, dia em que acontecerá a reunião do Conselho de Administração da Petrobrás. Em Montes Claros, as assembleias serão realizadas nesta quarta e quinta-feira, 15 e 16. Já na Usina Termelétrica de Juiz Fora acontecerá uma única assembleia na segunda-feira, 20. 

Além da greve, a categoria petroleira aprovou o desconto de 2% da remuneração dos não associados nos meses de agosto e setembro para o financiamento das campanhas nacionais. Sendo que desse montante, 50% será para FUP e 50% para o sindicato. Foi aprovada também a não Devolução do Imposto Sindical deste ano; Assembleia Permanente e Estado de Greve. A pauta aprovada foi deliberada na V Plenafup, em Guararema, São Paulo, e no Congresso Local, realizado em maio, na sede do Sindipetro/MG. 

Agora, o sindicato convoca todos os trabalhadores da UBDR e da UTE-JF a participar das assembleias, para que assim, possamos construir juntos a nossa luta.

DESINVESTIMENTOS ANUNCIADOS PELA PETROBRÁS

Na última reunião do C.A foi colocado: 
1- Redução dos investimentos da empresa entre 2015 e 2019 no montante de mais de 76 bilhões de dólares, o que compromete o desenvolvimento da empresa no médio e longo prazo, bem como a geração de emprego, renda e a economia no país;

2- Redução de mais de 13 bilhões de dólares com despesas de pessoal próprio e terceirizado, que pode significar milhares de demissões de trabalhadores terceirizados e retirada e/ou rebaixamento de direitos dos próprios, como: AMS, Benefício Farmácia, Petros, Avanço de Nível, PLR, mudanças de regimes de trabalho, entre outros;

3- Venda de ativos da Petrobrás no Brasil e fora do país, que podem totalizar cerca de 57 bilhões de dólares, entre 2015 e 2019, que na prática significa a privatização branca de uma parcela significativa da empresa. Entre esses ativos, como prioridade para a venda entre 2015 e 2016, estão todos os campos maduros de produção da estatal em terra e mar.

Sindipetro/MG