Marcha das Margaridas: mulheres marcham contra Eduardo Cunha e por mais direitos Marcha das Margaridas: mulheres marcham contra Eduardo Cunha e por mais direitos

Diversos, Notícias | 12 de agosto de 2015

Mulheres de todo Brasil seguem em marcha pelo desenvolvimento sustentável com democracia, justiça, autonomia, liberdade e igualdade. O ato dessa terça-feira, 11, contou com a participação do ex-presidente Lula, que defendeu a democracia e a presidenta Dilma Rousseff. “Algumas pessoas não perceberam que a eleição acabou dia 26 de outubro e que a Dilma é presidenta deste país” questionou.

O ato tem como pautas a garantia permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente, o acesso à terra, o fim da violência sexista, a defesa da democracia e a reação aos avanços conservadores na política brasileira.

Na manhã desta quarta-feira, 12, as manifestantes saíram em marcha pelas ruas de Brasília. Ao chegarem na Esplanada dos Ministérios, as mulheres cantavam juntas o grito de “Fora Cunha”.

No fim do dia, a presidenta Dilma Rousseff irá participar do evento. A presidenta estará acompanhada das ministras Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para Mulheres; Miguel Rossetto, da Casa Civil; Tereza Campello, do Ministério do Desenvolvimento Social e Patrus Ananias, do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Em discurso no Estádio Mané garrincha, a presidenta deverá dar a resposta oficial do Governo às pautas da cinco marcha das margaridas.

De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – Contag, organizadora do evento, há 70 mil participantes.

As Margaridas

A Marcha das Margaridas acontece desde o ano 2000. Mas ainda é desconhecida da grande maioria da população brasileira. Em sua primeira edição, ela contou com a participação de 20 mil mulheres de todas as regiões do Brasil. A marcha busca fortalecer a luta das trabalhadoras do campo, das cidades, das florestas e das águas.

O nome, Marcha das Margaridas, e a data são homenagens à Margarida Maria Alves, ex-presidente do Sindicato dos trabalhadores Rurais de Alagoa Grande. Assassinada por latifundiários em 12 de agosto de 1983, Margarida é símbolo da luta pelos direitos trabalhistas e pelo fim da violência no campo.

Sindipetro/MG, presente

A Marcha das Margaridas também conta com a participação de diversos sindicatos cutistas e outras centrais sindicais. O Sindipetro/MG compreende que a luta passa pelo respeito à diversidade, pelo fim do machismo e pelo direito à terra.

Com isso, os diretores Leopoldino Martins, Anselmo Braga, Felipe Pinheiro e Gildo Almeida se somaram aos dois dias da marcha, como símbolo da união das/os trabalhadoras/es da cidade com o campo.

“É melhor morrer na luta do que morrer de fome” Margarida Maria Alves

Sindipetro/MG