Petrobrás, Lula e o PT Petrobrás, Lula e o PT

Diversos, Notícias | 19 de agosto de 2015

Apesar de concordarem em manter a ordem democrática, a direita e a grande imprensa vão continuar atacando a Petrobrás, Lula e o PT. É como se a direita endinheirada colocasse para a oposição que é a favor de manter Dilma até 2018. Entretanto, vai inviabilizar Lula e o PT para a próxima eleição. Assim, nem o PT nem Lula, seriam ameaças à eleição de um tucano à Presidência da República. A oposição não tem nenhum representante capaz de incendiar as massas populares, por isso a necessidade de destruir os trunfos da esquerda para facilitar a tomada do poder pela oposição comandada pelo PSDB. Aécio é o grande perdedor desse arranjo, pois em 2018 a escolha da mídia será entre José Serra e Geraldo Alckmin. Ele ficará de fora. Sem Lula, e com o PT fragilizado, a direita espera que seu candidato consiga ganhar a eleição e impor um programa neoliberal, tipo o que destruiu a Grécia.

Os ataques à Petrobrás também vão continuar. Ela é um dos símbolos que resistiu ao vendaval neoliberal dos anos 90, quando os tucanos entregaram as estatais para a iniciativa privada. O Projeto de Lei 131 de José Serra é só o começo da entrega e destruição da Petrobrás. As multinacionais do petróleo estão de olho no pré-sal, que é a maior descoberta de novos campos de petróleo no século 21. Elas não precisam gastar dinheiro procurando petróleo, já que está tudo descoberto. É só enfiar a sonda, tirar o combustível e vendê-lo. Essa “mamata” qualquer empresa quer. Vai adquirir uma área sem risco de perda e ainda ficar com todo o dinheiro da venda do chamado ouro negro.

O PLS 131/2015, do senador tucano, inviabiliza a Petrobrás, pois se for aprovado, a empresa ficará sem o dinheiro da venda do petróleo que descobriu. É com esse recurso que a empresa pagará os custos da descoberta e os empréstimos que fez para explorar o pré-sal. Perderão também a saúde e a educação do povo brasileiro, e quem vai ganhar, serão as multinacionais. O congresso, a imprensa e a oposição não desistiram de acabar com a Petrobrás. Portanto, a nossa luta continua.

Sindipetro/MG