A pressão da greve nacional da categoria petroleira, que já está no seu nono dia, forçou a Petrobrás a chamar a FUP e seus sindicatos para negociar nesta segunda-feira, 9.
Em todo Brasil, os petroleiros e petroleiras aderiram em massa ao movimento grevista, que tem como norte a Pauta pelo Brasil. A pauta é contra o desmonte anunciado pela empresa, anunciado no Plano de Gestão e Negócios, que prevê a venda de ativos e desinvestimentos.
BALANÇO DA GREVE EM MINAS GERAIS
Grande adesão da operação e setores administrativos, com a unidade entregue aos supervisores. A gerência buscou assediar a categoria com uma carta enviada aos trabalhadores, alegando que a greve é ilegal.
O Sindipetro/MG, com o apoio da Justiça, já tomou as providências cabíveis, de forma a manter a categoria forte na greve, mesmo diante de ataques e atos antissindicais da empresa.
Usina Termelétrica Aureliano Chaves: unidade entregue aos supervisores desde sábado, 7, com a saída de todos os operadores que seguiam em jornada exaustiva, assediados pela empresa com ameaças de represália. A gerência, diante de liminar que obriga a saída de todos os trabalhadores que ocuparam a unidade por mais de 10 horas, mantém equipe reduzida, com o apoio de operadores contratados para a operação da planta durante a greve. Nossa Assessoria Jurídica já está atuando de forma a denunciar mais esse ato antissindical.
Refinaria Gabriel Passos: unidades operando com equipes de contingência, com número de operadores abaixo do mínino necessário. Empresa está sob liminar judicial, que obriga a saída de trabalhadores a mais de 10 horas no interior das unidades, sob pena de multa diária de R$ 30 mil. A Regap tem preferido pagar a multa a seguir a determinação da justiça. Com o apoio da nossa Assessoria Jurídica, denunciaremos as condições inseguras de trabalho no interior da Regap.
Sindipetro/MG