Vigília Democrática, em Minas Gerais, contra o Golpe Vigília Democrática, em Minas Gerais, contra o Golpe

Diversos, Notícias | 7 de março de 2016

Militantes e dirigentes da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da Frente Brasil Popular de Minas, da Refundação Comunista, de sindicatos e movimentos sociais, deputados, vereadores e lideranças do PT e PC do B se uniram nesta sexta-feira em Belo Horizonte, para realizar atos em defesa da democracia e contra mais uma investida da direita pelo retrocesso do Brasil, representada pela condução coercitiva do ex-presidente Lula, na manhã desta sexta-feira (4), para depor na Polícia Federal, em São Paulo, ação que faz parte da 24ª fase da Operação Lava Jato. No início da tarde, eles fizeram manifestação na Praça Sete, Centro da capital mineira, e, por volta das 15 horas, iniciaram, no Hall das Bandeiras da Assembleia Legislativa (ALMG), a Vigília Democrática contra o Golpe.

Aos gritos de “Não vai ter golpe” e “Lula é meu amigo, mexeu com Lula, mexeu comigo”, os manifestantes garantiram que vão resistir a qualquer tentativa de retrocesso no Brasil. “Vou repetir o que Lula disse e nos deu mais força para seguir na luta: não vamos baixar a cabeça. Vamos resistir e enfrentar os golpistas. Não vamos a aceitar um golpe, o ataque à democracia que nós brasileiros tanto lutamos para conquistar. De Minas Gerais sempre saíram atos resistência em lutas por avanços, conquistas e direitos e pela democracia. Não vamos abaixar a cabeça. Não vamos ter vergonha das nossas bandeiras, das nossas lutas”, afirmou Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT/MG.

“Nos reunimos pela manhã e construímos o Núcleo Sindical Popular, que reúne a CUT, a CTB e os movimentos sociais, e vamos articular mais ações e vamos para as ruas para impedir o golpe, o retrocesso e a retirada de direitos conquistados pela classe trabalhadora. Nossa vigília na Assembleia Legislativa não tem hora para acabar”, acrescentou Beatriz Cerqueira.

“Repudiamos a ação da Polícia Federal, que foi um verdadeiro sequestro do ex-presidente Lula, a mando das forças reacionárias que tentam dar o golpe. Nossa luta não é apenas em defesa do ex-presidente e da democracia. A nossa manifestação é em defesa das conquistas que tivemos e contra o retrocesso que o golpe representará para a classe trabalhadora e para o povo brasileiro. Se há divergência, vamos decidir no voto. Vamos resistir nas ruas”, disse Jairo Nogueira Filho, secretário-geral da CUT/MG e diretor do Sindieletro-MG.

“Este é mais um momento de voltarmos às ruas. O povo brasileiro vive um momento histórico e de decisão para fazer uma grande nação. Vamos fazer uma grande semana de luta para enfrentar os golpistas, que tentam intimidar o povo brasileiro”, disse Joceli Andrioli, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

CUT/MG