Paralisação nacional: rumo à greve geral por nenhum direito a menos Paralisação nacional: rumo à greve geral por nenhum direito a menos

Diversos, Notícias | 21 de setembro de 2016

As principais centrais sindicais do Brasil e as entidades que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam, no próximo dia 22, o Dia Nacional de Paralisação, rumo à greve geral – Nenhum direito a menos.

As paralisações, atrasos na entrada, assembleias nas portas dos locais de trabalho, passeatas e manifestações ocorrerão durante todo o dia em todo o País.

Minas

Em Belo Horizonte, os petroleiros participarão de um ato juntamente com os eletricitários às 9h30 na porta da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais). Já às 13h, a categoria participará de um seminário para a greve dos trabalhadores, que estão em campanha salarial desde o dia 1° de setembro.

Em seguida, às 14h, os petroleiros participarão de outro ato na Assembleia Legislativa do Estado contra a Proposta de Emenda à Constituição 241, que propõe limitar os investimentos nas áreas sociais por 20 anos.

Nenhum direito a menos

Além das dezenas de projetos que preveem a ampliação da terceirização apoiada por Temer, vários ministros do governo falaram em outras propostas que tiram direitos da classe trabalhadora, entre elas, a reforma da Previdência, com idade mínima de 65 anos e redução de benefício; mudanças na Lei trabalhista para permitir acordos de redução de salários, 13º e fatiamento das férias; e a PEC 241 que reduz os investimentos sociais, em especial nas áreas de saúde e educação.

É contra esses ataques aos direitos sociais e trabalhistas que todos os trabalhadores têm de participar do Dia Nacional de Paralisação e se preparar para a greve geral, explica o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

“Dia 22 de setembro, todos nós, trabalhadoras e trabalhadores, temos que estar nas ruas, dando um recado para esse governo golpista, dizendo que não vamos tolerar que mexam em nossos direitos. Rumo à greve geral”, convocou o dirigente.

As centrais sindicais defendem um projeto de desenvolvimento com geração de emprego e distribuição de renda, trabalho decente, aposentadoria digna e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário.