Nenhum peão a menos: sindicato denuncia redução de número mínimo Nenhum peão a menos: sindicato denuncia redução de número mínimo

Diversos, Notícias, Tribuna Livre | 1 de junho de 2017

aposentadoria-especialA direção Temer/Parente tem demonstrado, desde a sua posse após o golpe, que tem um plano nacional de redução de efetivo na Petrobrás. Esse plano começou com a abertura de um PIDV inconsequente, sem qualquer plano de reposição, promovendo a demissão de milhares de empregados em menos de um ano. Agora, há o risco iminente de redução dos números mínimos em várias unidades operacionais, justo em um momento de saída de empregados.

A Petrobrás já foi questionada pelos sindicatos e pela FUP quanto ao cumprimento da Norma Regulamentadora NR-20, que diz que a empresa deve ter um levantamento sobre o quadro mínimo de trabalhadores para execução de suas atividades com segurança. E, em 2016, a empresa iniciou uma série de estudos em algumas refinarias, onde cronometrava as atividades realizadas pelas equipes operacionais. O trabalho foi realizado sem qualquer participação dos sindicatos.

Agora, a Petrobrás apresentou os resultados desses estudos de efetivos mínimos para algumas de suas principais refinarias, incluindo a Regap, buscando legitimar a redução de efetivo nas unidades, novamente sem qualquer debate com a categoria.

Em alguns locais, já há denúncias de que os estudos da empresa prevêem a redução de número mínimo em vários setores. Na Regap, o relatório apresentado não prevê a redução do número mínimo, mas apresenta uma perigosa armadilha: o supervisor de cada setor está sendo contabilizado como um operador da área. Portanto, seguindo esse estudo, todos os setores poderiam ter a perda de um operador em seu efetivo mínimo.

Nós não aceitaremos que a gestão Parente ataque nossas condições de trabalho. Caso os operadores de nossas unidades verifiquem a imposição de um número mínimo reduzido, a diretoria do Sindicato deverá ser acionada para orientarmos a categoria para mobilizações imediatas. Lutar contra a redução do número mínimo e contra a privatização da Petrobrás é também lutar contra o golpismo no País.