Categoria mineira aprova greve contra redução de efetivo nas refinarias Categoria mineira aprova greve contra redução de efetivo nas refinarias

Diversos, Notícias, Tribuna Livre | 16 de junho de 2017

nao-estamos-a-vendaEm assembleias realizadas ao longo desta semana, os petroleiros de Minas aprovaram a realização de uma greve por tempo indeterminado contra a redução do número mínimo nas equipes de operação das refinarias de todo o Brasil. A paralisação terá início em data ainda a ser anunciada pela FUP.

Também durante as assembleias a categoria aprovou a realização de atrasos no dia 19 de junho, quando FUP e Petrobrás discutiriam durante reunião da comissão de SMS a posição dos trabalhadores em relação à redução de efetivo. O movimento, que está sendo chamado de Dia Nacional em Defesa da Vida, acontecerá em todas as unidades de refino da Petrobrás.

No entanto, após as críticas da FUP e uma liminar da Justiça suspendendo a reestruturação dos efetivos mínimos da Reduc, a Petrobrás adiou a reunião da comissão de SMS, prevista para ocorrer na segunda, e convocou os dirigentes sindicais para uma conversa no dia 20 de junho. Já no dia 21, a FUP irá levar à situação ao Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília.

Outro ponto de pauta avaliado durante as assembleias foi a participação dos petroleiros de Minas na Greve Geral da classe trabalhadora, convocada pelas centrais sindicais para o dia 30 de junho. A categoria também irá aderir ao movimento por meio de uma paralisação de 24 horas.

Greve contra venda de ativos

Na semana anterior, os petroleiros também já haviam aprovado uma greve por tempo indeterminado assim que a Petrobrás anunciar a venda de qualquer unidade operacional. O movimento faz parte de uma ofensiva dos trabalhadores contra a privatização da empresa e a entrega do patrimônio do povo brasileiro aos estrangeiros.

Além da greve, a FUP e representantes sindicais e de movimentos sociais também protocolaram uma representação de impedimento do presidente da Petrobrás, Pedro Parente, na Procuradoria da República no Rio. Eles exigem sua saída da presidência da empresa e denunciam que as medidas adotadas por sua gestão são contra os interesses da nação.