10/11: todos às ruas contra a Reforma Trabalhista 10/11: todos às ruas contra a Reforma Trabalhista

Diversos, Notícias, Tribuna Livre | 7 de novembro de 2017

reforma-da-presidencia-terceirizacao-cutEm reunião na última segunda-feira (6), dirigentes da CUT e demais centrais sindicais e dos sindicatos de base reforçaram a importância da unidade em torno de mobilizações programadas para a próxima sexta-feira (10) em todas as regiões do Brasil.

Entre as ações que ocorrerão contra a Reforma Trabalhista, que entrará em vigor no dia 11 de novembro, e também contra o desmonte da Previdência e pelo fim do trabalho escravo estão atos e fechamentos de rodovias e avenidas, panfletagens e paralisações.

A FUP convocou a categoria petroleira a intensificar ao longo desta semana as mobilizações contra a retirada de direitos, com foco maior na sexta-feira, em razão do Dia Nacional de Paralisação, convocado pelas centrais.

Ao final da reunião das centrais, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, convocou as bases para a batalha e apontou que é possível deter os avanços dos patrões. O dirigente lembrou ainda que durante as manifestações, as centrais continuarão a colher assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular que anula a Reforma Trabalhista.

“Todas as centrais sindicais e movimentos sociais irão se manifestar dizendo que esse governo fez a Reforma Trabalhista, mas temos a possibilidade de reverter com luta. Além disso, temos de começar já a nos organizar para impedir a entrada em vigor da Reforma da Previdência e se o Temer ousar votá-la temos que fazer um dia nacional de luta, greve e manifestações para enfrentar esse governo golpista”, disse.

Vagner apontou ainda que foi necessária intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o conceito de trabalho escravo não fosse flexibilizado, dificultando a fiscalização e facilitando para patrões que exploram mão de obra em sistema análogo ao da escravidão.

Já o secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre, destacou que os atos prometem acompanhar a indignação da classe trabalhadora com o roubo de direitos. “Todas as centrais e sindicatos se mostraram alinhados a fazer uma grande mobilização no dia 10. Nos 27 estados da federação estamos vendo bastante empenho da militância e acreditamos que será uma manifestação histórica, demonstrando que a classe trabalhadora não aceita a reforma do Temer e vai lutar para derrotá-la, seja por meio do abaixo-assinado, seja na luta concreta nas bases e pressionando o Congresso para derrubá-la”, falou.

Com informações da CUT