Petroleiros participam de ato contra a Reforma da Previdência em BH Petroleiros participam de ato contra a Reforma da Previdência em BH

Diversos, Notícias, De que lado você está?, Tribuna Livre | 6 de dezembro de 2017

ato-reforma-previdenciaPetroleiros e diretores do Sindipetro/MG participaram nesta terça-feira (5) de um ato contra a Reforma da Previdência. A medida está em tramitação na Câmara dos Deputados e deve ser colocada em votação na próxima semana.

O ato convocado pela Frente Brasil Popular contou com a presença de diversas categorias e também de representantes de vários movimentos sociais como a Marcha Mundial das Mulheres, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entre outros.

Segundo o ex-diretor do Sindicato, Getúlio Fioravante, a participação dos petroleiros na luta contra a retirada de direitos previdenciários é urgente e muito importante. “É importante que os petroleiros tenham consciência de que a participação deles nesse movimento agora é para garantir o futuro deles amanhã, deles e da família deles”.

Já o coordenador do Sindipetro/MG, Anselmo Braga, lembrou que a classe trabalhadora está nas ruas desde o golpe político no País e que não sairá das ruas enquanto houver retrocesso e retirada de direitos. “Essa luta não começou hoje e não se encerra hoje. Não vamos sair das ruas enquanto essa reforma estiver em pauta”.

Pela manhã, diretores do Sindipetro/MG também estiveram presentes no ato organizado pelas centrais sindicais contra a Reforma. A manifestação aconteceu na Praça 7, no centro de Belo Horizonte. Também foram realizados atos em municípios do interior de Minas e em vários estados do País.

A atual proposta de Reforma da Previdência em tramitação na Câmara prevê idade mínima de aposentadoria em 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres, e 40 anos de contribuição para ter direito a 100% do benefício.

Greve

ato-reforma-previdencia2Inicialmente, as centrais sindicais sinalizaram para uma greve geral no dia 5, tendo em vista que a votação do projeto da Reforma da Previdência estava marcada para ocorrer no dia 6 na Câmara.

Entretanto, sem os votos necessários para aprovar mais esse ataque aos direitos trabalhistas, o governo recuou e a votação foi adiada. Dessa forma, em nota conjunta divulgada à imprensa, as centrais sindicais suspenderam a greve.

Em Minas, os petroleiros chegaram a aprovar uma paralisação de 24 horas. No entanto, diante do indicativo nacional, a diretoria do Sindipetro/MG também suspendeu a greve.