Danilo Silva: “Farei um mandato itinerante” Danilo Silva: “Farei um mandato itinerante”

Diversos, Notícias, Tribuna Livre | 26 de janeiro de 2018

Danilo Silva, candidato ao Conselho Administrativo da Petrobrás, respondeu a perguntas na segunda edição da cartilha “Eleição para o CA”. “Dar voz e não as costas aos trabalhadores” é o primeiro compromisso de campanha que Danilo Silva destacou na conversa, além de propor novas formas de comunicação do mandato, como o WhatsApp do Conselheiro.

Confira abaixo:

Diga lá, Danilo, como fazer para dar voz à vontade da maioria dos trabalhadores?

O que eu farei é transformar o assento dos trabalhadores do CA da empresa em um canal permanente de participação de todos nas decisões da companhia. O petroleiro tem de ser ouvido pelo CA não apenas a cada dois anos, quando ocorrem as eleições para escolher seu representante. Ele tem de ser ouvido a cada reunião do Conselho porque, como bem sabemos, todo mês os conselheiros tomam decisões de forte impacto estratégico para o futuro da empresa e de todos nós.

Mas como fazer isso na prática?

Eu farei um mandato itinerante. Não é possível representar mais de 50 mil empregados sem sair da cidade ou da unidade em que se trabalha. O trabalhador eleito é o representante de todos e não apenas de uma ou outra categoria. É por isso que eu me proponho a visitar uma vez por mês uma planta industrial e um escritório da Petrobrás. Será uma oportunidade de diálogo olho no olho com os trabalhadores em seus locais de trabalho. Montaremos e divulgaremos o calendário de viagens logo após a posse.

Iremos buscar apoio e diálogo permanente com todas as entidades que representam nossa força de trabalho, sindipetros, FUP, AEPET, FNP e outras próximas aos trabalhadores e à Petrobrás. Esse mandato será marcado pela construção coletiva e diálogo permanente, independentemente de preferências pessoais ou políticas.

E digo mais: usaremos a estrutura do CA e da própria companhia para promover o encontro com todos os trabalhadores espalhados pelos quatro cantos do Brasil. Também levarei para essas reuniões assessores da companhia que não costumam sair de suas salas para que conheçam a realidade dos trabalhadores em suas unidades e ouçam diretamente o que todos pensam e querem.

Só as reuniões serão suficientes?

Os encontros são fundamentais. Nada como o olho no olho para realmente entender o que pensam e o que querem os trabalhadores. Mas faremos mais. Assim que tomar posse, colocarei o WhatsApp do Conselheiro à disposição de todos. Ele será um canal de comunicação aberto e permanente de diálogo e, sobretudo, um espaço para que todos manifestem suas posições antes das votações do CA. E meu compromisso é levar a vontade dos trabalhadores à mesa do Conselho, que decide o futuro da companhia e de seus trabalhadores.