Petroleiros de Minas realizam terceira paralisação e anunciam greve Petroleiros de Minas realizam terceira paralisação e anunciam greve

Diversos, Notícias, Tribuna Livre | 27 de maio de 2018

paralisacao_corteMobilizados contra a privatização da Petrobrás, os petroleiros da Refinaria Gabriel Passos (Regap) e da Termelétrica Aureliano Chaves, na região metropolitana de Belo Horizonte, realizaram uma paralisação na madrugada deste domingo (27).

A categoria cortou a entrada do turno que pegaria serviço às 23h30 de sábado (26). Essa foi a terceira paralisação desde o início da semana passada e faz parte de uma greve que está sendo construída em todo o País.

Também estão sendo realizadas manifestações de petroleiros em todas as unidades ligadas a sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e fazem parte de uma greve que está sendo construída em todo o País.

Na tarde do último sábado (26), representantes dos 13 sindicatos filizados à FUP também anunciaram uma greve nacional de 72 horas a partir de 23h30 do dia 29 de maio. A categoria já havia aprovado a paralisação em assembleias realizadas no início do mês em todo o País.

A greve foi aprovada em resposta ao anúncio da venda de quatro refinarias da Petrobrás – Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco; Landulpho Alves (RLAM), na Bahia; Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, e Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná.

Os eixos principais do movimento são: a redução dos preços dos combustíveis, a manutenção dos empregos, a retomada da produção das refinarias, o fim das importações de derivados de petróleo, o fim às privatizações e ao desmonte da Petrobrás e a demissão de Pedro Parente da Presidência da empresa.

Ato contra privatizações

Na manhã desta segunda-feira (28), os petroleiros de Minas farão um ato contra a privatização da Petrobrás e pela mudança da política de preços da empresa – que tem sido responsável pela disparada nos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha nos últimos meses.

A manifestação acontecerá a partir de 7h30 na portaria da Regap, o que provocará um atraso na entrada dos trabalhadores de turno e do administrativo.

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