Categoria petroleira de minas gerais resiste contra o PCR Categoria petroleira de minas gerais resiste contra o PCR

Diversos, Notícias, De que lado você está?, Tribuna Livre | 6 de setembro de 2018

capaA categoria petroleira mineira tem demonstrado resistência à tentativa de implantação do Plano de Cargos e Remuneração (PCR). Até o dia 31 de agosto, 53% da categoria petroleira de Minas Gerais não havia migrado para o novo plano.

Entre os empregados de nível médio, a negação ao PCR é ainda maior: 65% segue no atual Plano de Classificação e Avaliação de Cargos (PCAC).

“Apesar de cerca de metade da categoria mineira já ter caído no canto da sereia do PCR, o nível médio ainda segue forte e unido no PCAC, especialmente nos setores operacionais. Trata-se de uma grande derrota para a direção da empresa, já que se tratam de setores de luta, que seguirão se mobilizando contra qualquer retirada de direitos da categoria”, afirmou o diretor de comunicação do Sindipetro/MG, Felipe Pinheiro.

A Termelétrica Aureliano Chaves, em Ibirité, é a unidade com menor percentual de adesão ao PCR no estado. Somente 32% dos trabalhadores aceitaram o novo plano. No nível médio, 84% dos petroleiros não aderiram; já no nível superior, o percentual cai para 31%.

Na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, 53% dos petroleiros continuam no PCAC. Somente no setor de Produção, a adesão foi de 23%; já no setor de Transferência e Estocagem, 35%. Entre os trabalhadores de nível médio, 64% continuaram no PCAC; entre os de nível superior, 22% continuaram no Plano garantido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria petroleira.