Os resultados apresentados nas assembleias on-line em Minas Gerais estão em sintonia com o indicativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
A votação mostrou que mais de 98% dos trabalhadores são favoráveis à agenda de mobilizações e atos, tanto em nível nacional quanto local, em defesa do Sistema Petrobras, dos direitos, dos empregos e da vida.
A construção de uma agenda nacional de mobilizações foi deliberada no último Conselho Deliberativo da FUP.
A categoria mineira, como sempre, não se furtará de fazer a defesa da Petrobrás e deu o recado: defenderemos a Petrobrás estatal.
Atos e mobilizações em defesa da Petrobras
Em plena pandemia da Covid-19, com os trabalhadores cada vez mais expostos à contaminação e sendo transferidos a toque caixa. Para piorar, em meio ao desmonte da empresa, a gestão Castello Branco acelerou o processo de privatização.
Nos últimos meses, a Petrobrás comunicou ao mercado que está em estágio final de venda de diversas unidades, como os complexos de refino e terminais da Bahia (Rlam), do Paraná (Repar e Six) e do Ceará (Lubnor). Assim, a resistência coletiva é o único caminho possível.
Abaixo, veja os atos propostos:
>Ato nacional contra a venda da Rlam e dos terminais da Bahia. A data será definida pela FUP.
> Dia Nacional de Luta em defesa da redução do preço do botijão de gás. Com ações em diversas cidades do país, articuladas em conjunto com os sindicatos. A data ainda será definida.
Além disso, o Sindipetro Bahia está submetendo aos trabalhadores de suas bases a aprovação de uma greve local para barrar o desmonte da Petrobrás no estado. A orientação da FUP é de que os demais sindicatos avaliem também outras formas de mobilizações permanentes (paralisações, atrasos, cortes de rendição) contra as privatizações.