Sindipetro apoia Cozinha Solidária em Montes Claros

“Quem tem fome tem pressa”. Os movimentos populares – como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto de Minas Gerais (MTST – MG) – retomaram a convocação do sociólogo  Herbert de Souza, o Betinho para fomentar o projeto Cozinha Solidária.

O movimento pretende construir 26 cozinhas em cidades do Brasil, ajudando pessoas em situação de insegurança alimentar. 

“A fome voltou a assombrar nosso país, agravou ainda mais na pandemia, esse momento de crise sanitária e social. São mais de 100 milhões de pessoas desnutridas e o quadro pode piorar. Como o governo não colabora para que possamos superar a crise, aliás, agrava a crise, o papel dos movimentos é fazer o que o governo não está fazendo, pra tentar garantir a segurança alimentar das famílias”, afirma Pablo Alves da Costa, do MTST de Montes Claros.

Na cidade do Norte de Minas, estão sendo feitas 200 marmitas, três vezes por semana, no bairro Itatiaia.  O Sindipetro MG é parceiro da iniciativa, doando botijões de gás para a cozinha. “Sabemos que o preço que chegou o gás de cozinha traz ainda mais dificuldades para as famílias sustentarem suas vidas. O sindicato denuncia como pode a atual política de preços da Petrobras, tentando reverter na luta o processo de entrega da empresa para os interesses privados. Mas além da denúncia tentamos fazer ações de solidariedade, ajudar quem precisa com urgência, quem tem mais pressa. Juntos somos fortes”, diz Alexandre Finamori, coordenador do sindicato.

Pablo lembra que outros parceiros ajudam na manutenção da cozinha com o MST, que doa alimentos dos acampamentos e assentamentos. “Sem essas parcerias, seria muito difícil viabilizar o espaço, que também é de afeto, presença, troca”, afirma.

 Para conhecer mais e apoiar o projeto, acesse aqui.