- A unidade não é somente um clamor da base, como também de uma responsabilidade histórica das lideranças políticas diante da conjuntura que vivemos. Nesse mesmo sentido, nos últimos anos a construção das duas frentes envolvendo partidos, movimentos sociais, entidades populares e sindicatos – Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo – foi um passo essencial e em 2020 ambas mantiveram uma agenda comum de reuniões e ações que culminaram na construção de uma campanha nacional unitária “Fora Bolsonaro” que tem sido responsável por convocar atos de massas desde maio.
- Mais recentemente vimos os efeitos prejudiciais da falta de unidade durante o processo eleitoral para os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Petros. As votações demonstraram que uma chapa unitária dos representantes dos trabalhadores teria uma vitória garantida por ampla maioria, os petroleiros de Minas, inclusive, podem se orgulhar de terem votado majoritariamente em chapas de trabalhadores para ambos os Conselhos. Ter a Petros em nossas mãos é essencial para garantir a defesa do que é patrimônio de todos os trabalhadores, aposentados e na ativa.
- Em Minas, a chapa única para a direção do Sindipetro/MG eleita em 2020, tem sido exemplo de maturidade política para outras bases e tem sido um desafio cotidiano cujos resultados são vitórias para a base, que além de ter que combater a gestão bolsonarista da Petrobrás tem também inimigos no Governo Estadual. A greve da PBio foi um episódio marcante dessa experiência que teve a participação e organização conjunta das duas federações e garantiu a adesão histórica da categoria, que se manteve firme na defesa da estatal e do que ela representa enquanto transição energética, desenvolvimento sustentável e soberania. Também, o GT da Petros é outro retrato das possibilidades vitoriosas na unidade.
A construção da unidade nacional deve ter foco em uma agenda unificada de lutas em defesa dos nossos direitos históricos e na luta contra a privatização do Sistema Petrobrás.
Juntos, somos mais fortes!
Aprovada pela Plenária Final do 35° Congresso dos Petroleiros de Minas Gerais, no dia 17 de julho de 2021.
A moção aprovada será encaminhada à 9a Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (PLENAFUP).