Casos de Covid-19 na Petrobrás continuam aumentando; Sindipetro/MG exige providências

O número de casos confirmados ou suspeitos de Covid-19 continuam a subir nas unidades da Petrobrás. Até o último dia 14 de janeiro (sexta-feira), a Petrobrás já havia registrado 725 casos confirmados e 1.040 suspeitos de coronavírus entre as trabalhadoras e trabalhadores da empresa. Já durante esta semana, os relatos que chegam até os sindicatos dos petroleiros é de que a empresa não tem realizado os esforços necessários para conter o avanço da doença.

Os números foram confirmados pelo grupo de Estrutura Organizacional de Resposta da Petrobras (EOR), em reunião solicitada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e realizada na manhã do dia 13 de janeiro. Contudo, a falta de testagem em massa nas unidades terrestres da empresa pode fazer com que esses números possam, na realidade, ser ainda mais elevados.

Além da gravidade da doença, a alta dos casos e de suspeitas está causando a falta de efetivo mínimo para operar algumas unidades. A situação, que submete as petroleiras e petroleiros a jornadas com acúmulo de funções e tarefas, é capaz de provocar cansaço físico e mental na categoria, elevando os riscos de acidentes. A falta de efetivo mínimo é um problema que o Sindipetro/MG denuncia há uma longa data e que agora, por descaso da Petrobrás, se acumula com outro problema grave como o coronavírus e corre o risco de se tornar uma tragédia anunciada.

Sindipetro/MG cobra testagem em massa

Na última  quarta-feira (19), o Sindipetro/MG enviou ofício à Refinaria Gabriel Passos (Regap) expressando a preocupação com a explosão de casos na Petrobrás e solicitando que a gerência da refinaria retorne com a testagem em massa dos funcionários próprios e terceirizados, que reforce as medidas sanitárias de prevenção ao contágio e mantenha atualizado o número de funcionários infectados.