Sindipetro/MG cobra que Petrobrás retome medidas de proteção contra a Covid-19 Sindipetro/MG cobra que Petrobrás retome medidas de proteção contra a Covid-19

Diversos, Notícias, Tribuna Livre | 21 de janeiro de 2022

Na quinta-feira (20), o Sindipetro/MG enviou ofícios às gerências da Refinaria Gabriel Passos (Regap) e da Usina Termelétrica de Ibirité (UTE-Ibirité), solicitando que a Petrobrás volte a aplicar os protocolos sanitários de prevenção ao coronavírus nas unidades referidas. A solicitação ocorre após a denúncia de que a explosão de casos na refinaria têm impactado no número mínimo de efetivo.

No documento, o sindicato expressou a sua preocupação diante dos relatos que vem recebendo de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 nas unidades mineiras da Petrobrás, que também estão ocorrendo nas demais unidades no território nacional. Nesse sentido, prezando pela segurança dos trabalhadores próprios e terceirizados, o Sindipetro/MG solicitou à Regap e UTE-Ibirité:

 

  • A retomada da testagem em massa para não só identificar os contaminados mas também prevenir que mesmo os trabalhadores assintomáticos assumam seus postos e que o vírus se espalhe pelas áreas de trabalho;  
  • Sejam reforçadas as medidas sanitárias de prevenção ao contágio;  
  • E que seja fornecido o número atualizado de infectados em Minas Gerais;

 

Na última semana, em matéria que denunciava a explosão de casos de coronavírus nas unidades mineiras, o coordenador do Sindipetro/MG, Alexandre Finamori, chamou a atenção da Petrobrás para que a empresa não deixe o cenário de 2021 se repetir.

A Petrobrás precisa ligar o alerta para que essa situação não se transforme em um caos sanitário dentro da empresa, como vimos em 2021. Graças ao avanço da vacinação os casos têm sido leves, mas ainda assim não podemos negligenciar a pandemia e as novas variantes”, afirmou Alexandre Finamori. 

 

Alta de contaminação afeta número mínimo de efetivo 

Além da gravidade da doença, a alta dos casos e de suspeitas está causando a falta de efetivo mínimo para operar algumas unidades. A situação, que submete as petroleiras e petroleiros a jornadas com acúmulo de funções e tarefas, é capaz de provocar cansaço físico e mental na categoria, elevando os riscos de acidentes. A falta de efetivo mínimo é um problema que o Sindipetro/MG denuncia há uma longa data e que agora, por descaso da Petrobrás, se acumula com outro problema grave como o coronavírus e corre o risco de se tornar uma tragédia anunciada.

 

Confira abaixo os ofícios enviados à Regap e UTE-Ibirité

Ofício – UTE Ibirité

Ofício – Regap