Petrobras: Presença de militares abre alerta sobre possível venda de refinaria em MG Petrobras: Presença de militares abre alerta sobre possível venda de refinaria em MG

Petroleiros na Mídia | 10 de junho de 2022

Petroleiros acreditam que Exército está sendo usado para coibir resistência à privatização

 


Por Lucas Rocha – Revista  Forum 

Trabalhadores da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim (MG), foram surpreendidos esta semana com a presença de altos diretores da Petrobras e de integrantes do Exército Brasileiro na unidade. Para os petroleiros, a movimentação reforça um burburinho que corre na empresa de que a Regap, única refinaria do estado de Minas Gerais, está prestes a ser privatizada.

A presença de diretores da Petrobrás na refinaria tem ocorrido com certa frequência. Conforme denunciado pelo Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro MG), há a suspeita de que a empresa esteja utilizando ações de inspeção para camuflar o processo de privatização. As ações de averiguações de segurança, previstas nas normas da empresa, seriam uma fachada para a realização de avaliações da refinaria com o objetivo de vendê-la.

O Sindipetro aponta em nota que a presença do Exército na refinaria é anormal e é vista como assédio moral contra os trabalhadores que tem realizado reuniões para debater estratégias de luta contra a privatização da Regap e pela garantia de melhores condições de trabalho. Segundo Alexandre Finamori, coordenador do Sindipetro-MG, os petroleiros se sentiram coagidos ao verem os militares circulando em áreas operacionais com fuzis nas mãos.

Foi apresentada à diretoria da Petrobras um ofício cobrando explicações sobre essa ocupação do Exército, que ainda não foi respondido. “Um disparo qualquer poderia explodir a refinaria. O cenário foi ostensivo e intimidador e ainda não houve resposta da empresa”, disse Finamori à Fórum..

O Sindipetro aponta em nota que a presença do Exército na refinaria é anormal e é vista como assédio moral contra os trabalhadores que tem realizado reuniões para debater estratégias de luta contra a privatização da Regap e pela garantia de melhores condições de trabalho. Segundo Alexandre Finamori, coordenador do Sindipetro-MG, os petroleiros se sentiram coagidos ao verem os militares circulando em áreas operacionais com fuzis nas mãos.Foi apresentada à diretoria da Petrobras um ofício cobrando explicações sobre essa ocupação do Exército, que ainda não foi respondido. “Um disparo qualquer poderia explodir a refinaria. O cenário foi ostensivo e intimidador e ainda não houve resposta da empresa”, disse Finamori à Fórum.

Na nota, os petroleiros cobram que a sociedade e parlamentares de Minas Gerais se mobilizem contra a privatização. “É necessário que a sociedade mineira e os parlamentares do estado se mobilizem para bloquear a entrega da Refinaria Gabriel Passos (Regap) à gestão privada. Não podemos deixar que o governo Bolsonaro rife a qualidade de vida da população mineira em troca de sua reeleição. Os trabalhadores e as trabalhadoras de todo o estado de Minas Gerais têm pela frente um compromisso com a história, e devem ter como objetivo acabar com todo o entreguismo promovido por Jair Bolsonaro (PL) e por Romeu Zema (NOVO)”, cobram os petroleiros em nota.