Atos contra a venda da Regap mostram a unidade petroleira Atos contra a venda da Regap mostram a unidade petroleira

Diversos, Notícias, Tribuna Livre | 22 de julho de 2022

Os participantes manifestaram repúdio às privatizações e reforçaram a importância da Petrobrás ficar em Minas


por Sindipetro/MG

 

“A nossa luta na grama por si só não vence a privatização, mas é ela que constrói uma Petrobrás com um projeto popular a longo prazo”, afirmou o coordenador geral do Sindipetro/MG, Alexandre Finamori, durante o ato unificado contra a venda da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, no dia 18/07. Participaram representantes de 13 sindicatos, Federação Única dos Petroleiros (FUP), Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), centrais sindicais (CUT e CSP Conlutas), além de movimentos populares e parlamentares. No mesmo dia, atos contra a venda da Regap aconteceram em diversas bases da FUP.

Os participantes manifestaram repúdio às privatizações e reforçaram a importância da Petrobrás ficar em Minas. “Para evitar que o processo de privatização avance com a assinatura, precisamos estar em luta e resistência. E é importante que esse debate seja levado para àqueles companheiros que não participaram desse ato, para que todos se unam à  essa luta e que cada trabalhador também compreenda o seu papel até o dia 2 de outubro”, reforçou o coordenador da FUP, Deyvid Bacelar.

“Não vamos admitir mais nenhuma privatização. A Regap é nossa. A Regap fica. A Regap é do Brasil”, afirmou Adaedson Costa, coordenador da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). Para a petroleira Miriam Cabreira, presidenta do Sindipetro\RS, as refinarias são extremamente importantes para manter a Petrobrás integrada e para fazer com que ela possa voltar a servir o povo brasileiro. “É por isso que estamos na luta pela Regap, mas também pelas outras refinarias também estão colocadas à venda, como a Refap, Repar e RNEST”, enfatizou.

Na avaliação de Finamori, o ato foi muito importante para mostrar a unidade da luta da categoria. “Reafirmou a nossa energia de luta em defesa da Regap e, também, foi um espaço de denúncia para a sociedade, mostrando os prejuízos da privatização”, afirmou.