História História


MAIO

– Criado o boletim “VOGA” órgão oficial dos funcionários da  REGAP
– Assembléia decide por unanimidade a transformação da Associação dos trabalhadores nas obras de construção da REGAP em Sindicato.
Luta sindical se concentrava na extensão do monopólio ao ramo petroquímico e de distribuição de derivados.

AGOSTO
14 – Transformação da Associação em sindicato.

ABRIL
01 – Golpe de Estado, militares com ajuda e apoio dos  EUA forçam o presidente João Goulart a renunciar e o General Castelo Branco assume o poder.

O país volta a se agitar por liberdades, fim da censura e das intervenções nos sindicatos.

JUNHO
– Circula o 1º número do boletim do sindicato após intervenção.
– Órgão oficial do Sindipetro Minas denuncia tentativa de Delegado do Trabalho de impugnar 3 membros da diretoria eleita.
–  Greve em Contagem-MG e Osasco-SP. Trabalhadores reagem ao arrocho salarial, petroleiros começam a retomar a luta em defesa da Petrobrás, do salário e do emprego.

MARÇO
–  Posse da nova diretoria
–  Assembléia que aprovou a compra da nova sede do sindicato

MAIO
– 9º Encontro dos Dirigentes Sindicais Petroleiros em MG.

JULHO
30 –  Assembléia que aprovou o regimento interno do sindicato.

AGOSTO
–  Informe do sindicato publica a dificuldade de mobilização da categoria.

ABRIL
08 –  Assembléia elege nova diretoria para a associação.

Obs.: Os informes nesse período se concentram mais em esportes e outras atividades, devido a repressão. O Sindipetro/MG, não discute mais a fundo as questões salariais e a política nacional.

JULHO
–  Entra na pauta de reivindicação a instituição da aposentadoria especial “em áreas delimitadas como “perigosas”

JANEIRO
–  Posse da nova diretoria, eleita em 12/12/75.
–  Informativo do Sindipetro informa que o TST confirmou o reajuste de 36%, relativo a 1975.

Obs.:  Os poucos informativos deste ano tratam de gabinete odontológico, torneios esportivos, etc. Não há nada sobre mobilização ou maiores movimentos junto aos trabalhadores.

JULHO
–  Encontro  de dirigentes sindicais em Curitiba fazem uma pauta de 12 itens para serem levados a dissídio no TST.

DEZEMBRO
–  Eleita nova diretoria para o Sindipetro/MG apesar de ter uma perda salarial, conforme o DIEESE de 96,3%, não há mobilização da categoria para lutar pela reposição salarial.

JANEIRO
–  Criação do Departamento Profissional dos Petroleiros.

12- Posse da nova diretoria do Sindipetro/MG.

ABRIL
–  Tentativa dos Sindipetros de antecipar negociações salariais fracassa.

JULHO
–  Encontro em Salvador-BA de dirigentes sindicais de Petróleo e Petroquímica com a presença de Lula, e do sociólogo Fernando Henrique Cardoso. Foi elaborado um manifesto “solicitando a imediata redemocratização do país, o respeito a liberdades individuais e a liberdade e autonomia sindicais”.
Reivindicava-se:
1)  Reajuste de 50% dos salários
2)  Eliminação das dobras de turno.

SETEMBRO
–  Mobilização dos petroleiros de Campinas, Cubatão e Mauá, leva a Petrobrás a negociar e avançar nas negociações com os sindicatos.
Algumas dessas conquistas são marcantes até hoje:
1)  Pagamento da gratificação de férias integral (Salário básico mais adicionais)
2)  Redução do horário de trabalho para 42 horas semanais, abrindo caminho para a conquista das 40 horas semanais.

JANEIRO
–  Começa a ser feita uma campanha sistemática de sindicalização, a nível nacional são incrementadas as discussões de criação da CUT e do PT.
Iniciamos o ano lutando por reajuste antecipado. O Sindipetro/MG convocou uma assembléia cuja pauta era a reposição salarial de 20%; não desconto da PL; pela unidade  e liberdade sindical.

FEVEREIRO
–  Denúncia em Boletim do Sindipetro/MG: a morte do companheiro Alencastro, devido a tentativa de bater recorde no tempo de parada de unidade.
–  Criação do Cine-clube no Sindipetro/MG, com o filme Braços Cruzados, máquinas paradas no dia 18 de dezembro.

MARÇO
–  Tentativa de negociação fora da data base.

MAIO
–  1º de maio unificado, com participação do Sindipetro.

AGOSTO
–  Faz parte das reivindicações as 40 horas semanais além de aumento do efetivo de segurança.
Denúncias de aumento de “gatas” dentro da Petrobrás
–   Durante o ano de 1979 houve intervenção no sindicato dos metalúrgicos do ABC e bancários de Porto Alegre.
–   Retoma-se a luta pela anistia “AMPLA, GERAL E IRRESTRITA”, dos trabalhadores na indústria do petróleo e petroquímica.
–   Volta do Jornal do Sindipetro

JANEIRO
–   Assembléia para discutir a ampliação da sede do sindicato.
Luta contra os “Contratos de Risco”, vistos como uma quebra do monopólio da Petrobrás iniciados no governo Geisel. Figueiredo amplia as áreas de exploração  para estrangeiros, é o início do desmonte do monopólio estatal do petróleo.

MARÇO

Sindicato denúncia queda do percentual da PL (Participação nos lucros)

Greve no ABC Paulista

ABRIL
Denúncia da entrega da Amazônia  – Projeto JARI
Sindicato começa a utilizar reuniões setorizadas para discutir a campanha salarial.
Sindicato vende bônus para fazer um fundo de greve.
Intervenção no sindicato dos metalúrgicos do ABC

MAIO
1º de maio unificado tinha como bandeira: garantia no emprego, salário mínimo real unificado; reforma agrária; liberdade e autonomia sindical; luta contra a carestia, aumento real de salários; direito de greve; retorno aos sindicatos dos companheiros cassados.
Eleita nova direção para o Departamento Nacional dos petroleiros.

JUNHO
–  Assembléia para discussão e aprovação da pauta de reivindicação continua a luta pelas 40 horas e dentre outras entrou 5 dias de folga remunerada, 100% das horas extras no sábado; chamados de emergência quando o empregado for requisitado durante período de descanso; e garantia no emprego

AGOSTO
Categoria rejeita proposta da empresa.
–  Assembléia decide que todas as informações sejam divulgadas na área imediatamente após cada reunião com a empresa, e que a decisão final das negociações  só terá valor se for aprovada em assembléia.
–  Campinas decide usar cartão escrito: estamos em alerta, não bater o ponto 15 de agosto e usar braçadeira amarela
–  Petrobrás não apresenta contra- proposta
–  Nova assembléia em MG decide devolver todos os informes distribuídos pela empresa, não comparecer a nenhuma solenidade, deixar o telefone tocar 6 vezes, cara fechada, responder sempre que “não tá tudo legal”, operação marcha lenta no refeitório, e a operação trabalhar com segurança máxima.
– Conquistadas as 40 horas semanais de trabalho e H.E. 100% aos sábados.

JANEIRO
Decreto-Lei do Governo Federal proíbe estatal de ter mais de 14 salários, Petrobrás dilui a PL, durante os doze meses do ano e corta essa conquista dos novos.

FEVEREIRO

Sindipetro/MG participa de ato público contra a Lei de Segurança Nacional e em solidariedade aos sindicalistas metalúrgicos do ABC presos em São Paulo por causa da greve de 41 dias.

MARÇO
–  800 dirigentes sindicais, representando 192 sindicatos, se reúnem em São Paulo para preparar o CONCLAT – Conferência da Classe Trabalhadora, que se realizaria em agosto também em São Paulo.
Retomada a luta pela defesa do monopólio estatal de petróleo e da Petrobrás.
–  Reuniões setorizadas para discutir pauta de reivindicações a serem levadas para a reunião de dirigentes sindicais.
Iniciada a luta pelas 6 horas de trabalho de turno.

ABRIL
Iniciada a campanha para os petroleiros só abastecerem em postos BR

MAIO
1º de maio na praça da estação com o Sindipetro/MG tendo como bandeira: abaixo a Lei de Segurança Nacional, direito de greve, garantia no emprego, liberdade e autonomia sindicais.

JUNHO
–  Crise Econômica leva a greve na Volks e na Fiat/Diesel no Rio.
–  Demissão do operador Fausto D’Andréa, Sindipetro/MG condena a demissão, mas Petrobrás a mantém.
– Reunião de dirigentes sindicais decide convocar I Congresso Nacional dos Petroleiros para 1982
– Assembléia convocada para discutir as 34 propostas do XXVII Encontro Nacional de Petróleo e Petroquímica.
Constam da pauta: garantia no emprego, reajuste trimestral, turno de 6 horas, 5 faltas abonadas e outras propostas, dando um total de 34 propostas.

JULHO
Assembléia aprova pauta para negociação salarial e delegados para o ENCLAT Encontro Estadual da classe Trabalhadora e o CONCLAT.

AGOSTO
–  Realizado o 1º CONCLAT, 6.500 trabalhadores, representando 1.200 entidades sindicais, são os primeiros passos para a criação da CUT.
–  Recusada contra-proposta da empresa e marcada nova assembléia.
–  Movimentos tirados na assembléia de Cubatão, que também recusou a proposta da empresa:
– turno e administrativo bater ponto e ficar uma hora agrupados e só depois se dirigirem aos locais de trabalho.
– greve de fome em Mauá, Curitiba, Caxias e Fortaleza.
– luta contra o aumento da contribuição dos trabalhadores para cobrir “rombo na previdência”.
– Empresa reabre negociações.

SETEMBRO
Assembléia aprova acordo com a empresa que contém: liberação de três dirigentes sindicais para cada sindicato; garantia do emprego; ela se compromete a não fazer dispensa coletiva; e reajuste do INPC + 3% de produtividade.

OUTUBRO
– Fato inédito, 3 chapas se inscreveram para as eleições para a diretoria do sindicato.

NOVEMBRO
O Cine-Clube, Cinepetro anunciava dois filmes: “O homem que virou suco” e “Actas de Marusia”    (Acontecimentos de Marusia).

DEZEMBRO
– Disputa acirrada entre 3 chapas, provoca um debate, também inédito, entre “os cabeças de chapa” no SINDIPETRO-MG
Nesta eleição nenhuma das 3 chapas conquistou maioria absoluta, teve nova eleição em dezembro ainda e foi vitoriosa a chapa 2.

JANEIRO
Posse da nova diretoria eleita

MARÇO
– Assembléia decide entrar em dissídio para conseguir a PL, que a empresa insiste em diminuir ou até cortar.
– Acidente seguido de incêndio leva operador ao Hospital Felício Roxo.
– Cinepetro anuncia o filme Mimi, o metalúrgico.
– Assembléia 5 companheiros, como delegados ao Iº Congresso Nacional dos Petroleiros que realizou-se em Praia Grande/Santos.
– Compra de uma sala para ampliar a sede do sindicato.
– Sindipetro/MG toma posição contra o desconto do imposto sindical.
– Realizado o Iº Congresso Nacional dos Petroleiros nos dias 27 e 28 de março, com delegações de Minas, Campinas, Mauá, São José dos Campos, Cubatão, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Sergipe.
– Propostas retiradas no congresso teriam de ser avaliadas por setorizadas e assembléias.
– Minas e Campinas propuseram, e foi aprovado, a substituição do Encontro de dirigentes pelo Congresso Nacional dos Petroleiros.

ABRIL
– Setorizadas para discutir campanha salarial, decisões do congresso.
– Sindipetro esteve presente ao julgamento em Brasília, para prestar solidariedade aos companheiros que foram julgados pelo Superior Tribunal militar. Numa decisão inédita, eles não foram enquadrados na Lei de Segurança Nacional e sim na Lei de Greve. Foram julgados: Lula, Enilson Simões, Djalma Bom, Rubens Arruda, Juraci Batista Magalhães, José Maria Almeida, Gilson de Menezes, Osmar Mendonça, Nelson Campagnollo, Wagner Lino Alves.
– Reuniões abertas para discutir o Jornal do Sindipetro/MG.
– Demitido o secretário da ASPETRO/ São José dos Campos

MAIO
– Assembléia de definição da pauta de reivindicação, para serem levadas para a reunião de dirigentes sindicais.
– Combate ao pacotão do turno.
– Empresa recua do projeto DEPIN-FABRIL e lança o POUPE (programa de otimização de custos da Petrobrás), o que leva a redução de contingente multiespecialização, contratação de mão de obra empreiteira, aumento do risco de acidentes.
– Greve em São Bernardo do Campo: para 60.000 trabalhadores , inclusive de 4 grandes montadoras.

JUNHO
– Comissão pró CUT convocada caravana a Brasília para pressionar o Congresso a não aprovar a lei que aumenta a contribuição para o INSS, o pacote da previdência.
– Sindipetro/MG convida os petroleiros a assistirem o filme “linha de montagem” no DCE UFMG.
– XVIII Encontro de Dirigentes Sindicais, determina a pauta a ser negociada com a empresa, constam dela a garantia no emprego; reajuste pelo INPC + 15% de produtividade; jornada de 6 horas para o turno; reajuste trimestral ou quando a inflação atingir 15%.
– Começa a unificação e padronização dos boletins, cartazes e panfletos da Campanha Salarial.
– Sindipetro/MG faz denuncia contra as novas formas de administração surgidas na REGAP ( GPO ; POUPE, CCQ, WORK-SHOP, etc)
– Um companheiro da operação sofre grave acidente no treinamento para Brigada de Incêndio.

JULHO
– Assembléia tira uma série de movimentos para barrar a implantação do pacotão de turno.
– Movimentos são suspensos, nova assembléia com representantes de diversos sindicatos é realizada.
– Doze presos  políticos mais o vice-presidente do Sindiquímica/BA são libertados na Bahia.
– Assembléia define pela pauta de reivindicações aprovada no Encontro de Dirigentes Sindicais e escolha dos delegados ao ENCLAT (Encontro Estadual das Classes Trabalhadoras); criação da CUT vira polêmica no meio sindical.
– INSS questiona o direito dos petroleiros que trabalham em refinaria terem direito à aposentadoria especial.

AGOSTO
– Assembléia define comissão que negociará a implantação da  OS/82, o pacotão do turno.
– Assembléia aprova pauta de negociação com garantia no emprego de 12 meses; turno de 6 horas, INPC + 15% de produtividade; fim das empreiteiras.
Nesta assembléia são escolhidos 10 companheiros para participar do ENCLAT  na Faculdade de Medicina.
– Petrobrás não atende nenhum item da pauta, dirigentes vão ao Ministro das Minas e Energia para tentar abrir as negociações.
Sindipetro comemora 19 anos.
– Assembléia define os seguintes movimentos para forçar a empresa a ceder nas negociações salariais: boicotar o almoço; passeata do viaduto até a entrada da REGAP, carta denúncia à população.
Sindipetros Campinas, Cubatão, Rio Grande do Sul e São José dos Campos também tiram movimento.
– Apesar das ameaças mais de 90% dos petroleiros aderiram ao boicote à alimentação fornecida pela empresa.
– REGAP proíbe a entrada do sindicato na área.
– Campinas realiza operação tartaruga, além disso passeatas e greve de fome são realizadas em diversas refinarias.
– Convocada assembléia unificada dos petroleiros em todo o Brasil.
– Foi aprovado um minuto de silêncio no refeitório. Publicação nos boletins do Sindipetro/MG dos nomes das pessoas que apoiarem e/ou colaborarem com a repressão da empresa. Os companheiros do H.A. saíram da refinaria na hora do almoço para apanhar os boletins do Sindicato fora da REGAP.
– Assembléia decidiu não ir a dissídio coletivo.
– Campinas realiza a 1ª vigília de 32 horas com a participação maciça de turno e H.A.
– Realização de passeata no H.A.e  no turno.
– Vigília não é aprovada pelos sindipetros a não ser Campinas; são mantidas as propostas de operação padrão; marcha lenta; greve de fome; etc.
– Dirigentes sindicais vão ao Ministro do Trabalho para forçar abertura de negociações com a Petrobrás, que chama os petroleiros para negociar.
– Nova proposta da empresa significa poucos avanços mas assembléias aprovam, sob orientação dos dirigentes sindicais.

OUTUBRO
– Retomada a luta contra o pacotão do turno.
– Governo tenta mudar a C.L.T.
– Sindipetro/MG faz eleições nos setores para formar comissão com o objetivo de discutir a implantação da OS/82
– Denúncias do Sindipetro/MG quanto a exposição ao benzeno.

NOVEMBRO
– Publicado o 1º Jornal da categoria petroleira, o PETROJORNAL.
No jornal sai publicado a regulamentação do INSS da aposentadoria especial, forma de cálculo, quem tem direito, etc. (decreto nº 87.374)
– Sindicatos denunciam que três anos após a publicação da Lei da Anistia, nenhum petroleiro foi anistiado

JANEIRO
Reuniões setorizadas para avaliar a campanha salarial, a MAS e a atuação em um ano da diretoria do sindicato e rebaixamento de níveis.
– Continuam as reuniões da comissão dos companheiros de turno com relação ao pacotão.
– Sindicato convida  categoria a participar da reunião que fará a pauta do Jornal do Sindipetro
– Inflação gira em torno de 70%a.a.
– Comissão do pacotão do turno se reúne com representantes da direção da REGAP.
– Governo muda política salarial, sindicatos mobilizam contra.

FEVEREIRO

– Preparação para o IV Encontro Nacional dos Trabalhadores em empresas estatais.
– Sindicato informa que o reajuste de março pelo INPC será de 41,8%.
– Comissão nacional pró-CUT convoca todos os sindicatos a colherem assinaturas contra a mudança da política salarial.
– Assembléia vota em 20 companheiros que representarão os petroleiros de Minas no Congresso Nacional dos Petroleiros em março em Praia Grande/Santos.
– Temas do Congresso:

  1. Campanha salarial;
  2. Luta dos trabalhadores por um sindicalismo autônomo e independente;
  3. Situação do monopólio estatal do petróleo, da energia e da descapitalização da Petrobrás.

– Votados 3 delegados para o CONCLAT/MG (Congresso das Classes – Trabalhadoras de MG que substituiu o ENCLAT/MG.
– Simpósio Regional para discutir política salarial e desemprego, como um preparo ao IV Encontro Nacional dos Trabalhadores em empresas estatais.
– Sindicato faz mesa redonda a fim de discutir propostas para o Congresso Nacional dos Petroleiros.
– Sindipetro/MG denuncia que CCQ contribui para diminuição de mão de obra e aumento da carga de trabalho.

MARÇO
– Explosão seguida de incêndio no pátio de bombas da REDUC mata um encanador de empreiteira e fere 6 pessoas sendo 4 da Petrobrás.
Realização do Congresso Nacional dos Petroleiros em Praia Grande/Santos/SP com cerca de 300 delegados de todo o país.
– Foram 14 propostas que ainda passariam por uma análise no encontro de dirigentes sindicais, dentre elas podemos destacar o turno de 6 horas, fim das brigadas de incêndio e contratação de pessoal, MAS para viúvas e demais dependentes; reajuste salarial trimestral ou quando a inflação atingir 15%; produtividade de 15% acima do INPC; fim das empreiteiras.
– Campanha coordenada pelo Departamento Profissional.

ABRIL
– Saques em supermercados em São Paulo, e maxi-desvalorização do dinheiro em 30%.
– Começa a discussão para a criação da ASTAP.
– Acontece o IV Encontro Nacional dos Trabalhadores das empresas estatais.
– Cinepetro apresenta o filme “Linha de Montagem” sobre o movimento sindical metalúrgico na década de 70 e 80.
– Denúncia contra a SEST (Secretaria Especial de Controle de Empresas Estatais) que impôs reduções drásticas de investimentos dessas empresas.
– PL continua perdendo valor e neste ano atingiu 50% do salário básico.
– Reuniões setorizadas para discutir mudanças no horário de trabalho.
– Fundada a ASTAP no dia 29 de abril.

MAIO
– Aprovado na câmara o projeto de Lei nº 0458/79, que estende a aposentadoria especial aos trabalhadores em áreas perigosas das refinarias.
– Eleita a 1ª diretoria da ASTAP.
– Assembléia de aprovação das propostas tiradas no concurso nacional.
– XIX Encontro de dirigentes em Salvador-BA, fez a última revisão das propostas para a campanha salarial.
– Comissão pró-CUT convoca reunião intersindical para discutir entre outras coisas o arrocho salarial.
– Discussão, em assembléia, da substituição do Encontro dos Dirigentes Sindicais pelo Congresso Nacional dos Petroleiros.
– REGAP fica em 3º lugar em número de acidentes entre as unidades do DEPIN segundo a CIPA.

JUNHO
– XIX Encontro de Dirigentes Sindicais elege os 3 membros do Departamento, que ficaram encarregados de organizar a campanha salarial.
– Encontro de Dirigentes Sindicais marcou o próximo Congresso para maio/84 em Salvador e definiu-se os critérios para escolha de delegados, e o tornou deliberativo.
– Governo lança “pacote” atingindo conquistas dos trabalhadores em estatais, com isso cortou-se a PL; as promoções e a transferência dos recursos obrigatórios da Petrobrás para a Petros.
– Petroleiros se mobilizam contra o pacote, em Minas, o Sindipetro/MG, SINTTEL; SIND’ÁGUA e SINDELÉTRICOS promovem debate unificado sobre o pacote.
– Assembléia vota a favor de instalar o estado de greve da Categoria em Minas, a greve seria deflagrada imediatamente após a divulgação oficial do “pacotão das estatais”; além do uso de uma tarja verde e amarela e assembléia conjunta com outras estatais.
Campinas; Sindipetro/BA; STIEP/BA, São José dos Campos; Rio Grande do Sul e Amazonas votaram pelo estado de greve.
– Trabalhadores de estatais fazem passeata contra o “pacotão das estatais”, e o acordo do FMI.
– Criado o fundo de greve, com a contribuição de um dia de salário de cada trabalhador.
– Plantão no Sindipetro/MG, fazendo reuniões com a categoria para preparar a greve.
– Reunião do secretariado nacional dos trabalhadores em empresas estatais com representantes de todo o país.
– Assembléia de trabalhadores de estatais decidiu pelo boicote às revistas Visão, Veja e Jornal do Brasil, porta voz da vergonhosa campanha contra as estatais.

JULHO
– Polícia do Governo Tancredo Neves reprime concentração e passeata dos trabalhadores de estatais, que partiria do Banco do Brasil da Rua Rio de Janeiro e iria até a Praça da Liberdade. Minas foi o único estado onde isso ocorreu.
– Sindipetro Campinas marca greve para o dia 06 de julho, um dia após a assinatura do Decato.
– Sindipetro/MG marca assembléia no SINTTEL para o dia 04 de julho, que por sua vez marca nova assembléia para o dia 07 de julho.
– Pacote corta direitos dos novos, congela a gratificação de férias, acaba com a PL, além de reduzir drasticamente os investimentos da Petrobrás.
– Metalúrgicos do ABC aprovam proposta de entrar em greve em solidariedade aos petroleiros de Campinas no dia 06 de julho.
– Campinas corta a rendição do turno no zero hora, ninguém mais entrou na REPLAN. Além dos metalúrgicos do ABC, metalúrgicos de ITU, bancários de SP, e químicos aderiram à greve.
– Dia 07 – a direção da REPLAN ordena a parada da refinaria.
Sindipetro/BA adere a greve, São José dos Campos aprova a greve, mas não a deflagra.
– Anunciado na TV medidas punitivas; ilegalidade da greve, intervenção nos sindicatos, punição de sua diretoria, e demissões em massa.
– Departamento profissional convoca reunião com 12 sindicatos petroleiros que convocarão assembléias para o mesmo dia e horário para definirem a greve.
– Direção da REGAP inicia terrorismo contra os petroleiros para deflagrarem a greve na REGAP.
– Assembléia é convocada para o dia 12 de julho, mantém o estado de greve, transforma o fundo de greve em fundo de solidariedade aos companheiros de Campinas e Mataripe, e não aceitam a convocação da empresa para substituir os grevistas na REPLAN.
– Governo solta mais um pacote arrochando salários, aumento das estatais poderiam ser de no máximo 80% do INPC. 15 entidades sindicais aprovam passeata e greve de 24 horas no dia 21 de julho.
– Sindipetro/MG faz reuniões setorizadas, para discutir as greves e a paralisação do dia 21.
– Dia 21 – greve de 24 horas, antes uma assembléia no dia 20.
-Quarto pacote no ano de 1983.
– Reajustes salariais das estatais será controlado pelo Conselho Nacional de Políticas Salariais (CNPJ).
– Paralisação é suspensa, Departamento Profissional e os dirigentes sindicais da área de petróleo não são recebidos por autoridades em Brasília.
– Petroleiros querem o fim das intervenções nos Sindipetros de Campinas e Mataripe, bem como a reintegração dos demitidos por participarem das greves.

AGOSTO
– Assembléia decide que cada companheiro doe um dia de salário em agosto, setembro e novembro, para ajuda de solidariedade dos companheiros demitidos.
– Demissões atingem 360 companheiros sendo que 312 são de base e 58 dirigentes sindicais. Dos 312 de base 181 são da Bahia e 126 de Campinas.
– Assembléia determina que à frente dos 14 itens a serem negociados a prioridade seria a reintegração dos demitidos, e é entregue a pauta.
– Intervenção no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Dia 14 – Sindipetro faz 20 anos e comemora com seminário com os presidentes do Sindipetro/Campinas, Jacó Bittar e do Sindipetro/BA Germino Borges.
– É realizado o 3° ENCLAT  (Encontro das Classes Trabalhadoras de Minas) no Mineirinho, em pauta a criação da CUT, Sindipetro envia 5 delegados. Participaram 567 delegados, representando 109 entidades sindicais.
– Foi tirado: lutar pelo salário desemprego, pela unificação das datas base, e contra o arrocho salarial.
– Aberta conta no Banco do Brasil para os companheiros depositarem 01 dia de salário, em solidariedade aos demitidos da greve.
– Empresa afirma em contra-proposta que não tem condições de atender as nossas reivindicações da campanha salarial.
– Direção da Petrobrás manda cortar dos admitidos a partir de 29/06/83 a PL, o adicional de tempo de serviço, adicional de insalubridade e periculosidade.
– Sindipetro/MG comemora 20 anos com o cinepetro apresentando o filma “Harlan County: Tragédia Americana” – debates, e o Bailão da solidariedade, com renda revertida aos demitidos de Campinas e Mataripe.
– Sindipetro/MG decide em Assembléia mandar 5 delegados ao CONCLAT que se realizou em São Bernardo do Campo.
– Dia 28-  5.384 delegados reunidos no I Congresso Nacional das Classes Trabalhadoras elege a 1ª Coordenação provisória, composta por 83 sindicalistas, para comandar a CUT (Central Única dos Trabalhadores). Nascia a CUT.
O companheiro João Mendes, do Sindipetro/MG, fez parte dessa coordenação cutista.
Além de criar  a CUT, foi votado preparar a greve geral contra a alteração na política salarial pela estabilidade no emprego.
Sindipetro/MG filia-se a CUT através de decisão de assembléia.

SETEMBRO
– Campanha contra o “Pacote das estatais”, durante a semana da Pátria, junto a população, com a participação do Sindipetro/MG e outras estatais.
– Assembléia aprova contra-proposta da empresa, mas solicita a exclusão do item que subordina nossas conquistas aos pacotes governamentais vigentes.
– Pressão dos trabalhadores leva a feito inédito: Em plena ditadura militar o Congresso derruba o decreto 2045, que segundo cálculos do DIEESE 98,5% dos trabalhadores perderiam o 13º salário, o 12º salário e mais de 19 dias do 11º salário, tal o arrocho que impunha a classe trabalhadora.

OUTUBRO
– Sindipetro/MG denuncia a assinatura dos contratos de risco com empresas americanas, suíças, sueca e francesa.
– Cinepetro anuncia o filme “Tribunal Bertha Lutz”, sobre a discriminação da mulher na sociedade.
– Imprensa noticia que estatais, inclusive a Petrobrás podem  começar a demitir a qualquer momento.
– Somente Minas e Cubatão não tinham assinado o acordo, e acabam fazendo-o para “não ficarem isolados”.
– Imprensa noticia 13 mil demissões no 1º semestre de 1983.
Após as greves petroleiros de Campinas e Mataripe criaram a Associação Beneficente e Cultural, para representar os trabalhadores da REPLAN e RLAM.
– Situação dos demitidos é grave, pois ninguém consegue emprego, e há uma perseguição da ditadura contra os petroleiros que dificulta ainda mais a solidariedade aos demitidos.
– Congresso derruba os dois pacotes do governo, durante a votação é decretado estado de emergência em Brasília, greve geral da CUT foi adiada.
– O “Estado de emergência” podia vigorar por 60 dias, os direitos e garantias individuais ficam suspensas,  qualquer um pode ser preso, é permitida a invasão de domicílios, a violação de correspondência, etc., é na realidade um “Estado de Sítio” localizado.
– Inicia-se a discussão da criação da Associação Beneficente e Cultural dos Petroleiros de MG, e a criação do Fundo de greve, diretoria da Associação é a mesma do Sindipetro/MG.
– Governo lança o  “Decretão 2064” com mais arrocho para a classe trabalhadora, mas o governo recua.
– Na Bahia, justiça determina a reintegração de 95 trabalhadores estáveis.
– Sindipetro/MG, conclama a categoria a atender ao chamado de solidariedade com os demitidos de Campinas e Mataripe, participação tem sido decepcionante.
– Lançado o decreto 2065 e sai a tabela do reajuste de novembro variando do INPC integral (100%) a 65% do INPC.

NOVEMBRO
– Sindipetro/MG denuncia a assinatura dos contratos de risco com empresas americanas, suíças, sueca e francesa.
– Cinepetro anuncia o filme “Tribunal Bertha Lutz”, sobre a discriminação da mulher na sociedade.
– Imprensa noticia que estatais, inclusive a Petrobrás podem  começar a demitir a qualquer momento.
– Somente Minas e Cubatão não tinham assinado o acordo, e acabam fazendo-o para “não ficarem isolados”.
– Imprensa noticia 13 mil demissões no 1º semestre de 1983.
Após as greves petroleiros de Campinas e Mataripe criaram a Associação Beneficente e Cultural, para representar os trabalhadores da REPLAN e RLAM.
– Situação dos demitidos é grave, pois ninguém consegue emprego, e há uma perseguição da ditadura contra os petroleiros que dificulta ainda mais a solidariedade aos demitidos.
– Congresso derruba os dois pacotes do governo, durante a votação é decretado estado de emergência em Brasília, greve geral da CUT foi adiada.
– O “Estado de emergência” podia vigorar por 60 dias, os direitos e garantias individuais ficam suspensas,  qualquer um pode ser preso, é permitida a invasão de domicílios, a violação de correspondência, etc., é na realidade um “Estado de Sítio” localizado.
– Inicia-se a discussão da criação da Associação Beneficente e Cultural dos Petroleiros de MG, e a criação do Fundo de greve, diretoria da Associação é a mesma do Sindipetro/MG.
– Governo lança o  “Decretão 2064” com mais arrocho para a classe trabalhadora, mas o governo recua.
– Na Bahia, justiça determina a reintegração de 95 trabalhadores estáveis.
– Sindipetro/MG, conclama a categoria a atender ao chamado de solidariedade com os demitidos de Campinas e Mataripe, participação tem sido decepcionante.
– Lançado o decreto 2065 e sai a tabela do reajuste de novembro variando do INPC integral (100%) a 65% do INPC.

DEZEMBRO
– Governo assina e decretos que entre outras coisas limita os salários a 13 por ano, proíbe pagar PL e  promoções; e os trabalhadores admitidos a partir da data de publicação dos decretos não terão os mesmos direitos adquiridos pelos antigos empregados.

JANEIRO
– Inflação de 1983 – 211%
– Novos acidentes sem vítima levam à denúncia contra a falta de pessoal, que era previsto de 1500 petroleiros, a direção da REGAP se comprometeu a reduzi-lo para 1.100.
– Eleições “Diretas Já!” o Sindipetro/MG começa a lutar por eleições democráticas para presidente da república.
– Comissão formada por companheiros de turno apresenta proposta de como será feita a passagem de turno, foi discutida e aprovada em assembléia.
– Qualidade da água servida na REGAP é contestada pelos trabalhadores, ela tem saído nos bebedouros  com sinais de poluição, mal-cheiro e sabor desagradável. REGAP afirma que a água é igual a da COPASA.
– Denunciada a criação do “DEPIN FABRIL” que prioriza a contratação de mão de obra terceirizada para serviços de manutenção e realização de reparos externos, grande parte dos serviços de contabilidade, vigilância e serviços gerais seriam reduzidos e “centralizar o foco” na atividade fim: produção. Com isso só nas equipes de operação o efetivo seria reduzido de 50 a 65% do efetivo.
– Política de número mínimo leva a dobras e excesso de trabalho tanto na operação quanto na manutenção.
– Empresa faz campanha para transferir trabalhadores para a REPLAN e RLAM, para ocupar vagas dos demitidos na greve.
– Assembléia dos petroleiros de Minas deliberou que daqui não sairá ninguém para ocupar cargos de grevista demitido.

FEVEREIRO

– Falta de energia elétrica depois das 18 horas faz refinaria entrar em emergência, falta de pessoal e estrutura para atender o sinistro ficam mais uma vez evidenciados.
– Suspensas as intervenções nos Sindipetros de Campinas e Bahia, novas eleições são marcadas, mas nenhum diretor cassado pode concorrer.
– Reunião dos Sindipetros de todo o Brasil, mais o departamento, no Sindipetro/Cubatão em apoio aos companheiros.
– Empresa tenta acabar com o turno de 6 horas em Cubatão, mas trabalhadores resistem.
– Continuam as queixas quanto à qualidade da água, empresa afirma que está tudo bem. Trabalhadores começam a trazer água de casa.
– Petrobrás incorpora PL ao salário e extingue esse direito para os novos.
– Incêndio nos fornos do SEDIL I, mais uma vez fica evidenciado a falta de pessoal e equipamentos  na REGAP para se combater sinistros e acidentes mais graves.
– Grandes comícios marcam as lutas pelas “Diretas Já!”.
– Trabalhadores de turno e H.A. não saíram da refinaria, decidem lá permanecer em vigília  até que a superintendência local não mais tente acabar com o turno de 6 horas. Após 37 horas do seu início, empresa concorda em não mais pressionar pelo fim do turno de 6h.
Categoria de Minas é convocada a comparecer ao grande comício das diretas que se realizou na praça da rodoviária, com o comparecimento de 300.000 pessoas.
– Incêndio numa unidade da REVAP faz refinaria parar por 30 horas.
– Vila Socó: Vazamento de gasolina de dutos da Petrobrás, levam a incêndio de grandes proporções, matando 500 pessoas, ferindo 19 e deixando 600 famílias desabrigadas.
– Investigação da Petrobrás tenta culpar os empregados responsáveis pelo bombeamento (vazamento de 700.000 litros de gasolina de alta octanagem para exportação) .
– Estado precário de manutenção dos dutos, diminuição de mão de obra são as causas mais profundas do desastre.

MARÇO
– Mulheres fazem passeata pelas Diretas para presidente, mas são proibidas pelo governador Tancredo Neves.
– Três trabalhadores de empreiteira são mortos em acidentes na parada da REDUC.
– Três sindicalistas, inclusive Lula, são absolvidos pela justiça militar da acusação de “incitamento à violência” num comício na cidade de Brasiléia em 1980.
– Assembléia vota em 10 companheiros que serão nossos delegados ao I Congresso Regional de Petroleiros e Petroquímicos de Minas e do Rio de Janeiro.
– Petrobrás volta a pagar a periculosidade a todos os trabalhadores da área industrial “intra-muros”.
– 63 delegados de Minas e do Rio participam do Iº Congresso Regional Minas-Rio.
– Iniciada a luta contra os decretos 89.253 e 2.100, que são tentativas do governo de retirar conquistas dos trabalhadores.

ABRIL
– Sindipetro/MG vende bônus para a categoria, para ajudar a manutenção da greve dos funcionários públicos e professores de Minas e São Paulo.
– Voltam as reclamações sobre a qualidade da água consumida na REGAP.
– Comícios pelas “Diretas Já!” agitam Rio (mais de um milhão de pessoas) Goiânia e São Paulo (mais de dois milhões de pessoas) todos pressionando pela aprovação da “Emenda Dante de Oliveira” que restabelece as eleições diretas para presidente já a partir de 1984.
– Vigília na praça da rodoviária a favor da aprovação da “Emenda Dante de Oliveira”. Sindipetro solta relação de deputados mineiros com endereço e telefone para que a categoria os pressione a votar a favor das “Diretas Já!”.
– Sindicato convoca assembléia para discutir, analisar e tomar decisões sobre a análise da água potável da REGAP feita  pelo CETEC, que propõe que a refinaria providencie a substituição da água então consumida.
– Com 298 votos a favor (eram necessários 320), 65 votos contra e 113 parlamentares que se ausentaram a emenda das “Diretas Já!” foi derrotada na Câmara dos Deputados.

MAIO
Reuniões setorizadas no Sindicato para discutir as resoluções do 1º Congresso Regional dos Petroleiros de MG/Rio.
Chapa reconquista, apoiada pela diretoria cassada, ganha a eleição para o Sindipetro Campinas.
Apresentada a pauta de reivindicações do Congresso Regional onde constavam: turno de 6 horas; garantia no emprego; fim da curva forçada com aumento por mérito concedido de 12 em 12 meses; fim das empreiteiras; reintegração dos demitidos das greves de 83 e dos cassados por motivos políticos a partir de 64; cinco dias de faltas abonadas.
Em reunião do Departamento dos petroleiros com os Sindipetros debateu-se entre outros assuntos, a unificação da concessão da aposentadoria especial em todo o país pela Petrobrás.
Reunião no Sindipetro/MG sobre a aposentadoria especial com os seguintes pontos: 1) Legislação; 2) os aspectos específicos da Petrobrás; 3) projetos de lei que regulamentam.
2º Congresso Nacional  dos Trabalhadores nas industrias de petróleo e petroquímica contou com 170 delegados de todo o país.
Foi eleita a nova direção do departamento para a gestão 84/85, além de conclamar a CUT e a CONCLAT se unirem em defesa dos interesses dos trabalhadores.
599 empreiteiras contra 288 petroleiros nos setores pesquisados.

JUNHO
Comida estragada leva 80% dos trabalhadores da empreiteira Allis ao SEMED, sem que a REGAP tome nenhuma providência.
Empresa faz ajustamento salarial beneficiando os altos salários, assim a diferença de valores entre o maior e o menor nível, foi de 100 vezes. Alegaram que o salário da “gerência” estava defasado com o mercado.
FIAT, professores da rede municipal, previdência social e da UFMG, entraram em greve.
Eleita nova diretoria para o Sindipetro/
Dirigentes sindicais cobram em reunião com a direção da Petrobrás o pagamento da PL-83, empresa alega que não teve lucro naquele ano, mas pagou dividendos aos acionistas.
CSN entra em greve pela 1ª vez na sua história.
Denunciada a venda da Petrobrás e a intenção do governo de iniciar um processo de privatização de empresas estatais para atender o FMI

JULHO
Sindicato dos metalúrgicos do ABC vão às urnas eleger chapa com antigos diretores cassados, entre eles Lula.
Direção da REGAP começa a fazer terrorismo visando a não participação da categoria na campanha salarial.
Pauta de reivindicação consta entre outras: turno de 6 horas, garantia no emprego, produtividade pelo DIEESE, reajuste salarial trimestral, representação no conselho de curadores escolhidos por votação direta, reintegração dos demitidos das greves de 85.
Engenheiros começam a ser treinados  para assumir a produção na REGAP caso a categoria entre em greve.
Foi criada a CUT da região metropolitana de BH.
Metalúrgicos BH/Contagem derrotam pelegos e elegem chapa de oposição.

AGOSTO
Trabalhadores em greve ocupam a Acesita  reivindicando reajuste salarial que só foi pago para os dirigentes da empresa.
Dirigentes sindicais definem a pauta de reivindicação e a enviam à direção da Petrobrás, que responde com a manutenção de 31 cláusulas e mudanças em 6, no acordo coletivo de trabalho.
Publicado edital para as eleições no sindipetro/MG que serão dias 13 e 14 de novembro.
Assembléia vota em 3 delegados de base e 2 da diretoria para representar os petroleiros de Minas  no I Congresso Nacional da CUT, que aconteceu em São Bernardo do Campo, em pauta o fim das diretas e a escolha do presidente através do Colégio Eleitoral.
Explosões e incêndios na Plataforma de Enchova na  plataforma marítima de Campos, RJ.
Companheiros do polo petroquímico da Bahia entram em greve diante da intransigência patronal.
Assembléia rejeita proposta da empresa em parte e dirigentes voltam a negociar no Rio.

SETEMBRO
Decreto-Lei 2100 é aprovado por decurso de prazo, isto é, entrou em vigor sem votação ou discussão no Congresso, por que venceu o prazo que o mesmo podia ficar aguardando para sua avaliação pelo Congresso. Decreto corta conquistas dos novos admitidos pelas estatais, inclusive a Petrobrás.
Duas chapas inscritas para as eleições do sindicato.
Somente os petroleiros de Campinas recusaram totalmente a proposta da Petrobrás e propuseram greve de fome em todas as unidades da Petrobrás, a maioria das outras  bases aceitaram, como Minas, parcialmente.
Dirigentes sindicais reunidos no Rio decidem majoritariamente pela aceitação da proposta da empresa, novas assembléias são marcadas.
Assembléia de Minas aprova a proposta da empresa, mas mantém a luita pela trimestralidade e ações individuais e filiou-se ao DIAP.

OUTUBRO
Boletim do Sindipetro/MG publica relação dos deputados ausentes que permitiram que o decreto-lei 2100 fosse aprovado por decurso de prazo, este decreto determina, entre outras coisas, que as estatais, podem ter no máximo 13 salários.
Eleições no Sindipetro/RS reelege diretoria.
Empresa cria obstáculo para o uso das 4 faltas abonadas para os 1090 trabalhadores da refinaria, alegando falta de pessoal.

NOVEMBRO
Sindipetro/MG convida um representante de cada chapa para um debate sobre suas propostas no SINTTEL.
A campanha pela assinatura das procurações para entrar na justiça pela PL-83, continua e a adesão dos petroleiros de Minas aumenta.
Eleita nova diretoria para o Sindipetro/MG.
Pilotos que servem à plataforma da Petrobrás em Macaé entram em greve, no total são 600 pilotos em todo o país.
Professores de Contagem entram em greve.
Direção da REGAP pressiona para mudança do horário de turno.
Boletim do sindipetro publica lista de diversas categorias que conquistaram o reajuste  trimestral de salários e os petroleiros também entram nessa briga.

DEZEMBRO
Assembléia determina destruição das procurações para entrar na justiça pela PL-83, devido ao baixo número (2556) em todo o Brasil, e que as diretorias do sindicato e aposentados entrem na justiça. A categoria ainda está receosa devido às punições das greves.
Tancredo Neves, candidato indireto à Presidência, propõe aos trabalhadores trégua, uma espécie de Pacto Social, que durante um período de 6 a 9 meses não façam greve

JANEIRO
Nova diretoria toma posse.
Convocação para a campanha salarial em março visando: transformar a antecipação salarial em reajuste trimestral; reajuste de 100% do INPC e pela reintegração dos demitidos pela greve de julho/83, e não ao FMI. Uniram os petroleiros e os petroquímicos numa campanha nacional com cartazes e adesivos comuns.
Ato público pelas diretas para presidente com apoio da CUT metropolitana, sindicatos e movimentos populares.
Sindicatos denunciam manobra para colocar na presidência da Petrobrás o presidente da empreiteira Montreal, o Sr. Sérgio Quintella.
Venda de rifa de um Fiat 0 km, moto, etc., em solidariedade aos sindicalistas da Belgo de João Monlevade. A belgo Mineira cortou o desconto para o sindicato e há mais de um ano não paga salários de diretores do sindicato.
No SEHID e SETUT estão ocorrendo constantemente vazamento de gases, inclusive H²S e CO, o que vem colocando em risco a saúde dos trabalhadores.

FEVEREIRO

Assembléia aprova pauta para a campanha salarial em março, lotando o auditório do SINTTEL com mais de 300 companheiros.
Cinepetro apresenta o filme de Fellini “Casanova 70”.
Negociação leva empresa a propor não desconto dos empréstimos efetuados em dezembro/84, janeiro e fevereiro de 85, manter três empréstimos de JUN/JUL/AGO/85, e se propôs a dar 100% do INPC de AGO/84 e assim reajustar quase todas as faixas salariais. Quanto aos demitidos a empresa se recusava a demitir.
Cinepetro apresentou o filme “Eles não usam Black Tie” de Leon Hirshmann.
Assembléia aprova aditivo ao acordo e propõe ao departamento nacional que lidere uma campanha pela reintegração dos demitidos.

MARÇO
Aumento das empreiteiras, com o desrespeito a direitos trabalhistas, comida em péssima condição, ônibus e EPI’s  sem condições de uso.
Setorizadas para discutir a aposentadoria especial e sua implantação na REGAP.
CNPS (Conselho Nacional de Política Salarial) não aprovou o termo aditivo ao acordo salarial fechado em fevereiro entre empresa e sindicatos.
Nova proposta da Petrobrás pouco muda em relação à anterior e categoria aprova novo acordo em assembléia, com isso os petroleiros conseguiram negociar fora da data-base, e o não pagamento do empréstimo significou um aumento trimestral de salário.

ABRIL
Denúncias de ameaças de demissão, balões e cartas de advertência na “nova forma de organizar o trabalho na REGAP” programas tipo PREVER, POC, etc estão sendo cada vez mais impostos ao trabalhador.
Presidente da Petrobrás propõe comissão paritária para solucionar o problema dos demitidos da greve de 83.
Assembléia escolhe nove delegados ao I Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores (I CECUT/MG)
Pela primeira vez presidente da Petrobrás recebe diretores sindicais da área de petróleo, o que era proibido durante todo o regime militar.
Sindipetro/MG defende a assinatura pelo Brasil da Convenção 87 da OIT, que desatrela os sindicatos do estado, dá ampla liberdade de organização através dos sindicatos. Projeto foi aprovado na câmara e ficou parado no senado.
Começa a discussão do “Pacto Social” e da constituinte. Sindipetro/MG se posiciona contra o “Pacto Social”.
Iniciada a campanha salarial de setembro com reuniões setorizadas, para discutir itens para a pauta de reivindicação.
A “Nova República” do ex-presidente Tancredo Neves, que morreu, indicou pela 1ª vez um civil para presidente da Petrobrás.
Ato público com os demais sindicatos de BH em frente a Câmara Municipal em defesa do reajuste trimestral de salário.
A REGAP fez diversos cortes de gastos conforme as exigências da direção do Rio/Brasília, isso levou ao fim da água pura, fim das toalhas no refeitório, fim do refrigerante, sem sua substituição por suco natural durante o almoço, o lanche para quem fazia hora-extra foi trocado por um “pão molhado”, que era rejeitado até por quem estava com fome de tão ruim.
Assembléia aprova pauta de reivindicação para ser levada ao Congresso Regional Minas/Rio: hora-extra 100%; reajuste trimestral de salários; extinção do teto de faixas; manter em 5% a diferença interníveis da tabela salarial; garantia no emprego; turno de 6 horas; negociação entre empresa e sindicato; implantação de novas tecnologias; equiparação antigos e novos empregados; 100% INPC + produtividade calculada pelo DIEESE; eleição da direção da Petros pelos trabalhadores; subvenção de remédios pela MAS.

MAIO
Greve dos metalúrgicos do ABC já dura 27 dias e petroleiros compram bônus para ajudar manter a greve, que luta por jornada de trabalho de 40 horas e aumentos trimestrais de salários.
Projeto que concede aposentadoria especial aos petroleiros de refinaria foi adiado no Congresso Nacional.
Assembléia decide pelo fechamento do gabinete odontológico, e venda da sala da rua Curitiba que estava vazia.
Nova votação na câmara aprova aposentadoria especial para petroleiros de refinaria que trabalham em área perigosa.
Iniciada campanha para que os petroleiros enviem telegramas aos senadores, como foi feito com os deputados, pedindo que aprovem a aposentadoria especial para os petroleiros que trabalham em áreas perigosas de refinaria.
Cinepetro apresenta Yosimbo, o Guarda Costas, filme do diretor japonês Akiro Kurosawa.
Sindicalistas da área de petróleo reúnem-se com o ministro da previdência no sentido de agilizar a aprovação no senado da aposentadoria especial para os petroleiros de refinaria.

JUNHO
De janeiro a junho foram acidentados 80 (oitenta) companheiros de empreiteira, petroleiros foram 29 (vinte e nove), mais uma vez a diminuição da mão-de-obra e a contratação de mão-de-obra de empreiteira mal treinada são os responsáveis.
Cinepetro apresenta “METELLO” de Mauro Bolognini, e Os Jardins de Fini Contini de Vitório de Sicca.
Empreiteiras da REPLAN entram em greve e conquistam aumento salarial, transporte gratuito, melhoria na alimentação, etc.
Negociações para o retorno dos demitidos de Campinas e Mataripe estavam assim: retorno ao trabalho nos mesmos níveis de julho/83, em Campinas 27 transferidos para outros órgãos no estado e na Bahia 26 para outros órgãos no próprio estado; 8 de Campinas e 33 companheiros da Bahia encontram resistência da direção da Petrobrás para retornar. Quanto a diretores dos dois sindicatos 21 companheiros a empresa não aceita que retornem, 22 diretores ela aceita retornar e 5 podem retornar desde que para outras unidades.
20 famílias das 37 vítimas do acidente de Enchova, ocorrido em 16 de agosto/1984, entram na Justiça exigindo indenização da Petrobrás.
Críticas a Petros quanto ao atraso na correção dos salários dos aposentados e os juros altos cobrados dos empréstimos.
Denúncias contra as empreiteiras quanto a alimentação, transporte, todos ….
Vestiários sujos, falta de chuveiros e armários, e ainda, quando se apresenta atestado médico o trabalhador é demitido.

JULHO
6 dias de seminário sobre economia, realizado no Sindipetro/MG
III Congresso Nacional dos Petroleiros realiza-se em Niterói, estado do Rio, Sindipetro/MG mandou 19 delegados, onde foram votados 64 itens da nossa pauta de reivindicação enviada a Petrobrás. Dentre as reivindicações 11 foram tiradas como “carro chefe”, dentre elas podemos destacar: turno de 6 horas, reajuste salarial pelo índice DIEESE; reajuste trimestral pelo índice do DIEESE; estabilidade no emprego; reintegração dos demitidos da greve de julho/83; concessão de 5 faltas abonadas; reajuste da suplementação da Petros na mesma data que o reajuste do pessoal da ativa.
Greve nacional, inclusive em Minas, dos trabalhadores do INP……….
Sindipetro/MG divulga cartilha em forma de história em quadrinho, sobre a relação salário x custo de vida, feita pelo CET (Centro de Estudos do trabalhador).

AGOSTO
Assembléia aprova pauta de reivindicações e tira como forma de mobilização, uso do adesivo “Petroleiro, quem luta conquista”; não leitura dos informes da empresa; e assembléias na entrada, saída ou na hora do almoço, na refinaria.
Dirigentes sindicais se reúnem em Brasília para “fechar” a pauta de reivindicações, e a entrega à Petrobrás, escolhem entre eles o comando desta campanha salarial.
Empresa marca negociações para o fim do mês, aguardando o parecer do “CISE” (Conselho Interministerial de salários das Empresas Estatais).
São feitos os primeiros boletins nacional da campanha salarial.
Dirigentes depõem em CPI criada para discutir a destruição das estatais.
Cut Metropolitana organiza o I Encontro de mulheres trabalhadoras.
Reclamações quanto às imensas filas para almoçar no lado B do restaurante.
Contra-proposta da Petrobrás não atende as reivindicações dos petroleiros.
25/agosto/1985 realizada a 1ª assembléia na portaria da Regap às 7h30 e 15h30, a contra-proposta da empresa foi recusada.
Empreiteiras do Semec fazem 1 dia de greve e conquistam o INPC integral, e que ninguém será demitido.
Movimentos em Campinas, Minas, Stiep/BA, Paraná e Rio Grande do Norte leva a empresa fazer novas propostas na mesa de negociações, mas que pouco acrescentam ao que já foi proposto.
Indicativo para assembléia nacional em 3 de setembro, onde se discutia fazer vigília em todas as unidades da Petrobrás no dia 12 de setembro.

SETEMBRO
Assembléia recusa proposta da empresa, marca greve de fome na quinta, dia 5, a partir do zero hora; passeata partindo do viaduto, com uma assembléia relâmpago na sexta, e vigília dia 12.
Outros sindipetros, também tiram movimentos para o dia 6, sexta-feira, greve de fome, e assembléia na porta da refinaria.
Greve de fome e passeata foram um sucesso, também foram bem os movimentos nos outro sindicatos.
Vigília do dia 12 é suspensa, pois a maioria dos dirigentes sindicais decidiu aguardar o resultado da conversa com o Ministro do Trabalho, pois a Petrobrás fechou as negociações.
Direção da Regap começa o terrorismo contra os petroleiros, ameaçando quem ficar na vigília. Nova Assembléia é convocada para o dia 13. Essa assembléia decide pelo adiamento de sua decisão e fica marcada outra assembléia para dia 17.
Campinas e Paraná aprovam proposta de greve.
Empresa faz nova proposta, assembléia recusa e aprova estado de greve e vigília, que serão avaliados na porta da Regap, movimento sindical fica rachado.
Reuniões setorizadas para organizar a vigília.
Sindipetros Cubatão, Bahia, SE/AL, e RS aceitam a proposta, São José dos Campos e Mauá adiam suas assembléias.
Reunião de representantes dos sindipetros de Minas, Campinas e Paraná, com o Ministro do Trabalho acordam que haverá negociações salariais em dezembro para discutir os reajustes trimestrais.
Diante do quadro nacional, assembléia na porta da refinaria aceita a contra-proposta da empresa e prepara mobilização para …………?

OUTUBRO
Parada do SECRA I: Sindipetro/MG denuncia a transferência da manutenção das válvulas (PSV’s) para empreiteiras.
Lançamento do comitê Mineiro Pró-Constituinte.
Greve dos metalúrgicos paralisa grandes empresas em Contagem e Betim.
Ato público na praça Afonso Arinos marca os 32 anos de criação da Petrobrás.
Correios entram em greve em todo o Brasil.
Foram reintegrados à Petrobrás 700 companheiros demitidos durante a ditadura militar, por terem seus direitos políticos cassados. Todos foram indenizados com 60% do que teriam direito a partir da Lei de Anistia (agosto/79) até sua volta ao trabalho. Para a Regap retornaram 15 companheiros.
Luta pela constituinte desvinculada do Congresso cresce e envolve o Sindipetro/MG e a categoria.
Trabalho das empreiteiras na manutenção das PSV”s foi recusado pelo SEIEQ e mecânicos do SEMEC tiveram de refazer o serviço.
Sindicato covoca petroleiros a participar de um seminário sobre a constituinte no Sindipetro/MG.

NOVEMBRO
Setorizadas para discutir o reajuste trimestral, iniciada nova campanha salarial.
Criadas cinco comissões (empreiteiras, turno, Petros, reposição efetivo mínimo, acompanhamento acordo coletivo), que juntos representantes da empresa e sindicatos discutirão os problemas relativos a cada área.
Partida do SECRA I atrasa, por causa da cura (aquecimento do refratário foi mal feita pela empreiteira contratada. Ela foi dispensada e petroleiros tiveram que assumir o serviço.
Assembléia vota por greve de fome, passeata e vigília se a contra-proposta da empresa não for satisfatória, e empresa alega que só ficou sabendo da campanha pelo trimestral na reunião com os dirigentes sindicais………..

DEZEMBRO
Plenária estadual da CUT discute a implantação da CUT no estado de Minas.
Sindipetro/MG denuncia que alguns dirigentes ………………
Reunião com a empresa acerta a simplificação dos formulários para aposentadoria especial.
Petroleiros da Regap entram em operação tartaruga pelo atendimento ao nosso reajuste trimestral, não há movimentos nas outras bases.
Assembléia decide fim da operação tartaruga; continuar a luta pelo reajuste trimestral e não filiação ao Departamento profissional, que foi criado por alguns dirigentes sindicais contra a decisão do Congresso Nacional dos Petroleiros.
Reajuste conquistado de 22,5% não é incorporado ao salário.

JANEIRO
Governo da “nova república” (Sarney) ordena corte de 10% na folha salarial das estatais.
Cut lança plano de lutas para 1986: eleições diretas já e constituinte livre, soberana, democrática e exclusiva, rompimento com o FMI e não pagamento da dívida externa.
Volta dos companheiros anistiados à Regap.
Reunião de negociação no Rio aprova mais 12 folgas por ano para o turno equiparando-o às 40 horas trabalhadas pelo HÁ; decidiu-se também que as administrações locais e os sindicatos farão um estudo do nº mínimo nas áreas da antiga Diope, divisões e setores de apoio; empresa se nega a discutir a redução de empreiteiras na Petrobrás.
Inflação de janeiro atinge 16,2%, mais de 0,5% ao dia
Documento nº 0041 de 16 de janeiro de 1986 prevê a extinção da mão de obra da Petrobrás no Seple, Semec, Secal e grande avanço do Seilet e Setin.

FEVEREIRO

Inicia-se a campanha salarial para março, marcando setorizadas para discutir: a incidência do IPCA de março sobre o SB de fevereiro; trimestral em jun/jul/ago, e formas de mobilização.
Companheiros do Semec fazem boicote ao refeitório contra a entrega do setor a empreiteiras.
Bomba sabotada com areia leva a administração da Regap, antes de qualquer investigação, acusar os petroleiros do Semec do ato. Sindipetro/MG e companheiros do Semec exigem apuração dos fatos. Depin envia três homens para investigar o ocorrido, mas dizem, não ter condições de apontar culpados.
Sindicatos da área de petróleo denunciam que o Capitão-Tenente da Marinha Oscar de Freitas Câmara, é torturador e está na Petrobrás sem concurso no Segen.
Foram abertas as inscrições de chapas para a eleição dos conselheiros da Petros.
Assembléia com a presença de mais de 250 companheiros marca passeata e não uso do crachá para o dia seguinte, e entre outras deliberações foram votados delegados para o congresso da CUT.
Chefias da Diman/Semec dão cartas de advertência aos diretores do sindicato que trabalham no Semec, tentando com isso amedrontar os companheiros que atuam denunciando a ação das “gatas”, no dia seguinte um companheiro de base foi demitido.
Sindicatos da área de petróleo fazem movimentos em todo o país marcando o início da campanha pelo reajuste trimestral, quando foi entregue à empresa a pauta de reivindicação.
Acontecimentos no Semec precipitam entendimentos a nível nacional em busca de uma luta conjunta contra o lo0teamento da Petrobrás pelas empreiteiras.
Sai novo pacote do governo (plano cruzado), preços são congelados; fim dos reajustes semestrais; acabou o cruzeiro e criou-se o cruzado. Para cada 1000 cruzeiros, 1 cruzado.
Petrobrás adia entrega da contra-proposta.

MARÇO
Com uma perda segundo o IPCA de 105,48%, o reajuste determinado de pacote do governo foi de 61,47%.
Sindipetro denuncia que os trabalhadores são os únicos que saíram perdendo e CUT rejeita o pacote e discute a greve geral.
Nossa assembléia decide aguardar 3 meses para avaliar o pacote e iniciar o processo de preparação da greve geral.
Contra-proposta da empresa é o que está previsto no plano cruzado.
Eleita comissão que irá discutir nº mínimo com os representantes da superintendência.
Projeto de aposentadoria especial para petroleiros que trabalham em áreas perigosas de refinaria, que já foi aprovado na Câmara de Deputados, está para ser votado este mês no Senado. Sindicato faz pressão junto aos senadores.
Sindicatos condicionam continuar as discussões na comissão que discute a questão das empreiteiras sob as seguintes condições: revogação da circular Depin-CL-0041/86, fim de empreiteiras na Diman.

ABRIL
Automação leva ao fim da Divif, e seu número de funcionários que era de 47 no ano início de 1986, chega a 25.
Sindicatos vão a Brasília pressionar para a aprovação da aposentadoria especial, que não foi votada pelo senado em março, e reunir com o Ministro das Minas e Energia para tentar deter a privatização da Petroflex.
Entregue ao chefe do setor de pessoal da Petrobrás o resultado das discussões entre sindicato e administração da Regap sobre o nº e os efetivos mínimos para cada setor.
Criado um grupo com três representantes dos sindicatos e dois da empresa para elaborar uma declaração padrão, fornecida pela Petrobrás para fins de aposentadoria especial.
16.000 bancários são demitidos desde a efetivação do plano cruzado.

MAIO
Diretores do sindicato e outros 130 companheiros, entram na justiça reivindicando a PL-83, no Brasil outros 7 sindicatos fizeram o mesmo.
Realizado seminário no sindicato sobre a saúde do trabalhador no Brasil e seu ambiente de trabalho.
Sindipetro/MG vende camisas para arrecadar fundos para luta em defesa da constituinte.
Aposentadoria especial – grupo de trabalho formado por representantes da empresa e dos sindicatos decidiu que a Petrobrás fará nova “SB” mais clara e concisa.
Sindipetro/MG ajuda na construção do Sindicato  dos petroleiros do Espírito Santo.
Sai Hélio Beltrão da direção da Petrobrás e entra Ozires Silva, Coronel da Aeronáutica.
Assembléia escolhe 5 delegados que representarão os petroleiros de Minas no I Congresso Nacional dos Trabalhadores em Empresas Estatais, que se realizou em Brasília.
I Congresso local: de cada 10 trabalhadores se escolhe 1 delegado, por voto direto e secreto, feito pela diretoria do sindicato; 886 companheiros votaram e foram eleitos 124 delegados. Temas do congresso: Avaliação da campanhas salariais de l985 e discussão e aprovação das reivindicações de 86; formas de ação e luta; sindicalismo na área de petróleo e no Brasil; política nacional.

JUNHO
Reunião com os companheiros do administrativo no horário do almoço para discutir desvio de função no prédio central.
Decidida a filiação ao Departamento Nacional de Petroleiros, apesar da decisão do Congresso de petroleiros, petroquímicos, e químicos em base petroquímica, realizado em 1985, decidir pelo fim do Departamento e a favor da criação da Federação dos Petroleiros e Petroquímicos, desatrelada do estado.
Discutido com a Petros o auxílio funeral e invalidez; os retardatários; os pré-existentes, etc.
Empresa apresenta para os sindicatos avaliarem o preenchimento da “SB 40” do INPS (hoje INSS), que ……….. a aposentadoria especial.

JULHO
Assembléia aprova pauta de reivindicação tirada no nosso congresso local; elege nossos delegados que irão ao Congresso Nacional dos petroleiros e marca nova assembléia para discutir a OIT.
Assembléia aprova a convenção 87 da OIT que, entre outras resoluções dá ampla liberdade de organização sindical, desatrelada do governo.
Sindicato começa a campanha contra o imposto sindical, colocando a disposição dos companheiros que quizerem os 60% do recolhido, equivalente a 1 dia de trabalho.
Congresso local aprova que a aposentadoria especial seja em toda a área da refinaria, isto é, intra-muros, e tira 19 companheiros como delegados para o Congresso nacional, em Brasília.
Departamento dos Petroleiros faz proposta a Petrobrás colocando ……
trabalhadores da EBEC, que trabalhavam na Regap, entram em greve por melhores salários (60% de reajuste) e condições de trabalho.
Congelamento de preços fracassa e começa a ser cobrado ágio sobre os produtos e outros começam a faltar no mercado.
I Congresso Nacional de Petroleiros aprova pauta de 71 itens para negociar com a empresa. Neste congresso os petroquímicos ficaram de fora.
Dentre estes itens temos: escala móvel de salário sempre que a inflação atingir 3%; 100% do IPC e produtividade calculada pelo DIEESE; reintegração dos demitidos em 64 e em julho/83; 6 horas de trabalho para o regime de turno.
Demissões na “gata” Conservo por que os trabalhadores reivindicavam aumento salarial.
Direção da Regap ameaça os trabalhadores em greve da EBEC, dizendo que se eles não voltassem ao trabalho, seriam demitidos e não poderiam mais voltar a trabalhar em nenhuma outra empreiteira na área da Regap.

AGOSTO
7000 delegado representando 15 milhões de trabalhadores participam do Congresso da CUT no Maracanãzinho, Rio.
Operários da Belgo Mineira, em João Monlevade desocupam a Usina pedois de 21 dias de greve pelo cumprimento do acordo coletivo 83/84.
Departamento dos petroleiros propõe 13 reivindicações como carro chefe da campanha salarial, eis algumas delas: 6 horas para o trabalho em regime de turno; concessão de oito níveis para todos os empregados; 100% do IPC + produtividade calculada pelo Dieese; fim das empreiteiras; aumento do dispêndio da empresa para a MAS de 3,5% para 7%. Participação paritária na administração da Petros, extensão aos novos de todas as conquistas da categoria, etc.
Sindipetro/MG solta boletins com chamadas para cada grupo de turno para assembléia a fim de aprovar a pauta definida no Congresso nacional dos petroleiros.
DIAP apresenta, com apoio dos sindicatos, projeto na câmara que proíbe a demissão imotivada do trabalhador.

SETEMBRO
Boletim “Notícias do Front” informam a categoria sobre as negociações no Rio, e informa que dirigentes sindicais recusam a 1ª contra-proposta da Petrobrás.
Das 13 reivindicações nenhuma foi atendida integralmente, sendo que 11 foram negadas totalmente.
Empresa se recusa a negociar com os petroquímicos, só permitiu a mesa os sindicatos filiados ao Departamento e os Sindicatos de Campinas e Paraná filiados a Federação de Petroleiros e Petroquímico.
Minas propõe aos sindicatos do Departamento um dia nacional de luta, mas é derrotado por 8 a 3.
Campinas realiza passeata, trabalhadores da Regap realizam passeata, fazem assembléia e atraso de 1 hora.
O ministro do trabalho, Almir Pazzianoto convoca os sindicatos dos petroleiros no Rio, para reabrir as negociações com a Petrobrás.
Engenheiros da Regap, através da AEPEMG (Associação dos Engenheiros da Petrobrás de MG), propõem á Superintendência da Regap que o POC (Programa de Operação Contingencial) seja eliminado. A direção da Regap se recusa a atende-lo.
Dirigentes sindicais ligados ao Departamento tentam reabrir as negociações e a Petrobrás se nega a apresentar qualquer proposta.
Sindipetro propõe novas mobilizações, mas direções dos outros sindicatos se negam a mobilizar suas bases.
Dirigentes sindicais mudam propostas votadas no Congresso Nacional dos Petroleiros, para negociar com a Petrobrás.
Sindipetro/MG solta caderno explicando como os trabalhadores saíram perdendo no plano cruzado.
Reuniões setorizadas em frente ao Banco do Brasil para o pessoal do administrativo e em frente ao S1 para os trabalhadores da Divsup; para o pessoal de turno as reuniões foram no Sindipetro/MG; para a Diman uma ocorreu no prédio Setin/Selet e a outra no Seple.

OUTUBRO
Assembléia na porta da refinaria aprova telegrama que foi enviado a todos sindicatos dos petroleiros, denunciando a falta de atitude contra as “enrolações”  da empresa, não mobilizando suas bases.
Última proposta da Petrobrás é levada em nova assembléia, e é recusada e aprovada paralisação de 4 horas a partir das 7h30; Campinas e São José dos Campos aprovam vigília para o interior da refinaria; grande maioria das assembléias recusam a proposta.
Reunião do Departamento que era para tirar um movimento nacional unificado dos petroleiros, decide por maioria procurar a empresa e convocar novas assembléias. Sindicatos suspendem os movimentos e, em Minas, nova assembléia é convocada.
10 assembléias aprovam a proposta da empresa, Rio G.do Sul marca vigília, depois de recusa-la.
Nossa assembléia decide pela não assinatura do acordo, não tira movimentos por não ver possibilidade de mobilização a nível nacional.

NOVEMBRO
Entregue ao INPS (INSS) as profissões da Regap que têm direito a aposentadoria especial.
Sindipetro/MG recebe abaixo-assinado dos trabalhadores do Semec pedindo retratação das denúncias e acusações feitas ao chefe do setor quanto á sua conivência com as empreiteiras.
Aepemg manda carta, que o Sindipetro/MG divulgou em boletim apoiando o chefe do Semec.
Assembléia convocada para discutir o abaixo-assinado decide não fazer nenhuma retratação e que o sindicato continue duro no combate ao autoritarismo das chefias.
Eleição para o Congresso Constituinte leva o Sindipetro/MG, com ajuda do Diap, a divulgar os nomes dos candidatos que quando deputado votaram contra os trabalhadores.
Novo pacote (Plano Cruzado II) sai logo depois das eleições subindo os preços congelados, trazendo novo impacto negativo nos salários.
Operador tem 20% do corpo queimado em incêndio no “Forninho” do Secra I, causado pela precariedade em que se encontrava.
Protesto contra o plano Cruzado II ocorre em Brasília, com boicote dos meios de comunicação.

DEZEMBRO
CUT convoca Greve Geral contra o Plano Cruzado II.
Sindipetro/MG elabora jornal sobre a campanha salarial de 1986, e distribui em MG e em outras bases petroleiras.
Repressão a greve geral leva o governo da Nova República a colocar tanques do exército nas ruas, e em BH, 29 companheiros foram presos. Mesmo assim segundo a CUT 25 milhões de trabalhadores pararam por um dia.
Trabalhadores da Regap fazem paralisação de 1 hora no portão principal da no dia da Greve Geral, apesar do aparato repressivo-policial.

JANEIRO
Reuniões setorizadas discutem um novo plano de cargos e salários, que os sindicatos negociaram com a Petrobrás.
Plano Cruzado II determinou que a Petrobrás, e as outras patrocinadoras de fundos, reduza sua contribuição a Petros de 13,4% para 7% da folha de pagamento, com isto sindicatos prevêem grandes rombos na fundação.
CUT entrega ao governo as 12 reivindicações do movimento sindical, entre elas temos: não pagamento da dívida externa, congelamento real de preços, escala móvel mensal de salário, etc.
Sindicatos começam a reivindicar reajustes salariais pelo índice do Dieese, não confiando nos cálculos feitos por órgãos do governo.
CUT se recusa a discutir “Pacto Social”, enquanto a CGT e a ….., Federações, Confederações, Fiesp e representantes do governo se reúnem em Brasília.

FEVEREIRO

Fracassam as reuniões sobre “Pacto” e “Trégua” em Brasília, governo concede novos aumentos de preços e inflação volta a subir.
Tomam posse os deputados e senadores eleitos para elaborar a nova Constituição Brasileira.
Petrobrás faz ajuste de níveis e concede reajuste maior a quem ganha mais, sindicatos protestam. O reajuste automático determinado pela lei para todos é de 20%, a inflação de set/86 a jan/87 chegou a 51,19%, sem contar o índice de janeiro, segundo o Dieese.
Conforme cálculos do Dieese as perdas da categoria chegam a 15% de setembro a dezembro de 86, reivindicação foi entregue à Petrobrás no Rio pelos dirigentes sindicais.
Petroleiros de Campinas fazem vigília de 16 horas dentro da refinaria.
Assembléia marca vigília de advertência de 16 horas dentro da Regap, o que foi sucesso.
Durante a vigília dentro da refinaria foi feita uma passeata saindo do vestiário da Diman até o refeitório, e outra com os companheiros de turno passando em volta do prédio central e o refeitório. Direção da Regap ameaçou com a entrada de 1200 policiais para reprimir a vigília, mas acabaram recuando.
Paraná realiza vigília de 32 horas.
Novas vigílias são marcadas em diversas unidades da Petrobrás.
Governo decreta moratória e pára de pagar juros da dívida externa.

MARÇO
Empresa abre negociações e propõe 15% sobre os salários de fevereiro, petroleiros querem 38%.
Direção da Regap proíbe entrada dos diretores do sindicato na refinaria e proíbe outros de trabalhar enquanto durar a campanha salarial.
Assembléia recusa proposta da empresa e marca vigília para os sindicatos dos metalúrgicos em Contagem. Direção da Regap corta a comunicação para dentro da refinaria, portarias são ocupadas por soldados da Rotam. Os trabalhadores são ameaçados pelas chefias.
Rio Grande do Sul, Paraná, Cubatão, Campinas, São José dos Campos e Duque de Caxias, tiveram as refinarias e terminais ocupados por tanques e soldados do exército ou fuzileiros navais armados.
Reunião de dirigentes sindicais em São Paulo exigem a retirada de tropas das unidades da Petrobrás e reabertura das negociações com a empresa. Indica greve caso não seja atendido.
Petrobrás e governo da “Nova República” reabrem as negociações, iniciadas as setorizadas com o turno.
Proposta do delegado da DRT do Rio não é aceita pela Petrobrás. Dirigentes sindicais decidem esperar a intervenção do Ministro das Minas e Energia nas negociações, é marcada assembléia nacional no mesmo dias em todos os sindicatos.
Assembléia decide recusar proposta da empresa, propor vigília por tempo indeterminado a todos os sindipetros e criar o fundo de greve, que seria utilizado para financiar os movimentos da categoria no valor de 1% do salário básico. Telefones voltam a ser bloqueados na Regap.
Todas as bases rejeitam proposta da empresa, e para definição da forma de luta (greve ou vigília) aguardam a reunião de dirigentes sindicais no Rio, que optam por não fazer nenhum movimento e voltar a procurar a Petrobrás.
Dirigentes sindicais fazem nova proposta à empresa sem ouvir as assembléias, e  propõe que “o teto do nível médio mantenha a equivalência com o 3º nível do engenheiro II, após o ajustamento aplicar 6% para todos os empregados.
Bancários param em todo o Brasil.

ABRIL
Proposta da empresa não passa de 6% a partir do salário de abril.
Reunião da CUT, CGT e USI …. com o presidente para discutir a situação econômica do país e as propostas das centrais sindicais não dá em nada.
Aberta uma conta no Banco do Brasil para o fundo de greve.
\assembléia recusa proposta da empresa.
Sindicato realiza assembléia para discutir com trabalhadores das empreiteiras a entrada na justiça para se tornarem empregados da Petrobrás.
Diretoria recebe abaixo-assinado com 395 assinaturas pedindo nova assembléia na porta da refinaria para decidir novamente sobre os 6% de reajuste proposto pela empresa.

MAIO
Sindipetro/MG apóia ato conjunto CUT e CGT no 1° de maio, dia do Trabalhador, na praça da rodoviária.
Mudança do ministro: sai Funaro (Cruzado I e II) entra Luiz Carlos Bresser.
Sarney propõe novamente o pacto Social.
O gatilho salarial que dispara quando a inflação atinge 20% foi acionado em março e voltou a ser acionado em abril.
Justiça de Betim dá liminar autorizando os dirigentes sindicais liberados a entrarem na refinaria.
Morre operador em Duque de Caxias em vazamento de CO, outro operador em Cubatão e 2 companheiros de empreiteiras morrem em uma explosão.
Começa a discussão da criação do Departamento Nacional dos petroleiros da CUT, além das oposições em diversos sindicatos da área de petróleo, fazem parte desse debate os sindipetros Paraná, Campinas, São José dos Campos, e Minas Gerais, que eram os 4 sindicatos filiados à CUT na área de petróleo.
Assembléia proposta pelo abaixo-assinado, aprova os 6% propostos pela empresa.
Feito abaixo-assinado enviado ao Congresso Constituinte pedindo a derrubada dos decretos que impõem limite de idade para aposentadoria e limite de 7% da folha de pagamento para a Petros.
Iniciada a discussão, em reunião em BH, sobre a realização do I Congresso Nacional dos Petroleiros da CUT que englobaria as categorias de Minas, Campinas, S.J.dos Campos, Paraná e as oposições de outras bases.
Iniciadas as eleições dentro da Regap para a escolha de delegados para o nosso Congresso local, para cada 10 trabalhadores 1 delegado.
Presidente da Petrobrás defende os contratos de risco.

JUNHO
Congresso local realizado sábado e domingo no sindicato dos metalúrgicos em Contagem com três pontos principais; Campanha salarial/87; sindicalismo na área de petróleo e no Brasil e conjuntura nacional.
Dentre as decisões temos: mantermos filiados ao Departamento nacional dos petroleiros e participar do Congresso nacional dos petroleiros em Praia Grande, SP; devolução do imposto sindical; pagamento de 200% sobre dobra ou hora extra nos feriados; reajuste de aposentados e pensionistas na mesma época que o pessoal da ativa; estabilidade no emprego; redução da jornada de trabalho em turno, com a criação do 5º grupo; aposentadoria especial intra-muros; manter-se filiado ao departamento nacional dos petroleiros; não participação no departamento dos petroleiros da CUT, formado por S.J.dos Campos, Campinas e Paraná, essa decisão leva à saída de dois diretores liberados que não concordavam com a decisão.
Luta na Constituinte contra artigo que veda subvenção ou incentivo fiscal dos poderes públicos às entidades de previdência privada, o que afetaria a Petros.
Novo pacote congela preços no pico, é lançado o inicialmente chamado Plano Cruzado III.

JULHO
Congresso Nacional decidiu pelo fim do Departamento Nacional (DNP) e pela criação da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
Continuam as reuniões entre sindicatos e empresa, para debater diversos temas (Petros, MAS, turno, etc), mas pouco ou nada avançou.
Dirigentes sindicais vão a Brasília discutir a criação da Federação.
Sindipetro/MG contrata advogado perito previdenciário para agilizas aposentadoria especial.
Assembléia aprova os 39 itens aprovados no Congresso Nacional dos petroleiros, 6 horas para o turno, estabilidade no emprego, aposentadoria especial para todos que trabalham em ambiente de periculosidade, etc.
Representantes de 11 sindicatos se reúnem em Brasília e criam a FENAPE (Federação Nacional dos Petroleiros) e formam sua direção provisória.
Comissão de dirigentes sindicais vão ao Ministério do Trabalho comunicar decisão ao ministro.

AGOSTO
Monopólio estatal do petróleo; projeto de ordem econômica em defesa das estatais; e normas relativas à previdência privada sem fins lucrativos, estes são os três projetos que os sindicatos do petróleo fazem campanha e lobby para serem aprovados na Constituinte.
Negociações salariais iniciam com a empresa fazendo uma série de reivindicações, que visam reduzir custos e enquadrar a empresa nos pacotes do governo.
Criado Conselho Deliberativo com trabalhadores de base com direito a voz e voto, nas reuniões da diretoria do sindicato.
Diretoria informa que realizará plebiscito sobre a nossa participação na greve geral convocada pela CUT e CGT contra o plano Bresser.
Dois terços dos que votaram, votaram contra a participação na greve geral.
Reuniões com a empresa são suspensas pois não avançam, são convocadas reuniões setorizadas e assembléia, que recusa a proposta da Petrobrás e define alguns movimentos.

SETEMBRO
Passeata com atraso de 2 horas marca o primeiro protesto contra a falta de avanço nas negociações salariais, movimentos ocorrem em todo o Brasil.
Dirigentes sindicais mudam propostas e voltam a negociar com Petrobrás. Empresa ignora e entra na justiça marcando dissídio coletivo. Contra as reivindicações dos petroleiros, diversas unidades marcam greve.
Convocadas novas setorizadas para discutir greve e vigília, Sindipetro/AL
Solta as primeiras orientações para a greve.
TST convoca sindipetros para audiência em Brasília, mas reunião com o Ministro do Trabalho suspendendo o dissídio e reabrindo as negociações leva os dirigentes sindicais a suspender a greve.
Sindipetro/MG chama petroleiros após o trabalho para se concentrarem no estacionamento da Regap e dali irem todos ao ………….para aguardar as negociações em Brasília.
Empresa aumenta índices econômicos e se compromete a equiparar os novos empregados com os antigos, nova rodada de negociação é marcada para o Rio.

OUTUBRO
Assembléia aprova proposta da empresa e entramos em período eleitoral, com a divisão da diretoria, formando duas chapas.

NOVEMBRO
Voltam a se reunir as comissões formadas por dirigentes sindicais e representantes da empresa para discutir problemas específicos da categoria, sem nenhum resultado prático.

DEZEMBRO
Disparada da inflação leva petroleiros a iniciarem campanha por reajuste salarial de 49% e marca dia nacional de luta em Janeiro/88.
Novo pacote fiscal arrocha ainda mais a Petrobrás e limita sua liberdade de negociação que fica subordinada ao CISE-Conselho Interministerial de Salários de Empresas Estatais.

JANEIRO
Inflação chega a 365% ao ano.
6 dirigentes sindicais reunidos em BH decidem que a categoria irá parar por duas horas e a reposição salarial será de 70%.
Empresa enrola e dirigentes sindicais reunidos no Rio, marcam assembléia para aprovar o atraso de 2 horas, e outra proposta de corte de rendição do turno por 24 horas e do HÁ 8 horas.
Há novo recuo e dirigentes sindicais mudam a reivindicação de 70% para 49,01% e aguardam resposta da Petrobrás, os 16% da inflação de Janeiro ficou para outra oportunidade.
Empresa nada responde e assembléia aprova movimentos indicados (concentração com atraso e corte de rendição do turno por 24 horas e o HÁ 8 horas), referendou, também, filiação a FENAPE (Federação Nacional dos Petroleiros).
Começam as reuniões setorizadas.

FEVEREIRO

Atraso de 2 horas na Regap foi um sucesso.
4 sindicatos ligados ao DNPC (Departamento Nacional dos Petroleiros da CUT) propõem campanha salarial conjunta com os 11 sindicatos ligados á FENAPE.
Dirigentes de Sindipetros juntos aos de outros sindicatos de empresas estatais, se reúnem em Brasília numa plataforma de defesa das estatais, fim do Governo Sarney e Diretas já.
Tem início a campanha salarial unificada dos petroleiros.

MARÇO
Coordenação da campanha tem três representantes da FENAPE, dois do DNPC e dois dos petroquímicos.
Reuniões setorizadas são novamente retomadas.
Sindicato solta relação de Deputados Federal de Minas que votam sistematicamente contra os trabalhadores no Congresso Constituinte.
Diretoria do Sindipetro/MG informa que as setorizadas decidiram que a assembléia convocada para reabrir a campanha salarial em março, terá de ter no mínimo 300 companheiros presentes, caso contrário, não haverá campanha.
Assembléia com cerca de 400 petroleiros decide vigília de 8 horas para o dia seguinte e outra de 32 horas para daí a 7 dias com os 15 sindicatos da área de petróleo.
Vigílio de 8 horas é realizada com sucesso. Somente os petroleiros de Minas a fizeram.
Comando nacional e sindicatos orientam assembléias para discussão da proposta de vigília de 24 horas dentro das refinarias.
Proposta é derrotada em Minas e marca-se novamente vigília de 8 horas, somente Paraná, São José dos Campos e Cubatão aprovam vigília de 24 h.
Movimentos fracassam em quase todo o Brasil, e aqui o movimento começa com 120 companheiros concentrados e termina com 30.

ABRIL
Dirigentes sindicais dos 17 sindicatos se reúnem em Cubatão para discutirem as razões do fracasso da campanha salarial em março. Decidem retomar a campanha e indicam operação padrão e greve de advertência de 24 horas.
Governo congela os salários das estatais, perdas dos petroleiros até março atinge 55,39%. URP não é mais paga aos trabalhadores de estatais.
Assembléia aprova greve de advertência de 24 horas condicionando sua implementação a participação de 430 companheiros e mais 5 sindicatos representativos da área de petróleo. Isto seria avaliado numa assembléia na porta da refinaria.
AORP (Associação de Operadores de Refinaria da Petrobrás) solicita a diretoria do Sindipetro/MG o encaminhamento da greve iniciando uma operação padrão e um pedido de demissão coletivo.
Diretoria ficou de avaliar a 2ª sugestão, e fez campanha a favor da 1ª.
11 sindicatos marcam a greve de 24 horas e Sindipetro/MG faz setorizadas para organiza-la.
Direção da Petrobrás chama dirigentes sindicais para conversar mas “diálogo” não dá em nada, greve de 24 horas é mantida.
Sindipetro/MG solta boletins explicando como deverão se comportar os grevistas e o grupo que ficará dentro da refinaria trabalhando. Direção da Regap começa as ameaças.

MAIO
Refinaria quase pára, pois greve que era de 24 horas foi além, sob orientação da diretoria do sindicato.
Os outros sindicatos fizeram somente as 24 h e Minas ficou praticamente só, fazendo o movimento além do tempo acordado.
Iniciaram as demissões e punições, Sindipetro/MG faz setorizadas, para buscar soluções para a crise. 8 petroleiros são demitidos na Regap; na Petrobrás o número chega a 40.
Fundo de greve vira fundo de solidariedade para ajudar os demitidos.
Iniciada campanha de demissão coletiva, para forçar reintegração dos demitidos. Diretores liberados são proibidos de entrar na Regap.
Mensalidade do sindicato sobe de 1% para 2,5% do salário básico e uma lista para arrecadar fundos para ajuda aos demitidos, foram aprovados em assembléia.
Sindicatos entram na justiça para receber a URP de abril e maio que a Petrobrás não pagou.

JUNHO
Regap abre inquérito para apuração de falta grave contra os demitidos da diretoria do sindicato.
Entra na pauta do Congresso anistia aos demitidos em estatais.
Diretoria do sindicato acaba com o processo de eleição de delegados por setor para o III Congresso Local, decidiu-se que qualquer um pode se inscrever para participar como delegado.
10 sindipetros já ganharam na justiça a URP não paga, em Minas o processo patina.
Congresso aprova readmissão dos demitidos por participação em movimentos grevistas, com isso as 40 demissões havidas na Petrobrás serão canceladas, assim que for promulgada a constituição.
O TST julga inconstitucional o decreto que congelou a URP. Petrobrás enrola para pagar, Reduc ameaça greve e recebe a URP.

JULHO
Dirigentes sindicais reúnem com a direção da empresa buscando adiantar a volta dos demitidos, e o pagamento da correção monetária e juros da URP, mas a Petrobrás se nega a fazê-lo.
Congresso Local aprova reintegração dos demitidos, fim das empreiteiras, estabilidade no emprego, turno de 6 h, e mudanças no estatuto do Sindipetro/MG.
Congresso Nacional dos Petroleiros acontece em Brasília e exige rompimento com o FMI e não pagamento da dívida externa, eleições diretas para presidente, direito pleno de greve. A pauta de reivindicações é enxugada e são apresentados 17 itens.
Governo federal solta uma série de deliberações que restringem direitos aos trabalhadores de estatais, proibindo entre outras coisas, participação nos lucros.
Diretoria aponta como grande falha no último movimento grevista a comunicação inter-sindicatos e anuncia a compra de “moderno aparelho de telex”.
Iniciadas as setorizadas para preparar a campanha salarial.
Seguem os julgamentos dos demitidos da Regap em Betim sem ainda um resultado conclusivo.

AGOSTO
Petrobrás faz “lobby” no Congresso para derrubar o turno de 6horas.
Empresa se nega a atender as reivindicações da categoria alegando orientação do governo e apresenta aos sindicatos suas reivindicações como boletins sem ataques aos dirigentes da empresa e não apoio à luta dos trabalhadores de empreiteiras.
Continua a luta no Congresso Constituinte por diversas reivindicações dos trabalhadores que aprova a “jornada de 6 horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento” e também a licença maternidade de 120 dias.
Empresa propõe reajuste de 62% para uma inflação em torno de 237%.
Assembléia vota passeata com paralisação de 3 horas o que ocorre com a participação, segundo o Sindipetro/MG, de 30% dos companheiros em serviço, mesmo movimento ocorre em diversas outras unidades.
Petrobrás não cede e tenta passar as negociações para o governo que se nega a faze-lo.
Novas setorizadas são marcadas, e negociações com a empresa são reabertas.

SETEMBRO
Chefes visitam trabalhadores do turno em casa, falando da “situação grave por que atravessa o país”, no sentido de ameaçar e desmobilizar a categoria.
Petrobrás não vai ceder e governo federal ordena endurecer nas negociações.
Reintegrados dois dos 8 demitidos de Minas, através da justiça.
Assembléia aprova greve, sindicato marca concentração no Sindicato dos metalúrgicos/Contagem. Direção da Regap pede aos operadores de turno para levarem “cuecas, meias, roupas, colchões, baralhos, rádio, etc. e tudo para seu conforto” pois eles iriam ficar dentro da refinaria durante a greve.
60 companheiros participam da concentração e greve é suspensa a nível nacional depois da empresa ter aceitado a reintegração dos demitidos das greves de maio e mantém as cláusulas do acordo do ano anterior, reajuste vai depender do TST.
É feito o dia nacional para receber os demitidos na sua volta ao trabalho na Regap.
Assembléia decide com a reintegração, cortar 1,5% da mensalidade sindical que ia para a solidariedade aos demitidos e extinguir o fundo de mobilização e luta, e criação do fundo de greve.

OUTUBRO
Convocada reuniões com os grupos de turno para discutir a implantação das 6h ou do 5º grupo.
TST enrola e não julga o índice de reajuste para os petroleiros, novas mobilizações são marcadas.
Reunião no Rio dirigentes sindicais propõem jornada de 33,6 horas semanias e a empresa propôs jornada semanal de 40h com turno de 6h mantendo o mesmo número de trabalhadores.
Assembléia marca nova assembléia para o dia da votação do dissídio coletivo e concentração após o expediente para aguardar o resultado do julgamento e para deflagrar a greve.
Dois companheiros sofrem queimaduras no treinamento de brigada de incêndio no zero hora.

NOVEMBRO
Marcados movimentos em todo o Brasil para o dia do julgamento.
TST marca a data de julgamento do dissídio coletivo.
Encontro de dirigentes sindicais decidem que as concentrações marcadas para o dia do julgamento não serão deliberativas e após o julgamento os dirigentes voltarão a reunir.
Nova greve é desencadeada e é feito o corte de rendição da Regap e concentração se dá em frente a portaria da Refinaria.
Movimento é suspenso pelo comando nacional devido ao enfraquecimento da luta e a intransigência do Governo. Reajuste atinge 95% sobre os salários de agosto. Além disso é acertado não punição dos grevistas.
Polícia apura a prisão (cárcere privado) de operários na Regap durante a greve.
Feita assembléia de avaliação da campanha salarial, reprova mais uma vez a tentativa da diretoria de aumentar a mensalidade do Sindipetro/MG.

DEZEMBRO
Assembléia com companheiros de turno recusa proposta da empresa de jornada de 36horas semanais, negociações no Rio continuam.
Proposta aprovada em assembléia com os turnos decidiu pelo 5º grupo de 8horas, com jornada mensal de 33,6horas  sem redução do efetivo mínimo.

JANEIRO
Paralisação de 1 hora em Minas e em todas as unidades da Petrobrás para forçar a empresa a cumprir os direitos trabalhistas da nova Constituição (turno de 6h, licenças maternidade e paternidade, etc).
DRT acha irregularidades nas empreiteiras que estão dentro da Regap, apurando denúncias do Sindipetro/MG
Realizada 1ª eleição de representantes dos trabalhadores para o Conselho Fiscal da Petros (titular e suplente) conforme acordo assinado em setembro/85. Os 17 sindicatos apóiam chapa única.
Novo pacote do governo congela os salários e os preços extinguindo a URP.
Empresa recusa proposta para o turno de 6h, dos sindicatos e Sindipetros convocam assembléias.
Assembléia com companheiros do turno recusam proposta da empresa. Placar 204 x 47. Em todas as unidades a proposta foi recusar.
Diretoria do Sindipetro/MG adia assembléia que ia discutir o “plano de verão”, por falta de quorum (19 companheiros compareceram).

FEVEREIRO

Superintendente da Regap convida o Sindipetro/MG para negociar a implantação do turno de 6 horas e ameaça “se dentro de 15 dias não houver acordo ele implantará o que ele quiser”. Depois recua e dá 20 dias de prazo, depois da ameaça do pessoal de turno entrar em greve.
Empresa muda pouco a sua proposta e é recusada.
CUT, CGT, Confederações, Federações e Sindicatos chamam greve para março, contra o arrocho do Plano Verão.
Empresa não aceita a proposta dos trabalhadores para o pagamento das H.Extras do pessoal de turno, por estar trabalhando a mais do que foi definido por lei.
Dirigentes sindicais decidem dividir as negociações em 3 partes, regionalizando conforme as propostas de cada base.
Reuniões do Sindipetro/MG com a Regap continuam a acontecer para discutir o turno de 6 horas que o pessoal de turno aprovou em assembléia.

MARÇO
Comissão do turno, Sindipetro/MG e Regap fecham a implantação do turno de 6horas conforme queria a maioria do pessoal deste horário. É  determinado o número mínimo em cada setor para a implantação do 5º grupo.
Acordaram também a forma de pagamento das horas extras.
Assembléias em todos os horários com todos os grupos de turno aprovam tudo que foi acertado pela comissão.
Assembléia para encaminhar campanha salarial emergencial fracassa e é transformada em reunião devido ao baixo número de presentes. Assembléia ficou para o dia seguinte na porta da refinaria, que vota contra a nossa participação na greve geral contra o “plano verão”.
Entregue à presidência da Petrobrás as 8 reivindicações dos petroleiros, entre elas temos: reintegração dos demitidos da greve de 83, reposição salarial de 87,62%, etc.
Helicóptero cai no Rio Grande do Norte matando 3 trabalhadores da Petrobrás e 2 de empreiteira.

ABRIL
Setorizadas para discutir e preparar a campanha salarial emergencial.
Plebiscito entre o pessoal de turno decide, entre 3 opções, 2 tabelas que serão testadas durante três meses e depois será definida a melhor.
Direção da Regap volta atrás no acordo assinado sobre o nº mínimo e decide que com a implantação do 5º grupo irá diminuir o pessoal por setor, com isso atrasa a implantação da nova tabela de turno. Sindipetro/MG procura o Depin.
Assembléia aceita proposta da empresa que dá em média 33,98% de reajuste a partir de abril. A outra condição que era não fazer mais nenhuma reivindicação ou movimento até setembro foi recusada.
Sindicato entra na justiça para receber a URP de fevereiro abortada pelo Plano Verão.
Revap entra em greve pela implantação do turno de 6 horas, em solidariedade Campinas corta a rendição de turno por 24 horas

MAIO
14 grevistas são demitidos, e outros 12 suspensos  na greve em São José dos Campos. Trabalhadores retornam ao trabalho e demissões são transformadas em balões de 29 dias.
Sindipetro/MG e comissão de turno fecham acordo sobre nº mínimo por setor, o dia e a hora de implantação do 5º grupo de turno.
Nova política salarial do governo impõe o efeito cascata ao reajuste salarial.

JUNHO
1ª audiência na justiça para conquistar as “60 horas”.
Sindipetros  de Minas, Rio de Janeiro, Caxias, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Pará, Manaus, e Stiep/BA, criam a FENAPE Federação Nacional dos Petroleiros. Dirigentes sindicais indicam sua direção provisória e marcam eleições para daí a 3 meses.
Realizado Congresso Local e aprovadas 17 reivindicações que serão levadas ao Congresso Nacional dos Petroleiros, em Maceió.
Sindipetro/MG distribui cartilha sobre as mudanças no plano de cargos e salários para que a categoria mude ou não as propostas nele contidas.
Congresso Nacional dos Petroleiros apresenta para a empresa uma pauta de reivindicações com reajuste de 117,9%.

JULHO
Publicada a pauta de reivindicações, sendo 23 consideradas principais, 19 secundárias e 8 dos aposentados.
Dentre as reivindicações principais constava a “reintegração de todos os demitidos ou punidos em movimentos reivindicatórios”.
Assembléia referenda pauta aprovada no Congresso Nacional dos Petroleiros e vota plano de lutas; aprova e realiza …….. de paralisação pela incorporação a partir de agosto de 30,51%, ocorrem movimentos em todas as unidades da Petrobrás.
Formada comissão de mobilização com companheiros de base que foram eleitos nos setores.

AGOSTO
Empresa não atende às reivindicações e sindicatos chamam greve para setembro.

SETEMBRO
Assembléia na porta da refinaria surpreende a diretoria e aprova contra-proposta da Petrobrás e inviabiliza a greve na Regap.
Comando nacional dos petroleiros suspende a greve e orienta aceitar a contra-proposta da empresa, que estendeu aos aposentados e pensionistas o mesmo direito a AMS do pessoal da ativa.

OUTUBRO
Dirigentes sindicais reunidos em Brasília decidem deflagrar uma nova campanha salarial emergencial devido às perdas causadas pela inflação.
Sindipetro/MG cria comissão em defesa do monopólio estatal de petróleo.
Reduc pára totalmente porque a superintendência queria implantar o turno de 6 horas sem negociações.

NOVEMBRO
Assembléia aprova dissídio no TST pelo IPC de 70,88% de janeiro de 1989.
Estão na justiça processos do Plano Bresser (26,06%); PL-83; URP de fev/89; 60 horas extras de turno e juros e correção monetária da URP de abr/mai/1988.
Assembléia aprova greve, caso a Petrobrás não atenda as reivindicações que têm entre elas: diferença do IPC de janeiro; 26,06% do plano Bresser e produtividade.
Empresa propõe 10% de reajuste e zerar todas as pendências salariais. Dirigentes sindicais recusam contra-proposta. Mas eles entendem que isso foi uma manobra para “entrarmos em greve e a direita destruir a Petrobrás”, assim passam indicativo para suspender a greve, o que foi acatadopela maioria das assembléias, inclusive Minas.
Super proíbe sindicato de circular na área.
Lançada chapa única para direção da Fenape.
Boletim do Sindipetro/MG pede voto em Lula no 2º turno das eleições presidenciais.

DEZEMBRO
“8 delegados representantes” elegem por um ano, os 24 participantes da chapa única à direção da Fenape.
Dirigentes sindicais marcam campanha salarial emergencial para janeiro/1990.
São colocadas em cada setor pastas contendo as propostas de mudanças do plano de cargo e salários para que os companheiros leiam e apontem ou não mudanças.

JANEIRO
Empresa alega “força maior” para não pagar o adiantamento de parcela do 13º em janeiro, propondo fazê-lo em fevereiro.
Comando nacional dos petroleiros envia telex a Petrobrás se colocando contra a proposta e reivindica o IPC/jan/1989, plano Bresser e produtividade, e revogação de todas as punições por motivos políticos e ou reivindicatórios.
Assembléias em todo o país aprovam greve e 6 refi9narias param a produção, as outras cortam a rendição, empresa ameaça com demissões. Sindipetro/MG entra com pedido de indiciamento criminal por cárcere privado. Regap não pára.
3 diretores do Sindicato furam a greve e se afastam da direção do Sindipetro/MG. Aqui houve pouca adesão e a refinaria se encheu de pelegos.
Comando nacional dos petroleiros indica fim da greve que durou 8 dias, negociando o pagamento dos dias parados, não punição, pagamento dias 10 e 25; e 31,22% de reajuste.

FEVEREIRO

Assembléia muda eleições para o sindicato para 1ª semana de junho, para evitar que campanha eleitoral coincida com a campanha salarial em setembro.
É empossada a diretoria eleita da Fenape.
Empresa pune os companheiros que fizeram movimento em todas as unidades. Comando exige revisão e o fim das punições.

MARÇO
Alegando falta de dinheiro a Regap ordena a suspensão do pagamento de toda hora extra. Governo tenta segurar a inflação não permitindo que a Petrobrás  reajuste seus preços.
Collor assume e confisca a poupança e Petrobrás alegando precisar se ajustar às novas medidas econômicas, atrasa em uma semana o pagamento dos salários. Reajuste salarial previsto é de 3%. Sindicatos estimam perdas em 100%.
Polícia invade o jornal “Folha de São Paulo”, sindicatos condenam ação do governo.
Sindicatos reunidos em Curitiba aprovam a proposta unificada do plano de cargos e salários, que prevê o fim de faixa, promoção automática de 12 em 12 meses.
Governo intervém na Petrobrás e faz novas leis para os fundos de pensão e com isso prejudica a Petros.

ABRIL
Assembléia aprova o no estatuto do sindicato.
Zélia Cardoso ministra da economia decreta que inflação é 0 (zero)%, Dieese aponta inflação de 24% em 11 dias no mês de abril.
Direção da Regap volta a colocar os ônibus de turno chegando mais cedo e saindo mais tarde, apesar do acordado entre eles e o sindicato.
Sindipetro/MG entra na justiça para obrigar a refinaria a cumprir o acordo assinado de nº mínimo para o turno.
Sindicatos protocolam na Petrobrás, no Rio, a proposta dos trabalhadores do plano de cargos e salários, empresa se recusa a discutir a questão.

MAIO
Governo Collor através de medida provisória de nº 185 suspende por 150 dias as sentenças trabalhistas concedidas pelos TRT’s sob o argumento de resguardar o plano Collor que impõe uma perda aproximada de 84% aos nossos salários. Medida provisória pré-fixou  em zero os reajustes salariais a partir de maio.
São lançadas duas chapas para disputar a eleição para direção do Sindipetro/MG.
Assembléia decide autorizar a Fenape entrar no TST para reaver a perda de 84% imposta pelo Plano Collor.
Sindicatos trabalham pela derrubada da medida provisória nº 185, no Congresso Nacional. CUT propõe greve geral.
Governo ameaça com mais de 16 mil demissões na Petrobrás.
Foram demitidos até maio 310 companheiros, desses 250 estagiários, a intenção é privatizar rapidamente a empresa.
São realizadas assembléias e movimentos nas bases petroleiras contra o Plano Collor.

JUNHO
Assembléia do Sindipetro/MG aprova greve, junto com os demais sindicatos petroleiros. Governo volta a falar em 16 mil demissões na Petrobrás. Sindicatos reunidos com o presidente da empresa se negam a negociar as demissões anunciadas pelo governo.
Greve é adiada, assim como o julgamento dos 84% roubados pelo Plano Collor, no TST.
Em Minas a concentração para iniciar a greve fracassa,o quadro é bastante ruim.
Oposição ganha eleição no sindicato, antiga direção abandona o Sindipetro/MG e nova diretoria assume antes do prazo.
Sindipetro/MG consegue liminar na justiça que impede a Regap de demitir. Em toda a Petrobrás demissões atingem o número de 359 companheiros. Comando nacional dos petroleiros passa o indicativo de greve por tempo indeterminado.
Regap não adere ao movimento, sob alegação da liminar. Iniciadas setorizadas.
40 funcionários da BR Distribuidora são demitidos.
Para o governo/Petrobrás as demissões tem o objetivo de diminuir o déficit público; tornar a Petrobrás eficiente, moderna e com um quadro funcional “enxuto”; voltar a empresa para as atividades previstas no monopólio exploração e refino; e diminuir o nº de funcionários, pois tem “gente sobrando”.
Comando conclama Regap a entrar na greve e afirma já existir 1700 demitidos na Petrobrás, quase todas as unidades aderiram.
Novas informações afirmam que demissões já atingem o número de 3.000.
Juiz cassa liminar que impede as demissões na Regap, Sindipetro/MG entra com recurso. Assembléia aprova atraso de 4 horas na Regap.
Petrobrás entra no TST pedindo abusividade da greve.
Comando orienta suspender a greve e mantém o estado de greve. O Brasil participa da Copa do Mundo nos EUA.
Aumenta a participação das “gatas”, em todas as áreas da Regap.
O “novo” Supro determinou que o nº mínimo por setor de turno está alto e ordenou sua diminuição.
Perdas salariais atingem 187,90% pelo IPC.
Justiça de Betim tornou definitiva a liminar que impedia a empresa de demitir na Regap enquanto durar o acordo coletivo, por causa da cláusula 52.

JULHO
Chapa ligada à CUT ganha a eleição no Sindipetro/RJ.
Assembléia aprova venda de carro do sindicato que estava uma sucata encostado numa oficina mecânica.
Começam a vazar os primeiros escândalos do governo Collor.
Congresso local aprova pauta de reivindicações que será levada ao Congresso Nacional dos Petroleiros pelos 20 delegados escolhidos.
Explosão de caldeira na Reduc causa 14 vítimas, sendo 3 com lesões graves, que vieram a falecer, um petroleiro e dois de empreiteira.
Dos 32 demitidos na Reduc na última greve 4 são do setor que ainda diminuiu seu número de operadores.
Superintendente da Regap ordena fazer as listas com os telefonemas, tempo de duração e valor gasto por cada companheiro.
Governo Collor começa a liberar preços de alguns produtos.
Direção da Regap proíbe a entrada do sindicato sábado, domingo e depois das 16h30 na área da refinaria.
Trabalhadores de quatro empreiteiras entram em greve na Regap reivindicando reajuste salarial. Sindipetro/MG faz campanha junto aos petroleiros para fornecerem dinheiro e/ou alimento.
Trabalhadores da CSN entram em greve e os da Ford estão em greve a 41 dias, a mais longa do ABC, por reajuste salarial.
Congresso Nacional dos petroleiros tem como temas: Conjuntura Nacional, sindicalismo, campanha salarial e sistema Petrobrás-automação e empreiteiras. O carro chefe da campanha salarial ficou: reitegração de todos os demitidos por motivos políticos ou reivindicatórios; reposição salarial pelo IPC de 288,15%; defesa do monopólio estatal do petróleo.
Termina a greve dos trabalhadores das “gatas” da Regap com  reajuste de 80%.
118 ex-bolsistas demitidos, foram reintegrados através de ação judicial impetrada pelo Sindipetro/RJ.

AGOSTO
Sindipetro/MG participa do “Dia Nacional de Solidariedade à luta dos trabalhadores da CSN” recolhendo alimentos não perecíveis, junto aos petroleiros.
Assembléia com mais de 300 companheiros aprova uma série de movimentos (passeatas, atrasos) em defesa da Petrobrás e dos nossos salários.
Imprensa inicia campanha contra a Petrobrás e os petroleiros acusando a empresa de ineficiente, pois o país continuava importando petróleo, e os seus trabalhadores de marajá, ganhavam altos salários.
Proposta de acordo coletivo aprovada no Congresso Nacional dos petroleiros e representada na nossa assembléia tinha 94 cláusulas.
Fundo de mobilização e luta, conforme aprovado em assembléia passa a ter 1% do salário básico em 4 meses e o depósito de 5% do salário básico em uma conta no Banco do Brasil.
São feitos dois movimentos com uma semana entre eles, foram: concentração na
Batim e passeata até o trevo de entrada da Regap fazendo 2 horas de atraso, todos com grande adesão. É realizado ato na Praça 7 em defesa da Petrobrás.
Perdas salariais dos petroleiros giram em torno de 300% e Petrobrás propõe 77,7% de reajuste. São feitas as setorizadas, inclusive só com supervisores.
Assembléia aceita parcialmente a contra-proposta da empresa e entrar em greve com as demais unidades em setembro.
6 diretores do sindicato são afastados do seu local de trabalho e proibidos de entrar na Regap, assim como os 3 liberados.
Empresa disponibiliza o “Kit pelego” para quem furar a greve que é composto de: cuecas, calcinhas, sabonete, pasta e escova de dente, prestobarba, creme de barbear, roupa de cama, colchonete, fitas de vídeo cassete, manual de escoteiro, Biotônico Fontoura e até Catuaba.
Petrobrás aumenta de 77,7% para 98,24%, comando orienta fazer assembléia e recusar a proposta. Direção da Regap proíbe distribuição de boletins dentro da refinaria.

SETEMBRO
Comando Nacional orienta suspender a greve, marcar novo dia para a greve, assembléia aprova orientação.
Empresa entra com dissídio no TST.
Regap denuncia diretor do sindicato na polícia porque segundo a direção da refinaria ele teria dito que “as chefias de divisão recebiam propinas de empreiteira”, e instala uma comissão de inquérito para apurar falta grave.
Categoria faz movimentos no dia do julgamento do dissídio no TST, que propõe à Petrobrás reajuste de 104%, recusado pela empresa.
Comando orienta aceitação da proposta da empresa devido ao momento político e o grau de mobilização da categoria. O reajuste ficou em 98,24% e a Petrobrás se propôs junto com os sindicatos estudar a reintegração dos demitidos e não punir os que participaram desta campanha salarial. Nossa assembléia aprova.
Sindipetro/MG convoca reuniões setorizadas para avaliar entre outras coisas a atuação do comando.

OUTUBRO
Assembléia de avaliação da campanha salarial elege 3 representantes para o “Seminário Nacional de Avaliação da Campanha  salarial” que ocorreu em SP, e tirou encaminhar uma campanha em defesa da Petrobrás.

NOVEMBRO
Chapa ligada à CUT vence as eleições no Stiep/BA.
Governo Collor baixa medida provisória acabando com imposto sindical, assembléia aprova o desconto de 1,5% do básico para o sindicato e 0,5% para o fundo de mobilização.

DEZEMBRO
Sindipetro organiza seminário de 2 dias sobre sindicalismo.
Plenária dos sindicatos no Rio aprova a campanha salarial emergencial com itens como: reintegração dos demitidos, fim da política de privatização do Sistema Petrobrás, implementação do Plano de cargos e salários, pauta é referendada em assembléia na porta da Regap.
Em Duque de Caxias são readmitidos 30 dos 32 demitidos.
Depois de discussões feitas com a categoria, assembléia com debate entre representantes da Fenape e do DNP-CUT, a categoria decide pela desfiliação à Fenape e filiação ao DNP-CUT.

JANEIRO
Reuniões com a direção da Petrobrás sobre a reintegração dos demitidos; fim das arbitrariedades cometidas pelas direções regionais; contratação de novos profissionais, principalmente para a área de saúde e reposição salarial. Empresa dá um NÃO a todas as reivindicações.
Diretoria faz discussão com todos os grupos de turno para discutir a tentativa da Regap de voltar com o antigo “pacotão do turno” a O.S.Depin de 1982. Com o HA reunido são realizadas na hora do almoço dentro da refinaria ……………..
Assembléia escolhe 4 representantes de Minas para a plenária nacional em SP, para discutir a campanha salarial emergencial e formas do pessoal de turno resistir ao “pacotão de turno”.
Plenária tira documento contra a guerra do golfo (EUA liderando uma coligação de países ataca o Iraque, que invadiu o Kuait. Após a guerra é decretado pela ONU o bloqueio econômico do Iraque).
CUT faz ato em defesa da paz e Sindipetro/MG apóia e convoca a categoria.
Negociações com a empresa não avançam, conforme indicativo da plenária, assembléia aprova atraso em todos os horários de entrada do turno e HA e a realização da “operação padrão”. Movimentos ocorrem em todas as unidades da Petrobrás.
Direção da Regap investe pesado na criação de acomodações para empreiteiras, construindo em frente ao vestiário da Diman o “Paraíso das empreiteiras”.

FEVEREIRO

Governo lança mais um “pacote” e decreta feriado bancário. É o Plano Collor II, congela preços e salários.
Lançado o tema da campanha em defesa do monopólio e contra a privatização da Petrobrás: “Sistema Petrobrás é do povo não se entrega”.
Greve aprovada em assembléia não se realiza, pois os companheiros que chegaram de zero hora e concordaram com o movimento não cumpriram o que votaram e as 4 horas da manhã não tinha mais quase ninguém na concentração.
A chegada do HA e o outro grupo de turno decidiu pela suspensão da greve, pois a refinaria estava cheia de “pelegos” e não pararia nunca.
Novas reuniões setorizadas com o HA dentro da Regap e o turno na chegada dos ônibus para discutir a nova greve a ser deflagrada no final do mês.
Todas as refinarias entram em greve, menos a Regap, nova assembléia é convocada para avaliar quadro e deflagra a greve.
Engenheiros substituindo grevistas, fazem manobras erradas no “Terminal Madre de Deus” na Bahia e provocam um grande derramamento de óleo na Baía de Todos os Santos.
Grupo que ficou dentro da Regap inicia greve de fome, Super propõe troca por um grupo descansado, concentração no trevo de entrada da Regap recusa fazer a troca. Sindipetro/MG entrou com mandato de segurança denunciando cárcere privado.

MARÇO
Começa o terror: Direção da Regap liga para os familiares dos grevistas ameaçando-os de demissão; os que querem sair por cansaço são também ameaçados de demissão. Reuniões são feitas com os operadores que são ameaçados, aos gritos, se não dormirem e/ou não comerem.
Fura-greve manda táxi atropelar diretor de sindicato que fazia piquete no portão 3.
Começam as demissões em Campinas, comando orienta que onde não parou, iniciar os procedimentos de parada. Sindipetro/MG propõe à direção da Regap negociar a parada.
Sedil II estava prestes a parar quando 7 (sete) operadores II e III furaram a greve e mantiveram o setor operando.
Direção da Regap diz que lista de demissões já estava pronta e iniciaria a divulgação dos demitidos em breve. Sehid e Caldeira de CO param.
Depois de cinco dias de greve todas as refinarias estão paradas somente a Regap e Reduc pararam parcialmente. Greve atinge todas as outras unidades e Petrobrás chama para negociar, mas não dá em nada.
Das 31 plataformas, 21 estão paradas, greve se intensifica, sindicatos chega a soltar 3 boletins por dias com orientações e informações sobre a greve.
Regap não pára e vira motivo de “gozação” de outros sindicatos.
Direção da refinaria publica nos jornais que não há demissão porque ela não parou e a produção está acima do normal (de 20.000 para 24.000 m³/dia)
Jair Meneguelli, presidente da CUT, participa de ato na entrada da refinaria.
Petrobrás entra com dissídio coletivo no TST.Cerca de 500 petroleiros se concentram em Brasília, para pressionar por um julgamento favorável.
Começa a haver problemas de abastecimento, com distribuidoras e postos segurando gás, gasolina e diesel, para jogar a população contra o movimento. Imprensa faz campanha cerrada contra a greve.
Sindicato denuncia que Setrae e Sesin estão tão lotados de fura-greves que está causando problemas.
Os que ainda continuam em greve na Regap participam do “Domingo em família” com uma série de brincadeiras, na concentração em frente a refinaria. A Deputada  Federal Sandra Starling é proibida de entrar na Regap.
Sindicato tenta “Hábeas Corpus” na justiça de Betim, mas poucos trabalhadores saem de dentro da Regap.
Direção da Regap suspende os ônibus e dispensa quase todo o HA de trabalhar, e começa a revezar os pelegos de turno, tão grande é o seu número. Apesar de liberar alguns “pelegos” eles não querem sair da Regap; o TRT determinou a entrada de 34 companheiros grevistas para evitar que Sedil I e II, Sequal, Sehid e Setut parem, e não autoriza a saída de nenhum trabalhador desses setores. Oito operadores da Copene chegam à refinaria para tentar manter Setut operando.
TST julga a greve abusiva, manda descontar os dias parados e não toma posição quanto aos demitidos, comando orienta continuar o movimento. Votação na Regap 249 contra e 210 a favor de continuar a greve, o movimento é encerrado.
Direção da Regap prende dois grupos dentro da refinaria, para se garantir caso volte a tentativa de greve.
Companheiros que almoçam no restaurante fazem um talheraço em protesto contra a direção da Regap que distribui cartas de advertência e 9 balões a alguns dos participantes.
Depois de 24 dias de greve comando orienta o retorno ao trabalho depois de negociar os itens: suspensão das demissões e punições, desconto dos dias parados, reajuste a ser descontado na data-base e plano de cargos e salários.

ABRIL
Assembléia decide pagar os prejuízos financeiros sofridos por 8 companheiros que tomaram 10 dias de balão por participarem da greve, e recusar o plano de cargos e salários proposto pela empresa.
Apesar do fim da greve 10 diretores são proibidos de voltar ao trabalho.
Ato em frente a CSN contra a sua privatização; continua a luta em defesa das estatais.
Chefias ganham mais 2 salários só com hora extra na greve. Chefes fazem reuniões com os trabalhadores para que eles não continuem retaliando os pelegos com “gelo” e gozações.
Sindipetro/MG faz denúncia à polícia federal por obrigar 110 trabalhadores a manter a produção em condições precárias, contra sua vontade.
……………….  olhar jornal de avaliação da greve ……………
Super manda retirar quebra-molas na pista de chegada à Regap para evitar ação de piquetes no futuro e dificultar o acesso do sindicato aos ônibus. A direção da Regap  ……..  fazer a rodovia transpelego que sairia da Amgap e o Pelegódromo que seria construída próximo ao Setre.

MAIO
Trabalhadores de uma empreiteira (estacor) entram em greve, exigindo cumprimento de acordo salarial assinado pela “gata”.
Direção da Regap entra com queixa-crime contra a direção do Sindipetro/MG na polícia de Betim.
INSS determina que aposentadoria especial ficará restrita aos trabalhadores da área de processamento, quando exposto a gases hidrocarbonetos e/ou ruído acima de 90 decibéis.
Cai a ministra da economia.
Assembléia decide passar o desconto mensal para o fundo de mobilização e luta de 0,5% para 1,5% com isso o desconto total vai para 3% do salário básico.
Eleições para os sindipetros Cubatão e Rio Grande do Norte são vencidas por chapas ligadas à CUT.
Por reposição das perdas salariais, garantia no emprego, reforma agrária, etc. os petroleiros de Minas param 1 hora, juntando-se aos trabalhadores de outras empresas na greve geral convocada pela CUT.
Cinco delegados são eleitos em assembléias para o Congresso Estadual.

JUNHO
Sindipetro/MG reúne candidatos à CIPA em busca de uma plataforma comum em defesa do trabalhador.
A Petrobrás anuncia reajuste de 15% em junho, 12% em julho, que será em forma de adiantamento, descontado na data-base com intenção de desmobilizar a categoria.
Dirigentes dos 19 sindicatos dos petroleiros reúnem com representantes da empresa para discutir as perdas salariais que chegavam a 243,83%. Reunião não dá em nada.
Começam a ocorrer movimentos espontâneos em algumas unidades para reclamar dos baixos salários.
Direção do Depin vem à Regap inaugurar o “paraíso das empreiteiras”.
Direção da Regap se nega a acatar a assembléia que autorizou o aumento do desconto a favor do Sindipetro/MG para 3% do salário básico.
Movimentos em diversas bases força a Petrobrás a não incidir os dias parados na greve sobre o 13º e as férias, mas eles ainda insistem em descontar os dias de greve.
50 delegados participam do Congresso Local no sábado e domingo discutindo sindicalismo, conjuntura nacional e internacional, defesa do Sistema Petrobrás e campanha salarial.
Regap recorre e enrola o pagamento da URP (26,05%).
…………………. ver jornais……………

JULHO
Explode forno na unidade de destilação atmosférica em Cubatão, 4 trabalhadores são feridos.
Em Namorado I uma explosão deixa 10 trabalhadores feridos, sendo 2 em estado grave.
Congresso Nacional dos petroleiros realizado no Rio reivindica reajuste salarial pelo …….  do Dieese; garantia no emprego e reintegração de todos os demitidos por motivos políticos e/ou reivindicatórios.
Regap aceita fazer o desconto a favor do sindicato de 3% do salário básico depois de três meses de enrolação, segundo eles não descontaram antes por estarem preocupados com a perda do poder aquisitivo dos nossos salários.
Termina a greve dos trabalhadores da “gata” Abase, conquistaram um aumento médio de 50%.
Começa a campanha de devolução do imposto sindical.
CUT denuncia entrega de vultuosas verbas do governo Collor para Medeiros, no sentido de fortalecer a Força Sindical, para tentar barrar o crescimento da CUT.
Inflação do mês de julho (UGPM) da FGV chega a 13,22%. Perdas chegam ao absurdo de 400% no ano.

AGOSTO
Empresa incentiva pelegos a mandarem cartas não concordando com o aumento de 1% de desconto para o sindicato fortalecer o fundo de mobilização e luta.
Campanha salarial é unificada com bancários, telefônicos e químicos.
Dos que receberam balão de dez dias somente uma companheira entrou na justiça e conquistou a revogação do mesmo.
Empresa propõe reajuste de 35,2% e só. São feitos movimentos em todas as unidades da Petrobrás. Começam as setorizadas no Sindipetro/MG para discutir as formas de mobilização na campanha salarial, com o HÁ foi na hora do almoço na porta da refinaria, com atraso de 45 minutos.
É nomeado o 4º presidente da Petrobrás em 11 meses.
Toma posse a 1ª diretoria da Aepet, núcleo MG
.

SETEMBRO
Passeata entra na refinaria passando pelo prédio central onde os companheiros daquele setor bateram ponto, os companheiros da Diman e Diope continuaram em passeata até o vestiário da Diman. Ocorrem paralizações em todas as unidades,
Assembléia aprova greve e rejeita proposta em que a Petrobrás sobe proposta para 80% e a compra do 108 (5 dias de folga não remuneradas) por 3%, representantes dos sindicatos rejeitam; previsão da inflação de setembro gira em torno de 20%.
Iniciada a greve em todas as unidades, na Regap assembléia na porta da refinaria às 07h30 não aprova o movimento, mas direção da refinaria fecha os portões e não deixa ninguém entrar para trabalhar, e prendeu quem estava lá dentro nos setores, sob o argumento de que nós invadiríamos a unidade.
Sindicato denuncia a “indústria da pelegagem” dentro da Regap; somente MG não aderiu a greve.
Empresa entra com dissídio no TST.
Chefias e pelegos faturam alto com HE, o Kit pelego (cueca, meias,. Etc) podem ser pegos todos os dias, são liberados filmes pornôs dentro da Regap.
6 aposentados da Regap vão para Replan tentar partir a refinaria.
TST julga a greve abusiva, manda fazer reposição de 100%, descontar os dias parados e multa em 100 mil cruzeiros por dia os sindicatos que não suspenderem a greve e corta uma série de vantagens do nosso acordo coletivo.
Assembléia em frente a entrada da Regap define suspender a greve. Não assinatura do acordo coletivo, transferir o dinheiro do fundo de mobilização e luta para o comando e 2% de taxa assistencial para campanhas na TV. Greve acaba em diversas unidades. Há demissões
.

OUTUBRO
Ato público na Praça 7 em defesa da Petrobrás.
Plenária aprova o comando procurar a empresa novamente para forçá-la a negociar.
Trabalhadores da “gata” Consita entram em greve.
Novas negociações com a Petrobrás não avançam.
Ato público na Praça 7 contra a privatização da Usiminas.
Decisão da justiça de Betim determina que o cálculo da URP seja feito com 9,62% e não 26,05%.
Sindicato reúne com direção da Regap e coloca dentre diversos assuntos o problema do retorno de aposentados em empreiteiras.

NOVEMBRO
Ver jornal . . . . . . .
Empresa corta 2 liberados do sindicato, Sindipetro/MG entra na justiça.
Petrobrás informa que duas avaliações inferiores é passível de demissão.

DEZEMBRO
Nova audiência no Fórum Lafayete em que a direção da Regap processa a diretoria executiva do sindicato.
O sindicato soltou 192 boletins e 4 jornais durante o ano.

JANEIRO
Nova lei salarial causa polêmica e interpretações variadas, mas ela determina o reajuste salarial pelo INPC dos últimos 4 meses, descontados todos os adiantamentos.
Navio explode, pega fogo e afunda no Tebar, em São Sebastião-SP, matando 1 marinheiro e ferindo outros nove. Em 8 anos ocorreram nesse terminal 81 acidentes.
Sindipetro/MG e os demais sindipetros fazem campanha contra a emenda constitucional que propõe o fim do monopólio estatal do petróleo.
Sindicatos fazem nova reunião com a empresa para discutir o acordo coletivo, mas, mais uma vez não dá em nada.
Justiça de Betim dá razão a Petrobrás e sustenta que é legal o corte dos diretores liberados, Sindipetro/MG recorre.

FEVEREIRO

Assembléia decide pela volta de 2 liberados e mantém somente 1, que fará rodízio. Decidiu que o fundo de mobilização cai para 1% do SB e o 0,5% restante pai para a defesa da Petrobrás.
Sindipetro/MG lança, no Sindicato dos Jornalistas, o comitê em defesa da Petrobrás, estiveram presentes depuitados de diversos partidos e a imprensa.
Aberta conta no Banco do Brasil para arrecadar fundos em defesa da Petrobrás. Sindipetro/MG monta barraquinha na Praça 7 para recolher assinaturas em defesa da Petrobrás, que funciona das 9h00 às 19h00 h todos os dias. A meta é colocar barracas nas principais cidades do país para recolher 1 milhão de assinaturas.
Comitê Mineiro em Defesa do Monopólio Estatal do Petróleo se reúne todas as quintas no sindicato.
Placa comemorativa do lançamento da campanha em defesa da Petrobrás, que o Sindipetro colocou no grevódromo, foi retirada pela superintendência da Regap sob a alegação que não foram consultados e que a refinaria não pode ser envolvida nessa questão política.
Denunciadas as falcatruas envolvendo a construção das plataformas ………e Enchova Oeste, e o poliduto ligando Campinas a Brasília.

MARÇO
Reajuste salarial do quadrimestre chega a 29,3% para quem ganha até 3 salários mínimos. Empresa se nega a estender reajuste a todas as faixas salariais.
Sob pressão o Congresso Nacional tira de pauta a emenda constitucional que punha fim ao monopólio estatal do Petróleo.
Chapa apoiada pela CUT vence eleições no Sindipetro/Caxias e no Sindipetro/S.J.dos Campos.
Sindipetro/MG organiza debate via TV a cabo com os debatedores no Sinttel e transmitido em telão para a Praça 7, em defesa da Petrobrás.
Governo Collor mergulha em escândalos.
Sindipetro/MG consegue bloqueio da conta da Petrobrás no Banco do Brasil no Rio, para fazer a empresa pagar a URP. Ela vinha protelando o pagamento, alegando não ter dinheiro disponível e dando como garantia tanques dentro da unidade industrial.
Unidades fazem paralisações em todo o Brasil em defesa da |Petrobrás, e contra a quebra do monopólio estatal do Petróleo. Minas pára 1 hora.
Iniciada venda de camisetas e distribuição de adesivos da campanha em defesa do monopólio.

ABRIL
Comissão especial adia votação de parecer que acaba com o monopólio estatal do Petróleo e ficou sem marcação de nova data para apreciação da questão.
“Renúncia” coletiva do ministério, e mais denúncias de corrupção envolvem até a mulher de Collor.
Sob a desculpa de cortar gastos empresa acaba com o conceito de nº mínimo e não mais repõe mão-de-obra onde faltar.
Novo presidente da Petrobrás (Benedito Moreira) afirmou para a imprensa que os problemas administrativos da empresa seriam “resolvidos no tapa”. Ele é o 5º presidente em 2 anos.
Inaugurada a Gasmig.

MAIO
Passeata da Batim até o portão principal da Regap, com atraso de 30 minutos, marca nossa participação no dia nacional de luta em defesa das estatais e defesa dos salários.
Sindipetro/MG denuncia que a “Qualidade Total” está aumentando a insegurança na Regap, em uma semana tivemos duas ocorrências graves no Secra II  e Sedil I trazendo riscos para os trabalhadores; Parada de emergência no Secra I; explosão no 02-C-01; vazamento de gás no Secra I; estufamento de tanque no Setrae.
Começa a campanha contra a Petros, e a imprensa anuncia um déficit de 2 bilhões de dólares.
Vazamento de CO no Secra I.
Reajuste salarial, segundo a Lei, leva os reajustes salariais dos petroleiros variar de 3,89% a 73,4%.
Escândalos de PC Farias atingem Collor, governo balança.
Negociações com a Petrobrás não dão em nada.
Realizado o Congresso local na Escola Estadual Dr. Amaro Neves Barreto, no Barreiro.

JUNHO
Comissão de saúde do sindicato inicia discussão com a antiga Dirig e Sesin para fiscalizar, junto com a DRT as condições de trabalho e saúde do trabalhador.
Dinheiro para pagamento da URP continua bloqueado, aplicado em RDB no Banco do Brasil a disposição da justiça que demorava a disponibilizar os recursos para pagamento  da categoria.
Sindicato chama a categoria para o ato público contra a corrupção na Praça 7 com os temas “Fora Collor já”. “Eleições Gerais”.
Realizado em BH o 1º Congresso Nacional dos Trabalhadores do Sistema Petrobrás. Abre-se o debate sobre o parlamentarismo. Prioridade pe a defesa do sistema Petrobrás.

JULHO
Sindipetro, DRT, INSS e Regap acertam para se fazer medições de ruído para determinar quais as funções têm direito à aposentadoria especial.
Definido o carro-chefe da campanha salarial, aprovado no 1º Congresso Nacional dos Trabalhadores do Sistema Petrobrás, são os itens: manutenção do monopólio estatal do petróleo, fim das privatizações; estabilidade no emprego e reintegração dos demitidos; fim das empreiteiras; fora Collor e eleições já.
Outro petroleiro consegue na justiça anular o balão de 10 dias e a Regap teve de pagar todas as diferenças.
Empresa muda data de pagamento adiantamento dia 15 e restante no último dia útil do mês. Em protesto há uma paralisação na porta da Regap.
Sindipetro/MG lança o vídeo “Regap 92 – Um Inventário Ambiental”, durante o debate política energética e meio ambiente.

AGOSTO
Entregue a pauta de reivindicações a empresa, que só se propõe a negociar no fim do mês. Começam as reuniões setorizadas.
CPI do “Esquema PP” no Congresso Nacional investiga a compra pela Petros da  Jade Engenharia, empresa de um amigo da ex-ministra Zélia Cardoso, pela quantia de  2,3 milhões de dólares.
Reunião com os “aposentáveis” da Regap para discutir formas de lutas e pressão para conseguir a aposentadoria especial.
Fosfértil, maior empresa do setor de fertilizantes vai a leilão. A empresa era subsidiária da Petrobrás.
Contra-proposta não atende as reivindicações, são marcadas novas assembléias para avaliação da resposta da empresa.

SETEMBRO
Assembléia rejeita a contra-proposta da empresa e marca greve de 24 horas, conforme orientação do comando. Isto ocorre em todas as assembléias no Brasil.
Realizada a operação ciranda com todos os grupos de turno e reuniões com o HÁ em frente ao pool e em frente ao refeitório.
Iniciada a medição do ruído na Regap, pela DRT.
70% do administrativo e 90% do turno param por 24 horas, junto com as demais unidades em todo o Brasil para forçar a empresa a melhorar sua proposta. Petrobrás se recusa a negociar o acordo coletivo.
Direção da Regap volta a proibir a entrada de diretores do sindicato na refinaria.
Comando orienta greve por tempo indeterminado, Minas aprova, mas outras bases não, movimento é suspenso.
É aprovado estado de greve e uso de tarja negra.
Sindipetro/MG devolve o imposto sindical.
A votação do “Impeachment” de Collor é acompanhado por telão na Praça 7, população comemora a queda do presidente. Petroleiros pedem o afastamento do presidente da Petrobrás e fim das privatizações. Itamar Franco assume a presidência do país.

OUTUBRO
Assembléia elege delegados para representar os petroleiros de Minas na plenária do Rio, que decide retomar a campanha salarial, que tinha sido interrompida por falta de interlocutor durante o processo de !Impeachment” de Collor.

NOVEMBRO
Senado aprova projeto de anistia que garante a reintegração de todos os dirigentes ou representantes sindicais punidos após 5 de outubro de 1988.
Presidente da Petrobrás é demitido, mas é mantida a política de redução de pessoal e de administração. Assume Joel Mendes Rennó, 6º presidente em 2 anos. Adiada negociação do acordo coletivo.
Sai o laudo da DRT que dá aposentadoria especial em diversas unidades da Regap.

DEZEMBRO
Retomadas reuniões com representantes da empresa para negociação do acordo coletivo.
Petroleiros ocupam o Edise para forçar as negociações avançarem. Mobilizações ocorrem em diversas unidades.
Empresa reabre negociações.
Empreiteiras fazem greve na Regap.

JANEIRO
Empresa se nega a reintegrar os 800 demitidos na reforma administrativa de jun/90 do Plano Collor I, e apesar de não haver demitidos na Regap, assembléia decide que só assinaremos o acordo coletivo quando as bases onde houve demissões o fizer.
Nova assembléia, sob orientação de uma plenária realizada em São Paulo aprova nova proposta de acordo coletivo, que dá a empresa 45 dias para apresentar uma proposta sobre os 800 demitidos. Muitos desses demitidos estão acampados na entrada do prédio do Edise.
Comitê mineiro e defesa do monopólio e da Petrobrás promove palestras com dirigentes sindicais uruguaios, cujo país , através de plebiscito, disse não a privatização.
Correção dos valores da URP a ser paga aos petroleiros de Minas entra numa etapa de enrolação,o que leva o Sindipetro/MG a pressionar na Justiça de Betim.
Seguranças da Petrobrás e a Polícia Militar agridem e tiram à força os demitidos acampados no hall do Edise.
Assembléia elege comissão eleitoral e define ajuda de custo do sindicato, para a confecção (…….) das chapas concorrentes.
Juiz determina unificação dos valores bloqueados da Petrobrás para pagamento da URP numa só conta na CEF para determinar seu pagamento.

FEVEREIRO

Finalmente tem início o pagamento dos 9,62% (URP) equivalente ao período de fevereiro a dezembro de 1989.
Com a previsão de revisão constitucional em agosto, jornais, TV (principalmente a Globo), revistas, iniciam nova campanha contra a Petrobrás. A intenção é criar condições para a quebra do monopólio estatal do petróleo.
Sindipetro/MG abre em seu boletim espaço para a discussão de Presidencialismo ou Parlamentarismo.

MARÇO
Assembléia decide que os recursos recebidos pelo sindicato na sucumbência do processo da URP será utilizado na compra de uma nova sede, para isso foi eleita uma comissão formada por 4 companheiros de base e um da diretoria.
Sindicato envia pelo correio questionário de avaliação das condições de vida e saúde dos aposentados.
Encerra-se o prazo para inscrição de chapas para a direção do sindicato com uma só chapa inscrita.
Vazamento de amônia na “Liquid Carbonic” leva 4 operadores do Sehid ao Semed.

ABRIL
Sindipetro/MG presta solidariedade a D.Helena Grecco, incansável defensora dos Direitos Humanos, que foi condenada a um ano de detenção em regime aberto, por incluir uma médica na lista de 12 legistas que atuaram no período de 1964 a 1970 em BH.
Greve dos servidores estaduais já dura 36 dias.
CSN é privatizada.
Plebiscito dá vitória para forma de governo republicano e presidencialista.
Assembléia aprova compra de terreno situado na esquina de rua Uberaba com avenida Barbacena, em frente a avenida Augusto de Lima, no bairro Barro Preto; conforme indicado pela comissão.
No Congresso Nacional é adiada a votação da aposentadoria especial.

MAIO
Direção biônica do Econ impede que sindicato acompanhe as negociações salariais dos empregados do Econ.
Chapa única é eleita com 87,37% dos votos.
Sindicato critica a qualidade total e os 5-S que ficaram assim definidos: supérfluo; serviçal; sumiço; subjugo; síndrome.
CPI das privatizações é instalada no Congresso Nacional.
1.100 trabalhadores da “Techint” entram em greve por reajustes salariais pelo IPC.
Sindipetro/MG denuncia que volta de aposentados prejudica a luta pelo retorno da aposentadoria especial.
Sindicato e UFMG retomam projeto sobre saúde mental dos petroleiros da Regap.
Operador da SJ-05 (……) cai entre válvulas e tubulações, se arrasta até um local onde é socorrido, e o braço enfaixado. Não é providenciado vôo da plataforma para Macaé, o operador fica em observação e acaba morrendo. Situação leva revolta a todas as plataformas.

JUNHO
Chapas ligadas a CUT vencem eleições para o Sindipetro/RJ, Sindipetro/BA, Sindicato dos Metalúrgicos de BH e Contagem e Sindieletro/MG.
Realizado o 8º Congresso Local dos Petroleiros de MG, além da pauta de reivindicação, foram votados os delegados e aprovadas as teses de saúde e sindicalismo, que foram levadas para o 2º Congresso Nacional dos Trabalhadores do Sistema Petrobrás, que ocorreu em Santos-SP.
Sindipetro/MG convida petroleiros a assistir, no sindicato dos bancários o documentário “Brasil, beyond citizen Kane” (Brasil, além de cidadão Kane), do inglês Simon Hartog. Este documentário trata das maracutaias que a Globo usou para ser uma rede de televisão, seu poder político e como ela manipula a informação.
Sindipetro/MG publica resultado da pesquisa sobre a saúde dos aposentados da Regap.

JULHO
Diretoria reeleita para o Sindipetro/MG toma posse, com churrasco e música ao vivo no ginásio do Cruzeiro.
Sob pressão dos sindicatos o presidente Itamar Franco cria uma comissão especial para analisar a situação das demissões na administração pública no governo Collor, inclusive Petrobrás.
Sindicato denuncia escândalo envolvendo a firma Alimind que fornecia as refeições, lanches e cafés e a fiscal da Petrobrás por desvio e superfaturamento na compra de alimentos. A fiscal pede demissão e a Regap nada apura.
Assembléia referenda a pauta de reivindicações aprovada no Congresso da categoria realizado em Santos, e é entregue à Petrobrás.
Sai medida provisória ditando a nova regra de reajuste salarial, feita caravana para acompanhar sua votação no Congresso em Brasília.

AGOSTO
Empresa suspende negociações salariais alegando não ter parâmetros de Brasília, na pauta: reintegração dos demitidos, reposição mensal integral e linear, estabilidade no emprego.
Imprensa publica que o ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso esta “tramando” a privatização da BR.
Assembléia recusa contra-proposta da empresa.

SETEMBRO
Ato público na Praça Afonso Arinos contra a revisão Constitucional para a quebra do monopólio estatal do petróleo e venda da Petrobrás.
Sindipetro/MG faz pesquisa sobre as condições de saúde dos trabalhadores de empreiteiras.
Sob coordenação do Sindipetro/RJ começa a campanha no rádio e televisão em defesa do Sistema Petrobrás. Lançando o Comitê Estadual comtra a revisão constitucional.
Assembléia aprova estado de greve. Realizadas setorizadas no HA em frente ao prédio central e na área da Diman. No turno foi realizada a ciranda, com atraso de 4 horas.
TST reintegra 103 companheiros da Bacia de Campos que foram demitidos no Plano Collor.
Feita paralisação de meio expediente para forçar a Petrobrás a atender nossas reivindicações.
Petroleiros de todo o país marcam greve contra a revisão constitucional e atendimento das nossas propostas, mas devido a avanços na contra-proposta da empresa, comando orienta suspender a greve e aceitar a assinatura do acordo coletivo. O lema é centrar fogo contra a revisão constitucional.

OUTUBRO
Ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso (FHC) apresenta proposta ao presidente Itamar Franco para a venda da Vale do Rio Doce e da BR.
Empresa muda acordo coletivo na hora de assinar e revolta o comando, os sindicatos e os petroleiros. Assinatura é adiada. Comando manda indicativo de greve, Petrobrás volta atrás e o acordo coletivo é assinado.
Sindipetro/MG e CUT?MG organizam a Semana de saúde do trabalhador com vídeos e painéis na Praça 7.
Assessoria Jurídica do Sindipetro/MG organiza processo contra a Petros devido ao limite de idade imposto aos petroleiros admitidos a partir de 1978.

NOVEMBRO
Maquete de refinaria de petróleo fica exposta em colégios numa iniciativa da União Mineira em defesa da Petrobrás e do Sindipetro/MG.
Denúncia anônima relata uma série de irregularidades no Econ, cometidas por sua presidente. Ela mesma investiga e diz não ter nada de concreto, direção da Regap a apóia.
Reaberto o debate Federação X Departamento, conforme determinou o Congresso de Santos.
Novas mobilizações da categoria levam a empresa a negociar a reintegração dos demitidos.

DEZEMBRO
Superintendente promove festa para “inaugurar” o coque, que só estará concluído daí a um ano, para promover políticos de direita que dizem defender a Petrobrás.
Realizado seminário para discussão da qualidade total, TQC, reengenharia e a ISSO 9000/9002.

JANEIRO
Assembléia definiu que a filiação à FUP e o fim do Departamento dos Petroleiros da CUT, será feita através de plebiscito neste mês. Com o objetivo de esclarecer a categoria, o sindicato soltou inúmeros boletins especiais com posições contra e a favor.
Ato público na Praça da Estação, seguido de passeata, contra a revisão constitucional.
Intensificam-se na imprensa os ataques à Petrobrás.

FEVEREIRO

Sindipetro/MG e o Comitê Mineiro em defesa da Petrobrás colocam 30 “outdoors” em defesa da Petrobrás; prefeitura de Betim e outras entidades sindicais organizam ato na cidade. Atos ocorrem em todo o país.
60% dos votantes no plebiscito decidem pela não filiação à Federação e pela manutenção do Departamento Nacional dos Petroleiros da CUT.

MARÇO
Novo plano econômico institui a URV e Sindipetro/MG, CUT e outras entidades denunciam perdas para os salários, é o Plano Real.
Reunião sindicatos X empresa para discutir reposição salarial causada por perdas provocadas pela URV.
Começam os “arranjos” políticos para lançar FHC candidato a presidência.
Dia nacional de luta começa com atraso na entrada da Regap e em todas as unidades da Petrobrás.
Sindipetro/MG convoca os trabalhadores de turno a não participarem da pesquisa da Regap sobre a tabela do turno.
Segunda fase da campanha em defesa da Petrobrás volta a distribuir 30 “outdoors” em BH com o lema: “O que é bom para o Brasil deve continuar com os Brasileiros”.

ABRIL
Petroleiros em todo o Brasil, inclusive MG, votam o estado de greve, se for aprovada a quebra do monopólio a decisão é deflagrar greve em todo o país. São realizadas setorizadas com o HA na hora  do almoço, dentro da Regap.
Assembléia vota em delegados para os congressos da CUT/Grande BH Estadual e CUT Nacional, depois de 3 tentativas por falta de “quorum”.

MAIO
Abaixo-assinado circulando em todas as unidades da Petrobrás pedindo anistia para 15 dirigentes sindicais de diversos sindicatos demitidos no governo Collor.
Sindipetro/MG denuncia a imposição da polivalência no Coque e no Semec, principalmente.
Pressão popular e sindical atrasa a revisão constitucional, direita tenta prorrogar prazos. Mobilizações incluíram caravanas e passeatas em Brasília.
Realizado o 5º Congresso Nacional da CUT em São Paulo.

JUNHO
Mais uma fase do Plano econômico entra em cena. O real é lançado sendo 1URV = 1Real. Perdas calculadas pelo Dieese chegam a 48,78%.
Começa a campanha salarial emergencial, com ciranda no turno e setorizadas com o pessoal do HA dentro da Regap. Reivindicamos correção salarial de 48,79% e reintegração dos demitidos.
Reuniões com representantes não dão em nada.
Sindipetro/MG denuncia assassinatos de dirigentes do PSTU e do PT. São realizados movimentos em todo o país exigindo a abertura de negociações e atendimento de nossas reivindicações. Nosso movimento foi dentro da Regap, em frente ao prédio central. Direção da Regap protestou contra o ato.
Governo veta qualquer aumento a estatais. Trabalhadores de empresas estatais se mobilizam e ameaçam greve. Petroleiros marcam greve para julho.
Realizado o 9º Congresso local dos petroleiros de MG; entre os temas a ser discutido temos: Os trabalhadores e as eleições presidenciais”.

JULHO
Assembléias em todo o país aprovam greve, se a empresa não atender nossas reivindicações, Minas também aprova a greve.
Reivindicamos: anistia a 15 punidos por Collor; pagamento do 13º conforme o acordo coletivo 93/94 e pagamento do Plano Bresser a todos os petroleiros.
Greve é suspensa 2 dias depois de deflagrada, diversas unidades não aderem inclusive a Regap.
Petrobrás chama novas negociações e concorda reintegrar 8 dos 15 demitidos.
O 3º Congresso Nacional dos Trabalhadores do Sistema Petrobrás delibera apoio à candidatura Lula para presidente.

AGOSTO
Telefônicos, metalúrgicos, marceneiros, metroviários, funcionários públicos estaduais, vigilantes e petroleiros de MG, discutem a campanha salarial unificada em setembro.
Segundo o Dieese de Setembro/93 a agosto/94 os preços subiram  4.320,88% e os nossos salários 2.042,73%. Nossas perdas salariais giram em torno de 106%.
Sindipetro/MG denuncia que o exagero de horas extras nas paradas feitas por quem vai se aposentar pode prejudicar a Petros.
300 demitidos da Interbrás e da Petromisa fazem ato no Edise, são 1400 demitidos nas duas empresas.
Jornal Gazeta Mercantil publica que o custo do refino na Petrobrás é 50% menor que da Argentina YPF (privatizada) e 20% menor que as refinarias americanas. Segundo a FGV a Petrobrás passa a ser a maior empresa do país com um lucro de 672 milhões de dólares em 199……………
Trabalhadores da “Allis Engenharia” entram em greve por um reajuste de 53%; Sindipetro/MG apóia movimento.
Entregue pauta de reivindicações a empresa para negociar a reposição das perdas salariais; produtividade de 10%; pagamento dos passivos trabalhistas; reposição mensal da inflação pelo ICU-Dieese, reposição do efetivo e reintegração dos demitidos por Collor.
Petroleiros fazem ato em Macaé para marcar os 10 anos do acidente da plataforma de Enchova que matou 37 companheiros.
Marcha por emprego, salário e cidadania convocada pela CUT tem 1 hora de atraso na entrada do HA.
Implantação do GPD (Gerenciamento de Desempenho de Pessoal) leva o sindicato a orientar os petroleiros a não assinarem nenhum termo de compromisso.

SETEMBRO
Minas, Cubatão e RS, não filiados à FUP vão ao Edise receber contra-proposta da empresa; a FUP não comparece pois ela se considera a única que pode negociar em nome dos petroleiros. Esses problemas são superados e são retomadas as negociações salariais.
Empresa propõe reajuste de 13,39% contra uma reivindicação em torno de 112%.
Devido a um erro técnico, os bastidores da entrevista do ministro da fazenda Ruben Ricupero, foram captados por milhares de parabólicas e ele disse que “não tem escrúpulos”, que “esconde o que é ruim”, chama os empresários de “bandidos”, e que “joga” com a inflação.
Com relação a Petrobrás ele disse que tentou criar uma falsa expectativa sobre a diminuição dos preços de combustíveis, para deixar “os negociadores da empresa mais a vontade para negar as reivindicações dos trabalhadores”. O ministro acabou sendo demitido, Ciro Gomes assume.
“Bloco de esquerda” formado no Congresso Nacional dos Petroleiros reúne-se no Rio para discutir a organização da categoria.
Ministro da Fazenda, Ciro Gomes, ameaça baixar alíquota de importação de veículos a zero se as montadoras do ABC concederem reajuste repondo as perdas salariais. Os trabalhadores entram em greve.
Sindicatos denunciam manipulações nas pesquisas do “Ibope” e “Vox Populi” para a presidência da república.
Feita paralisação em todo o país para forçar a empresa avançar nas negociações.
Setorizadas com o HA dentro da Regap e ciranda com o turno. Assembléias aprovam greve aqui e em todas as unidades.
Assembléia na Diman na saída do HA e a chegada do grupo de turno de 15h30, sofre tentativa de repressão pela superintendência e petroleiros se reúnem nas casas de controle, refinaria começa a parar a produção. Outras unidades também param Imprensa faz campanha contra a greve.
TST julga a greve abusiva; reunião de representantes do sindicato e Regap não chegam a um acordo para o número mínimo de trabalhadores que ficarão dentro da refinaria.

OUTUBRO
FUP, CUT e o presidente Itamar Franco acordam o fim da greve com anistia aos dirigentes punidos no Regime Collor; o pagamento das horas extras turno em 25 parcelas e reabertura das negociações com a Petrobrás. Não haverá demissões por participar da greve e 50% dos dias parados serão descontados em 2 parcelas mensais, e os outros 50% com horas extras. Assembléias encerram a greve em todo o país.
Superintendência passa por cima do acordo de Juiz de Fora e abre inquéritos para apurar por que a refinaria parou. Foi montada uma sala especial para interrogatórios, com isolamento acústico. A orientação da FUP e Sindipetro/MG é não depor.
Negociações com a Petrobrás não avançam.
Roberto Garcia (chefete da Regap) tenta forjar provas contra o sindipetro/MG colocando um cartaz com os seguintes dizeres: “Entrada proibida. Lacrado pelo Sindipetro/MG” com data e horário, ao pré…… no PT-00. Foi impedido de fotografá-lo por alguns companheiros que rasgaram o cartaz.
Depois apareceram com uma foto de um encapuzado que mais tarde foi descoberto era forjada.
Sindipetro/MG organiza ato às 7h30 na entrada da Regap com CUT, FUP, comissão dos Direitos Humanos da PBH, PC do B, PT, PSB, PSTU, sindicalistas de Cubatão, deputados federais e estaduais, contra a realização dos inquéritos administrativos da direção da refinaria.
Superintendente diz que “considera grevistas como um câncer a ser extirpado” por isso defende “uma intervenção cirúrgica punindo e demitindo trabalhadores”.
Anunciada a punição, balões e advertência, de 36 companheiros de Sergipe.
Assembléia do Sindipetro/MG aprova texto de avaliação da greve, boletim nº45, e propõe queima dos formulários do GDP.
FUP procura o ministro do trabalho, que reafirma o acordo de Juiz de Fora.

NOVEMBRO
Retomadas as mobilizações, aqui novas setorizadas com o HA e ciranda com os grupos de turnos. Super proíbe reuniões dentro da refinaria, sindicato mantém.
Assembléia na entrada da Regap realizou a queima dos GDP e aprovou estado de greve.
Sindipetro/MG denuncia que vieram 8 operadores da Copesul e 5 eletricistas da Bahia, todos aposentados que tentaram junto com pelegos e engenheiros por a Regap em operação, o que deve ter ocasionado danos aos equipamentos.
Novo acordo assinado pelo governo, empresa e sindicatos suspende os inquéritos em todas as unidades e concede a garantia no emprego. Na Regap os inquperitos continuam. Houve punições na BA, RN, e na Regap um diretor do Sindipetro/MG é suspenso por 5 dias.
Imprensa faz campanha contra o cumprimento do acordo assinado em Brasília alegando que se cumpri-lo o TST e o Plano Real serão enfraquecidos. Novas assembléias são marcadas e novas mobilizações são aprovadas.
Governo cede a pressões e o presidente Itamar Franco revoga o acordo assinado em Brasília. Reuniões com a empresa continuam.
Direção da Regap diz que houve sabotagem durante a greve na refinaria, sindipetro/MG acusa a superintendência como responsável por qualquer dano causado aos equipamentos, por tentar partir com aposentados da BA, RS e engenheiros, que não tinham conhecimentos suficientes para faze-lo.
Sindipetro/MG publica os nomes de 17 pelegos que foram campeões de horas extras durante a parada da Regap. HE sem justificativa já que a refinaria estava parada.
Nova reunião com representantes do governo, eles retiram suas propostas anteriores e mantém os inquéritos para punir os grevistas. O governo rasgou o acordo, FUP orienta a greve.
Todas as unidades cortam a rendição. Em Minas vigília dentro da refinaria em frente ao prédio central e é cortada a rendição de turno.
Novo acordo suspende a greve e mantém as cláusulas do acordo 93/94 que não entrem em conflito com decisões do tst, vai ser feito um reajuste de interníveis e continuação das negociações.
São mantidos os inquéritos em Minas e na Bahia. Greve é suspensa em todo o Brasil e na Regap, conforme orientação da FUP.
Regap envia cartas a alguns companheiros solicitando que os mesmos expliquem por escrito sua atuação na greve de setembro/outubro. Sindipetro/MG orienta que isso não seja feito.

DEZEMBRO
Regap pune 29 companheiros:
Contrato de trabalho suspenso são 7: Eugênio Américo Ranna de Macedo, Francisco O Ferreira de Almeida,  Lucimar Siqueira de Araújo, Márcio Nicolau Machado, Mário Aléxis Campos Azevedo, Renato Silva dos Santos e Wagner Duarte de Faria, todos da diretoria do Sindipetro/MG.
Suspensão de 29 dias: Getúlio Fioravante e Nélio José da Silva, ambos diretores do Sindipetro/MG.
Suspensão de 20 dias: 4 companheiros da base: Antônio Cláudio V.da Paz, Edson Teixeira dos Reis, João Roncale Martins e Leonardo Damaso, e um diretor João Gualberto de Oliveira.
Suspensão de 15 dias: 2 companheiros de base: Douglas da Silva Prates e Ricardo Eustáquio Araújo; e 5 diretores: Álvaro de Souto Bernardes Filho, Anirton Mozer, Eduardo Gomes Barreto, Joel Luiz dos Reis e Orestes Ribeiro Machado.
Suspensão de 10 dias: 2companheiros de base: Carlos Roberto Teixeira e Ronier Geraldo Dolangelo; e 2 diretores: Orlando Carlos e Sinval dos Santos.
Suspensão de 5 dias: 4 companheiros de base: Elias Fernandes Barbosa, José do Carmo O. de Souza, Luiz Alexandre F.Caldeira e Ronaldo Mariano dos Santos.
Na Bahia 5 foram punidos, um diretor teve o contrato de trabalho suspenso e 3 de base foram demitidos por justa causa.
Assembléia aprova uso dos recursos do fundo de mobilização para suprir as necessidades dos punidos pela direção da Regap, e arrecadação de fundos. É aprovado também estado de greve.
Novas negociações com a Petrobrás não avançam. TST absolve Collor da acusação de corrupção passiva por 5 x 3.
Passeata iniciada na Batim desce em silêncio até a Regap em protesto contra as punições e enrolação na mesa de negociações.
Direção da Regap pressiona trabalhadores para realizar festa de Natal, Sindipetro/MG convoca para o boicote.

JANEIRO
Lucro da Petrobrás bate recorde e atinge 1 bilhão e 600 milhões de dólares. Negociações salariais continuam paralisadas.
México quebra com a implantação do modelo Neoliberal e …………países emergentes como o Brasil.
Sindipetro/MG denuncia a colocação de 28 câmeras de vídeo na área industrial, e em diversos pontos na divisa da Regap, inclusive no Posto 1 onde além de filmar, poderão captar também o som.
Tem início na justiça de Betim as audiências dos companheiros que levaram balão por participar da greve de 1994.
Real vale mais que o dólar e sindicato denuncia o “faz de conta” com que o governo engana a população, comprando importados, mais baratos, de todo o mundo.
Assembléia convocada pelo sindipetro/MG elege delegados para plenária no Rio, que aprova 13 itens como principais bandeiras de luta, que unifica os trabalhadores dos correios, Vale, Telebrás, entre outras.
Sindipetro/MG denuncia reajustes de 243% para o presidente da República; 155% para seus ministros e 100% para os parlamentares, para os petroleiros foi negado sob a alegação de que seria inflacionário.
Sindicato faz primeira prestação de contas dos valores pagos aos punidos em DEZ/94 (R$20.538,67).
No dia do 1º companheiro punido comparecer em audiência na justiça de Betim, categoria desce na porta da refinaria e em ônibus do sindicato faz passeata no centro de Betim distribuindo uma carta aberta à população.

FEVEREIRO

José Serra, Ministro do Planejamento, anuncia que “oito amarras” dificultam o desenvolvimento do país, entre elas, os monopólios do petróleo e das telecomunicações.
Governo planeja o fim da aposentadoria por tempo de serviço.
Sindipetro/MG denuncia mordomias e a chegada na Regap de parentes e protegidos da direção e chefia, que nada fazem e ganham altos salários.
“Gata” Universal perde concorrência e tenta “dar o cano” nos trabalhadores. O departamento jurídico do sindipetro/MG consegue bloquear o dinheiro que a Petrobrás ia pagar à Universal e forçou o acerto com os trabalhadores.
São feitas assembléias em todos os grupos de turno para discutir a forma como a Petrobrás propôs pagar as 60 horas. Companheiros propõem que a Petrobrás pague de uma só vez, Sindipetro/MG leva a reivindicação à direção da Regap.
Dia nacional de lutas ocorre em todas as unidades, na Regap há distribuição de material convocando para ato público da CUT à tarde no centro de BH.

MARÇO
Não tem boletim, somente um dia 30.

ABRIL
Assembléia aprova paralisação de 2 horas no dia nacional de lutas, há movimentos em todas as unidades.
Tentativas de negociações com a Petrobrás são infrutíferas. Assembléia é convocada para avaliar possibilidade de greve com outras categorias.
FUP entrega carta ao Presidente da Petrobrás com reivindicações da categoria.
Assembléia ……. greve por tempo indeterminado junto com funcionários públicos e outras categorias de estatais e reajusta o percentual de descontos para o sindicato de 3% para 4,5% do salário básico para cobrir gastos com os punidos.
Continua sendo arrecadadas contribuições voluntárias da categoria, mas foi insuficiente para fazer frente aos gastos.
Direção da Petrobrás chama a polícia para expulsar petroleiros de todo o país (mais de 800) que estavam em frente ao Edise para forçar a Petrobrás a reabrir as negociações. Apesar da polícia os petroleiros invadiram o saguão do Edise e fizeram um ato de protesto ao som  de centenas de apitos.

MAIO
As reivindicações dos petroleiros em greve: 26,63% de reajuste salarial; cumprimento do assinado em 25/11/94 em Brasília, reintegração dos demitidos, entre outras.
Superintendente proíbe a entrada dos 2 diretores liberados na Regap.
Um dia antes de iniciar a greve a direção da refinaria sempre reteve dois grupos de turno na Regap. Corte de rendição, portanto, começa mais cedo.
Refinarias param a produção, menos a Regap, em Campos 30 plataformas paralisam suas atividades. Greve atinge eletricitários, INSS, ferroviários, correios.
TST julga greve abusiva, onde não retornar ao trabalho, multa para o sindicato de 100 mil reais por dia parado e julga improcedente as reivindicações dos petroleiros. Assembléias em todas as unidades decidem pela continuação do movimento.
Devido ao baixo número de companheiros na concentração em frente a Regap Sindipetro/MG adia assembléia para o dia seguinte. Boletim apócrifo com o título “o cornudo” circula dentro da Regap fazendo gozações com os pelegos, para joga-los contra os grevistas.
Apesar de não parar, Polícia Militar armada de escopetas, metralhadoras, helicópteros dando rasantes e carros de polícia com sirenes ligadas, e alta velocidade, tentavam intimidar os companheiros em greve. Assembléia aprova o pedido de demissão coletiva dos trabalhadores da Regap. Sindipetro/MG encaminha.
Depois de mais de 10 dias de greve, somente a Regap funcionava normalmente.
FUP procura CNBB e outras entidades e personalidades para forçar a Petrobrás reabrir as negociações o que se provou infrutífero. Cubatão é ocupada e trabalhadores fazem vigília dentro da refinaria toda parada.
Contribuição de base divide os pelegos em 5 tipos:
a)  privilegiado, os que não trabalham e ficam em “stand by” ganhando dinheiro fácil;  b) Os revoltados, “acabamos com os pelegos, o que era privilégio deles hoje é nosso”; c) endividados, aproveitam a oportunidade de zerar o déficit financeiro; d) derrotados, “se não pode com eles junte-se a eles”; e)medíocres, (o pior de todos) “raspas e restos também me interessam”.
Sindipetro/MG chama fura-greves de papa-defuntos.
JB anunciou a apreensão pela polícia rodoviária de São Paulo de um veículo da TV Globo contendo material explosivo e inflamável a 30 km da refinaria de São José dos Campos.
Aepet declara apoio à greve dos petroleiros.
FUP manda carta aos petroleiros de Minas conclamando-os a aderirem à greve, o que não ocorre.
Petrobrás corta o pagamento dos grevistas no dia 25 de maioi.
Assembléia na porta da Regap aprova greve e pede a saída dos operadores de dentro da refinaria, mas não é atendida.
Exército começa ocupar as refinarias e 4 são invadidas. Sindicato dos Metalúrgicos de BH e Contagem faz campanha para arrecadar recursos para o nosso fundo de greve.

JUNHO
Greve é suspensa e Petrobrás não cede em nada, inclusive manteve a demissão de 71 companheiros demitidos na greve, FUP se retira das negociações.
Sindipetro/MG recebe notificação cobrando multa de dois milhões e cem mil reais para ser paga em 48 horas, sindicato tem bens penhorados.

JULHO
Sindipetro/MG divulga cópia de um documento intitulado “orientações governamentais às administrações” que orienta como a Petrobrás deve agir nas negociações salariais. Nele consta que a empresa deverá rever todas as cláusulas do acordo coletivo e elaborar uma “pauta patronal”. Se não houver acordo instaurar dissídio imediatamente no TST. Não conceder aumento real, nem recuperação de perdas passadas. Tudo deverá passar pela aprovação do CCE (Comitê de Controle das Estatais).
Congresso local faz avaliação das greves de set/94 e mai/95, discutiu a conjuntura nacional, aprovou a pauta de reivindicações, tirou delegados ao 1º CONFUP e decidiu que o Sindipetro/MG faria discussões em assembléias na porta da refinaria para decidir a filiação à FUP, com o indicativo de se filiar, 315 a favor, 15 contra e 17 abstenções. Com isto o Sindipetro/MG se filiou.
Demissões “voluntárias” no Banco do Brasil leva, segundo o sindicato dos bancários, 8 bancários ao suicídio.
Documentos divulgados pela Folha de São Paulo provam que a Petrobrás participou ativamente do protocolo de 25/11/94 que foi acertado com FUP e governo. Com isto cai por terra  a argumentação do TST de que o acordo não valia por a empresa dele não ter participado.

AGOSTO
1º CONFUP é realizado em Serra Negra-SP, é feita avaliação das greves, da conjuntura nacional e internacional, e é aprovada a pauta de reivindicações.
Uma semana após receber a pauta de reivindicações a empresa pune 400 petroleiros em Cubatão, Bacia de Campos, Espírito Santo e Manaus. Os informes são de que há milhares de punidos.
Criada a “Associação Beneficente e Cultural dos Petroleiros de MG”, e   começa a campanha para que os companheiros se filiem.
Chacina no Pará com a polícia matando 9 e fazendo 55 feridos entre os sem terra.
5 companheiros que levaram “balão” por causa greve outubro/94 foram absolvidos pelo TRT e 2 as punições foram mantidas; 6 outros tiveram as punições mantidas pela justiça de Betim, os outros 10 não foram ainda julgados.
Banco Econômico quebra e deixa uma dívida de 3 bilhões de reais, que o Banco Central assume, fazendo intervenção, é o início do “PROER”.
Sindipetro/MG faz setorizadas para mobilizar para a campanha salarial. Negociações seguem sem avanço.

SETEMBRO
Assembléia recusa proposta da Petrobrás e FUP orienta que os sindicatos comecem a fazer seminários para organização ou qualificação da greve.
Márcio Nicolau, Eugênio, Mário Aléxis e Renato tem julgado como procedente o pedido de demissão por justa causa requerido pela Petrobrás/Regap.

OUTUBRO
Proposta da empresa é recusada em todo o país e Sindipetro/MG faz o seminário de “qualificação” da greve.
FUP apresenta “pauta mínima” á Petrobrás, onde consta a garantia no emprego, como no acordo anterior; cancelamento dos reflexos da greve no 13º, promoção e aumentos por mérito; mantém as outras cláusulas do acordo anterior e assinado o acordo as negociações continuarão para reintegrar os demitidos.
Contra-proposta da Petrobrás é recusada e são tirados delegados para a plenária a fim de discutir a campanha salarial. Empresa ameaça ir ao TST.
Sindipetro apelida superintendente da Regap de Pavão por se envolver em projetos só para aparecer.
Assembléia aprova aumento da mensalidade para o sindicato de 0,01% para 4,5% e ao mesmo tempo não são feitos descontos para a Aspetro/MG.

NOVEMBRO
Passeata com concentração no grevódromo aprova a entrega de um documento à direção da Regap para que eles interfiram a favor de um acordo nas negociações salariais , já que a direção da Petrobrás no Rio diz que o acordo não sai por causa das administrações das unidades.
Entraram 10 diretores, sendo que 5 deles com contrato de trabalho suspenso. Quando o Supro os viu ficou possesso e saiu gritando pelo advogado, este veio e gritou para que a polícia retirasse os “indesejáveis”. Os 5 resolveram se retirar, e após meia hora de reunião a direção da Regap se recusou a “interferir nas negociações”.
Justiça de Betim reconhece que Wagner já estava aposentado quando de sua demissão, sendo assim a empresa derrotada em 1ª instância, recorreu.
Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal aprova por unanimidade o projeto que anistia os sindicatos das multas impostas pelo TST por causa da greve, e também aprovou a anistia dos demitidos.
Regap continua com os projetos de “Refinaria de 1º mundo”, ISSO 9000, Seminários que pagam fortunas aos debatedores que vem de fora, músicos, bichos soltos para todo lado, GDP, etc. Enquanto isso os acidentes ou quase acidentes continuam.
2 trabalhadores de empreiteira morrem asfixiados trabalhando dentro de um vaso, durante a parada do SEHID. 5 a 6 operadores para acompanhar de 500 a 600 trabalhadores. A direção da Regap cria comissão para apurar as causas “imediatas” do acidente.
Enquanto isso a “administração Pavão” investe nos seminários, telesextas, cursos de AV, 5”S”, reengenharia, etc.

DEZEMBRO
TST cassa liminar e determina, novamente, o bloqueio das mensalidades sindicais dos petroleiros.
Trabalhadores de turno e o Sindipetro/MG reclamam contra a retirada dos micro-ônibus, e a colocação de veículos “tipo Besta”.
Falta de pessoal e pressa para partir as unidades, um forno do Coque e outro no Sehid sofrem forte explosão, sem fazer vítimas.
Assembléia aprova redução da mensalidade do sindicato de 4,5% para 0,01% e a Aspetro volta a ativar o desconto de 4,5% através de débito bancário.
Os relatórios da empreiteira, da CIPA, e da DRT sobre o acidente que matou 2 companheiros saiu, mas o da Regap, que o Pavão prometera sair em 10 dias, depois de quase um mês, não tinha sido publicado.
Acidentes dos fornos do Sehid e Coque têm sua investigação atrasada para não comprometer a Regap na obtenção do Certificado ISO 9000, por que os auditores estavam na Regap para verificar se ela estava dentro das exigências para recebê-lo. Sindipetro/MG entrega aos auditores na entrada da Regap Boletim com a denúncia.
Direção da Regap convida dois agentes da Polícia Civil para dar palestras na Regap. Esses dois agentes disseram que os sindicatos acabaram com o Presidente Kennedy, que soltaram bombas para desestabilizar o plano real e que a bomba que explodiu na casa dos jornalistas em BH, também teve como responsáveis os sindicatos.

JANEIRO
Superintendente manda rebaixar a avaliação dos companheiros punidos e dos que foram testemunhas nos processos judiciais referentes à greve de 1994.
Instaurado o processo eleitoral para a diretoria do sindicato, elegendo a comissão eleitoral.
Começam a sair as primeiras sentenças contra o limite de idade da Petros, e pela reposição da correção do FGTS.
Imprensa noticia que em reunião do governo com as centrais sindicais, a CUT se posicionou favorável a reforma da previdência. CUT negou, e manteve calendário de luta em defesa do INSS.
FUP indica e assembléia aprova, que seja feita a denúncia dos aposentados por especial que retornam para trabalhar na Regap.
Trabalhador de empreiteira desmaia quando sanava vazamento de CO no 111-F-02. Sindipetro/MG denuncia as condições inseguras da refinaria e alerta para o aumento dos acidentes.
Sindipetro/MG denuncia que propostas do governo são as mesmas “orientações” feitas no chamado “Conselho de Washington”.
Realizada paralisação na entrada da Regap no dia nacional de luta em defesa da Previdência Pública e contra as mudanças na aposentadoria.

FEVEREIRO

Justiça marca leilão da sede do Sindipetro AL/SE  e governo apresenta plano de flexibilização das leis trabalhistas.
Consumo de água da Regap é suspenso devido ao aparecimento de algas na represa de Ibirité, refinaria fornece água mineral durante vários dias.

MARÇO
Congresso nacional derrubou o relatório que previa o fim de vários direitos dos trabalhadores na questão da previdência.
TST decide ontervir nas associações dos petroleiros, com bloqueio de bens e de suas contas para pagamento das multas dos sindicatos. FUP e sindicatos recorreram.
Sem assinar o acordo coletivo, reunião com direção da Petrobrás não chega a nenhum acordo.
Encerrou-se as inscrições para a eleição à diretoria do sindicato. Somente uma chapa se inscreveu.
Presidente da República veta anistia das multas impostas pelo TST aos sindicatos. FUP e sindicatos vão para o corpo a corpo no congresso para tentar derrubar o veto e as tentativas do presidente de novamente passar a reforma da previdência.

ABRIL
Sindipetro/MG publica DIP do chefe do setor de serviços gerais, propõe a demissão de uma testemunha, por considerar que ela “mentiu” contra a empresa. O vigilante Antônio Celso foi demitido alguns dias depois. Sindipetro/MG convoca assembléia.
Assembléia convocada pelo abaixo-assinado para assinatura do acordo coletivo não pode acontecer por ter comparecido apenas 35 dos 92 assinantes exigidos. Mesmo assim os pelegos pediram a palavra e apresentaram uma pauta de reivindicações a ser negociada entre a Petrobrás e a CN…. e que o abaixo assinado os autorizava a isso.
Justiça de Betim concede liminar pela reintegração do vigilante Antônio Celso.
Assembléia na porta da refinaria aprova chamar uma assembléia específica para expulsar dos quadros do sindicato os 3 sindicalizados que comandaram o abaixo assinado para descredenciar o sindicato e a FUP para as negociações com a Petrobrás. Esses  três pertenciam à diretoria passada.
Sindipetro/MG denuncia o massacre dos trabalhadores sem terra no sul do Pará.

MAIO
Chapa única cutista é reeleita com 91,5% dos votos.
Começa a votação da anistia das multas aos sindicatos dos petroleiros pelo TST, dirigentes sindicais vão a Brasília pressionar os deputados.
Juiz do trabalho em Betim confirmou a sentença determinando que o vigilante que foi testemunha no processo dos demitidos, não podia ser mandado embora.
Sindipetro entra na justiça para voltar a data do pagamento para dias 10 e 25.

JUNHO
Cai o Pavão, e o novo Super convida a diretoria do sindicato para uma reunião, sem os companheiros de contrato de trabalho suspenso. Sindipetro/MG rejeita proposta. Superintendência volta atrás e aceita conversar com toda a diretoria.
Direitoria eleita poma posse no Sindipetro/MG
Realizado o Congresso Local, aprovada pauta de reivindicações e 16 delegados para o congresso nacional da FUP.
Dia nacional de luta tem atrazo na Regap.

JULHO
Reunião com o Super, Sindipetro/MG exige empenho para solucionar os problemas dos companheiros de trabalho suspensos, número mínimo, e outros assuntos, sobre os quais o Super prometeu se pronunciar a respeito.
Congresso nacional dos petroleiros da FUP realizou-se em BH tirando uma nova pauta de reivindicações, a questão sindical e nacional, e sindicalismo.

AGOSTO
Nesta campanha a categoria faz 2 anos sem acordo coletivo, e a FUP entrega a pauta de reivindicações para a Petrobrás. Negociadores da empresa enrolam e não entregam a contra-proposta.
Fazem parte da nossa pauta de reivindicações, reintegração dos demitidos, garantia no emprego, 21,1% de reposição da inflação e 12,7% de produtividade.

SETEMBRO
Contra-proposta da empresa não apresenta propostas sobre garantia no emprego, reflexos da greve e reintegração dos demitidos.
Decisão do TRT em BH mantém a decisão de 1ª instância com a demissão do companheiro Renato, da aposentadoria do companheiro Wagner, e no caso do Almeida, manteve a sentença a favor da suspensão da punição. No caso de Márcio Nicolau o TRT decidiu re…… a sentença, não concordando com a demissão sem justa causa.
Assembléia aprova estado de greve, empresa propõe 8,8% de reajuste.
FUP denuncia que punições contra os companheiros que participaram de greve em todo o Brasil continuam de maneira sistemática.
Assembléia rejeita contra-proposta da Petrobrás e discute greve.

OUTUBRO
Tem início as setorizadas para discutir a greve.
Governo quer regulamentar o setor petróleo, que é na verdade o desmantelamento da Petrobrás.

NOVEMBRO
Direção da Regap questiona a linha editorial dos boletins que citam os nomes dos seus gerentes. Sindicato diz que manterá a mesma linha.
Sobrecarga de trabalho e pressa para condicionar o Secra I para partir faz surgir uma enorme bola de fogo no Flare que é queimado em parte. Ao mesmo tempo foi água na torre do Sedil I e nas caldeiras, na linha de gás combustível.
Depois de muitas negociações, FUP orienta, e nossa assembléia aprova a assinatura do acordo coletivo. Segundo a FUP seria perigoso ficarmos sem acordo coletivo, já que o governo estava jogando pesado para desmantelar a Petrobrás.

DEZEMBRO
Sindipetro/MG passa abaixo-assinado contra a privatização da Vale do Rio Doce.

JANEIRO
Sindipetro/MG divulga notícia que saiu na imprensa em que o governo ameaça de retaliação os órgãos da imprensa que forem contra a proposta de reeleição. A reeleição é aprovada em 1º turno no Congresso Nacional.
O companheiro Lucimar é reintegrado através da justiça, depois do serviço jurídico da Regap perder o prazo para recorrer no TST.
Governo já colocou em discussão a regulamentação do setor petróleo.

FEVEREIRO

Governo prega o fim “radical” da aposentadoria por tempo de serviço.

MARÇO
Sindipetro envia três diretores a Brasília para, juntamente a petroleiros de todo o Brasil, pressionarem contra o projeto que prevê a nova regulamentação do setor petróleo.
Os 400 sem terra que marcharam de Governador Valadares para Brasília a pé, fizeram uma parada em BH e tiveram a solidariedade dos petroleiros. O Sindipetro/MG coletou 50 Kg de alimentos não perecíveis, e R$1.481,32 em dinheiro.
Trabalhadores de empreiteira se sentem discriminados, pois estão sendo impedidos de tomar água mineral distribuída pela Regap, por causa do grau de contaminação da água potável.
Refinaria insiste em implantar o TPM (trabalhador de Produção e Manutenção), sindicato é contra.
Serviço jurídico da Petrobrás entra com ação rescisória tentando anular o processo em que o companheiro Lucimar foi vitorioso.
Ocorrência no reator/conversor do Secra I quase provocou uma explosão de grandes conseqüências na Regap.

ABRIL
Sindipetro/MG faz setorizadas para discutir os riscos de acidentes na refinaria e as decisões a serem tomadas.
Projeto que tira direitos da aposentadoria dos trabalhadores vai para apreciação no Senado.
Sindicalistas e militantes de esquerda fazem manifestação em frente a Bolsa de Valores do Rio contra a privatização da Vale do Rio Doce.
Depois de afastar a advogada o Sindipetro/MG monta nova Assessoria Jurídica com 2 advogados.
Sindipetro/MG denuncia redução abrupta de trabalhadores por setor à medida que vai implantando a automação na Regap. Sindicato reivindica uma análise ergonômica das condições de trabalho da refinaria feito por um instituto capacitado e isento.

MAIO
Liminares da Justiça  barram o leilão da Vale do Rio Doce, em meio a pancadaria da polícia contra os manifestantes em frente a Bolsa de Valores do Rio.
O STJ derruba as liminares e a polícia impede que os manifestantes cheguem próximo ao prédio da bolsa de valores e a Vale foi “vendida” por 3,3 bilhões de reais.
Ocorre em BH o “Encontro das Américas” para discutir a formação da ALCA. Paralelo ao evento uma série de outras organizações criaram o “Fórum paralelo Nossa América”.
Denúncias na imprensa de que, através de escutas telefônicas, descobriu-se que cinco deputados do Acre receberam 200 mil reais para aprovarem a emenda da reeleição.
Vários roubos ocorrem dentro da Regap,  desde computadores até bicicletas, sindicato denuncia a insegurança causada pela diminuição de vigilantes.
Foi realizado o 12º Congresso Local dos Petroleiros onde foi votada uma pauta de reivindicações, discutiu-se o sindicalismo, e definiu-se que o estatuto do sindicato fosse reformulado, convocando-se assembléia específica para esse fim.
Decidiu-se também contra o sindicato orgânico à CUT e trabalhar na construção do sindicato por ramo de profissão.

JUNHO
Sindipetro/MG denuncia o emaranhado burocrático para a Regap conceder a SB-40.
Sindicato convoca reunião com os companheiros do Sequal, porque a Regap decidiu acabar com o turno naquele setor. A direção da refinaria diz que o que acabará são as análises no zero hora. Sindicato pede reunião com a Direlt.
Confup acontece em Nova Friburgo no Estado do RJ.
FUP continua reunindo com a direção da Petrobrás para discutir a PLR 95/96, avaliação de desempenho e questões pendentes do acordo coletivo.
Greve dos policiais civil e militar de MG acabam em morte e tumulto, governo culpa os grevistas, que por sua vez acusam pessoas infiltradas.
III Confup aprova Campanha Nacional Unificada.
Assembléia reduz valor da mensalidade dos associados ativos, de 4,5% para 3% do SB; e reduz o valor da solidariedade a alguns dos companheiros de contrato de trabalho suspenso que conseguiram renda alternativa. Determinou também, que a solidariedade será mantida até o trânsito em julgado, no TST, dos processos. Se no fim do processo o companheiro que não tiver sido reintegrado, desejar continuar militando na categoria petroleira e recebendo solidariedade, nova assembléia será convocada para discutir a questão.

JULHO
Depois de 26 anos de serviço ao Sindipetro a funcionária Mirna se aposenta.
Sindipetro/MG denuncia a redução dos procedimentos para as paradas de emergência no Sehid, porque há falta de pessoal.
Diretoria do sindicato distribui cópias do estatuto do Sindipetro/MG nos setores para que os trabalhadores leiam e façam propostas de mudanças que serão avaliadas, e votadas em assembléia especificamente chamada para esse fim
Direção da Regap não concordou que uma entidade externa fizesse o estudo ergométrico. O sindicato propôs: COPPE/UFRJ; Fundacentro/SP e UFMG. Empresa decidiu criar seu próprio comitê.
FUP e Sindipetro/MG fazem pressão pela dispensa do ex-superintendente pavão que foi contratado pela prefeitura petista de Betim.
Sindipetro em reunião com direção da Regap exige solução para o transporte de turno, que com mudança de itinerário chega a gastar em média 2 horas de viagem.
Assembléia referenda pauta de reivindicações aprovada no Confup e aprova ato na porta da refinaria contra a política neoliberal de FHC, conforme proposto pela CUT, no dia nacional de luta. Ato na Praça 7 tem repressão e 7 militantes sindicais são presos.
Direção da Regap tira as “bestas” e volta com os ônibus, mas funde itinerários, aumentando o tempo de viagem.
Entregue a pauta de reivindicações à Petrobrás.

AGOSTO
José Rainha, líder dos Sem Terra, é condenado a 26 anos de prisão sob a acusação de ter cometido dois assassinatos num conflito de terra no Espírito Santo. Sindipetro/MG e outras entidades exigem novo julgamento mais imparcial. Sindicato faz abaixo-assinado.
Direção da Regap vai impondo o GDP dentro da Regap, apesar das resistências e da oposição do sindicato.
Abaixo-assinado corre a área com Sindipetro/MG colhendo assinaturas pela reintegração dos demitidos e pela paridade na direção da Petros.
Sindipetro/MG envia um delegado ao 6º Concut (Congresso Nacional da CUT) que ocorreu em SP.
Nova reunião entre sindicato X Regap não chega a nada conclusivo quanto ao transporte de turno, GDP e quanto às ameaças, que os trabalhadores do Seilet estavam sofrebndo para forçá-los a participar de entrevistas e do curso de dinâmica de grupo oferecido por um psicólogo pago pela refinaria.
Sob mediação da DRT, Regap e Sindipetro/MG não chegam a um acordo sobre como fazer o estudo ergométrico na área da refinaria.
Votação da reforma da Previdência no plenário do Senado é adiada.

SETEMBRO
FUP exige uma resposta da Petrobrás, 35 dias depois de ter-lhe entregue a pauta de reivindicações. Fazem parte da pauta: Reposição pelo DIEESE de 7,5%; garantia no emprego; Reintegração dos demitidos; produtividade de 20,14%.
Sindipetro/MG denuncia que na busca do “acidente zero” a Petrobrás/Regap está mascarando as estatísticas obrigando os acidentados ou doentes a ficarem na refinaria, mesmo sem condições de trabalho.
Companheiro da Reduc sentiu-se mal trabalhando e foi internado na UTI, com suspeita de meningite. O chefe do setor de saúde enviou-lhe um telegrama exigindo sua volta à Reduc. Ele retomou suas atividades mas veio a falecer dias depois vítima de meningite.
Sindipetro/MG convoca petroleiros para participarem do “ato em defesa da paz” em Betim, em defesa do prefeito de Betim que levou vários tiros numa tentativa de assassinato.
Depois de muita pressão os 7 companheiros presos no DEOESP, antigo DOPS foram postos em liberdade.
FUP e representantes dos sindicatos decidem, após 51 dias sem resposta da empresa, convocar assembléias para discutir o descaso da Petrobrás. Sob pressão negociadores da Empresa apresentam contra-proposta reajuste de 3% e não atende quase nenhuma reivindicação.
Em meio a insegurança gerada por falhas no SDCD e no treinamento para operá-lo, e com a reduzida mão de obra, no Sehid sai uma “Instrução Operacional”, ameaçando de demissão quem não cumprir o “P.O” Procedimento Operacional.
Sindipetro/MG convoca setorizadas para discutir os rumos da campanha salarial, após assembléia ter recusado contra-proposta da Petrobrás.

OUTUBRO
SDCD falha e não indica aumento anormal de temperatura, ocorrendo empenamento da linha que leva os gases do Reator para a Torre Fracionadora na UFCC 2, que tinha parado para manutenção e migrado para a automação. A chefia queria bater recorde e acabou atrasando a partida e colocando em risco a vida de trabalhadores.
Sindipetro/MG em reunião com a direção da Regap exige que os operadores do Setrae não sejam treinados para fazer análises, o que é função do laboratório.
Diretor do Sindicato é transferido do Sehid para o Coque, por perseguição política.
CUT/MG coloca “placar da previdência” na Praça 7, para denunciar os deputados federais e senadores que votarem a favor da Reforma da Previdência.
Na sua contra-proposta Petrobrás não aceita a reintegração dos demitidos; oferece reajuste salarial de 3%; não dá nada de produtividade; além disso propõe pagar 1/3 do salário como gratificação de férias e horas-extras com no máximo 50% a mais da hora normal para os empregados novos; não permite que os aposentados incluam dependentes após o desligamento da empresa; aumenta o percentual de participação dos empregados na AMS.
Assembléia rejeita essa contra-proposta que aprova uma série de movimentos que serão deflagrados conforme um Calendário Nacional de Luta; e escolheu delegados para a Plenária Nacional que se reunirá no Rio.
Petrobrás faz nova proposta sem mudar fundamentalmente a anterior, que é rejeitada em nova assembléia que aprovou passeata, paralização de 24 horas e todos almoçarem no mesmo horário às 12h30.
Companheiro do Sesup é demitido sob a alegação que o mesmo estava “muito endividado e não trabalhava direito”.
Projeto neoliberal na Argentina começa a patinar e Menem perde as eleições parlamentares ocorridas neste mês.
Chefia da Regap prepara um esquema repressivo contra a passeata, mas a diretoria do sindicato muda o dia da mesma e a realiza com grande participação, saindo da Batim e indo até a portaria. Direção da refinaria proíbe diretores do Sindipetro/MG de entrarem dentro da Regap, e ameaça quem participar do almoço às 12h30 no dia seguinte, mas mesmo assim o movimento foi um sucesso.

NOVEMBRO
Sindipetro/MG faz a ciranda com o turno e reunião na hora do almoço com o HA para preparar a paralização de 24 horas. Petrobrás libera abono de 1 salário básico para tentar esvaziar paralização.
Dentro da Regap chefes e chefetes fazem reuniões com os trabalhadores fazendo ameaças.

DEZEMBRO
Novas negociações FUP X Petrobrás; surge uma nova proposta que é aprovada em assembléia.

JANEIRO
Sindipetro/MG denuncia a troca dos ônibus de turno por táxi, que devido ao baixo valor pago pela Regap, muitos companheiros não estão conseguindo transporte para trabalhar.
Depois de quase 20 dias de muita pressão chefia do Seser volta com os ônibus no turno.
Chefia da Diapro (Hegel) junto com a administração da Regap mais a chefia do Seser (Geraldo Miranda), estão forçando os operadores a saírem do local de trabalho para almoçar no refeitório. Sindicato denuncia manobra para acabar com o 5º grupo e o HRA.
Governo convoca Congresso extraordinariamente para aprovar a Reforma da Previdência. No Senado passa o projeto que reduz o depósito do FGTS de 8% para 2% e a empresa não precisa pagar aviso prévio e nem multa de 40% sobre o saldo do FGTS em caso de demissão.
Países do sudeste asiático que eram exemplo na ampliação das políticas neoliberais entram em crise.
Sindipetro/MG tem participação negada na comissão de apuração de acidente.
Sindicato pede direito de resposta no Jornal Estado de Minas, onde Josevan (ex-funcionário aposentado) do antigo Sesin, ataca a diretoria do Sindipetro/MG e isenta a administração da Regap de qualquer culpa com relação ao acidente.
Governo cria a ANP (Agência Nacional de Petróleo).
Vazamento de cloro próximo ao prédio da AMGAP chega até o “Paraíso das Empreiteiras”, que teve de ser evacuado às pressas. Falta de pessoal na segurança leva a atraso na detecção do acidente que por sorte só vitimou uma vaca que pastava nas redondezas.
14 companheiros que sofreram balão por participarem da greve de 1994 ganharam o processo na justiça, desses somente um não devolveu o dinheiro que o sindicato pagou a todos que sofreram a punição. Outros 8 punidos perderam o processo, e os balões foram mantidos.
Vazamento de H2S atinge as unidades nova e velha e as respectivas casas de controle. Na Casa de controle velha os operadores tiveram de trabalhar com ar mandado, inclusive no dia seguinte.

FEVEREIRO

Sindipetro/MG denuncia que quando a contagem atingiu os 600 pontos do PNQ os presentes começaram a gritar e a dançar “Ah! Eu tô maluco”.
Sindicato divulga nome e telefone/Fax dos deputados federais mineiros para a categoria pressioná-los a votar contra a Reforma da Previdência.

MARÇO
Governo aprova Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.
Acidente grave no Coque queima um companheiro de empreiteira no rosto, pescoço, punhos, joelho e tornozelo, foi internado no hospital em estado gravíssimo.
Vigilante é demitido por justa causa.

ABRIL
Petrobrás aumenta em até 100% os salários das chefias e lança PIDV (Plano de Incentivo a Demissão Voluntária) para os trabalhadores, sindicato denuncia que foi isso que antecedeu a privatização de outras estatais.
Governo não consegue os votos necessários para passar a aposentadoria para 60 anos de idade para homens e 55 anos de idade para mulheres. Presidente chama quem aposenta com menos de 50 anos de vagabundo.

MAIO
Sindipetro/MG convoca petroleiros de Minas a participarem da manifestação dos 100 mil, marcada pela CUT para este mês; contra o desemprego e a política neoliberal do governo.
Sedil I sofre parada de emergência, porque a direção da Regap exigiu que se aumentasse a carga da unidade diminuída por problemas com petróleo fora dos padrões técnicos. Com o aumento da carga houve rompimento de tubos no forno da unidade 01.
Governo publica medida provisória acabando com a conversão do tempo especial para comum na copntagem de tempo a partir de 29/05/98.

JUNHO
Sindipetro/MG denuncia a enrolação da Petrobrás no Rio para liberar a documentação dos aposentáveis.
Realizado movimento na entrada da Regap pelo pagamento da PLR.
Aumento do vazamento de diesel a 360°C e pressão de 40kg/cm² obrigando a parada da unidade.
Sindicato critica a direção da Regap e do Sesau por pressionar os companheiros acidentados ou doentes, a virem para a Regap, mesmo sem condições de trabalhar. Com isso querem atingir o número exigido no PNQ.

JULHO
Governo veta o artigo que devolve o dinheiro bloqueado e coloca em vigor a lei de anistia aos sindicatos dos petroleiros, para 45 dias depois de nossa data-base.
Por “medida de economia” direção da Petrobrás contrata firma para retirar coque de dentro do forno do Sehid 110-F1/F2. Após liberado o forno para a partida, houve incêndio, debelado pelos presentes, constatou-se que a firma deixou acumulado nas curvas dos tubos coque e diesel, o que gerava incêndio quando se acendia os maçaricos.
Acidentado no S-6 ficou 30 minutos deitado no asfalto sem assistência, e quando chegou a ambulância a mesma não tinha maca para transporta-lo.
Bombeamento de querosene provoca vazamento de 19 mil litros, no piso do laboratório chegando até o porão onde estão os quadros de distribuição elétrica. Não havia ninguém no laboratório, já que a direção da Regap acabou com o turno no zero hora. Por pouco não se teve um acidente de grandes proporções
.

AGOSTO
Companheiro de empreiteira morre no coque esmagado por caminhão basculante, direção da Regap nomeia integrantes da comissão de inquérito e não permite que representante do sindicato participe da mesma. Sindicato faz ato em protesto por mais esta morte na porta da Regap, com petroleiros e empreiteiros.
Superintendente da Regap ordena que as bicicletas da Petrobrás sejam recolhidas, ao armazém e as do pessoal das empreiteiras sejam recolhidas ao paraíso das empreiteiras, tudo antes do meio-dia. Para cumprir a ordem o Seser utilizou os vigilantes, que com um caminhão iam pegando todas as bicicletas que viam. As que tinham alguém montado, a pessoa tinha que descer e a bicicleta era colocada no caminhão, as que estavam paradas e fechadas a cadeado, tiveram o cadeado arrombado e a bicicleta recolhida.
Motivo da “fúria” da superintendência: acidentes envolvendo ciclistas, o que impedia a Regap de atingir metas do PNQ.
Confup ocorre em Santos/SP e Minas envia 16 delegados, tirados no congresso local.
Direção da Regap promove churrascos de confraternização no Econ para o turno e HA.
Operador do Secraq sofre queimaduras no rosto, de uma linha que já vazava há mais tempo e que arrebentou, quando ele passava pelo local. O vazamento aguardava na “fila” para ser sanado, por falta de pessoal. Outro trabalhador de empreiteira se acidenta no Setut, fazendo serviço que antes era feito por mecânico da Petrobrás.
Assembléia referenda pauta de reivindicações aprovada no IV Confup. Aprova a universalidade e linearidade da PLR, e que a FUP agende uma reunião com a direção da Petrobrás para discutir as orientações sobre o preenchimento do laudo de ruídos e as SB-40. Pauta é entregue à Petrobrás.
Sindipetro/MG denuncia a precariedade do trabalho na Regap, a falta de pessoal e alerta para o aumento dos acidentes na área da refinaria.

SETEMBRO
Dois companheiros de empreiteiras acidentam na parada do antigo Sedil II, sendo que um caiu de uma altura de mais de três metros, bateu a cabeça no chão e quase desmaiou, foi medicado e o médico que o atendeu disse que a lesão no cérebro cicatrizaria sozinha. Passado alguns dias o companheiro teve de ser internado no hospital, onde constatou-se fratura na cabeça.
Vazamento de H2S no Sedhid chegou a 1600 ppm, uma concentração cem vezes menor (16ppm) mataria uma pessoa. As equipes  da Asema e da operação levaram 2 horas para descobrirem o vazamento que ocorreu num sábado.
Realizado ato na porta da refinaria, porque a Petrobrás não deu nenhuma resposta à proposta apresentada pela FUP/Sindicatos.
Sindipetro/MG convoca petroleiros para comício de Lula na Praça da Estação.

OUTUBRO
Com a entrada em vigor da anistia das multas, assembléia decide voltar contribuição do sindipetro de 0,01% para 3% e cancelar os descontos para a Aspetro.
Contra-proposta da empresa propõe reajuste zero, retira a cláusula de periculosidade e não aceita discutir a reintegração dos demitidos, entre outras.
Petrobrás ordena que se coloque nos laudos de ruídos que o uso do abafador reduz o nível de ruído abaixo de 90 Db, acabando com a especial na Regap. Sindicatos protestam.

NOVEMBRO
Após realização de assembléias com grande participação da categoria, inclusive na Regap, direção da Petrobrás faz 1ª reunião com a FUP e sindicatos para negociar o acordo coletivo.
Direção da refinaria proíbe distribuição de boletins, ameaça os vigilantes que participarem das mobilizações do Sindipetro/MG e, talvez, a razão seja que a Regap não levou o seu PNQ.
Setorizadas para discutir a campanha salarial, cujas negociações não avançam.
Direção da Regap implanta 2 turnos de 9 horas com 01 hora de almoço no laboratório. Sindipetro/MG consegue liminar na justiça obrigando-os a desfazerem o turno chamado de “turno de cachorro”.
Vazamento de H2S no Coque, de DEA contaminada no Secraq II, somente num dia ocorreram 5 acidentes, sendo que o mais grave ocorreu com um companheiro do Seieq, que trabalhando no PT-202, foi atingido por uma explosão queimando mãos, braços e rosto.

DEZEMBRO
Assembléia aprova alterações no estatuto do Sindipetro/MG.
Os companheiros Almeida e Wagner têm ganho em definitivo o processo para apuração de falta grave, instaurado pela empresa por participarem da greve de 1994.

JANEIRO

Parada que era para ser, segundo a administração da Regap, a “Parada do século” como “a maior e mais cara da Regap” iniciada no final de 1998, é marcada por um grave acidente no fim do mês de dezembro ( 27-12-1998 ).
Ano de 1999 inicia-se de luto para os petroleiros de Minas e do Brasil com um saldo de 5 companheiros mortos:
André Neves dos Santos   –  Potencial/Jostap
José Afonso de Carvalho  –  Potencial
José Carlos Campos Cordeiro da Silva  –  Regap/Petrobrás
Nilson Bispo Soares  –  Potencial/Jostap

Ricardo Luiz da Silva  –  Potencial

E 7 companheiros feridos:
Abnésio José da Silva  –  Potencial
Francisco Rosa Ribeiro Filho  –  Potencial
Geraldo Pereira de Souza  –  Potencial
Nilson dos Reis Batista Santos  –  Potencial
Regina Coeli Grijó De Bruggen  –  Regap/Petrobrás
Reginaldo Oliveira Mascarenhas  –  Potencial
Artigo publicado no Jornal Estado de Minas pelo presidente da Associação Mineira de Engenharia de Segurança, o ex-petroleiro Josevan Ursine, procura isentar a administração da Regap de responsabilidades no acidente.
Sindipetro/MG consegue direito de resposta e no mesmo espaço, responsabiliza a administração da Petrobrás/Regap e denuncia a situação precária em que se encontra a refinaria, com relação a segurança e ao número de trabalhadores.
Superintendente diz em reunião com operadores que até “avião Boing cai”, tentando dizer que acidentes e mortes podem acontecer e ainda, outros chefetes disseram que “a vida continua” e que queriam todos trabalhando para cumprir os prazos.
Clima só piorou na Regap e a revolta dos trabalhadores impediram a retomada normal dos trabalhos.
Sindipetro/MG não é aceito na comissão nomeada para apurar o acidente.
O chefete Hegel já anunciava o(s) nome(s) dos culpados pelo acidente e ameaçava os trabalhadores que contestavam suas opiniões. Isso antes da comissão divulgar o resultado de suas investigações.
Para marcar 1 mês do acidente ocorrido no Sedhid, sindicato realiza ato “por melhores condições de trabalho – pela vida, contra as mortes no trabalho”. Superintendente convoca a polícia e há um grande aparato policial com até helicóptero.
Entre os dias 17/01 e 20/01 houve 7 vazamentos e um incêndio na tentativa de partida do Sedhid. Vazamento de nafta dentro do forno Coque, quase manda aquela unidade para o espaço.
Câmaras na refinaria vigiam os trabalhadores.
Campanha salarial continua.

FEVEREIRO

Petrobrás faz proposta, sem quase nenhum avanço; FUP e sindicatos chamam movimentos em todo o país, aqui fizemos 2 horas de paralisação.
Fernando H. Cardoso toma posse para o 2º mandato em meio a crise do real.

MARÇO
Companheiros do Sedep (antigo Sequal) conquistaram na justiça de Betim a “manutenção das condições de trabalho dos reclamantes”, a Regap pode recorrer, mas tem de cumprir a decisão.
Operador do Coque tem suas pernas queimadas em mais um acidente.
Assembléia elege 3 delegados para plenária da categoria no Rio, aprova greve de 24 horas para o dia Nacional de Luta.
Sindipetro/MG denuncia o clima de terror imposto pela “Administração Titanic”, que só fala em demissão.
Realizada convenção cutista na sede do sindicato para formar a chapa da CUT que concorrerá às eleições no Sindipetro/MG, mais uma vez só teve uma chapa inscrita.

ABRIL
Não avançam as negociações salariais ainda do ano anterior.
A Petrobrás/Regap alega que fornece abafador de ruído que o diminui em 10 Db, com isto acaba a aposentadoria especial na refinaria.
Regap, através da comissão que “apura” o acidente de dezembro passado, acusa o operador que emitiu a permissão como culpado pelo acidente. Palestras dos chefetes, repetiram as mesmas acusações.
Direção da Regap, manda seu médico à casa do operador, que está afastado de licença médica, para ameaça-lo, aterrorizando a ele e sua família. Diz o médico da Regap, que é cardiologista, que o atestado dado pela psiquiatra não vale, e ele tem de se submeter a uma junta médica, e que quando ele puser os pés na Regap será demitido.
Junta médica confirma que o operador está psiquicamente abalado, sem condições de trabalhar.
Direção da Regap interferi na vida pessoal dos trabalhadores ameaçando de demissão quem está muito endividado nos bancos.

MAIO
Banco Central vende milhões de dólares abaixo do preço de mercado aos bancos Marka e fon…………, escândalo atinge o governo, pois os dois bancos estavam praticamente falidos.
Cai o superintendente dos acidentes, é o fim da “Administração Titanic”.
Sindipetro/MG participa da audiência na Assembléia Legislativa na Comissão de Trabalho e Previdência Social, e denuncia as condições de trabalho e o acidente que matou 5 e feriu 7 companheiros da Regap, perseguindo um companheiro com problemas psiquiátricos.
Nova diretoria do Sindicato é eleita por 514 dos 556 petroleiros que votaram.
Assembléia determina a forma de devolução dos valores pagos a título de solidariedade aos demitidos que ganharem os processos, determinando que  o valor total pago pelo sindicato deverá ser abatido no valor total pago pela Petrobrás.
Determinou ainda que estes recursos vão para o Fundo de Mobilização e Luta.
FUP entrega a Petrobrás as reivindicações dos petroleiros, onde constam: pagamento imediato da PLR/98, gatilho de 5%, pagamento da hora-extra turno nos feriados.

JUNHO
Categoria pára em todo o país em defesa das suas reivindicações no Dia Nacional de Luta.
Congresso local discute a Petros, Conjuntura Nacional e Internacional, Sindicalismo, Meio Ambiente, Novas Tecnologias, Campanhas reivindicatórias, Pauta de reivindicações e elegeu os delegados ao Congresso Nacional da FUP no Paraná.

JULHO
Diretoria do Sindipetro/MG, eleita, toma posse.
Sindicato faz “ciranda” com os grupos de turno para discutir a paralisação no feriado, como a empresa não quer pagar hora-extra turno, então ninguém trabalha.
“Marcha Popular pelo Brasil”, partindo do Edise, MST começa marcha para Brasília, Sindipetro/RJ tenta veicular a marcha nos meios de comunicação, mas a TV Globo exige que a fita lhe seja enviada 48 horas antes, as rádios subiram em 200% e o SBT não aceita nada que fale contra as políticas de FHC.

AGOSTO
Assembléia referenda pauta de reivindicações aprovada no Confup no Paraná.
Marcha do MST, que saiu do Edise/Rio para Brasília, chega a BH e Sindipetro/MG arrecada junto aos petroleiros na porta da refinaria, alimentos, dinheiro e roupas para ajuda-los na caminhada.
19 companheiros petroleiros da Regap, participam da marcha dos 100 mil, que a CUT e outras entidades convocaram para protestarem contra o governo FHC.
Diretoria faz treinamento no Curso de Planejamento Estratégico.
Diretor Almeida se nega a cumprir decisão da assembléia de maio sobre a devolução da solidariedade. Sindipetro/MG chama assembléia para discutir o fato e essa assembléia tira comissão de 6 companheiros para analisar a prestação de contas do diretor Almeida
.

SETEMBRO
Setorizadas para efetuar o corte de rendição no feriado de 7 de setembro, que ocorre na Regap e em todas as unidades para forçar a empresa a pagar a Hora Extra turno.
Assembléia reduz a mensalidade descontada para o sindicato de 3% para 2,5% do salário básico.
Sindipetro/MG ajuizou ação como substituto processual de todos os associados reivindicando os expurgos do FGTS.
Realizada a 1ª plenária pelos direitos dos trabalhadores petroleiros terceirizados com a participação de 11 sindicatos no RJ.
FUP vai ao Edise exigir abertura das negociações salariais onde reivindicamos reposição de 5,79%; perdas após plano real de 37,25%; produtividade 24,54%; garantia no emprego; reintegração dos demitidos, no mesmo dia houve protestos em todas as unidades inclusive a Regap.
Neste mês houve três acidentes na área da Regap, sem vítimas.

OUTUBRO
Por 5 votos a 1, a comissão decide que o diretor Almeida tem dinheiro a devolver ao sindicato, como o mesmo se nega a faze-lo a diretoria convoca assembléia na porta da Regap que autoriza o diretor Almeida continuar no sindicato mesmo desacatando decisão da assembléia.
Contra-proposta dfa Petrobrás é de um reajuste de 3,9%. Assembléia recusa as propostas da empresa, e não aprova greve de 48 horas, outras bases aprovam.
No feriado novo corte de rendição em todo o Brasil e mais protestos contra a proposta da Petrobrás. Empresa propõe comprar o direito à Hora Extra turno.

NOVEMBRO
Senado revoga artigos da CLT que punem grevistas.
CUT faz dia Nacional de Luta contra a política neoliberal do governo. Petroleiros aderem. Petrobrás não avança nas negociações.
Assembléia elege 3 delegados e 20 observadores para a Plenária Nacional de Base.
Presidente sanciona lei com mudanças na aposentadoria.
Companheiro Wagner, paga ao sindicato a solidariedade recebida conforme ficou definido na assembléia na porta da Regap, que não expulsou o diretor Almeida.

DEZEMBRO
Assembléias com todos os grupos de turno e com o HA em frente a Regap aprova a contra-proposta da empresa excluindo dela a proposta da Hora Extra turno, que será discutida à parte.
Sindipetro/MG faz ato para marcar a data de 01 ano do acidente de dezembro/1998 que deixou 5 mortos e 7 feridos. No ato foram convidados familiares dos 5 companheiros mortos André Neves dos Santos, José Afonso de Carvalho, José Carlos Campos Cordeiro da Silva, Nilso Bispo Soares e Ricardo Luis da Silva Ferreira. Na ocasião foram plantadas 5 árvores, que representam a presença desses trabalhadores entre nós.

JANEIRO

Sindipetro/MG inicia o ano denunciando a diminuição do número mínimo no Sedhid (ex-Sedil e ex-Sehid), retirada de companheiros do turno para o HA com
Corte de 50% nos salários e o envio de operadores para descarregar vagões de trem com álcool.
Sindicato envia ofício à direção da Regap solicitando a relação dos empregados enquadrados em atividades insalubres com direito a aposentadoria especial.

FEVEREIRO

Boletim especial de saúde alerta  para os problemas de saúde causados pelo turno de revezamento. Segundo o estudo do Helsinki Heart Center 5 anos neste tipo de horário trabalho, os trabalhadores têm um aumento de 40% a 50% no risco de doenças coronárias comparados aos trabalhadores com jornada diurna.
Em reunião com o Sindipetro/MG a direção da Regap confirma que a aposentadoria especial acabou na Regap em outubro/1999 após a disponibilização de um novo protetor de ruídos e manteve a entrada de dirigente liberado no HA somente até o refeitório.
Secoq chega aos 5000 dias “sem acidentes”, apesar dos ocorridos neste tempo que foram camuflados, como o do operador que acidentou e teve que se afastar do trabalho e retirar resíduo de Coque. Ele recebeu a visita do chefe do setor que lhe disse para compensar os dias de licença médica e que ele ficaria no HA recebendo o salário de turno até sarar.
Sindicato faz palestras para discutir a Reforma da Previdência e a Petros.
Assembléia com os aposentados sindicalizados aprova o desconto de no mínimo R$13,00 (treze reais) de cada um para o sindicato.

MARÇO
Sindicato faz denuncia na DRT das irregularidades no Sedhid, onde houve a parada de emergência nas duas unidades de destilação e da unidade de tratamento.
Operador do Setrae é demitido e Sindipetro/MG denuncia o projeto de redução dos trabalhadores para 478 em 2005.
Começa a discussão sobre a venda de refinarias, e a Regap já entra nos planos da Repsol Espanhola.

ABRIL
Processo do companheiro Renato Santos transitou em julgado e assembléia na porta da Regap decide manter a solidariedade e marcou outra assembléia para discutir até quando ela será mantida.
FUP?Sindicatos reivindicam 25% do valor pago aos acionistas como o valor a ser pago à categoria a título de PLR.
Sindipetro/MG critica a falta de critérios e a distribuição dos bônus.
Direção da Regap informa que não comparecerá às reuniões na DRT, e que não assinará nenhum termo de compromisso com relação a número mínimo, meio ambiente e segurança dos trabalhadores. Sindicato lamentou.

MAIO
Assembléia mantém a solidariedade do companheiro Renato por mais 6 meses, formou também uma comissão de 12 companheiros de base para elaborar um estatuto do programa de solidariedade. Este estatuto será submetido a uma nova assembléia.
Petrobrás propõe que a PLR/99 seja no valor de 1,56 salário básico. Sindipetro/MG convoca assembléias em todos os horários de turno. Proposta é recusada e aprovada 24 horas de paralisação.
Sindicato denuncia aumento para as chefias, um superintendente passa a ter um salário de 25 mil reais, mais de 100% de reajuste.
Congresso local discute sindicalismo, a campanha contra as privatizações, campanha reivindicatória, segurança, saúde, e elege delegados ao VI Confup que será em BH.

JUNHO
FUP/Sindicatos propõem e Petrobrás não aceita que a PLR fosse de 1,56 salário básico ou 2 mil reais, o valor que for maior.
Petrobrás propõe 1,2 SB mais R$500,00 ou 1,56 SB, o que for maior. Sindipetro/MG convoca assembléia.
Sindicato denuncia que no Secrac a chaparia do reator está em brasa, sendo resfriada com água e vapor.
Realizado em BH o VI Confup.

JULHO
Sindicato promove junto com a CUT e a CNBB o plebiscito sobre a dívida externa.
Assembléia referenda pauta de reivindicações a ser entregue à Petrobrás, e escolheu 3 delegados para a plenária nacional da categoria.
FUP entrega pauta de reivindicações à Petrobrás, onde reivindica 39,75% de perdas do plano real e piso salarial de R$919,41.
Sindipetro/MG denuncia clonagem de boletins do sindicato contendo informações infundadas e caluniosas.
FUP/Sindicatos fazem campanha contra a venda de ações da Petrobrás pelo governo.
Realizada paralisação na Regap e em todo o país no dia nacional de luta contra os acidentes no setor petróleo.

AGOSTO
A direção da Regap comemora a queda nos acidentes sem afastamento, sindicato denuncia que dados são incorretos devido a pressão da refinaria para que os trabalhadores cumpram suas licenças médicas na própria Regap.
Técnico de operação do Sedhid queima as pernas e esconde o fato, depois do trabalho se vê obrigado a procurar um hospital, e internar-se.
Greve de 24 horas leva direção da Regap a denunciar o sindicato na DRT.

SETEMBRO
Sem resposta da empresa ocorrem as primeiras paralisações na Replan, Reduc e nos Campos de petróleo da Bahia e da Bacia de Campos.

OUTUBRO
Assembléia rejeita proposta da empresa e aprova estado de greve contra os 5% de reajuste.
As nossas reivindicações são 9,21% de reposição da inflação; reposição das perdas salariais desde o plano real (39,75%); 13,85% de produtividade; reintegração dos demitidos; garantia no emprego.
INSS cria nova norma que impede a aposentadoria especial já que o empregado não poderá ficar exposto, em nenhum momento de seu trabalho, a ruídos abaixo de 90Db.
Assembléias rejeitam nova proposta da Petrobrás e não aprovam greve para novembro.
Sindipetro/MG orienta categoria a não aceitar a proposta do governo de receber a diferença do FGTS , referente aos planos Collor e Verão, em parcelas. A orientação é procurar o sindicato e entrar na justiça.

NOVEMBRO
Sindicato denuncia a volta de aposentados para trabalharem na Regap.
Vazamento de petróleo no forno 01-F-01 provoca incêndio, e dois dias depois na mesma unidade jorrou petróleo a uma altura de 30m, a 130° e 20Kgf/cm², todos sem vítimas.
Sindicato publica o acerto do companheiro Márcio Nicolau, que devolveu a solidariedade conforme assembléia de outubro/99.
Assembléias na porta da Regap aprovam acordo coletivo fechado entre Petrobrás e FUP.
Vazamento de gasóleo a 350°C e 4,5 Kg de pressão no Secra I

DEZEMBRO
Procuradores do Ministério Público do Trabalho e fiscais da DRT iniciam a vistoria nas condições de trabalho na Regap.
Boletim denuncia mudança do nome Petrobrás para Petrobrax.

JANEIRO

No mesmo dia (27-12-2000), vazamento no 01-F-01, provoca incêndio, que após 15 minutos é debelado, mas a unidade teve de ser parada. Direção da refinaria ordena que ela seja recolocada em operação, mesmo sem sanar o vazamento.
Sindipetro/MG/FUP entra na justiça contra o decreto-lei 3271/2—1 que exige idade mínima de 55 anos e meio de idade para aposentadoria integral pelos fundos de pensão. Essa idade tem aumento progressivo de meio ano até julho de 2010.
Sindipetro/MG não convoca assembléia pedida por 53 abaixo-assinados para reavaliar a prestação de contas do companheiro Márcio Nicolau. O abaixo-assinado não preenchia as exigências do estatuto do sindicato.
Sindicato faz campanha contra a venda do ATS.

FEVEREIRO

Publicada a prestação de contas do companheiro Lucimar.
Assembléia decide que os critérios para a solidariedade elaborados pela comissão serão discutidos em nova assembléia no mês de março. Foi explicado, também, que a devolução da solidariedade do companheiro Márcio Nicolau, foi em conformidade com as do companheiro Almeida, definida na porta da Regap em 05/10/1999.
Assembléias em todos os grupos de turno e HA votam contra a venda do ATS.
Sindicato promove debate sobre mudanças nos estatutos dos fundos de pensão.

MARÇO
Sindicato faz mutirão para o abaixo-assinado contra o decreto-lei 3721/2001 que muda o estatuto dos fundos de pensão, Petros inclusive.
Assembléia elege delegados para a plenária nacional da FUP, quando será discutida as mudanças da Petros e a reestruturação do setor petróleo.
Plenária nacional decide por campanha em defesa da Petrobrás e faz indicativo de paralisação para o dia da reunião dos acionistas da Petrobrás.
Assembléia aprova indicativo da plenária; PLR linear e de 25% do valor que for distribuído aos acionistas e 50% do imposto sindical para a campanha local e os outros 50% para a campanha nacional em defesa da Petrobrás.
Afunda a plataforma P-36, onde morreram 10 trabalhadores. Sindicato faz ato na portaria da Regap para protestar contra os acidentes, que desde 1998 causaram 81 mortos, sendo 66 de empreiteira e 15 da Petrobrás.
Sindipetro/MG divulga o regulamento para a solidariedade e faz assembléia que o aprova.
Culto ecumênico na entrada da refinaria pelos companheiros mortos em acidentes, como na Regap em 1998 e agora na P-36.
Plenário do Senado aprova o projeto do Senador Eduardo Dutra que anistia todos os punidos nas greves de 1994 e 1995.

ABRIL
CUT, com a participação do Sindipetro/MG, organiza uma grande manifestação em Brasília pela CPI da corrupção e pelo pagamento imediato das perdas do FGTS.
Assembléias com todos os grupos de turno e HÁ rejeita a proposta de 3 SB ou R$1,8 mil, o que for maior a título de PLR.
Assembléia elege comissão para avaliar a venda da sede do Sindipetro/MG na Av. Barbacena para a Procuradoria Geral da Justiça de MG.

MAIO
Entregue ao sindicato abaixo-assinado exigindo convocação de assembléia para votar, secretamente, a venda do ATS, com 263 nomes, muitos chefes e 75 não filiados ao Sindipetro/MG. Por estar irregular conforme o estatuto da entidade, e por ter realizado assembléia, em todos os horários de turno, com a categoria recusando a venda, o sindicato optou por não convocar assembléia.
Governo anuncia início do racionamento para o próximo mês.
Sob o lema “privatizar faz mal ao Brasil”, o congresso local dos petroleiros discute a pauta de reivindicações; a política de privatizações; fundos de pensão-Petros; sindicalismo; conjuntura nacional/internacional.
FUP/Sindicatos combatem a migração do plano Petros para o Petrobrás Vida.

JUNHO
É extinto através de leis complementares, o limite de idade para aposentadoria dos fundos de pensão, além daqueles que constem nos contratos assinados entre o mantenedor beneficiário e o fundo.
Sindipetro/MG faz debates sobre as nossas perdas caso migremos para o plano Petrobrás Vida.
Selo da bomba 109-P-01B, provoca uma nuvem de gás próximo aos fornos da UDAV-1 e da U-106, operadores com máscaras de ar mandado conseguem isolar a bomba acabando com o vazamento e impedindo que aconteça uma tragédia. Sindicato denuncia acidentes quase que diários no Sedhid.
Sindipetro/MG manda 1 ônibus para a manifestação dos 100 mil em Brasília por garantia no emprego; redução da jornada de trabalho; fim da corrupção e CPI já; pagamento imediato da dívida do FGTS; fim das privatizações.

JULHO
Ministério Público arquiva processo em que 5 petroleiros, sendo 2 sindicalizados, entraram contra o Sindipetro/MG, exigindo assembléia para aprovar a venda do ATS.
Assembléia referenda pauta de reivindicações aprovada no congresso da FUP
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AGOSTO
Morre operador do Setrae, em conseqüência da explosão de um caminhão tanque, quando efetuava o carregamento de nafta. Sindicato denuncia condições precárias de trabalho no Setrae.
Direção da Regap não aceita a participação do sindicato na comissão que apura as causas do acidente. Desde 1998 já são 96 mortes na Petrobrás. Sindipetro/MG faz ato de protesto em frente ao portão da Regap, parando os ônibus do HA e do turno.
Assembléia no Minascentro, com aposentados mais ativa decidem após debate, pela não migração para o plano Petrobrás Vida.
Ato no “grevódromo”, planta árvore em memória do operador do Setrae morto em acidente, no dia que marca a morte de 37 companheiros no acidente de enchova em 1984.
Petrobrás enrola para responder pauta de reivindicações onde consta reajuste pelo ICU-Dieese; cancelamento das punições e reintegração imediata dos demitidos; concurso público já; fim das discriminações; saneamento da Petros; e não à migração.
Reuniões com a direção da Regap, discute diversos assuntos, mas nenhum de forma conclusiva.

SETEMBRO
Justiça do trabalho multa a Regap em, 12,5 milhões de reais pelo não cumprimento das normas determinadas em sentença judicial. Regap recorre.
FUP e sindicatos lançam campanha “privatizar faz mal ao Brasil” que será permanente e nacional. Começam as mobilizações – ciranda em que cada dia uma unidade faz um tipo de movimento para forçar a empresa responder as nossas reivindicações. No dia marcado para a Regap houve 2 horas de paralisações, supervisores são ameaçados por participarem do movimento.
Justiça trabalhista de Betim determina que a Regap divulgue o relatório da comissão interna que apurou o acidente que ocasionou a morte do operador do Setrae.
FUP/Sindicatos denunciam a contratação de aposentados para fazerem palestras para convencerem outros aposentados a migrarem para o Petrobrás Vida.
Depois de mais de 50 dias que recebeu as reivindicações da categoria, Petrobrás apresentou sua contra-proposta com 5% de reposição salarial; 1,5 SB a título de PLR-2001. As outras reivindicações ela simplesmente não atende. FUP orienta recusar proposta. Sindipetro/MG realiza seminários com os grupos de turno e HA de qualificação da greve. Lucro da Petrobrás bate recorde e passa dos 5 bilhões de reais no 1º semestre.
Primeiro grupo de 10 companheiros recebem os 44,8% do plano Collor referente a correções do FGTS. Este processo começou em 1995 e foi feito através do advogado do Sindipetro/MG.
Novo plano Petros é aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC) e pelo Conselho de Curadores da Petros, com os dois representantes dos trabalhadores votando contra
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OUTUBRO
Sindipetro/MG denuncia que semana que era para se discutir segurança, dois meses após a morte do companheiro do Setrae, vira um show com festas e distribuição de brinde, e com petroleiros sendo convocados ao microfone, na hora do almoço, para responder perguntas que se responder errado toma o “cartão vermelho”.
Senado aprova substitutivo do Senador Roberto Requião ao projeto de lei de anistia do Senador Eduardo Dutra. Projeto seguiu para o Senado.
Sindipetro/MG publica encarte contando o histórico e o porque da anistia dos companheiros punidos nas greves de 1994 e 1995.
Assembléia recusa contra-proposta da Petrobrás e o novo plano Petrobrás Vida, autorizando o sindicato ajuizar ação contra este plano. Aprova greve por tempo determinado (5dias) com parada de produção, que se daria no final do mês.
Empresa aumenta reajuste de 5% para 6% e não atende nenhum dos itens do carro-chefe da campanha salarial. Greve é mantida.
Petroleiros da Regap, apesar de recusarem proposta da empresa, não entram em greve, nas outras unidades da Petrobrás tem início a paralisação.
Petroleiros de Minas cortam a rendição, após o início do movimento. Petrobrás marca nova negociação com a FUP. Sindicato conclama os supervisores a participarem da greve.
Após 6 anos categoria faz nova greve nacional.

NOVEMBRO
Negociações com a Petrobrás continuam.
Sindipetro/MG e FUP lançam cartilha da ação civil pública com coletiva para a imprensa.
Governo apresenta projeto de flexibilização da CLT. CUT, FUP e sindicatos protestam. Sindipetro/MG publica e-mails, telefones, fax dos deputados federais mineiros para os petroleiros mandarem correspondência para eles instando-os a votar contra esse projeto de lei.
Sindipetro/MG realiza palestra com o nosso representante no Conselho Curador da Petros, para explicar as armadilhas do plano Petrobrás Vida.
Juiz concede liminar contra a migração para o plano Petrobrás Vida.

DEZEMBRO
Sindipetro/MG realiza curso de formação de dirigentes sindicais na sede do sindicato com instrutor da CUT Nacional.
Reunião entre direção da Regap e Sindipetro/MG, discute diversos problemas, mas não chega a nenhuma decisão efetiva.
Petrobrás/Petros são mais uma vez derrotados na tentativa de cassar a liminar que suspende a migração para o plano Petrobrás Vida.
Sindipetro/MG lembra que em 2002 temos eleições presidenciais e nosso congresso nacional aprovou apoio a Lula para presidente.
Boletim lembra os 3 anos do acidente que matou 5 e feriu outros companheiros.

JANEIRO

Justiça mantém liminar anulando os efeitos do plano de migração da Petros, e FUP denuncia que direção da Petrobrás e Petros descumprem decisão.
Sindicato anuncia os primeiros pagamentos a petroleiros dos 44,8% do plano Collor referentes ao FGTS.
Assembléia define calendário eleitoral, elege a comissão eleitoral para as eleições à diretoria do sindicato que se realizarão no mês de julho.Assembléia elege, também, 3 delegados para a plenária estatuinte, que discutirá o novo estatuto da FUP.

FEVEREIRO

CUT convoca greve geral para março contra o projeto de flexibilização das Leis Trabalhistas (CLT).
Sindicato denuncia excesso de dobras no turno e o risco constante de falta de petróleo com a política de “estoque mínimo”.
Vai para a execução multa de 12 milhões e 500 mil reais do Ministério Público aplicada sobre a Regap pelo não cumprimento das condições básicas de segurança na refinaria.

MARÇO
Sindicato faz reuniões com a direção da Regap conforme acordo coletivo e discute, entre outros assuntos: Hora extra e dobras no turno; aumento por mérito e treinamento dos operadores sem nenhum resultado conclusivo.
Dia 15 de março é feito um ato na porta da Regap para marcar 1 ano da morte de 11 companheiros na explosão e afundamento da plataforma P-36 na Bacia de Campos.
Realizada assembléia em todos os horários de turno e no HÁ para a participação da Regap (01 hora de paralisação e estado de greve), na greve geral contra a flexibilização dos nossos direitos na CLT.
40 dirigentes sindicais e da FUP ocuparam o 7º andar do Edise exigindo o fim das retaliações contra o movimento sindical por ter paralizado, na justiça, a migração para o plano Petrobrás Vida.
Encerra-se o prazo de inscrições à eleição da diretoria do sindicato com 2 chapas inscritas.

ABRIL
Retomadas as negociações da PLR e FUP/Sindicatos exigem 25% do valor pago aos acionistas, distribuídos linearmente à  categoria. Petrobrás propõe 3,3 SB ou piso mínimo de R$4.200,00, o que for maior. Proposta foi recusada com assembléia em todos os grupos de turno e HA.
Sindipetro/MG denuncia o constrangimento imposto pela direção da Regap aos trabalhadores acidentados. Eles são obrigados, acidentados com ou sem afastamento, a fazerem palestras para outros trabalhadores sobre seu acidente, às vezes até no Edise.
Direção da Regap fica enrolando para não cumprir a decisão judicial que determina o cumprimento de várias sentenças com relação à segurança, saúde e contratação de trabalhadores.
Contribuição de base denuncia que nas paradas fica 1 operador para acompanhar 200 contratados, antes era 1 operador para acompanhar 50 contratados.
Realizadas assembléias para aprovar greve de 24 horas, pela PLR linear.
Boletim publica os componentes das duas chapas que concorrem à direção do Sindipetro/MG e lembra que o VII Confup aprovou o apoio à candidatura de Lula à presidência.

MAIO
Chapa 1 vence as eleições para a diretoria do Sindipetro/MG com 410 votos contra 178.
FUP reúne com o presidente da Petrobrás que apresenta nova proposta para a PLR, que não atende. FUP/Sindicatos ameaçam com greve de 72 horas, novas assembléias são convocadas.
Petroleiros de Minas fizeram passeatas e concentrações durante 1 semana em defesa da PLR linear.
Aprovado no Senado o projeto de lei do Deputado Federal Jair Meneguelli que concede anistia aos petroleiros punidos nas greves de 1994 e 1995.
Conselho de Administração não aceita PLR linear e Petrobrás propõe 5 mil reais de piso ou 3,3 SB, petroleiros de Minas recusam a proposta e aprovam greve de 72 horas.

JUNHO
Greve de 72 horas pela PLR linear é suspensa. Petroleiros de Minas e de todo o Brasil suspendem a greve de 72 horas, mas mantêm a rejeição da proposta.
Reunião com a Petrobrás mediada pelo Ministério do Trabalho foi suspensa.
Diretoria eleita toma posse na direção do Sindipetro/MG.
Presidente veta projeto do Deputado Jair Meneguelli que anistiava os companheiros punidos nas greves de 94/95.
Devido à aceitação da proposta de PLR feita pela Petrobrás ter sido aceita em diversas bases, assembléias em Minas também aprovam 3,3 SB ou 5 mil reais.
Congresso local elege 12 delegados e 2 observadores; e várias resoluções para o 8º Confup que será em Salvador/BA

JULHO
Acidente no “flare” mata 2 trabalhadores e fere outros 3 pertencentes à empreiteira Potencial.
Sindicato culpa a redução de pessoal, responsabilizando a direção da Petrobrás/Regap. Petrobrás não aceita representante do Sindipetro/MG na comissão que é composta por pessoas vindas do Rio de Janeiro.
Atos ocorrem em diversas unidades da Petrobrás em protesto quanto a mais esse acidente. Sindipetro/MG promove ato com representantes da FUP, CUT/MG e SP, CNQ e familiares na porta da Regap, companheiros de empreiteiras também participam.
Justiça determina que o Sindipetro/MG participará da comissão que apura as causas do acidente. Direção da Petrobrás/Regap contrata escritório de advocacia para cassar liminar, mas TRT a mantém.
Sindipetro/MG continua denunciando o aumento de aposentados na área.
Assembléia referenda pauta aprovada no 8º Confup e autoriza FUP/Sindipetro/MG a estabelecer processo de negociação com a Petrobrás.

AGOSTO
Pauta é entregue à Petrobrás reivindicando 9,95% de produtividade, reposição de 8,09%.
Direção da Regap se nega a entregar cópia final do relatório ao representante do Sindipetro/MG. Si8ndicato recorre à Justiça.
Em menos de uma semana 3 petroleiros de empreiteiras morrem; um em São Paulo, outro em Santos e mais um no Rio Grande do Norte.

SETEMBRO
Petrobrás faz contra-proposta e propõe reajuste de 7%, que é recusada por assembléias em todos os horários de turno e HA.
Realizado plebiscito sobre a ALCA.
FUP/Sindipetro/MG combatem a proposta de certificação da empresa.
Trabalhador de empreiteira sofre traumatismo craniano em acidente no almoxarifado e morre após alguns dias de internação, outro sofre lesões no pé. Sindipetro/MG terá um representante participando da comissão de apuração do acidente.
Sindipetro/MG realiza curso de formação para dirigentes sindicais.
Justiça concede liminar para que o sindicato tenha acesso ao relatório final sobre o acidente no flare, mas direção da Regap se nega a cumprir  liminar.
Direção da Regap suspende 3 trabalhadores por 4 dias, por serem eles, segundo ela, os responsáveis pelo acidente do flare.
Explosão na unidade de processamento de gás natural no Campo de Candeias na Bahia mata 3 operadores, outra explosão na tubulação de combustíveis no terminal marítimo de Ilha Grande, no Rio, provoca desastre ecológico na Baia de Ilha Grande, com grande vazamento de óleo.
Fup denuncia que série de acidentes nos últimos anos já matou 114 petroleiros.
Ato em frente a embaixada Americana em Brasília, oficializa a entrega do resultado do plebiscito sobre a ALCA, com 98,33% votando contra.
Petrobrás não atende às reivindicações, e assembléias rejeitam a contra-proposta da empresa.

OUTUBRO
Sindipetro/MG faz recepção dos novos contratados na Regap.
Explosão na plataforma P-34 na Bacia de Campos, mata ………..petroleiros e afunda alguns dias depois.
Petroleiros fazem campanha para Lula presidente.

NOVEMBRO
Direção da Petrobrás apresenta nova contra-proposta.
FUP/Sindicatos lançam chapa para eleições na Petros.
Sindipetro/MG faz reuniões com os companheiros das unidades da Regap, para tirar propostas sobre número mínimo, para serem discutidas com a direção da Regap frente a justiça.
Assembléia aprova nova contra-proposta da empresa.

DEZEMBRO
Sindipetro/MG participa de caravana para posse de Lula em Brasília

JANEIRO

FUP/Sindicatos fazem acordo com  relação a AMS para aposentados e inclusão de filhos até 28 anos.
Sindipetro/MG envia representante ao Fórum Social Mundial em Porto Alegre.
Através da Justiça Sindicato tem acesso ao relatório do acidente no flare.
FUP reúne com o novo presidente da Petrobrás, para discutir diversas pendências dentre elas a “anistia aos trabalhadores nas greves de 1994/95.

FEVEREIRO

Sindicato se posiciona contra a guerra no Iraque.
Sindipetro/MG combate o “banco de horas”.
Novos conselheiros da Petros tomam posse, e tem início a discussão com a Petrobrás sobre a reintegração dos demitidos.
Sindicato informa que quem representa os demitidos de Minas é o companheiro Márcio Nicolau.

MARÇO
Continuam as denuncias contra o trabalho de aposentados na Regap.
Divulgadas as propostas da CUT para a Previdência Social.
Negociação da PLR com a nova direção da Petrobrás não avança.
Nova reunião Sindipetro/MG x direção da Regap discute o retorno dos demitidos e aposentadoria especial.
Petroleiros fazem parada pelo aumento da PLR e por seu pagamento de maneira linear.

ABRIL
Setorizadas com grupos de turno para fortalecer a luta pela PLR linear.
Assembléia elege delegados para os congressos da CUT Nacional e Estadual.
Sindipetro/MG divulga endereço on-line.
Fechado o acordo com relação a PLR que não foi linear, e é aprovada por assembléia.

MAIO
Sindipetro/MG reúne com direção da Regap para discutir a volta dos demitidos da greve de 1994.
Congresso local discute conjuntura nacional/internacional, Reforma da Previdência, Trabalhista e sindical, e elege delegados ao congresso nacional dos petroleiros em Campinas.
Divulgadas as conquistas negociadas com a direção da Petrobrás como “indenização das viúvas dos mortos no acidente da P-36”; “retorno dos demitidos”; contratação de 7operadores e 4 técnicos de segurança.
Direção do Sindipetro/MG reúne-se com direção da Petros e cobra solução para o limite de idade 78/79.
FUP/Sindicatos iniciam as discussões sobre a política de remuneração da empresa.
Demitido da greve de 1994, assina acordo que prevê seu retorno à Regap.

JUNHO
Novos contratados começam a trabalhar na Regap.
Direção da Petros faz debate na Regap e no auditório do Colégio Pio XII sobre os problemas que afetam o fundo.
Petrobrás apresenta a FUP/Sindicatos sua proposta para pagamento dos 10 minutos excedentes; Sindipetro/MG faz reuniões com turno e HA.

JULHO
Direção da Regap apresenta calendário para retirada de aposentados da área.
Trabalhador sofre queimaduras de 1º e 2º graus em acidente no Secra; Sindipetro/MG vai participar da comissão que apurará as causas do acidente.
Marcando 1 ano da morte de dois companheiros de empreiteira no acidente do flare, são plantadas duas árvores em frente à Regap.
IX Confup aprova pauta de reivindicações e contou com a presença do presidente da Petrobrás, do Ministro do Trabalho e direção da Petros.

AGOSTO
Nova direção da CUT/MG toma posse com um representante do Sindipetro/MG
FUP/Sindicatos negociam correção de nível para todos os trabalhadores que estão desde 1995 sem receber qualquer avanço.
Com parada na portaria da Regap, categoria recebe demitido que fez acordo com a Petrobrás.
Assembléia autoriza FUP/Sindipetro/MG representar categoria na negociação salarial 2003/2005 que tem por eixo igualdade de direitos, primeirização, reintegração dos demitidos e fim da remuneração variável com recuperação salarial.
Pauta de reivindicações é entregue pela FUP/Sindicatos à Petrobrás na sede da CUT em São Paulo.
Assembléia decide  pela exclusão dos quadros do Sindipetro/MG e autoriza o sindicato ajuizar ação contra o demitido que se recusou a pagar o que era devido à categoria, apesar de ter recebido da Petrobrás.

JANEIRO

– Assembléia para instauração do processo eleitoral para diretoria do Sindipetro/MG.
– Definição de calendário das eleições para diretoria do Sindipetro/MG.
– Iniciado processo de eleição para Conselhos Deliberativo e Fiscal da Petros.
– Assembléia sobre PLR.
– Palestra sobre Petros.
– Paralisação pela antecipação da PLR/2004.
– V Fórum Social Mundial em Porto Alegre.

FEVEREIRO

– Sindipetro/MG participa da campanha Carnaval sem Aids.
– Eleições Petros
– Petrobrás apresenta proposta de adiantamento da PLR.
– Assembléias rejeitam adiantamento da PLR/2004.
– Publicação do Edital sobre a eleição da diretoria do Sindipetro/MG.
– Retomadas medições de ruído e BTX na Regap.
– Curso para Cipistas organizado pelo Sindipetro/MG.
– Petrobrás solta lista de companheiros(as) com direito a receber reflexos das greves 94/95
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MARÇO
– Setorizadas para discutir os movimentos pela PLR.
– Sindipetro/MG cobra solução sobre o 3º consolista.
– No ar o novo Site do Sindipetro/MG.
– Conselho Consultivo da FUP aprova calendário de lutas pela PLR.
– Assembléias discutem votam e aprovam o indicativo do Conselho Consultivo da FUP. Mobilização com hora-cheia e trancaço.
– Inscritas 3 chapas para concorrer às eleições do Sindipetro/MG.
– Movimento de trancaço bloqueia entrada dos ônibus na refinaria.
– Continuação do movimento hora-cheia.
– Reparação de mais punições ocorridas nas greves 94/95.
– Reunião entre direção do Sindipetro/MG e gerência da Regap. Assuntos: reclassificação e treinamento dos técnicos de segurança; aumento das horas de treinamento de brigada; retorno e treinamento da equipe D – exclusiva do TE; salários das empreiteiras; pedido de aposentadoria.
– Paralisação de 24 horas na Regap por uma PLR máxima e linear.

ABRIL
– FUP/Sindipetros cobram reunião com a Petrobrás sobre PLR.
– Novas assembléias recusam proposta da Petrobrás de PLR/2004.
– 3º consolista no horário de 7h30 às 16h30 para as UDAV’s 1 e 2.
– Eleições Sindipetro/MG – Chapa 2 vence no primeiro turno.

MAIO
– Ato Nacional – petroleiros(as) de todo Brasil celebram os 10 anos da greve que marcou a história da categoria contra o projeto neoliberal.
– PLR – nova proposta.
– Pagamentos de reflexos das greves 94/95.
– Assembléias aprovam proposta de PLR/2004.
– Trabalhadores das empreiteiras Manserv, Potencial, Enesa, SMM, Jostape, Siemens e Sigmatronic fazem greve e conquistam acordo.

JUNHO
– XIX Congresso Local do Petroleiros de Minas.
– Reunião da Comissão de AMS.
– Medições de ruído de BTX continuam na Regap.
– Posse da nova diretoria do Sindipetro/MG.
– Ato em defesa da Petros em frente ao Edise, no Rio de Janeiro.
– Seminário Setor Petróleo, em São Paulo.

JULHO
– XI CONFUP, em São Paulo, com o lema “O marco da derrota do neoliberalismo com o resgate da dignidade dos petroleiros”.
– Justiça, em 1ª instância, dá a vitória à categoria contra Renato.
– Sindipetro/MG recebe abaixo-assinado da categoria solicitando discussão sobre mudança da tabela de turno.
– Seis diretores do Sindipetro/MG participam de audiência com o Presidente Lula em Brasília.
– Setorizadas discutem motivos da intenção de mudança na tabela de turno.

AGOSTO
– 42 anos do Sindipetro/MG.
– Comemoração dos 42 anos do Sindipetro/MG no Clube Labareda.
– Sindipetro/MG distribui brinde comemorativo dos 42 anos.
– Devolução do Imposto Sindical.
– Continuam as setorizadas para discutir a intenção de mudança na tabela de turno.
– Assembléia para referendar Pauta de Reivindicações aprovada no XI CONFUP.
– Sindipetro/MG denuncia acidentes com sub-notificações na Regap.
– Sindipetro/MG denuncia lista de cobertura na Regap.
– Dia Nacional de Luta da Coordenação dos Movimentos Sociais, com Ato Nacional da CUT em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília.
– Palestra com Dra. Jandira Maciel: Trabalho em turno e os impactos à saúde dos trabalhadores.
– Medição de ruído no CCF.
– Calendário da Campanha Salarial 2005/2006.
– Trabalhadores de Manguinhos fazem vigília na porta da refinaria pedindo solução para que trabalhadores não sejam demitidos.

SETEMBRO
– Campanha Salarial: começam as negociações.
– Dia Nacional de Luta pela solução dos problemas da Petros.
– FUP e Sindicatos exigem resposta para a Pauta de Reivindicações e soluções para a Petros.
– Petros e Plano de Cargos estão entre as principais reivindicações da Campanha.
– Campanha contra a 7ª Rodada de Licitações da ANP.

OUTUBRO
– Protesto no Rio de Janeiro contra a 7ª Rodada de Licitações da ANP.
– Ato em defesa de nossas propostas sobre Petros.
– Greve de 24 horas: contraproposta da Petrobrás não contempla petroleiros e empurra categoria para greve nacional.
– Mobilização em todo Brasil com o objetivo de pressionar a direção da Petrobrás a resolver das pendências da Petros, avançar nas negociações referentes à Campanha Reivindicatória e contra o 7º Leilão da ANP.
– Palestra da SIPAT com a engenheira da DRT Ivone Corgosinho, indicada pelo Sindipetro/MG, sobre: Setor Petróleo e as novas técnicas de análise e prevenções de acidente de trabalho.
– Incêndio no antigo SEDIL-I. Não houve vítima.
– PCAC: 2 representantes da categoria integram a Comissão que está estudando o novo PCAC.
– Campanha Reivindicatória: movimento de hora-cheia.

NOVEMBRO
– Campanha Reivindicatória: nova proposta da Petrobrás.
– Vazamento de petróleo na dessalgadora da UDAV-2.
– Assembléias aprovam a assinatura do ACT 2005/2007 e suspensão da greve de 24 horas.
– Mantido estado de greve até o fim das negociações sobre Petros.
– Assembléia de prestação de contas.
– Incêndio na “nova” HDT.

DEZEMBRO
– Assembléias sobre adiantamento da PLR/2005.
– Possibilidade de compensação do dia parado em outubro.
– Garantido táxi em caso de troca de horário ou folga.
– Eleição da Cipa.
– Reunião da diretoria do Sindipetro/MG com gerência da Regap sobre: trocas; trabalhadores descendo dos ônibus na chuva

JANEIRO

– Criadas quatro Comissões para o acompanhamento do ACT 2005/2007. Tratam de AMS, Regime de Trabalho, SMS e Terceirização.

FEVEREIRO

– Convocado Conselho Consultivo Ampliado da FUP para discutir e avaliar os encaminhamentos do processo de negociação das questões da Petros.
– Petrobrás apresenta proposta sobre Petros.
– Ato Nacional cobrando avanços na proposta apresentada pela empresa sobre a Petros.
– Seminário Nacional sobre Petros.
– Programas de segurança na Regap: muita teoria.

MARÇO
– 5 anos do acidente com a P-36
– Fórum coorporativo sobre PCAC.
– Trocas com dobras proibidas em alguns setores da Regap. A direção do Sindipetro/MG cobra que os trabalhadores sejam tratados com igualdade.
– Petrobrás apresenta modelagem do PCAC.
– Comissão de AMS discute custeio de medicamentos e inclusão de novos dependentes.
– Petrobrás pede mais tempo para conclusão da negociação sobre as pendências da Petros
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ABRIL
– Auditoria na Regap. O Sindipetro/MG tem uma reunião com os auditores.
– Sindipetro/MG realiza palestra para esclarecer dúvidas sobre as pendências da Petros e a proposta do Plano Petros-2.
– Dezenove trabalhadores de empresas do setor petróleo morrem em acidente com bimotor em Macaé.
– FUP e Sindipetros entregam documento ao Conselho de Administração da Petrobrás cobrando soluções para os problemas da Petros.
– Ocupação do Edise arranca nova proposta para resolver as pendências da Petros.
– Eldorado dos Carajás: 10 anos do massacre.
– Petros: FUP e Sindicatos formulam contraproposta.
– Petros: Petrobrás apresenta nova proposta.
– Petros faz convênio habitacional com a Caixa.

MAIO
– 9º CECUT/MG – Congresso Estadual da CUT/MG.
– Reunião da Comissão Nacional Permanente de Benzeno em Belo Horizonte. A Comissão é composta por bancada dos trabalhadores, dos empresários e do governo.
– CUT/MG tem nova diretoria com o companheiro Lúcio Guterres na presidência.
– Comissão de Acompanhamento do ACT recebe reivindicação sobre a Divisão de Férias aos 50 anos.
– Petros: negociação com a Petrobrás ainda não está concluída.
– Reunião da Comissão Regional de Minas Gerais de Benzeno, na Sede do Sindipetro/MG.
– Conselho e Encontro Nacional dos Aposentados.
– Conselho Consultivo da FUP se reúne para tratar dos encaminhamentos sobre Petros.
– Setorizadas para tratar de troca de horário e folga com dobra.

JUNHO
– 9º CONCUT – Congresso Nacional da CUT – em São Paulo.
– Palestra sobre Petros.
– FUP e Sindicatos favoráveis à negociação com a empresa sobre Petros.
– Início do processo de repactuação do Plano Petros.
– Consulta Popular, realizada em maio, escolhe Nilmário Miranda (PT/MG) como melhor candidato para concorrer ao governo do Estado.
– Rejeitada proposta da empresa de PLR/2005.
– Congresso Local dos Petroleiros de Minas Gerais.

JULHO
– Nova rodada de negociação da PLR/2005.
– Aprovada PLR/2005.
– Reunião da direção do Sindipetro/MG com gerência da Regap possibilita troca de horário, de folga e folga com dobra com regras claras e objetivas.
– Debate sobre Petros.
– Encontro Nacional da Juventude Petroleira.
– XII CONFUP em São Paulo.
– Alguns delegados de MG, eleitos para o XII CONFUP, unem-se à minoria e abandonam o congresso.
– Petroleiros apóiam a reeleição de Lula.
– Eleitos novos diretores da FUP. O companheiro Leopoldino, diretor do Sindipetro/MG, faz parte dessa nova diretoria da FUP.
– Seminário Internacional dos Petroleiros debate o tema “A Internacionalização da Petrobrás e a Integração Energética na América Latina”.

AGOSTO
– Palestra e debate sobre Petros.
– Assembléia para referendar a Pauta de Reivindicações 2006/2007.
– Petros: Sindicato esclarece dúvidas.
– Palestra com Dra. Jandira Maciel com o tema “Comportamento e percepção de riscos voltada para a área de saúde do trabalhador”.
– Finda o processo de repactuação do Plano Petros.

SETEMBRO
– Ato para entrega da Pauta de Reivindicações à empresa.
– Devolução do Imposto Sindical.
– Petros: índice de repactuação é rejeitado pela Petrobrás. Em Minas a repactuação foi vitoriosa com 93% da ativa, 75% dos aposentados e 77% dos pensionistas.
– Petros: FUP e Sindicatos filiados buscam negociar com a empresa para que seja respeitada a vontade da maioria que repactuou (52,8%) e não ocorra aumento nas contribuições.
– FUP e Sindipetros indicam mobilização para continuar a luta para solução das pendências da Petros.
– Reunião dos aposentados de Minas discute solução para problemas da Petros.

OUTUBRO
– Ato na portaria da Regap pela implementação do acordo para solução das pendências da Petros, pela implantação do novo PCAC e do Benefício Farmácia.
– Eleições para Presidente da República: Lula vai para o segundo turno concorrendo com Alckim (PSDB).
– Campanha Reivindicatória 2006: petroleiros de Minas atrasam em duas horas a entrada.
– Conselho Consultivo da FUP se reúne para discutir novos rumos de nossa luta sobre as reivindicações da Campanha 2006 e também pela implementação de conquistas dos acordos passados como o PCAC e o Benefício Farmácia, além da questão da Petros.
– Conselho Nacional dos Aposentados.
– Setorizadas sobre as eleições presidenciais.
– Lula eleito Presidente da República.

NOVEMBRO
– Campanha Reivindicatória 2006: Reunião para negociação do ACT 2006/2007 no Edise.
– Reunião da direção do Sindipetro/MG com a gerência de RH da Regap para tratar: Direito a folga em dobro pelos dias trabalhados nas eleições; Empreiteira Selt; Desrespeito ao número mínimo e a segurança.
– Conselho Consultivo da FUP para discussão e encaminhamentos em relação à contraproposta apresentada pela Petrobrás.
– Assembléia Geral Ordinária de prestação de contas de 2005 e aprovação da previsão orçamentária para 2007.
– FUP e Sindipetros não aceitam índices de aumento nas contribuições do Plano Petros apresentados. Negociação continua em reunião com Sérgio Gabrielli.

DEZEMBRO
– Campanha Reivindicatória: assembléias aceitam nova proposta com 96%.
– Petros: em termos aditivo ao ACT 2006/2007, a FUP e os Sindicatos filiados conquistam a reabertura do processo de repactuação até o dia 28 de fevereiro de 2007.
– PLR/2006 – assembléias para aprovam a proposta de adiantamento.
– Conselho Deliberativo da Petros aprova reabertura do processo de repactuação
.

JANEIRO

– Anistia
– Retomada do processo de repactuação do Plano Petros, que tinha sido concluído no dia 31 de agosto de 2006 com adesão de 52,80%. A FUP e seus Sindicatos entenderam que a maioria dos participantes e assistidos tinha feito adesão e que deveria ser implementado o Acordo de Obrigações Recíprocas. Então foi reaberto mais uma vez o processo de repactuação.

FEVEREIRO

– Pagamento dos dias parados nas greves 94/95 – Esta foi uma conquista daqueles que lutaram nas greves de 94/95, e tiveram os dias das greves descontados. Os companheiros da ativa irão gozar os dias e os aposentados e aqueles que foram desligados da empresa vão receber em dinheiro.

MARÇO
– Início do processo de discussão do PCAC.
– Adiantamento do 13º da parcela Petros aos aposentados/pensionistas – Esta foi uma conquista da FUP e seus sindicatos filiados.

ABRIL
– Acidente no DH – Trabalhador, ao realizar serviço em local elevado, precisou ter acesso ao andaime, de onde caiu e machucou o braço.
– Implantação do Benefício Farmácia para toda a categoria.
– Aprovado o movimento de paralisação de 24 horas pelo PCAC.

MAIO
– Encontro Nacional dos Aposentados.
– Congresso Local dos Petroleiros de Minas.
– Implementação da Repactuação do Plano Petros.
– Apresentação de proposta de PCAC pela empresa.
– Reunião com a direção da Regap: Estudos EIA/RIA das novas unidades da Regap; Avanço de nível greves 94/95; Medição na área de BTX e ruído; e Plebiscito sobre a mudança na Tabela de Turno.

JUNHO
– Compensação de dias das greves 94/95.
– Encontro Nacional de Imprensa dos Sindicatos filiados à FUP.
– Encontro Nacional do Setor Jurídico dos Sindicatos filiados à FUP.
– XIII CONFUP em Recife.
–  Sindipetro/MG realiza Curso de Formação Sindical para a categoria.
– Seminário Nacional no XIII CONFUP aprova greve por PCAC.
– Anistia – conquista de avanço de 1 nível salarial e pagamento da retroatividade para aqueles companheiros que nas greves 94/95 que tiveram suspensão. Os aposentados desligados que tiveram suspensão na greve também tiveram esta conquista.
– PCAC – categoria em estado de greve.
– Aprovação do Plano Petros 2 para o pessoal que não tinha Plano de Previdência Complementar, já que o Plano Petros 1 foi fechado pelo Conselho de Administração da Petrobrás.
– Anistia – Sindipetro/MG recorre à comissão de anistia para verificar alguns casos que alegaram falta não justificada das greves 94/95 e não receberam.
– Reunião com a direção da Regap – Sindipetro/MG conquista, em reunião com a direção da Regap, mais ônibus 14 (quatorze) micro-ônibus para o próximo contrato. O transporte será feito por região e todos os micro-ônibus terão ar-condicionado. A previsão de concretização desta conquista é em fevereiro de 2008.

JULHO
– Plano Petros 2 – aberta adesão aos novos participantes – FUP e seus Sindicatos defendem adesão e conquistam o pagamento do período que ficaram sem a opção que será efetuado pela Petrobrás.
– PCAC – categoria aprova greve e Petrobrás apresenta nova proposta.
– PCAC – nova proposta atende a categoria.
– PLR/06 – reunião sobre a segunda parcela.
– Morte de José de Barros presidente da ASTAP/MG, assumindo Albino Montes para continuidade de nossa luta.
– PCAC – avanço por antigüidade. O avanço por antigüidade é uma conquista que vem substitiuir o avanço automático que tínhamos até em 1997, que era de 12, 18 e 24 meses de 1 nível de 4%. O que conquistamos no atual plano de cargos foi o avanço na horizontal a cada 18 meses de ½ nível (1,9%) e completa o ciclo de 36 meses (3,8%). No PCAC conquistamos de 1 até 4 níveis na antiga tabela do PCAC e que depois o reenquadramento na nova tabela em Minas Gerais foram contemplados 63 pessoas que foram perseguidas, já no Brasil este número representa mais de 3.800 petroleiros.
– Transporte de Turno – Sindicato reúne-se com a empresa e conquista mais 1 (um) microônibus para o pessoal de turno passando para 10 micro-ônibus.
– Companheiros da Siemens entram em Greve por isonomia salarial com a MULTITEK

AGOSTO
– Termina a greve  dos trabalhadores da Siemens, trabalhadores não conquistam isonomia salarial com a MULTITEK, mas conquistam abono salarial, não desconto dos dias parados de greve, o compromisso de qualificação dos trabalhadores pela Petrobrás/Regap em parceria com o SENAI.
– 15 de agosto – Mobilização Nacional da CUT – mais de 20 mil em Brasília
– Greve  de 3 (três) dias nas empreiteiras durante a parada de manutenção da Regap – Trabalhadores conquistam ganho salarial de 10%, o pagamento do ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) considerando a data que estava apto à trabalhar, indenização de 220 horas mais 30%, estabilidade no emprego durante a parada, rescisão de contrato feita no Sindicato da Construção Civil, em Betim.
– Sindicato faz a devolução do Imposto Sindical para a categoria.
– Adiantamento do 13º da parcela Petros aos aposentados e pensionistas.
– Tabela de Turno –  Direção da Regap apresenta ao Sindicato Minuta sobre o Acordo do Plebiscito da Tabela de Turno.
– PLR/06 – A proposta aprovada reduz a relação piso e teto e aumenta o nível e o número de pessoas mais abrangidas pela PLR linear. O valor provisionado e o percentual do valor pago da PLR é maior que no ano anterior, devido ao aumento no número de funcionários novos que teriam o direito a PLR.
– Plano Petros 2 – 99,4% foi adesão em Minas Gerais ao novo plano. No restante do país este índice também foi grande, atingido 93% de adesão. Uma grande conquista da categoria petroleira.
– Campanha Reivindicatória 2007 – pauta entregue à Petrobrás.

SETEMBRO
– Plebiscito pela anulação do Leilão da Vale do Rio Doce – Sindicato participa do Plebiscito pela anulação da entrega da Vale feita pelo governo FHC.
– Morte de Lúcio Guterrez presidente da CUT/MG – o movimento sindical e social perdeu um grande companheiro, mas a luta continua.
– O Sindipetro/MG desenvolve uma Campanha doação de medula óssea e tecidos e cobra da direção da Regap a implementação desta Campanha junto aos petroleiros. A definição dos moldes da campanha acontecerá em 2008.
– Repactuação do Plano Petros – pagamento depende de homologação na SPC (Secretaria de Previdência Complementar).
– Repactuação do Plano Petros – Justiça barra tentativa de manobra dos sindicatos dissidentes da FUP.
– Plano Petros – Assinatura do Acordo Judicial entre FUP/Sindicatos Petros/Petrobrás/Petroquisa/Refap SA.
– Reunião entre Sindipetro/MG e Regap –  Sindicato cobra a implementação do plebiscito sobre mudança na Tabela de Turno, direção da Regap se mantém intransigente.
– Reenquadramento do PCAC – aquelas pessoas que tem mais de 10 anos na carreira terão o reenquadramento na carreira Pleno – Sindicato cobra e leva os nomes das pessoas que teriam este direito à direção da empresa.
– Empreiteira Labsil – Sindipetro/MG cobra os direitos dos trabalhadores da empreiteira Labsil e que os direitos de todos trabalhadores sejam respeitados. No acordo foi destinado o dinheiro para efetuar o pagamento. ficando pendente somente o caso de uma companheira que recorreu a Justiça para que seja reconhecido este direito.
– Novo site do Sindipetro/MG no ar – O novo site do Sindicato é mais ágil e que traz bastante novidades, como o histórico do Sindicato desde 1963; o boletim VOGA que da época do golpe Militar de 1964; o apoio do movimento sindical ao governo João Goulart; o histórico do Sindicato desde 1963 até os dias de hoje como as últimas revista feitas pelo Sindicato. Temos ainda on line a ficha de Sindicalização para todos que queiram sindicalizar, pois sabemos que um Sindicato Forte tem que ter você. Está no ar também a Revista Brasil, uma revista mensal e uma ótima leitura para os trabalhadores. Faça uma visita que certamente você vai gostar: www.sindipetromg.org.br
– PCAC –  Sindipetro/MG cobra da direção da Regap o reenquadramento na carreira pleno daquelas pessoas que foram listadas pelo Sindicato.
– Campanha Reivindicatória 2007 – rodadas de negociação com a empresa – sem proposta.

OUTUBRO

– Tabela de Turno – Sindipetro cobra mais uma vez o plebiscito. A proposta da direção da Regap é incluir no texto a questão da ½ dobra e a lista de cobertura.
– PLR/06 pagamento aos aposentados e desligados da empresa foi efetuado na Sede do Sindicato.
– Repactuação – Conselheiros eleitos da Petros Ivan Barreto e Paulo Brandão impediram o adiantamento dos salários aos aposentados e pensionistas que repactuaram, fazendo alegações jurídicas proposta da FUP e seu Conselheiro Paulo César Martin. Seguindo esse pensamento a decisão dos Conselheiros representantes da Petrobrás e dos diretores da Petros também foi contrária ao pagamento.
– 40 anos sem Che Guevara – no dia 8 de outubro completaram 40 anos da morte cruel daquele latino que lutou por uma sociedade mais justa e igualitária
– Sindipetro/MG participa de parceira em defesa da vida e da prática de esportes – O Sindicato, em conjunto com o CEPE/ASTAP/COOPETRO, participa do rateio para a compra de desfibrilador para ficar no ECON e ser usado em caso de necessidades dos freqüentadores.
– Reunião entre Sindipetro e Regap:

  1. Conquista da  higienização das toalhas – uma reivindicação antiga do Sindicato e até da CIPA foi a higienização das toalhas. Ficou definido que a partir do mês de janeiro será feita a higienização de 5 toalhas nos mesmos moldes da higienização dos uniformes.
  2. Aumento do reembolso da academia – outra conquista foi o aumento do valor a ser reembolsado para o pessoal de turno que faz uso da academia externa. O valor foi de R$ 70,00 (setenta reais) para R$ 85,00 (oitenta e cinco) reais a partir do mês de outubro.
  3. Direção do Sindicato cobra mais uma vez  plebiscito sobre a mudança da tabela de turno –  a direção da Regap insiste em uma chantagem condicionando a ½ dobra e a lista de cobertura nos setores.

 – PCAC – Sai a lista da reparação dos níveis 63 companheiros da Regap foram contemplados com mais esta conquista da categoria. O Sindipetro/MG divulgou no seu site a lista e depois esta foi completada por mais 4 companheiros que também foram contemplados. Esta é uma das grandes conquistas do PCAC, aqueles que foram perseguidos pela empresa foram finalmente reparados os níveis após 13 anos. Pessoal recebe no dia 31 de outubro a reparação do PCAC.
– Senado Aprova Licença Maternidade de 6 meses.
– Reconhecimento das Centrais Sindicais é aprovado pela Câmara dos Deputados e ratificado pelo Senado. O acordo entre movimento sindical e governo está sendo aguardo para ser sancionado.
– O Sindipetro Paraná/Santa Catarina aprova, com mais de 90%, e assina o PCAC.

NOVEMBRO
– Ato Rio de Janeiro – FUP e seus Sindicatos filiados convocam ato na porta da Petrobrás pela implementação adiantamento da repactuação.
– PCAC –  direção do Sindicato cobra da direção da Regap e da Comissão no Rio de Janeiro a previsão de pagamento aos companheiros. É marcado para dia 20 de dezembro.
– Campanha Reivindicatória 2007 – Assembléias – indicativo de greve com controle de produção e calendário de lutas.
– Campanha Reivindicatória 2007 – Setorizadas de Qualificação de Greve.
– Ato na sede da Petrobrás/Petros pela implementação do adiantamento da repactuação –  mais de 400 companheiros entre ativa/aposentados e pensionistas participam do ato. Logo em seguida alguns são recebidos pelo Gerente de Recursos Humanos e a posição é pelo adiantamento de 1,04% nas parcelas INSS + PETROS desde setembro/06 e de 3,30% na parcela INSS desde abril/07. A reivindicação da FUP e seus Sindicatos será examinada pela empresa.
– Campanha Reivindicatória 2007 – nova rodada de negociações
– Fornos 101F-01 e 102F-01 com vazamento nos queimadores –  Sindicato orienta os operadores do DH a executarem o Direito de Recusa – Em negociação com o gerente do DH/Produção/RH da Regap chega a uma proposta de acordo nas condições de trabalho, que é a passagem de operação dos fornos para gás. Até que a empresa responsável pelos queimadores efetuasse a troca dos bicos das canetas. E, finalmente, foi feito teste a óleo dos queimadores e agora estão operando normalmente. Alertamos aos companheiros que nunca devam exercer atividade que coloquem em risco a sua vida e suas condições físicas. Temos no acordo coletivo de trabalho o Direito de Recusa.
– Campanha Reivindicatória 2007 – Categoria entra em Estado de Greve.
– Ocupação da sede da ANP – CUT/FUP/MST e outras entidades ocupam  a sede da ANP (Agencia Nacional do Petróleo) no Rio de Janeiro contra a 9ª Rodada de Licitações do Petróleo e Gás.
– Assembléia Geral Ordinária – balanço das contas de 2006 e previsão de orçamento para 2008 – Aprovada pela categoria.
– Campanha Reivindicatória 2007 – 82% da categoria de Minas aprova suspensão da greve e assinatura do Acordo Coletivo que traz ganho real para ativa e o pagamento dos benefícios dos aposentados e pensionistas que repacturam; implante dentário com o limite (R$ 2.000,00) de reembolso de 30%; a ATS para o pessoal da Petromisa e Interbrás ao valor presente; aumento do reembolso no pré-escolar, fundamental e médio; pagamento daqueles que tiveram suspensão nas greves 94/95; abono de 80%, entre outras clausulas sociais.
– Assinatura do ACT 2007/2009 – Sindicatos da FUP, exceto Norte Fluminense, assinam acordo com aprovação por mais de 80% dos trabalhadores.

DEZEMBRO
– Eleição da Cipa – Sindicato cobra da categoria a participação e o voto consciente naqueles companheiros comprometidos com a luta da categoria e também por uma Cipa atuante e particpativa.
– Plebiscito sobre a mudança na Tabela de Turno – Finalmente a direção da Regap aceitou realizar o plebiscito sobre a mudança na Tabela de Turno. A votação já começou e termina no dia 05 de janeiro/2008. O plebiscito será entre as tabelas da REPLAN e da RLAM MODIFICADA. A vencedora irá disputar com a atual tabela da REGAP no próximo ano. Esta é uma demanda que a categoria trouxe para a diretoria do Sindipetro/MG, através de abaixo-assinado. Após meses e meses de reunião estamos implementando aquilo que, sem sombra de dúvida, quem vai definir o que é melhor é a categoria. Esta é mais uma conquista de uma categoria que participa e decide.
– Aposentados e pensionistas recebem reajuste do benefício referente à repactuação do Plano Petros – Mais uma conquista neste final de ano para aqueles que repactuaram é o pagamento da diferença do IPCA para o ICV DIEESE no reajuste do beneficio de setembro/06, de 1,04%, até agosto de 2007, além do pagamento de 3,30% na parcela INSS de abril de 2007 até agosto de 2007. Este pagamento dos retroativos na correção dos benefícios foi garantido no ACT, como adiantamento das conquistas da repactuação.
– Reenquadramento do PCAC – A direção do Sindicato cobrou mais uma vez da direção da Regap e da Comissão no Rio de Janeiro o reenquadramento do pessoal com mais de 10 anos na carreira. A previsão é de pagamento e acerto no dia 20 de dezembro.
– 4ª Marcha da Classe Trabalhadora leva 40 mil manifestantes a Brasília – as principais bandeiras foram: redução da jornada de trabalho; mais e melhores empregos; defesa da Seguridade Social e fortalecimento das políticas públicas.

JANEIRO

– Assembléia para instauração do processo eleitoral para diretoria do Sindipetro/MG para o triênio 2008/2011.
– Encerrada a primeira parte da votação para Tabela de Turno da Regap: vencedora Rlam Modificada.
– Adiantamento da PLR/2007 – dia 25 de janeiro.
– Início da higienização das toalhas – fornecidas cinco toalhas higienizadas para cada trabalhador(a).
– Seminário da CUT debate Aposentadoria Especial e formulação de propostas para projeto de lei.

FEVEREIRO

– Curso de Oratória e História de Luta dos Trabalhadores no Sindipetro/MG, ministrado por Vito Giannotti do Núcleo Piratininga de Comunicação.
– 20 de fevereiro: Dia Nacional de Luta dos Petroleiros Terceirizados e do Setor Privado – “Somos todos petroleiros: trabalho igual, direitos iguais”.
– Entrega ao Congresso nacional os textos das convenções 151 e 158 da OIT – Organização Internacional do Trabalho para ratificação.
– Acidente com aeronave na Bacia de Campos, no Norte Fluminense: dos 20 trabalhadores a bordo, cinco perderam a vida.

MARÇO
– Semana de mobilização em defesa da vida – 03 a 07 de março – todos os Sindicatos filiados à FUP fizeram em suas bases manifestações em defesa da vida e em memória dos trabalhadores mortos no acidente na Bacia de Campos.
– Inscrição de chapas para eleições para a diretoria do Sindipetro/MG. Foram inscritas duas chapas “Quem Luta Conquista – Unidade Nacional” e “Tocha: quem decide é a base”.
– Segunda parte do plebiscito sobre a mudança da Tabela de Turno na Regap: votação entre a atual tabela da Regap e a Rlam Modificada.
– Reconhecimento das Centrais Sindicais é aprovado pela Câmara dos Deputados. O texto já havia sido aprovado pelo Senado.
– Resultado do plebiscito sobre a Mudança da Tabela de Turno: com 81,5% dos votos vence a tabela Rlam Modificada, que será testada até fevereiro de 2010.
– Companheiros que trabalharam na Petromisa e na Interbrás e foram readmitidos pela Petrobrás receberam os valores referentes ao ATS – Adicional por Tempo de Serviço, retroativos a setembro de 2007.

ABRIL
– Reunião entre a direção da Regap e do Sindipetro/MG acerta que não haverá banco de horas na refinaria e o companheiro(a) que for convocado pra curso e/ou treinamento na folga terá o pagamento como hora extra.
– Trabalhador acidentado na Reduc, com queimaduras, fica retido por 24 horas na unidade de pronto atendimento em vez de ser encaminhado a hospital especializado.
– Primeira reunião da Comissão Nacional de Aposentadoria Especial, formada por representantes da FUP e da Petrobrás.
– Acidente na Regap: explosão seguida de fogo no PT-12 (Painel Transformação) deixou dois companheiros feridos.
– Reconhecimento das Centrais Sindicais: Lei é sancionada pelo presidente Lula com veto à fiscalização do TCU, considerada inconstitucional.
– Repactuação do Plano Petros é encaminhada ao Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro.
– Implantação de novos ônibus para o Transporte de Turno.
– Eleições Sindipetro/MG 2008/2011: de 15 a 18 de abril.
– Acidente na Petrobrás: mais um trabalhador morre na Bacia de Campos a bordo da P-17.
– Eleições Sindipetro/MG: Chapa 1 “Quem Luta Conquista – Unidade Nacional” vence com 64,76% dos votos.
– 28 de abril: Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.
– Transporte de Turno na Regap: acordo não é cumprido.
– Eleições no Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia: chapa apoiada pela FUP e CUT vence com 80% dos votos.
– Todo dia é dia internacional de luta do trabalhador. Este ano o 1º de maio foi comemorado no dia 30 de abril com as bandeiras: Redução da Jornada de Trabalho, Ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT e Fim do Fator Previdenciário.

MAIO
– Reunião entre a direção da Regap e do Sindipetro/MG acerta que não haverá banco de horas na refinaria e o companheiro(a) que for convocado pra curso e/ou treinamento na folga terá o pagamento como hora extra.
– Trabalhador acidentado na Reduc, com queimaduras, fica retido por 24 horas na unidade de pronto atendimento em vez de ser encaminhado a hospital especializado.
– Primeira reunião da Comissão Nacional de Aposentadoria Especial, formada por representantes da FUP e da Petrobrás.
– Acidente na Regap: explosão seguida de fogo no PT-12 (Painel Transformação) deixou dois companheiros feridos.
– Reconhecimento das Centrais Sindicais: Lei é sancionada pelo presidente Lula com veto à fiscalização do TCU, considerada inconstitucional.
– Repactuação do Plano Petros é encaminhada ao Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro.
– Implantação de novos ônibus para o Transporte de Turno.
– Eleições Sindipetro/MG 2008/2011: de 15 a 18 de abril.
– Acidente na Petrobrás: mais um trabalhador morre na Bacia de Campos a bordo da P-17.
– Eleições Sindipetro/MG: Chapa 1 “Quem Luta Conquista – Unidade Nacional” vence com 64,76% dos votos.
– 28 de abril: Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.
– Transporte de Turno na Regap: acordo não é cumprido.
– Eleições no Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia: chapa apoiada pela FUP e CUT vence com 80% dos votos.
– Todo dia é dia internacional de luta do trabalhador. Este ano o 1º de maio foi comemorado no dia 30 de abril com as bandeiras: Redução da Jornada de Trabalho, Ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT e Fim do Fator Previdenciário.

JUNHO
– Eleições no Sindipetro Norte Fluminense: chapa apoiada pela FUP/CUT vence com 61,2% dos votos.
– Eleições no Sindicato dos Bancários de BH e Região: chapa apoiada pela CUT vence com 62% dos votos.
– Greve dos eletricistas da Siemens – Valeu a pena mais uma vez lutar para conquistar! A proposta aprovada pelos trabalhadores tem reajuste salarial de 15,5%.
– Empresa que faz transporte de turno apresenta novos micro-ônibus.
– Recusada, em assembléia, proposta de 2ª parcela de pagamento da PLR/2007.
– Palestra “Revisões de Aposentadorias: uma necessidade urgente” na Sede do Sindipetro/MG, com o Dr. Sidinei Machado – assessor jurídico do Sindipetro PR/SC.
– Transporte de Turno: TSE ainda não cumpriu termo de compromisso e mantém três micro-ônibus reservas nos itinerários.
– Posse da nova diretoria do Sindipetro/MG.
– Sindipetro/MG sedia Seminário da Comissão Nacional Permanente de Benzeno – CNPBz.
– Transporte de Turno: ônibus com defeito no itinerário.
– Transporte de Turno: empresa TSE não cumpre termo de compromisso.
– Acidentes na Petrobrás: mais duas mortes – uma na Bacia de Campos e outra em Sergipe.
– Acidente na Petrobrás: técnico de operação que inalou cloro durante uma manobra da Replan é internado em estado grave em Campinas.
– Transporte de Turno: fim da novela – Petrobrás rompe contrato com a TSE e faz novo contrato com a empresa Transmoreira.
– PLR: Conselho Consultivo da FUP indica estado de greve que é aprovado pelos petroleiros de Minas e de todo o Brasil.
– Plenária Estatutária da CUT – de 27 a 29 de junho, no SESC Venda Nova, em Belo Horizonte.

JULHO
– PLR/07 – Petroleiros(as) de Minas mostram sua força na vigília de 24 horas em 1º de  julho que também teve como lema: “Mexeu com meu companheiro, mexeu comigo”, mostrando união com os companheiros da Bacia de Campos.
– Greve de cinco dias em 33 plataformas e navios de perfuração da Bacia de Campos pelo Dia de Desembarque.
– Greve na empreiteira Comau: adesão de 100% dos trabalhadores.
– Paralisação de 48 horas: os trabalhadores do Sistema Petrobrás iniciaram à zero hora do dia 17 paralisações em várias unidades da empresa, cobrando avanços na negociação da PLR e em apoio à greve na Bacia de Campos.
– Greve na Bacia de Campos impacta na produção de gás, apesar das manobras feitas pela Petrobrás.
– Ministério Público do Trabalho e Delegacia Regional do Trabalho comprovam a denúncia dos dirigentes sindicais de cárecere privado na Reman e exigem liberação dos trabalhadores.
– Acidente na Regap: incêndio no Coque durou cerca de uma hora e meia.
– Greve nas empreiteiras Manserv e Gramo: trabalhadores voltam ao trabalho com a conquista da maioria dos pontos da pauta de reivindicações.
– PLR/07 – Petrobrás não apresenta proposta: FUP e Sindicatos indicam greve com corte de produção, que é aprovada pela categoria.
– Ato pela homologação da repactuação no Rio de Janeiro. Sindipetro/MG manda um ônibus para acompanhar a audiência do juiz responsável com todos os signatários da Ação Civil Pública.
– XXII Congresso Local dos Petroleiros de Minas Gerais – em três dias a categoria mineira tratou de temas como Aposentadoria Especial, o processo de Repactuação do Plano Petros, pontos da pauta de reivindicações para 2008/2009, além de elegerem os delegados para o Congresso da FUP.

AGOSTO
– XIV CONFUP: “Soberania, Saúde e Segurança” – de 01 a 03 de agosto, em Formosa, Espírito Santo. Os principais temas tratados no congresso foram sobre conjuntura nacional e internacional, as questões sobre o petróleo e gás natural, a atual realidade nas descobertas de petróleo, o regime de trabalho nas empresas terceirizadas, as mudanças na Previdência Social, a Petros, o fortalecimento da FUP e seus Sindicatos. Na plenária de encerramento houve a aprovação das alterações do Estatuto da FUP, votadas na plenária estatuinte do dia 1º, e a eleição da nova diretoria da FUP.
– Eleita nova direção da FUP para o triênio 2008/2011. Um dos diretores é o companheiro de Minas Leopoldino Martins.
– Bacia de Campos: luta dos trabalhadores conquista Dia de Desembarque. Foi uma luta que durou anos, mas que agora vem com uma conquista inédita para a categoria. Mas a conquista não veio de forma fácil, muitos movimentos foram feitos como vigília, uma greve de cinco dias e ainda uma mobilização de 96 horas a partir do dia 28/07, em todos eles os trabalhadores foram fortes diante as reações desrespeitosas e truculentas das gerências.
– PLR/07 – mobilização da categoria arranca proposta da Petrobrás que é aprovada pela categoria petroleira.
– FUP cobra da Petrobrás que estenda para as demais bases do país o acordo do Dia de Desembarque.
– 25 anos da CUT: Assembléia da Classe trabalhadora reafirma o compromisso das lutas populares e a liberdade e autonomia sindical.
– III Seminário Petros de Educação Financeira na Sede do Sindipetro/MG.
– Transporte de HA: Regap quer implementar discriminação.
– Primeira reunião do Conselho Deliberativo da FUP debate propostas do movimento sindical para o novo marco regulatório do setor petróleo.
– 45 anos do Sindipetro/MG.
– Início do PASA (Programa de Assistência de Saúde do Aposentado) piloto na Regap.
– Assembléia Geral Extraordinária referenda pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2008/2009.
– Conselho Deliberativo da FUP reafirma urgência de um novo marco regulatório para garantir o controle estatal sobre o pré-sal.
– Plano Petros: é homologado o Termo de Transação Judicial.
– 25 anos da CUT: trabalhadores do Brasil comemoram história de lutas e conquistas da Central.
– MOVA Brasil: projeto de alfabetização de jovens e adultos chega a Minas.

SETEMBRO
– Curso de Formação Sindical – História de Luta dos Trabalhadores, ministrado por Vito Giannotti do Núcleo Piratininga de Comunicação.
– Transporte do HA: não aceitamos discriminação.
– Sindipetro/MG impetra ações “ATS no cálculo do Adicional de Periculosidade” e “Hora Extra Turno Feriado”.
– Lançamento da Campanha Salarial 2008/2009: “Soberania e valorização do trabalhador”.
– Festa de 45 anos do Sindipetro/MG no Clube Labareda.
– Restaurante da Regap: filas intermináveis na entrada.
– Grito das Excluídos 2008: “Vida em primeiro lugar, direito e participação popular”.
– 3º Consolista: gerência do DH descumpre acordo.
– Lançamento do projeto MOVA Brasil em Minas Gerais.
– Restaurante da Regap: filas intermináveis; efetivo insuficiente para atender a demanda na reposição de bandejas e limpeza em geral; baixa qualidade na alimentação.
– Curso de Oratória – Arte de Falar em Público, ministrado por Vito Giannotti do Núcleo Piratininga de Comunicação.
– Licença maternidade: sancionada lei que amplia para 6 meses.
– Reunião com gerência da Regap discute problemas no restaurante e no transporte do HA.
– Campanha Salarial: primeira rodada de negociação.
– Greve dos trabalhadores de empreiteiras na parada da Regap.
– Direção da FUP visita Gasoduto Manaus/Coari com o Presidente Lula.
– Campanha Salarial: FUP e Sindipetros indicam rejeição da proposta apresentada pela Petrobrás que não contempla as reivindicações da categoria. Nas bases categoria rejeita proposta em assembléias.
– Trabalhadores de empreiteiras voltam ao trabalho após conquistas históricas.
– Acidente na Petrobrás: Explosão seguida de incêndio mata petroleiros em Alagoas.
– Abaixo-assinado: início da coleta de assinaturas por um Projeto de Lei de iniciativa popular pela consolidação do monopólio estatal do petróleo, mudança nas concessões e destinação social dos recursos.
– Ato: Basta de Mortes! Petroleiros próprios e terceirizados em defesa da vida na Petrobrás. Na Regap grande número de trabalhadores(as) prestam homenagem aos companheiros mortos em Alagoas.
– Restaurante da Regap: comida estragada, lesma e perna de barata e ainda fila intermináveis.

OUTUBRO

– Momento histórico para Minas: após dois anos de luta é aprovado o Regimento Interno da Comissão Estadual do Benzeno.
– Acidente na Regap: vazamento de GOP na unidade do Coque, no filtro de descarga da bomba 52-P-10ª.
– Estacionamento da Regap: carros são arrombados.
– Campanha Salarial: segunda rodada de negociações com a empresa, sem avanços significativos em relação à proposta já rejeitada pela categoria.
– Acidente na Regap: Tombamento de guindaste em operação na área de expansão.
– Campanha Salarial: terceira rodada de negociações com a empresa. Petrobrás apresenta proposta com avanços.
– Campanha Salarial: quarta rodada de negociações com a empresa. Petrobrás concorda em reduzir reajuste da AMS e apresenta nova proposta econômica. Conselho Deliberativo da FUP aponta aprovação da proposta. Assembléias são realizadas nas bases.
– Plano Petros: Petrobrás e Petros assinam termos de compromisso financeiro para aporte de cerca de R$ 6 bilhões no Plano.
– Acidente na Regap: Vazamento de grandes proporções de petróleo na saída dos passos (dreno) do 101-F-01.
– Acidente na Regap: Vazamento de GOP no 002-E-02B.
– Campanha Salarial: 76% da categoria de Minas aprova indicativo da FUP e do Sindipetro/MG de aceitação da proposta da Petrobrás.
– Acidente na Regap: explosão na gaveta do barramento 3 no PT-03.

NOVEMBRO
– Restaurante da Regap: troca da empresa que atende ao restaurante.
– Acidente na Regap: incêndio em gerador no EMED.
– Acidente na Unidade Biodiesel em Montes Claros: Vazamento de 25 mil litros de ácido clorídrico na válvula de dreno do reservatório.
– Direção da Regap, em nome da “crise”, não cumpre acordo com o Sindicato da Construção Civil.
– FUP cobra negociação de adiantamento da 1ª parcela da PLR/08.
– Acidente na Regap: queda de trabalhador terceirizado próximo ao armazém, no S-6.
– Assembléia Geral Ordinária do Sindipetro/MG – aprovação das contas e balanços de 2007 e previsão orçamentária para 2009.
– Reunião com o presidente da CNBB, em Mariana, discute novo marco regulatório para o setor petróleo. Dom Geraldo Lyra Rocha assina o abaixo-assinado por um Projeto de Lei de inciativa
popular pela consolidação do monopólio estatal do petróleo, mudança nas concessões e destinação social dos recursos.
– Pagamento do reajuste de 6,17% dos benefícios dos aposentados e pensionistas.
– Plano Petros: Vitória da Repactuação: SPC aprova alterações no regulamento do Plano.
– Estacionamento da Regap: insegurança total, mais carros são arrombados.

DEZEMBRO
– Seminário da FUP: “Regulação do setor petróleo brasileiro, um desafio para os trabalhadores”, em São Paulo. O evento contou com a participação do presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, do senador Aloizio Mercadante (PT/SP), do economista Henrique Jäger, do professor da USP, Ildo Sauer, do jornalista Washington Novaes, do jurista Fábio Konder Comparato e do assistente da Presidência da Petrobrás Biocombustível, Vanderlei Cardoso Ferreira, que debateram a importância estratégica do pré-sal para o povo brasileiro e a necessidade de uma nova legislação para garantir a soberania energética do país e o controle estatal e social do petróleo e gás natural.
– V Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília reúne mais de 35 mil pessoas: Sindipetro/MG envia dois ônibus com trabalhadores da ativa e aposentados.
– Pagamento do reajuste de 5% sobre a parcela INSS dos aposentados e pensionistas.
– FUP e Sindicatos discutem indicativo de greve contra a décima rodada de licitações da ANP.
– Entrevista coletiva na Sede do Sindipetro/MG com o ex-Ministro da Casa Civil, José Dirceu, o presidente da CUT/MG, Marco Antônio, o coordenador da FUP, João Antonio de Moraes, e o economista do Dieese, Henrique Jäger.
– Debate em Belo Horizonte: “A crise, o Pré-Sal e o novo marco regulatório do Setor Petróleo” – Vamos ampliar a luta em caráter nacional por uma nova legislação para regular o setor petróleo, que garanta ao Estado brasileiro controlar e planejar onde serão investidos os recursos oriundos do Pré-Sal.
– Sindipetro/MG manda ônibus para a manifestação no Rio de Janeiro contra a décima rodada de licitações da ANP.

JANEIRO

– 2009 começa com acidente fatal na Petrobrás – A falha em uma válvula de bloqueio da FPSO P-34, que opera no campo de Jubarte, no ES, causou a morte de um trabalhador e feriu outros dois.
– Assembleia para venda das salas que pertencem ao Sindipetro/MG na Rua dos Carijós e as 4 salas na Rua Rio de Janeiro, no Centro de Belo Horizonte – aprovada a venda.
– Ato contra política de (in)segurança da Petrobrás – trabalhadores(as) do Sistema Petrobrás em protesto contra a política de SMS da empresa.
– Petrobrás desrespeita a categoria e inviabiliza o pagamento do adiantamento da PLR/2008.
– Semana de Mobilização – 19 a 22 de janeiro – por causa das manobras da empresa para jogar nas costas dos trabalhadores os problemas e efeitos da crise internacional, como o não pagamento do adiantamento da PLR/08.
– 23 de janeiro: Ato no Rio de Janeiro no dia da reunião do Conselho de Administração da Petrobrás.
– Fórum Social Mundial – com participação da FUP e do Sindipetro/MG.

FEVEREIRO

– FUP e Sindicatos indicam mobilização da categoria para negociação da PLR – além da abertura imediata da negociação da PLR, as mobilizações tiveram como mote a defesa dos direitos dos trabalhadores, contra os ataques da empresa e o descumprimento de acordos firmados com a categoria.
– Insegurança na Petrobrás mata mais um trabalhador terceirizado – o acidente ocorreu no campo de produção do Canto do Amaro, no RN.
– 11 de fevereiro: Dia Nacional de Lutas pelo emprego e pelo salário.
– Assembleias aprovam indicativo da FUP e Sindipetro/MG – Base de Minas Gerais aprova calendário de luta pela abertura imediata das negociações da PLR e também contra os ataques da empresa aos acordos firmados.
– Aposentados(as) e pensionistas repactuados receberam 5,92% na parcela INSS em março, retroativo a fevereiro/2009.
– Conquista: Operadores da Refinaria Abreu e Lima irão para o turno, de forma escalonada, a partir de março.

MARÇO
– II Encontro Nacional dos Trabalhadores do Setor Privado debate as condições de trabalho nas empresas privadas, a terceirização na Petrobrás e plano de luta.
– Greve na Replan, em Campinas/SP, pelo pagamento das horas extras turno feriado. Esta greve reascendeu a luta nacional pela hora extra turno feriado.
– Greve na Replan – no terceiro dia de greve os terceirizados aderem ao movimento, com paralisação de 24 horas, em solidariedade.
– Assembleias aprovam greve indicada pela FUP/Sindipetros, de 5 dias, pela hora extra turno feriado e pagamento da PLR/2008.
– Petrobrás divulga proposta de PLR e FUP/Sindipetros indicam rejeição por ser a pior proposta dos últimos anos.
– Conquista dos trabalhadores(as) da Regap: ônibus de turno com ar condicionado e mais conforto começam a circular.
– Petroleiros em greve – apesar das ameaças e pressões da gerência da empresa, os petroleiros(as) assumiram a produção em várias unidades de petróleo e gás.
– Pressão dos petroleiros faz Petrobrás negociar – empresa envia carta chamando para reunião.
– Minas ganha mais força no quadro nacional de greve: petroleiros de Montes Claros cortam rendição.
– Sindipetro/MG obtém liminar que obriga Regap a negociar efetivo durante a greve – a liminar obriga a Petrobrás negociar com o Sindicato a manutenção de apenas 30% do efetivo mínimo necessário para segurança operacional da refinaria, sob pena de multa de R$ 10 mil/dia.
– Petrobrás avança na negociação e FUP/Sindicatos indicam encerramento da greve após os cinco dias. As conquistas são de pagamento imediato e em uma parcela da PLR/2008, condições seguras de trabalho, garantia dos postos de trabalho, pagamento em dobro do feriado do dia 1º de maio, e regramento da PLR futura.
– Greve vitoriosa mostra a importância da FUP e da unidade em nossas lutas.

ABRIL
– Ação de divisionistas/sectarios tenta barrar o direito dos participantes e beneficiários da Petros que repactuaram com liminar na justiça que suspende os direitos do processo de repactuação.
– 31 DE MARÇO: 45 anos do Golpe Militar.
– Eleições da Petros: vence a chapa apoiada pelos não repactuados.
– Más condições de trabalho no laboratório: reforma atormenta técnicos. Sindipetro/MG exige uma solução urgente para o caso.
– Inaugurada Usina de Biodiesel Darcy Ribeiro, em Montes Claros, com a presença de petroleiros(as), da FUP, Sindipetro Minas Gerais e do Presidente da República, Lula.
– PLR/2008: assinatura do acordo.
– Treinamento de PT via procedimento operacional – Sindicato denuncia.
– 28 de abril – Dia Mundial em Memória das Vítimas de Doenças e Acidentes de Trabalho.

MAIO
– 1º de maio de luta pelo desenvolvimento. Este ano a classe trabalhadora se uniu por trabalho, renda e direitos.
– Acidente no PT-00: despreparo e omissão.
– Conquista da greve de março em relação a SMS: encontro anual dos presidentes e vice-presidentes das CIPAs.
– Comissão Nacional Permanente de Benzeno se reúne para discutir questões como a apresentação e análise de dados sobre registros de doenças no setor de comércio e distribuição de combustíveis.
– CPI da Petrobrás é a intenção de privatização da empresa, paralisação do país e aumento da crise e sabotar o pré-sal.
– Sindicato reconquista pagamento de adicionais de turno para o companheiro Lucimar.
– Pré-Parada: Primeiro o lucro, depois… – esta pré-parada, de alto risco, foi inventada para haver o mínimo de intervenções e somente em problemas que interfiram no resultado operacional da empresa.
– Empregados lotados no QP são surpreendidos pela omissão da gerência da Regap na construção do prédio do Laboratório. O Sindipetro/MG denuncia o caos instalado e a demora na obra que até hoje não foi concluída até hoje.
– O Sindipetro/MG cobra a não liberação de equipamentos no zero-horae a gerência da Regap se compromete evitar, somente acontecendo em casos de emergências ou em caso de continuidade operacional.

JUNHO
– 1º de maio de luta pelo desenvolvimento. Este ano a classe trabalhadora se uniu por trabalho, renda e direitos.
– Acidente no PT-00: despreparo e omissão.
– Conquista da greve de março em relação a SMS: encontro anual dos presidentes e vice-presidentes das CIPAs.
– Comissão Nacional Permanente de Benzeno se reúne para discutir questões como a apresentação e análise de dados sobre registros de doenças no setor de comércio e distribuição de combustíveis.
– CPI da Petrobrás é a intenção de privatização da empresa, paralisação do país e aumento da crise e sabotar o pré-sal.
– Sindicato reconquista pagamento de adicionais de turno para o companheiro Lucimar.
– Pré-Parada: Primeiro o lucro, depois… – esta pré-parada, de alto risco, foi inventada para haver o mínimo de intervenções e somente em problemas que interfiram no resultado operacional da empresa.
– Empregados lotados no QP são surpreendidos pela omissão da gerência da Regap na construção do prédio do Laboratório. O Sindipetro/MG denuncia o caos instalado e a demora na obra que até hoje não foi concluída até hoje.
– O Sindipetro/MG cobra a não liberação de equipamentos no zero-horae a gerência da Regap se compromete evitar, somente acontecendo em casos de emergências ou em caso de continuidade operacional.

JULHO
– CUT e demais centrais Sindicais fizeram manifestação, na Câmara dos Deputados, pela redução da jornada sem redução de salário e o primeiro passo para aprovação da PEC 321/95 foi conquistado.
– I PlenaFUP  de 03 a 05 de junho, no Assentamento do Contestado, no Município de Lapa/PR – aprovado por unanimidade dois planos de luta para a categoria petroleira que foram implementados simultaneamente: um para a campanha reivindicatória e outro para dar continuidade à campanha por uma nova lei do petróleo.
– Petrobrás volta ao passado e pune petroleiros que participaram da greve de março, principalmente na Bacia de Campos.
– Sindipetro/MG se reúne com trabalhadores novos da Regap, apresentando um histórico da entidade e falando da participação na campanha O Petróleo tem que ser nosso, além da importância da sindicalização.
– Assembleias na Regap aprovam corte de rendição de 8 horas nos feriados, pela hora extra turno feriado, referendado na 1ª PlenaFUP.
– Ato Nacional em Brasília, em defesa do petróleo e da Petrobrás, soma-se a passeata dos estudantes durante o congresso nacional da UNE. O Sindipetro/MG levou dois ônibus com companheiros(as) da ativa e aposentados.
– Pagamento de oito horas extras turno feriado, referente ao 1º de maio, para o Grupo 4. Sindipetro/MG realiza café da manhã para comemorar a reconquista deste direito através da greve março.
– Grupos de turno da Regap aprovam greve com corte de rendição pela hora extra turno feriado.
-Sindipetro Minas Gerais e direção da Regap discutem convênio com Universidades particulares de BH e Cursos de Inglês e Espanhol.
– Petroleiros de Minas fazem paralisação pelo extra turno no feriado – dia 19 houve corte de rendição pelo feriado de 16/07.
– Greves 94/95 – Aumento por mérito: aposentados têm injustiça reparada e recebem aumento por mérito referente à anistia pela participação nas greves de 94 e 95.
– Negociação continuada com a Petrobrás: Reuniões das Comissões de aposentadoria especial e terceirização.
– Acidente na UDAV1 – incêndio na linha de transferência do 02F01 devido a vazamento no flange.

AGOSTO
– Seminário de Formação sobre o Pré-sal e lançamento do COMITÊ MINEIRO EM DEFESA DO PETRÓLEO, na Escola Sindical – companheiros(as) do Sindipetro/MG, da FUP, centrais sindicais, partidos políticos, movimentos sociais e estudantis mostraram que estão envolvidos na campanha “O Petróleo tem que ser nosso”. Houve palestras e debate com o coordenador da FUP, Moraes, e o assessor do Dieese, Henrique Jäger.
– 10 a 14 de agosto: Jornada Nacional de Lutas. Dia 14 houve concentração dos trabalhadores na Praça 7 e caminhada até a Praça da Liberdade onde foram recebidos pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar que impediu a passagem até o palácio.
– Regap fica com vigilância reduzida devido final de contrato com a Prossegur.
– Assembleia Geral Extraordinária referenda pauta de reivindicações aprovada na I PlenaFUP, autoriza a FUP a somente assinar o ACT com a retirada das punições da greve de março, autoriza a FUP a priorizar a campanha “O Petróleo tem que ser nosso” e referenda o anteprojeto para uma nova lei do petróleo aprovado pelo Conselho Deliberativo da FUP.
– Novo vazamento na de diesel nos flanges a jusante da válvula de retenção próxima a 110P01B (carga), no HDS.
– Devolução do Imposto Sindical: de 17/08 a 03/10.
– Categoria de Montes Claros aprova corte de rendição pela hora extra turno feriado.
– Anteprojeto da FUP e movimentos sociais é apresentado na Câmara e torna-se o Projeto de Lei 5891/2009.
– Executiva Nacional da CUT analisa proposta do governo para aposentadorias.
– Petros reduz taxa de administração de planos, os representantes eleitos da categoria votam contra.
– Projeto de Lei 5891/2009, advindo do anteprojeto da FUP e movimentos sociais é aprovado por senadores e se torna Sugestão Legislativa no Senado.

SETEMBRO
– Diretor de saúde, tecnologia e meio ambiente da FUP, Simão Zanardi, vem ao Sindipetro/MG e na Regap falar sobre aposentadoria especial e benzeno.
– Palestra: “Implicações jurídicas do acordo do governo com as centrais sindicais sobre aposentadorias”, na sede do Sindipetro/MG, com Dr. Sidnei Machado, advogado do Sindipetro PR/SC.
– Corte de rendição dia 06/09, pelo feriado de 07 de setembro.
– Pauta de Reivindicações foi entregue à empresa com ato contra as punições e por uma nova lei do petróleo.
– Carregamento de CAP, CM30, CR250 e aguarrás: péssimas condições de trabalho na TE.
– Grito dos Excluídos 2009 “Vida em primeiro lugar: a força da transformação está na organização popular”.
– Vazamento de produto com flash no carretel do 108E03B (saída da reação) com princípio de incêndio na U-108.
– Gerência do SOP desrespeita operadores jogando material pessoal que estavam nos armários no lixo.
– Dia 11: começa a negociação da Campanha Reivindicatória 2009 com a Petrobrás.
– Petroleiros do HA e do Grupo 4 fazem Monção de Apoio aos novos técnicos de segurança da Regap.
– Debate sobre pré-sal na Universidade Federal de Minas Gerais.
– Debate sobre pré-sal na Câmara Municipal de Juiz de Fora
– Vazamento de petróleo na UDAV-1, em trincas ocorridas nas soldas dos vents 01E07B e D e no dreno a montante da PSV.
– Aposentados e pensionistas que repactuaram receberam aumento na parcela Petros de 4,36% (referente ao IPCA).
– Ministério Público do Trabalho volta fiscalizar a Regap sobre denúncia à DRT, sobre as condições de trabalho na refinaria, feita em 1998.
– Vazamento de uma mistura de hidrocarbonetos e incêndio no flanjão do CCF-I.
– Presidente Lula e Centrais Sindicais fazem acordo para aumento de aposentados e pensionistas que recebem mais que um salário mínimo, que é o ganho real de 50% do PIB em relação a dois anos atrás.
– Eleições da Cipa.
– Foi julgado improcedente, pela Quinta Turma do TRT da 3ª Região o Recurso Ordinário do Sindipetro/MG na Ação da Hora Extra Turno Feriado.  (Proc. nº 01348-2008-028-03-00-9)
– TRT/MG julga improcedente a Ação do Adicional de Periculosidade e aguarda julgamento do Agravo de Instrumento, do Sindicato, pelo TST. (Proc. nº 01546-2008-087-03-40-4)
– Campanha Reivindicatória: Petrobrás apresenta contraproposta que não atende a categoria.

OUTUBRO

– Campanha Reivindicatória: Conselho Deliberativo da FUP rejeita proposta da Petrobrás.
– Pesquisa nos ônibus de turno da Regap para monitorar os tempos dos percursos.
– Implante dentário: uma conquista da categoria petroleira Sindipetro/MG reivindica mais dentistas credenciados.
– Debate no Senado: FUP e Sindipetros participam de audiência pública sobre pré-sal e educação.
– Corte de rendição dia 18/10 pela hora extra turno feriado, do feriado de 12 de outubro.
– Campanha Reivindicatória: Petroleiros(as) da Regap fazem hora cheia.
– Área Final/TE: gerência descumpre NR24 e faltam armários.
– Sindipetro/MG Participa do Programa Caleidoscópio, na TV Horizonte, falando sobre o pré-sal.
– Campanha Reivindicatória: Petrobrás apresenta nova contraproposta que não contempla reivindicações da categoria. Mobilizações continuam nas bases da FUP.
– Terceirizados pagam dobrado com a troca das gatas: empresa reaproveita a mão-de-obra, mas ficha os trabalhadores em função diferente para pagar menos.
– Seminário de Qualificação de Greve na sede do Sindipetro/MG.
– Direção do Sindicato faz apresentação sobre pré-sal em Teófilo Otoni.

NOVEMBRO
– Direção do Sindipetro/MG faz apresentação sobre pré-sal na Associação Movimento, em Belo Horizonte.
– Corte de Rendição pelo feriado de 02 de novembro no dia 08.
– Direção do Sindicato faz apresentação sobre pré-sal para Associação Comunitária do Bairro Industrial de Contagem.
– Direção do Sindicato faz apresentação sobre pré-sal no encontro do Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial, com a participação de Henrique Jäger, assessor da FUP.
– Direção do Sindicato faz apresentação sobre pré-sal no CEFET, campus I.
– 6ª Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília no dia 11 de Novembro. Sindipetro/MG envia dois ônibus para participar.
– Campanha Reivindicatória: Assembleias na portaria da Regap aprovam estado de greve e assembleia permanente.
– Campanha Reivindicatória: Paralisações surpresas nos Grupos 1 e 4 (corte de rendição)
– Direção do Sindicato faz apresentação sobre pré-sal na Câmara Municipal de Alfenas.
– Dia 13: Ato contra acidentes e em defesa da vida e da AMS, nas bases da FUP.
– Conquista para categoria: os 6 técnicos de segurança novos e 1 técnica de enfermagem irão trabalhar no turno.
– Direção do Sindicato faz apresentação sobre pré-sal na Uni-BH, campus Estoril.
– Campanha Reivindicatória: Petrobrás não apresenta nova contraproposta em reunião dia 16.
– CCJ da Câmara dos Deputados vota pelo fim do Fator Previdenciário.
– Campanha Reivindicatória: FUP e Sindipetros pedem suspensão da reunião com a Petrobrás devido a ameaças de punição em Cabiúnas, onde os trabalhadores do Terminal faziam vigília.
– Campanha Reivindicatória: Conselho Deliberativo da FUP dia 23/11.
– Greve por tempo indeterminado dos trabalhadores de empreiteiras que atuam na Regap por reajuste salarial com ganho real, contratos de experiência não superiores a 30 dias, transporte com custo para a empresa e outras reivindicações.
– Campanha Reivindicatória: Petrobrás avança nas propostas, mas não revê punições. Sindicatos e FUP reafirmam que “Com punição não há acordo!”
– Incêndio em carro do TE, na área do ETDI.
– Corte de rendição, dia 29, pela Hora Extra Turno Feriado do feriado do dia 15 de novembro.
– Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas do Sindipetro/MG – contas aprovadas por unanimidade.

DEZEMBRO
– Campanha Reivindicatória: Petrobrás decide discutir punições.
– Campanha Reivindicatória: Petrobrás retira punições e FUP e Sindipetro/MG indicam aceitação da contraproposta feita pela empresa.
– Assembleias realizadas na Regap e na Usina de Biodisel de Montes Claros aceitam contraproposta de Acordo Coletivo de Trabalho 2009/2011.
– Petrobrás Biocombustíveis aceita pedido da FUP de reunião sobre Plano de Ação Emergencial de SMS para as usinas.

JANEIRO
– Após anos de luta, 88 anistiados da antiga Petroflex voltaram ao trabalho no dia 07.
– Adiantamento da PLR/2009 – pagamento realizado dia 11.
– Aumento de 6,14% na parcela INSS para os aposentados repactuados.
– Recadastramento da AMS.
– Regap amplia convênios com instituições de ensino superior e de idiomas. Ao todo, 16 entidades passaram a atender os petroleiros e dependentes: Instituto Cultural Newton Paiva Ltda, Universidade Católica de Brasília (UBEC – EAD VIRTUAL), City School, Escola London House, FEPESMIG – UNIS MG Betim/BH, Mai English, Faculdade São Camilo, FEAMIG, UNA, UESMIG, Genoma Centro – Educacional, FAMIG/CESMIG, FUMEC/Face e Must Idiomas.
– Programa Jovem Universitário – benefício para filhos e enteados dos petroleiros (as) em forma de reembolso de 30% das despesas comprovadas com a universidade.
– Fórum Social Mundial – participação da FUP e do Sindipetro/MG, entre os dias 25 e 29.
– Ato público marca Dia de Combate ao Trabalho Escravo e pede punição aos assassinos de Unaí, dia 26.

FEVEREIRO
– Ato em Defesa do Pagamento de Níveis para os aposentados no Rio de Janeiro, dia 03.
– Vitória da categoria garante a Hora Extra Turno Feriado nos dias de carnaval.
– Referendo sobre a Tabela de Turno da Regap – 22 e 26/02 – apuração dia 29.

MARÇO
– Referendo sobre a Tabela de Turno da Regap – aprovação por 90,9% -resultado: 452 votos a favor da tabela atual, 44 para a antiga e um voto nulo.
– Comissão de Regime de Trabalho: FUP cobra solução para demandas da categoria. A FUP concluiu no dia 23 a primeira agenda de 2010 das comissões de negociações permanente com a Petrobrás e a Transpetro. A pauta apresentada pela Federação destacou pendências que ainda não haviam sido resolvidas pela Petrobrás.
– Eleição e apuração do IERG na SÁ 8000 – Marilene Gonçalo da Silva – Técnica em Segura Júnior.
– Seminário do Dieese – discussão das campanhas salariais de 2009 e negociações salariais de 2010. O Sindipetro/MG esteve presente, dia 24.
– Seminário Internacional – Desafios do Movimento Sindical no século XXI.  Os diretores do Sindipetro/MG marcaram presença, inclusive aproveitaram o ensejo para distribuírem a cartilha: Pré-sal – o petróleo que pode mudar o país, editada pela FUP, dia 25.
– Manserv em conluio com a gerência da Regap pune dirigente sindical com balão de dois dias. Vilmar Souza e Silva do Sintramonti foi punido porque prestava esclarecimento acerca de representação sindical aos seus colegas de trabalho durante um DSMS.

ABRIL
– Palestra sobre Previdência Complementar/BPO com João Rodarte – assuntos Planos Petros 1, Petros 2 e BPO,dia 14.
– União dos Estudantes promove Conselho Estadual das Entidades de Base e define como prioridade a luta por uma Petrobrás 100% estatal, dia 17.
– Ato em Defesa dos Nossos Direitos – trabalhadores (as) da Regap fazem caminhada até a portaria principal pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, implantação do fundo garantidor nos contratos das empresas com a Refinaria, falta de segurança no Sistema Petrobrás, fim da precarização das condições de trabalho e pela manutenção dos postos de trabalho, dia 19.
– XI Congresso Nacional Extraordinário da FeTERA em Buenos Aires, Argentina. O companheiro Leopoldino Martins, na condição de diretor da FUP e do Sindipetro/MG falou sobre as políticas sociais contra a crise, dia 23.
– Curso de formação: Desafios e Alternativas do Sindicalismo Latino-Americano na atualidade.  Promovido pela Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC) entre os dias 26 e 30/04 em Havana/Cuba. A FUP foi representada por uma delegação em que o diretor do Sindipetro/MG José Maria da Silva participou.
– Pagamentos das indenizações aos companheiros que se aposentaram após terem sido demitidos nas greves de 94/95 e que não foram reintegrados durante o processo de negociação da anistia. O evento aconteceu no Salão do Edise com a presença da FUP e dos sindicatos filiados, dia 28.
– Dia Nacional em Memória às Vítimas de Acidente de Trabalho – CUT e centrais fizeram ato em Brasília e protocolaram propostas em projetos de lei para alterações de artigos da lei 8213/91, dia 28.
– Palestra sobre Aposentadoria Especial com Drª Juliana Cássia Bento, dia 28.

MAIO
– 1º de maio: Dia do Trabalhador – CUT/MG propõe reflexões e ações.
– 17, 18 e 19 de maio: XXIV Congresso Estadual dos Petroleiros de Minas Gerais – petroleiros aprovam moção à candidatura de Dilma Rousseff.
– Dia Nacional de Luta Contra os Acidentes na Petrobrás – reivindicação por condições seguras de trabalho e por uma política de SMS que priorize a vida do trabalhador. Na Regap, os trabalhadores atrasaram a entrada do expediente, dia 19.
– PLR/2009 – Petrobrás apresenta proposta para quitação, dia 19.
– Conselho Nacional dos Aposentados define pauta encaminhada à II PlenaFUP, dia 19.
– Vitória para os repactuados: Aumento de 7,72% nas aposentadorias e pensões mais o fim do fator previdenciário foram aprovados no Senado.
– Resultados do monitoramento ambiental na Regap são apresentados ao Sindipetro/MG, dia 27.

JUNHO
– Conferência Nacional da Classe Trabalhadora – mais de 22 mil trabalhadores (as) aprovaram a Agenda da Classe Trabalhadora – documento unificado das centrais sindicais com propostas políticas e econômicas a serem implementadas no Brasil, dia 01.
– 03, 04 e 05 de junho: II PlenaFUP – em Brasília, delegados e observadores representaram a categoria petroleira. Participantes definem pelo apoio à candidata do PT. Dilma fala aos petroleiros e elogia a categoria pela resistência contra a privatização da Petrobrás no governo PSDB/DEM. Aprovação da pauta econômica para a Campanha Reivindicatória 2010/2011.
– Presidente Lula aprova reajuste de 7,72% nas aposentadorias e pensões do INSS.
– BPO é aprovado no Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais – DEST, dia 15.
– Presidente Lula inaugura Gasoduto – Rio de Janeiro – Belo Horizonte (Gasbel II). FUP e Sindipetro/MG vão ao Presidente Lula reivindicar a manutenção dos ativos de produção dos campos terrestres, dia 14.
– Venda da sala do Sindipetro/MG localizada na Rua Rio de Janeiro, 243, edifício Eliza Levy.
– Início das assembleias para definição de PLR/2009 e campanha salarial 2010/2011.
– Gerente do SOP promove demissão de 21 trabalhadores da EBEC – Sindipetro/MG recorre para solucionar o problema, dia 24.
– Sindicato atua e mantém convênio com escritórios especializados para defender os direitos da categoria.
– VI Congresso da CNQ-CUT elege nova diretoria, composta por seis representantes dos sindicatos filiados à FUP e um representante do movimento de oposição apoiado pela Federação.

JULHO
– Petroleiros da Regap aceitam PLR/2009 com mais de 91% de aprovação e autorizam FUP/Sindipetros a iniciarem o processo de negociação da Pauta Reivindicatória com a Petrobrás.
– CUT e demais centrais sindicais intensificam a luta pela derrubada ao veto do Fator Previdenciário e propõem medidas que reduz o impacto do Fator como fórmula 85/95.
– Presidente Lula veta o trecho da lei que obrigava a Petrobrás a desfazer da maior parte dos seus campos terrestres para ressarcir a União no processo de capitalização. O pedido foi atendido após a FUP/Sindipetro/MG irem ao Presidente na inauguração da Gasbel II, em Queluzito.
– Aposentados e pensionistas do Plano Petros que repactuaram receberam mais 1,49% de reajuste na parcela do INSS. O pagamento é referente à diferença entre o reajuste de 6,14%, que o INSS já havia feito em janeiro.
– Petroleiros participaram do ciclo de debates do seminário “Pré-sal e a nova lei do petróleo – desafios e possibilidades”, no Rio de Janeiro, dia 26.
– Justiça propõe acordo para aposentadoria especial em São Paulo e Mato Grosso. Esperar para ver em Minas.
– Na calada da noite Petrobrás bonifica gerentes e supervisores. Atitude causou repúdio e levou a categoria ao protesto em forma de abaixo-assinado.
– Gerente da AMS comparece ao sindicato para falar sobre o benefício.

AGOSTO
– Início da Devolução do Imposto Sindical, dia 05.
– 05, 06 e 07 de agosto – Encontro Jurídico Nacional da FUP: Evento reuniu os representantes do setor jurídico dos sindicatos filiados à Federação. Durante os três dias houve debates sobre sindicalismo, direitos individuais, saúde, segurança, meio ambiente, previdência e benefícios.
– Início da Campanha “Diga não ao bônus à surdina” com semana de mobilização na Regap, entre os dias 09 a 13.
– Lula e Dilma pela primeira vez em Belo Horizonte em campanha eleitoral, dia 10.
– Trabalhadores terceirizados fazem greve contra calotes. Revoltados, os trabalhadores da ABDM e da Plena entraram em greve, dia 11.
– Espírito Santo sedia 3ª etapa do seminário “Pré-sal e a nova lei do Petróleo: desafios e possibilidades”, dia 11.
– Dia Nacional de Mobilização: Petroleiros de todo o Brasil atrasaram em duas horas a entrada do expediente como forma de protesto por segurança, salário e contra o pagamento do bônus. Na Regap, os trabalhadores colaram o adesivo no peito como forma de demonstrar a insatisfação pela prática da empresa, dia 13.
– 14 e 15 de agosto – FUP e Sindicatos promovem Seminário Nacional dos Aposentados e Pensionistas na Bahia.
– A pedido do Sindipetro/MG, AMS credencia mais um implantodontista em Belo Horizonte.
– Salvador sedia mais uma etapa do seminário “Pré-sal e a nova lei do petróleo: desafios e possibilidades”, dia 16.
– No dia 16, a FUP e seus Sindicatos realizaram atos em memória aos 37 petroleiros mortos na Plataforma de Enchova no ano de 1984.  Trabalhadores da Manserv estão sendo ameaçados pela gerência da empresa no turno de revezamento ininterrupto no Coque.
– Transpetro assina pedido de adesão do Plano Petros 2, dia 23.
– INSS envia 1,3 mil cartas para informar trabalhadores que já podem se aposentar.
– Petroleiros (as) da Regap aprovam em assembleias calendário de lutas indicado pela FUP entre os dias 24 e 27.
– Dieese apresenta projeto piloto para formalizar 5 mil trabalhadores, dia 25.
– Tribunal de Constas da União (TCU) deu prazo de seis anos para que a Petrobrás e as demais 133 empresas estatais substituam trabalhadores terceirizados irregulares por concursados, dia 25.

SETEMBRO
– BPO passa a ser oferecido aos participantes ativos repactuados do Plano Petros, dia 01.
– Petroleiros aprovam estado de greve e param por oito horas, dia 03.
– II Seminário “Pré-sal e a Nova Lei do Petróleo – Desafios e Possibilidades”, em Santos, dia 03.
– Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade de Terra para decidir se o Brasil devia ou não incorporar na Constituição um novo inciso no artigo 186.
– Acerto de PLR/2009, dia 08.
– A FUP consolidou mais uma importante etapa da luta para garantir aos trabalhadores da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia Brasil (TBG) os mesmos direitos dos mais petroleiros do Sistema Petrobrás. A subsidiária assinou perante a Petros o pedido de adesão ao Plano Petros-2, dia 10.
– CUT lança Plataforma da Classe Trabalhadora para as eleições de 2010 em Belo Horizonte, dia 10.
– Petrobrás apresenta nova proposta, dia 15.
– CUT denuncia mais um ataque ao movimento sindical. Tribunal Regional Eleitoral (TRE) manda apreender documento “A verdade sobre o tucano Anastasia” na sede da Central em BH, dia 17.
– Conselho Deliberativo da FUP indica proposta e assinatura do ACT/2010. Proposta é votada em assembleias.
– Assembleias para aprovação da proposta indicada pela FUP e assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2010/2011, entre os dias 19 a 22.
– Petroleiros (as) da Regap e da Usina Biodiesel Darcy Ribeiro assinam ACT 2010/2011, dia 22.
– FUP denuncia à CGU e MPF abono discriminatório pago pela Petrobrás.
– Dias 22, 23 e 24 – Comissão Nacional Permanente do Benzeno reúne-se no Rio de Janeiro para discussão em favor de ações preventivas. Para representar os petroleiros de MG, o diretor do Sindipetro/MG Sérgio Ricardo esteve presente.
– Ato Público contra o golpe midiático realizado pelas centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e personalidades. O ato aconteceu no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, dia 23.
– Contribuintes da Petros recebem 5º edição do Encontro Petros com o Partipante em BH. Evento aconteceu no Jaraguá Country Clube, dia 23.
– Capitalização da Petrobrás – operação transformou a empresa na segunda maior petrolífera do mundo, dia 24.
– Sindipetro/MG promove palestra esclarecedora sobre o BPO com a atuária Mariana Custódio do escritório Rodarte Nogueira Associados, dia 27.
– FUP inicia palestras e seminários para esclarecer dúvidas sobre BPO.
– Petroleiros aprovam o maior acordo salarial conquistado pela categoria. Na Regap, 75, 93% dos trabalhadores disseram sim ao acordo. Sindicatos divisionistas também assinaram o acordo conquistado pela FUP.

OUTUBRO
– Dia 03 – Eleições 2010
– Dia 06 – Ato em Defesa da Vida – Como forma de repúdio a falta de segurança do Sistema Petrobrás, o petroleiros de todo país fazem protesto às quatro mortes ocorridas em um único mês (setembro). Vítimas: Renata Lima Benigno – técnica de operações da Reman, Marcos Vinícius da Silva – operário do Comperj, Genivaldo José da Silva – marinheiro de convés da Flomar, Milston José da Silva – eletricista da DVS Manutenção e Instalações Elétricas.
– Petroleiros(as) de MG passam a ter exame de ecoendoscopia na AMS.
– PSTU/Semlutas lança campanha pelo voto nulo no segundo turno das eleições.
– Trabalhador morre atropelado na Repar. Roni Roque era operário e foi atropelado dentro da Refinaria por um ônibus que transportava os trabalhadores.
– FUP realiza seminário de esclarecimento sobre o BPO com as lideranças sindicais, dia 08.
– Lula e Dilma voltam a Belo Horizonte em campanha. O Sindipetro/MG marcou presença, dia 16.
– Vitória da repactuação – após 25 anos de luta, ex-participantes conquistam reingresso ao Plano Petros.
– Entidades religiosas lançam manifesto em apoio à Dilma em Belo Horizonte. Os diretores Gildo Almeida e Leopoldino Martins representaram a categoria no evento, dia 20.
– Ato em Defesa da Petrobrás e do Brasil: Petroleiros reúnem-se no Rio de Janeiro em defesa do patrimônio público e contra o projeto privatista de Serra, dia 21.
– Abraço na Contorno “Dilma é Minas na Presidência”. O Sindipetro/MG participou do evento, dia 23.
– Palestra esclarecedora sobre BPO com João Rodarte Nogueira na sede do Sindipetro/MG, dia 26.
– Diretores da FUP reúnem-se com a candidata Dilma Rousseff em Brasília. No encontro, as lideranças debateram a importância estratégica da Petrobrás e do pré-sal para o país. Questões da agenda da categoria, como segurança e terceirização, também foram abordadas pela Federação.
– Dia 31 – O povo brasileiro elege Dilma Vana Rousseff como primeira mulher presidente do país.

NOVEMBRO
– CUT quer aumento real em janeiro e manutenção da política de valorização permanente do salário mínimo.
– Venda das salas 705, 706 e 707 do edifício Eliza Levy, rua Rio de Janeiro, 243, que pertenciam ao Sindipetro/MG.
– Companheiro morre de mal súbito no interior da Regap. Richard Landman era supervisor e inspetor na montagem de equipamentos, dia 17.
– Ato do Dia Nacional da Consciência Negra promovido pela CUT, dia 19
– Palestra na AMBEP reúne ex-gerentes da Regap, fura greves e a oposição Tocha/MG.
– Referendo para a Reforma do Estatuto do Sindipetro/MG, dia 22 em Belo Horizonte e 24 em Montes Claros. Maioria decide pela aprovação.
– O Comitê Operativo da campanha “O petróleo tem que ser nosso” reunido em Brasília no dia 24 convocou para a segunda quinzena de março de 2011, mais uma plenária nacional para discutir novas estratégias de luta em defesa da soberania energética e a da Petrobras 100% pública e estatal.
– Palestra esclarecedora sobre BPO com o diretor da FUP, Paulo César Martin, dia 29.
– Em assembleia, petroleiros aprovam prestação de contas do ano de 2009 e a previsão orçamentária para 2011, dia 30.
– Sindipetro/MG convida trabalhadores para assistirem a posse de Dilma Rousseff.
– Dia 30 – Data limite para os participantes repactuados do Plano Petros aderirem ao BPO.

DEZEMBRO
– Programa de Preparação para Aposentadoria na Regap – no fechamento do Acordo Coletivo 2009/2011, a Petrobrás assinou uma carta de intenções junto a FUP onde se comprometeu a realizar o programa. Na Regap foi realizado nos dias 01, 02 e 03.
– FUP e Sindipetro/PR estão concluindo estudo sobre número mínimo. Em breve será na Regap.
– AMS passa a cobrir vasectomia.
– Reunião sobre adiantamento de PLR/2010, dia 07.
– FUP e Sindipetros indicam aceitação da proposta de adiantamento de PLR/2010.
– Nova lei do petróleo: projetos do governo são aprovados e aumentar controle do Estado sobre o pré-sal.
– FUP tornou a cobrar da Petrobrás Transpetro um regime específico para petroleiros que atuam na malha do gás
– Em assembleia, petroleiros votaram a favor da proposta de adiantamento indicada pela FUP, entre os dias 09 e 12. Em Montes Claros, nos dias 14 e 15.
– Reajuste no valor das consultas dos psicólogos – por meio da intervenção do Sindipetro/MG junto ao RH/Corporativo /AMS conquistamos o reajuste, estendendo-o inclusive em nível nacional.

JANEIRO

– Eleições do Sindipetro/MG 2011
– Hospital Margarida, de João Monlevade, é credenciado à AMS
– Reembolso Academia no valor de R$ 105
– Petroleiro morre na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Sergipe – Fafen-SE
– Começa o processo eleitoral no nosso sindicato
– Petros: Novos Presidente e Diretor Financeiro
– Sindipetro/MG promove campanha solidária às vítimas das chuvas
– CUT e demais centrais se mobilizam para salário mínino de R$580,00
– Trabalhador da Acrinor morre após carregar isotanque com produto químico

FEVEREIRO
– Conquista histórica: bancários assinam acordo de combate ao assédio moral
– Quem luta conquista: companheiros de Nova Lima terão micro-ônibus exclusivo e turno de Contagem terá um carro fixo
– Sindipetro/MG no Fórum Social Mundial de 2011
– Termelétrica Aureliano Chaves começa a operar com funcionários próprios a partir do dia 20 de fevereiro
– Sindipetro/MG ajuiza ação coletiva por jornadas excessivas e pagamento das horas extras
– Sindipetro/MG ajuiza ações trabalhistas para cobrar diferenças do complemento da RMNR

MARÇO
– Sindipetro/MG ajuiza ações trabalhistas buscando a progressão automática na carreira, como acontecia antes da criação do Gerenciamento Pessoal de Desempenho (GDP)
– Acidente da Unidade 309 HDT de Gasolina poderia ser evitado. Enquanto isso, trabalhadores seguem no risco de morte
– Ação ajuizada pelo Sindipetro/MG, relativa ao IR sobre a Repactuação, é julgada procedente
– Implante dentário: uma conquista da categoria no pequeno risco da AMS, com margem consignável de 13% para ativa, aposentados e pensionistas.
– Mais uma conquista para a categoria: transporte de turno para os Grupos 1, 2 , 3 e 4 de Contagem
– Mais uma implantodontista é credenciada à AMS – Drª Carla Cristina Duarte

ABRIL
– Basta! Trabalhadores morrem em serviço
– Transpetro é condenada a contratar empregados aprovados em concurso público
– Preparação para o III Encontro de Movimentos Sociais, 2011, acontece no Sindipetro/MG
– Início da discussão do estudo do número mínimo na Regap
– Credenciamento de mais um implantodontista na AMS em Betim – Dr. Vander Soares
– Transporte é condenada a contratar empregados aprovados em concurso público
– Eleição para a Diretoria do Sindipetro/MG – vence a chapa 1 – Unidade, Luta e Conquista
– Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho

MAIO
– Acidente na Regap, rotina constante – Agora foi a vez do Coque
– Acidente na Revap mata um trabalhador e deixa dois gravemente feridos
– Justiça dá vitória aos trabalhadores – conversão do tempo após 1998
– Trabalhador é atingido por ácido no rosto e uma das mãos na Termelétrica Aureliano Chaves
– Coque: acidentes em série
– Acidente na Revap mata um trabalhador e deixa dois gravemente feridos
– Justiça dá vitória aos trabalhadores!
– Petrobrás tem lucro de quase 11 bilhões de reais nos três primeiros meses deste ano
– Trabalhador é atingido por ácido no rosto e uma das mãos
– Posse da nova diretoria: 15 de junho

JUNHO
– Nova diretoria assume o comando do Sindipetro/MG
–  XXV Congresso Estadual dos Petroleiros – 29/06, 30/06 e 1º de julho

JULHO
– Conselho Deliberativo da FUP indica vigília de 24 horas para todos os sindicatos  – PLR
– Cipista da empreiteira é demitido
– Petroleiros param duas horas e dizem não ao surbônus
– Morre Helena Greco, uma das maiores lutadoras contra a Ditadura Militar
– Acidentes na Regap se tornam rotina

AGOSTO
– Assembleias – pauta: avaliação da última proposta da PLR/2010
– XV Confup em Manaus – entre os dias 03 a 07
– Petrobrás mata mais quatro: Ricardo Leal, João Carlos Pereira, Rommel Oliveira, Lauro Pinto
– Gerência da Regap usa de malandragem para não pagar hora extra

SETEMBRO
–  Paralisação de 24 horas: Petroleiros de Minas provam indignação à insegurança do Sistema Petrobrás
– Ação Civil Pública é julgada procedente: Petrobrás é multada em R$ 21 milhões
– Fórum SMS: Petrobrás assume compromisso com a categoria negociado há um ano
– Acidente no TE queima trabalhadores
– Ato em defesa da vida marca lançamento da campanha salarial no Rio de Janeiro, dia 21
– Candidato às eleições da Petros discute propostas com os petroleiros de Minas
– Dr. Sidnei Machado esclarece mudanças no Departamento Jurídico
– Reunião da Comissão Nacional Permanente do Benzeno acontece no Sindipetro/MG
– Eleições Petros 2011 – 16 a 29 de setembro – Paulo César Martin e Danilo Ferreira são eleitos para o Conselho Deliberativo

OUTUBRO
– Greve com parada de produção pelas negociações do acordo coletivo
– FUP vai à Brasília exigir fim dos leilões e mais investimentos na Petrobrás. Participou o coordenador, Leopoldino Martins representando a categoria de Minas
–  Justiça do Trabalho condena Regap a pagar diferenças de Repouso Semanal Remunerado
– Sindipetro/MG ajuiza ação coletiva que cobra as diferenças de complemento da RMNR

NOVEMBRO
– Paralisação surpresa na Regap – campanha salarial
– Operação Gabrielli – cumprimento das normas de segurança, atos e atrasos na campanha reivindicatória
– Trabalhadores da Regap cortam rendição
– Poço de petróleo da Chevron vaza petróleo e polui mar na Bacia de Campos
– Conselho Deliberativo da FUP indica aceitação da proposta do ACT 2011/2013
– Assembleia Geral Ordinária: previsão orçamentária 2012 e prestação de contas de 2010
– Boicote à festa de confraternização do Cepe

DEZEMBRO
– Trabalhador cipista é demitido
– Armazém na mira da privatização
– Livro “Privataria Tucana” revela a entrega das empresas estatais no governo FHC
– Terceirizadas da Regap conquistam 11% de reajuste

JANEIRO
– Proteção para o trabalhador: o Fundo Garantidor
– Lutar por todos os trabalhadores contra o autoritarismo: Essa é a maior função do sindicato

FEVEREIRO
– Eleição para o Conselho de Administração da Petrobrás
– Conquistas dos Petroleiros, PSDB, USP, Cracolândia, Pinheirinho e a direita no poder
– Acidente na TE (área de asfalto) expõe trabalhadores à morte
– Sindipetro/MG cobra na justiça pagamento do bônus concedido à gerência para todos os trabalhadores da Regap
– O que reivindicamos à nova Presidente da Petrobrás: Maria da Graça Foster

MARÇO
– Mulheres a difícil luta pela igualdade
– Gerência da Regap paga multa de R$1 mil por dia para não reintegrar trabalhador
– Acidentes nas unidades da Petrobrás não param
– Trabalhadores põem a vida em risco para debelar incêndio

ABRIL
– AMS: reembolso e lista de medicamentos
– Petrobrás: mortes em série e SMES
– Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças de Trabalho

MAIO
– Campanha pela obrigatoriedade dos registros dos acidentes
– Desrespeito à Luta Sindical! Vale/Paraná demite trabalhadores
– CUT exige fim do Fator Previdenciário e IR/PLR

JUNHO
– Melhorias na AMS – Uma vitória do ACT 2011/2013
– Novo modelo do Benefício Farmácia
– Dia Mundial do Meio Ambiente e Rio+20
– I Seminário dos Trabalhadores da Manutenção
– Sindipetro/MG agora tem página no Facebook. Entra e curta!
– Campanha Salarial 2012 – XXVI Congresso Estadual dos Petroleiros

JULHO
– Uma grande reconquista: Promoção em 12, 18 e 24 meses
– III Plenafup entre os dias 02 e 05 de agosto

AGOSTO
– Sindipetro/MG: 49 anos de lutas e conquistas – Você faz parte desta história!
– Regap esteve a beira de uma tragédia!
– Sindipetro/MG é solidário aos companheiros venezuelanos

SETEMBRO
– Regap esteve a beira de uma tragédia – episódio 2
– Eleições Municipais 2012 – Vamos eleger quem tem compromisso com a classe trabalhadora! – Vote em quem sempre esteve ao seu lado!
– Petrobrás apresentará proposta hoje, dia 19 – Luta segue por ganho real e regras claras na PLR
– Repactuação – A salvação do Plano Petros

OUTUBRO
– Regap é condenada a pagar RSR para trabalhadores do turno
– PT foi o partido mais votado nas eleições municipais
– Hugo Chávez é reeleito
– Regap: caminhando perigosamente para uma tragédia!
– Falta de Segurança e Saúde mata! – Petrobrás faz duas vítimas em menos de uma semana!
– Dia Nacional da Luta Contra o Benzeno

NOVEMBRO
– Regap sem rumo – Direção admite oficialmente a falta de trabalhadores!
– Morre mais um trabalhador!
– PT cresce no 2º turno
– Benzeno: não existe tolerância! Curso promovido pelo Sindipetro/BA chama a atenção sobre malefícios do agente químico.
– É hora de dizer basta! – Amanhã, dia 09, Mobilização Nacional em Defesa da Vida – Vamos participar do ato em repúdio às mortes no Sistema Petrobrás

DEZEMBRO
– JULGAMENTO DO MENSALÃO – A ditadura dos juízes e imprensa
– As eleições de 2012 3 de 2014
– Os sindicatos e os movimentos sociais
– Categoria aprova prestação de contas 2011 e previsão orçamentária 2013