O PL 4330/2004, que visa a precarização da mão de obra, ainda nem virou lei e a Regap já vem adotando políticas de cortes. O reflexo disso é perceptível principalmente nas empreiteiras, que vêm colocando os seus trabalhadores em situações precárias, repugnáveis e indignas de trabalho.
Recentemente, a ETAL Prestadora de Serviços, que é responsável pela limpeza, conservação dos prédios e área verde da refinaria, demitiu 26 empregados. O seu quadro já havia sido enxuto na última licitação, o que sempre acontece. E, mais uma vez, quem saiu perdendo foram os trabalhadores, que são obrigados a aceitar as reduções, para garantirem o seu sustento e de suas famílias.
No prédio administrativo, a redução foi de 50% das terceirizadas da limpeza. Com isso, acumula-se o serviço e as empregadas têm que se virar para dar conta do recado. O que se vê, são os resquícios da escravidão, pois, apesar de a princesa Isabel já ter assinado a abolição da escravatura, a gerência da Regap/Petrobrás insiste em desconhecer essa realidade. A exploração da mão de obra que está sendo praticada é o mesmo que voltar à escravidão. E tem mais. Além da redução de pessoal, não serão mais fornecidos o fio-dental e o papel de assento. Sem contar a qualidade do papel higiênico que é bem inferior aos disponibilizados em outras unidades da Petrobrás. Não podemos aceitar redução de custos a qualquer preço!
Sindipetro/MG