Desde os anos 90, a FUP luta por um sistema democrático de progressão de carreiras na Petrobrás e subsidiárias que valorize os trabalhadores e impeça privilégios e discriminações, como costuma acontecer quando o plano de cargos fica centralizado nas mãos dos gestores. O ACT 2013 garantiu o avanço automático de Pleno para Sênior, independentemente da avaliação das gerências, assim como havíamos conquistado em 2007, de Júnior para Pleno. No Acordo de 2011, a categoria já havia garantido o avanço automático de níveis a cada 12, 18 e 24 meses. Apesar da FUP cobrar que a progressão de Pleno para Sênior seja aplicada para todos os petroleiros, a direção da Petrobrás, por enquanto, só aceitou avançar nas carreiras de nível médio. A luta, portanto, continua para garantirmos a extensão dessa importante conquista aos trabalhadores de nível profissional.
Os petroleiros são uma das raríssimas categorias no mundo que conseguiram intervir na gestão do plano de cargos e carreiras, que na maioria das empresas é desenhado e implementado exclusivamente para atender aos interesses dos gestores, à revelia das reivindicações dos trabalhadores. A FUP lutou muito para que pudesse negociar com a Petrobrás um novo PCAC, retomando em 2007 uma série de direitos que foram usurpados dos trabalhadores durante o governo tucano de FHC. Nada disso, no entanto, seria possível em um governo neoliberal.
Após 1995, a gestão tucana da Petrobrás transformou o plano de cargos no principal instrumento de cooptação e punição dos trabalhadores, principalmente após a greve de 95, quando o governo FHC acabou com o avanço de nível automático e congelou as carreiras da grande maioria dos petroleiros. O antigo PCAC era utilizado pelas gerências para controlar a categoria. Somente após a eleição do presidente Lula, a FUP conseguiu negociar com a empresa mudanças estruturais no plano de cargos, garantindo a recomposição salarial e progressão funcional dos petroleiros que tiveram suas carreiras congeladas no governo FHC.
A intervenção da FUP no PCAC rompeu com a lógica perversa da meritocracia e da manipulação política por parte dos gestores. Ao conquistar o avanço automático de nível e de cargos, retirando das mãos das gerências o controle sobre a progressão das carreiras dos trabalhadores, a categoria sepultou o famigerado GD implantado em 1995. Uma conquista que vai além dos ganhos econômicos. Uma vitória ideológica dos petroleiros na disputa entre o capital e o trabalho.
Desde os anos 90, a FUP luta por um sistema democrático de progressão de carreiras na Petrobrás e subsidiárias que valorize os trabalhadores e impeça privilégios e discriminações, como costuma acontecer quando o plano de cargos fica centralizado nas mãos dos gestores. O ACT 2013 garantiu o avanço automático de Pleno para Sênior, independentemente da avaliação das gerências, assim como havíamos conquistado em 2007, de Júnior para Pleno. No Acordo de 2011, a categoria já havia garantido o avanço automático de níveis a cada 12, 18 e 24 meses. Apesar da FUP cobrar que a progressão de Pleno para Sênior seja aplicada para todos os petroleiros, a direção da Petrobrás, por enquanto, só aceitou avançar nas carreiras de nível médio. A luta, portanto, continua para garantirmos a extensão dessa importante conquista aos trabalhadores de nível profissional.
Os petroleiros são uma das raríssimas categorias no mundo que conseguiram intervir na gestão do plano de cargos e carreiras, que na maioria das empresas é desenhado e implementado exclusivamente para atender aos interesses dos gestores, à revelia das reivindicações dos trabalhadores. A FUP lutou muito para que pudesse negociar com a Petrobrás um novo PCAC, retomando em 2007 uma série de direitos que foram usurpados dos trabalhadores durante o governo tucano de FHC. Nada disso, no entanto, seria possível em um governo neoliberal.
Após 1995, a gestão tucana da Petrobrás transformou o plano de cargos no principal instrumento de cooptação e punição dos trabalhadores, principalmente após a greve de 95, quando o governo FHC acabou com o avanço de nível automático e congelou as carreiras da grande maioria dos petroleiros. O antigo PCAC era utilizado pelas gerências para controlar a categoria. Somente após a eleição do presidente Lula, a FUP conseguiu negociar com a empresa mudanças estruturais no plano de cargos, garantindo a recomposição salarial e progressão funcional dos petroleiros que tiveram suas carreiras congeladas no governo FHC.
A intervenção da FUP no PCAC rompeu com a lógica perversa da meritocracia e da manipulação política por parte dos gestores. Ao conquistar o avanço automático de nível e de cargos, retirando das mãos das gerências o controle sobre a progressão das carreiras dos trabalhadores, a categoria sepultou o famigerado GD implantado em 1995. Uma conquista que vai além dos ganhos econômicos. Uma vitória ideológica dos petroleiros na disputa entre o capital e o trabalho.