Representantes da FUP, sindicatos e da Petrobrás participaram nesta terça-feira, 08, da assinatura simbólica do Acordo de Regramento da PLR, consolidando a conquista de uma bandeira histórica do movimento sindical fupista, que há uma década lutava para garantir regras claras e democráticas de participação do petroleiro no lucro e resultados frutos de seu trabalho. Além de dirigentes da FUP e de seus sindicatos, participaram da cerimônia o diretor da Petrobrás, José Eduardo Dutra, responsável pela área corporativa e de serviços da empresa e o gerente executivo de Recursos Humanos, Antônio Sérgio Oliveira Santana.
As novas regras para provisionamento e pagamento da PLR tiveram aprovação de mais de 75% dos trabalhadores que participaram das assembleias, inclusive nas bases dos sindicatos que foram desfiliados da FUP e cujas direções indicaram a rejeição do Acordo. Os divisionistas, no entanto, foram categoricamente atropelados nas assembléias.
Durante o processo de negociação do regramento, a FUP exigiu que a nova metodologia acordada com a Petrobrás já passe a valer para a quitação da PLR 2013, que será paga em maio. Uma conquista que garantiu aumento de 36% no valor do piso e de 33% no montante total. Isso significará R$ 371 milhões a mais do lucro da Petrobrás no bolso dos trabalhadores. No entanto, mais uma vez, os divisionistas foram contra ainda propuseram à empresa que não aplicasse as novas regras para a PLR 2013, mesmo sabendo que isso significaria prejuízos financeiros para a categoria.
Além de se apropriem de uma parcela maior do lucro da Petrobrás, os petroleiros, pela primeira vez na história, terão regras claras e com indicadores e metas acompanhados não só pela categoria, como por toda a sociedade. O acordo de regramento da PLR tem validade de cinco anos, mas a FUP avaliará periodicamente em reunião com a empresa se as metas estão de acordo com a realidade de produção dos trabalhadores.