A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobrás tem dois eixos: apurar os crimes de corrupção e a empresa em si. No Congresso, ela tentará barrar a mudança do atual regime de exploração do pré-sal (partilha) e as propostas de privatização. A Frente já conta com a adesão de 210 deputados e 42 senadores, sendo parlamentares do PT, PCdoB, PSOL, PSB, PDT e PMDB.
O lançamento aconteceu na última terça-feira, 24, em Brasília e marcaram presença os Sindipetros Norte Fluminense, Duque de Caxias, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Bahia e Paraná. Representando os petroleiros de Minas Gerais, compareceram os diretores Anselmo Braga, Gildo Almeida e o coordenador, Leopoldino Martins. Militantes do MST, MAB, MPA e dos movimentos estudantis se somaram aos representantes da categoria petroleira e lotaram o plenário da Câmara.
Em discurso, o coordenador geral da FUP, José Maria Rangel, afirmou que os petroleiros não vão deixar que sucateiem a Petrobrás ou façam chacota da maior empresa do Brasil. Além disso, ele ressaltou a importância da categoria retomar o debate sobre a Petrobrás com toda a sociedade. “É bom que todos saibam que quando chegamos à empresa em 2002, a nossa empresa se encontrava na UTI, pronta pra descer os sete palmos. Essa é a Petrobrás que eles criaram e tanto defendem e, que nós, tivemos a competência de transformá-la numa das maiores empresas do mundo, e quando eu digo nós, eu falo do conjunto de todos os brasileiros e brasileiras”.
com informações da FUP