Na última reunião da Comissão de AMS, realizada entre FUP e Petrobrás na última semana, a Federação cobrou informações sobre o contrato com a empresa ConectMed, que assumirá toda a operação da AMS (autorização e auditoria técnica, auditoria de contas, pagamento de credenciados, reembolso aos beneficiários, atendimento telefônico, digitação de guia de faturamento e central de autorizações), com atuação fora da Petrobrás.
Os representantes da FUP questionaram o fato de um contrato que altera completamente o funcionamento da AMS ter sido firmado sem o conhecimento da Comissão de AMS. Outro questionamento feito pela Federação é a decisão da gerência dos Serviços Compartilhados de centralizar toda a gestão da AMS na sua regional Norte/Nordeste – RNNE, sediada em Salvador – BA.
Além disso, segundo denúncia das próprias equipes dos Serviços Compartilhados da Petrobrás, que estão acompanhando a implementação deste contrato, a citada empresa não reúne as condições técnicas para assumir a operação de um plano tão amplo e complexo como é o dos trabalhadores do Sistema Petrobrás.
Neste sentido, a FUP exigiu a suspensão imediata deste contrato e, a implantação do Comitê Gestor da AMS, para que esta questão seja discutida detalhadamente com o movimento sindical. Esta suspensão não implicará em nenhum ônus financeiro para a Petrobrás, uma vez que a empresa já violou e descumpriu inúmeros itens do referido contrato.
A FUP também ressaltou que sabe da necessidade de ajustes que a AMS necessita, principalmente no que diz respeito à sua informatização, no entanto, a Federação não aceitará que uma única empresa contratada assuma toda a operação do plano, abrindo caminho num futuro próximo, para que a nossa AMS se transforme num mero plano de saúde privado, como os atuais existentes no mercado.
Para conferir a carta que a FUP enviou à Petrobrás, clique aqui