No dia 3 de outubro vamos às ruas em defesa da Petrobrás. É uma luta que temos de travar todos os dias. As multinacionais e seus aliados internos não descansam um dia sequer, para tentar acabar com a empresa.
O projeto do senador José Serra (PSDB-SP), e de outros que aparecem na Câmara, têm um objetivo além do que está escrito. Na verdade, querem abrir uma “brecha” para aos poucos introduzirem outras “leis” que levarão ao fim da Petrobrás. Acusam a corrupção e o endividamento, como prova de que a empresa é mal administrada. Se esquecem que a corrupção está sendo combatida e que existia desde o governo FHC, além disso, o endividamento não é motivo para desespero.
A Petrobrás tem reservas de petróleo que somam muitas vezes o valor da dívida. Ou seja, a empresa tem amplas condições de pagar o que deve. Afinal, banco não joga “dinheiro fora”. Só emprestam depois de fazer uma avaliação bem rigorosa. Portanto, apesar da dívida, a Petrobrás é uma empresa sólida, que tem como garantia uma grande riqueza a ser explorada no pré-sal.
Retira-lá do pré-sal é que vai deixar a Petrobrás com problemas para pagar a dívida. Esse pode ser o objetivo dos entreguistas: tornar a empresa inviável. Por isso, dizemos que esses ataques no Congresso são o início de um processo que tem como objetivo destruir a Petrobrás.
Quanto a capacidade de explorar o pré-sal, os trabalhadores petroleiros demonstraram que têm grande capacidade, já que, em oito anos, a produção atingiu 1 milhão de barris de petróleo/dia. Um recorde em extração de petróleo em águas profundas. Sem contar que a empresa teve praticamente 100% de sucesso em suas perfurações. Isto é: onde furava, achava petróleo.
A Shell, que foi explorar petróleo em águas profundas nas costas do Alaska (Estados Unidos), depois de investir U$ 7 bilhões abandonou a região. Não achou petróleo economicamente viável para explorar. Jogou U$ 7 bilhões fora. Melhor dizendo, “ao mar”, sem nenhum resultado positivo. Enquanto isso, no Brasil, querem “detonar” a Petrobrás, alegando que as petrolíferas estrangeiras são mais eficientes.
Não existem motivos técnicos ou financeiros para retirar a Petrobrás do pré-sal. Todo esse blá, blá, blá é por razões políticas que visam entregar nossas riquezas às nações ricas. É bom lembrar, que três países foram destruídos por causa do petróleo. São eles: Síria, Líbia e Iraque. Nossa luta é muito maior que a defesa do pré-sal. Estamos defendendo nosso país, nosso povo, nosso petróleo, nossa soberania e nosso futuro, que é o futuro das próximas gerações.
Por isso é uma luta contra o retrocesso!
Sindipetro/MG