Sindipetro cobra respostas da Petrobras em reunião de SMS

Foi realizada nesta terça (10), uma reunião entre diretores do sindicato e do Comitê de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS). Conforme está previsto no ACT, essas reuniões ocorrem a cada dois meses. 

Como primeiro ponto, foram apresentados os indicadores de SMS pela empresa e, em seguida, o sindicato apresentou suas dúvidas, questionamentos e cobranças, a partir de consultas à categoria. 

O primeiro assunto foi sobre a falta/diminuição de alarmes durante as operações. O Sindipetro relatou que recebeu diversas denúncias e questionou se havia indicadores de rotina para medir o número de alarmes por turno. A empresa respondeu que houve uma auditoria na Regap que verificou que faltaram informações no relatório de passagem de turno, inclusive sobre os alarmes, e que o assunto será discutido novamente com o sindicato. Segundo a gerência, o objetivo é “manter um número de alarmes seguro por técnico de operação”.

O segundo questionamento do sindicato foi em relação ao efetivo. “Voltamos a cobrar resposta sobre o ofício 43, enviado para a Regap, que trazia várias questões, que ainda estão em aberto”, diz Alexandre Finamori, coordenador do Sindipetro MG.

Leia também: SINDICATO QUESTIONA BAIXO EFETIVO DA REGAP

Ele afirma que foi levada para a reunião a crítica de que o trabalho com menos pessoas apresenta mais riscos, como ficou provado em incidentes recentes na refinaria. “Essa prática de reduzir o número mínimo na madrugada e nos finais de semana não condiz a realidade já que não há horário para emergência”, pontuou também. “Essa prática tem que ser cessada imediatamente”, alertou.

A empresa deu a mesma resposta protocolar, que o assunto deveria ser tratado no fórum de efetivo. 

Em relação ao questionamento sobre os trabalhadores que saíram no PDV sem reposição por concurso público, o RH adiantou que a foi aprovado no CA o adiamento da saída dos trabalhadores para até 34 meses. Já sobre a terceirização, o Sindipetro solicitou informações sobre os contratos, para poder acompanhar as condições – tanto de formação acadêmica e técnica – como de salário, em que esses trabalhadores são contratados. 

“Solicitamos também os números atualizados do Covid na Regap e o RH pediu ofício para termos resposta. Seguiremos dando publicidade aos ofícios enviados e às respostas aqui no site do sindicato”, informa Finamori. 

Outro ponto levantado na reunião foi em relação ao descumprimento das condições de alimentação. A empresa respondeu que houve um erro na medição do contrato e que a situação já foi normalizada.

Por último, o sindicato cobrou a regularização da faixa de pedestre em frente à refinaria, que está apagada, colocando os trabalhadores em situação de insegurança. A empresa respondeu que levariam para o SOP para tratar do tema o mais breve possível.