Mobilizações e greves acontecem em todo Brasil na próxima quarta-feira (18) contra a Proposta de Emenda à Constituição 32, a PEC da Reforma Administrativa. Em preparação, os dias que antecedem o ato são marcados por assembleia, reuniões e atividades de convocação de trabalhadores.
Em Belo Horizonte (MG), a concentração do ato será às 17 horas na Praça Afonso Arinos, centro da capital.
Reforma administrativa
As entidades sindicais avaliam que, além de acabar com a estabilidade dos servidores públicos, a PEC 32 coloca em risco serviços públicos importantes para a população. A reforma administrativa vai impactar os municípios e o atendimento à saúde e a educação.
Segundo a Coordenadora Geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SINDUTE – MG), Denise Romano, “dizer não à PEC 32 é dizer sim à escola pública, dizer sim aos hospitais públicos, dizer sim aos equipamentos públicos”. “Aprovar a PEC 32 é a destruição das escolas públicas por gerações”.
Guilherme Alves, da direção do Sindipetro MG, convida os petroleiros e petroleiras a se somarem na luta. “O que a PEC quer é retirar direitos dos servidores, e direitos que estão na essência do setor público, como a estabilidade, que é fundamental para garantir a independência. Essa administração só consegue pensar em cortes, e o que o Brasil precisa é de mais investimentos”, reflete.
(Com informações do Brasil de Fato MG)