Sindipetro AM protocolou denúncia junto ao TCU em decorrência dos preços abusivos na venda de gás de cozinha pela Refinaria da Amazônia Sindipetro AM protocolou denúncia junto ao TCU em decorrência dos preços abusivos na venda de gás de cozinha pela Refinaria da Amazônia

Diversos, Notícias, Tribuna Livre | 23 de fevereiro de 2023

A FUP e seus sindicatos ressaltam a importância do resgate do papel social da Petrobrás, cujas gestões nos últimos anos priorizaram os lucros e dividendos, na contramão das necessidades do povo brasileiro


por FUP

 

O Sindipetro AM ingressou com denúncia no Tribunal de Contas da União contra o Grupo Atem e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil, a ANP, em decorrência da política abusiva de preços na venda de gás de cozinha adotada pela Refinaria da Amazônia (Ream), que antes da privatização era chamada de Isaac Sabbá, a Reman.

O botijão de gás vendido pela Ream é 37,1% mais caro que o das refinarias controladas pela Petrobrás e está 14% acima do cobrado pela também privatizada Refinaria de Mataripe, na Bahia. Logo que assumiu como controladora da Reman, atual Ream, no último mês de 2022, a Atem anunciou a nova política de preços para a refinaria e aumento dos combustíveis, começando pelo do gás de cozinha.

Considerando o contexto histórico no qual se insere a antiga Reman, reconhecida por comercializar o botijão de 13kg do gás, em média, 0,8% mais barato do que as outras refinarias estatais, este cenário chama atenção já que se inverteu após a privatização e passa a ser o mais caro.

A ausência de medidas frente a tal situação poderá resultar na continuidade da cobrança de valores abusivos para a venda de GLP em refinarias privatizadas, ocasionando uma condição crítica que alcança toda a região norte do país e ferindo a dignidade da população local e consequente aprofundamento das desigualdades.