Sindipetro/MG cobra demandas de SMS em reunião na UTE-IBT

No dia 18 de maio, foi realizada reunião da Comissão de SMS, na Usina Termelétrica de Ibirité (UTE-IBT), entre representantes do Sindipetro/MG, da Gerência da Usina, do SMS Regional, das Relações Sindicais e da CIPA. Os encontros para discussões de temas que envolvem as condições de saúde e segurança no trabalho são realizados de dois em dois meses.  

Os assuntos tratados na última reunião da Comissão foram retomados. Entre eles, a falta intermitente de água potável no Prédio de Controle e Área Industrial e Segurança Patrimonial. O Sindipetro/MG também solicitou esclarecimentos sobre a parada de manutenção. A Gerência informou que irá comunicar formalmente, mas já adiantou que serão 23 dias de atividades, entre 14 de agosto e 6 de setembro de 2023.

Sobre a falta de água potável, foram realizadas algumas intervenções para minimizar o problema. Foi instalada a interligação da caixa d’água do Prédio de Controle com outro ponto de abastecimento pela COPASA. Interligação semelhante será realizada no circuito de alimentação dos chuveiros e lava-olhos de emergência até a próxima semana. 

A informação é de que será feita a compra de sistemas de chuveiro e lava-olhos de emergência com armazenamento autônomo de água. “Sugerimos que seja avaliada, a longo prazo, a alimentação de água potável pela Regap”, afirmou o diretor do Sindipetro/MG, Felipe Pinheiro.

Sobre a Segurança Patrimonial, a gerência da UTE informou que o setor da ISC apresentou um novo plano de segurança patrimonial. Será marcada uma reunião específica, com a participação de representante local da ISC, para detalhar sobre o assunto.

Segundo Felipe Pinheiro, o Sindicato reforçou a necessidade de resolução de todos os pontos de melhoria apontados na última Inspeção da CIPA, realizada no horário noturno e diretamente relacionadas à segurança contra invasões. O recente acidente envolvendo o portão do galpão foi citado como um exemplo de aprendizado a todos, já que aquela situação insegura era amplamente reconhecida pela força de trabalho, pela CIPA e pela Gerência, porém não foi solucionado a tempo de evitar a ocorrência. 

O Sindicato também reforçou a necessidade de ampliar o efetivo de vigilantes, de forma a retornar ao número anterior de três trabalhadores por turno. “As melhorias adotadas, como a demolição do prédio do antigo Projeto Pescar e manutenção de pontos de iluminação, são importantes, porém deve-se levar em conta o contexto social da região, marcado por grande vulnerabilidade e por altos índices de crimes”, explica Felipe.