A unidade foi fechada em 2019, dentro do projeto dos governos Temer e Bolsonaro de privatização da estatal
No dia 3 de julho, foi reaberto o edifício Torre Pituba, sede administrativa da Petrobrás na Bahia até 2019. O retorno das atividades da Petrobrás no prédio foi comemorado pela categoria petroleira, sendo visto como um marco para a retomada da empresa no Nordeste. Também um ato simbólico da almejada reconstrução da Petrobrás com o fortalecimento de seu papel no desenvolvimento econômico e social do país.
A unidade foi fechada em 2019, dentro do projeto dos governos Temer e Bolsonaro de privatização da estatal. Com a redução das operações da Petrobrás na Bahia, o prédio foi desocupado, transferindo cerca de 1,5 mil funcionários para outras unidades em outros estados. Desde então, a reabertura da Torre Pituba era uma reivindicação contínua dos petroleiros.
“A retomada da Torre Pituba representa um passo importante para a reconstrução da Petrobrás e tem uma força simbólica para a categoria petroleira de retomada da empresa, trazendo esperança de dias melhores”, afirma Guilherme Alves, coordenador-geral do Sindipetro/MG.
“Torre Pituba, símbolo da nossa resistência, é o ponto de partida para reconstrução da Petrobrás na Bahia”, afirma Elizabete Sacramento, diretora do Sindipetro/BA. “Temos força e a categoria petroleira é responsável pelos avanços que estamos vivenciando no processo de reconstrução desse país”, pontua.
O edifício Torre Pituba tem 22 andares, conta com 224 estações de trabalho por andar, mais de 2.600 vagas de estacionamento e pode abrigar quase cinco mil postos de trabalho. Com a reabertura, espera-se que a empresa possa oferecer novas oportunidades de trabalho e contribua para o crescimento da região.