Nota de apoio à greve do ensino público federal

O Sindipetro/MG manifesta sua solidariedade com os técnicos administrativos e com os professores das instituições federais de ensino. Em greve, essas categorias têm lutado, de forma unificada, por melhores condições de trabalho, reajuste salarial e pela reconstrução do sistema educacional brasileiro.

Foto: Arquivo Sindedutec

O movimento grevista destas categorias é legítimo, e necessário, uma vez que o Governo Federal tem dificultado as negociações e procurado impor  um reajuste salarial de 0% em 2024, 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.

De forma unificada, os técnicos administrativos e os professores vêm reivindicando um reajuste de 22,5%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% a cada ano. O valor exigido busca recompor as perdas salariais acumuladas durante os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Além dos reajustes, as categorias também pleiteiam a reestruturação dos planos de carreira, o incremento em investimentos nas instituições e a realização de concursos públicos para a contratação de mais trabalhadores.

A situação da educação federal no Brasil não é das melhores. Anos de descaso e políticas públicas que tinham como fim a privatização do ensino público, resultaram em alto índice de desligamento de servidores, que passaram a buscar oportunidades em outras áreas do serviço público ou, até mesmo, na iniciativa privada.

O Sindipetro/MG reconhece a educação pública de qualidade como um dos pilares para a concretização do desenvolvimento social, econômico e tecnológico, prometido no programa de governo da atual gestão federal. Dessa forma, convidamos os petroleiros a se unirem em solidariedade à luta desses trabalhadores, em defesa da educação federal e da valorização da educação, da ciência e da tecnologia.