1º de Maio: ato em BH será na Praça Afonso, a partir das 9h

O Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, que completa 100 anos de existência como feriado nacional no Brasil, será lembrado com atos em todo o país. Em Belo Horizonte, o ato unificado das centrais sindicais, movimentos sociais e lideranças políticas vai acontecer na Praça Afonso Arinos, no Centro da capital mineira, com concentração a partir das 9 horas. 

Neste 1º de Maio, a classe trabalhadora exige a redução da taxa básica de juros. Essa é uma das principais pautas defendidas pelas centrais sindicais em defesa da população mais pobre, que é massacrada pela política de juros do Banco Central que privilegia os mais ricos sob o argumento de controle da inflação. Mesmo com a inflação controlada e o aumento do PIB (Produto Interno Bruto) no governo Lula, as taxas de juros no Brasil figuram como uma das mais altas do mundo. 

É importante lembrar que juros baixos estimulam a economia ao tornar o crédito mais barato, incentivando a produção e o consumo. Isso, consequentemente, gera mais empregos, renda e desenvolvimento para o país. 

Outras bandeiras de lutas são emprego decente, correção da tabela do imposto de renda, igualdade salarial para trabalho igual, aposentadoria digna e valorização do serviço público. 

Além das demandas nacionais, a mobilização em Minas Gerais inclui a pauta da Frente Mineira de Defesa do Serviço Público contra o projeto privatista de Romeu Zema (Novo), inimigo do povo mineiro. O governador quer destruir o funcionalismo, precarizar a prestação serviços à população e entregar o patrimônio do povo de Minas Gerais aos empresários.  Sobre a eventual privatização da Cemig, Copasa, Gasmig, Codemig e Codemge, a população está sendo consultada por meio do  Plebiscito Popular em Defesa das Estatais de Minas Gerais que se encerra no dia 1º de Maio. 

Outras organizações partidárias, movimentos populares e sindicatos também pleiteam outras pautas, entre elas: contra o arcabouço fiscal, em defesa da representação sindical para todas a categorias, pela revogação das reformas trabalhista e da previdência, em solidariedade ao povo palestino e Fora Zema.

Com informações da CUT Minas