Conforme as cláusulas econômicas do Acordo Coletivo de Trabalho 2023/2025, assinado pelos sindicatos de petroleiros, no ano passado, as tabelas salariais foram reajustadas em 1/09/2024 com o percentual de 4,24%. Esse índice representa a variação da inflação acumulada em 12 meses medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Além desse reajuste, as petroleiras e petroleiros da ativa têm garantido pelo ACT o acréscimo de 1% na RMNR (Remuneração Mínima por Nível e Regime), ou seja, 5,28% de reajuste. O reajuste salarial da categoria para 2024 foi firmado nas negociações do ACT fechado após assembleias de aprovação da categoria, em novembro do ano passado. Ficando garantido o aumento real de 1% nos últimos dois anos.
Desde o fechamento do ACT, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos também estão se reunindo com a gestão do Sistema Petrobrás para discussões de diversas pautas da categoria em comissões temáticas. No dia 9/09, aconteceu a terceira reunião da Comissão Diversidade e Combate à violência no Trabalho, quando foram cobradas maior efetividade das políticas de diversidade e maior proteção às vítimas de assédio sexual no trabalho.
A Comissão de Negociação do novo Plano de Cargos e Carreiras também se reuniu na última semana para avaliar os planos de cargos existentes nas empresas pertencentes ao sistema Petrobrás (Termobahia, PBio, TGB e Transpetro). As informações deixaram nítidas as diferenças existentes entre os planos de cargos aplicados em cada subsidiária. A FUP defende plano de cargos único para todas as subsidiárias.
No dia 10 de setembro, também houve reunião da Comissão de Anistia, com a participação de gestores do RH da Companhia. Foram tratados diversos casos de empregados que estão com processo de anistia em andamento, porém, com pendências que impossibilitam o retorno aos quadros da empresa. Outras comissões estão com reuniões agendadas este mês.