Em 28 de junho, é celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, uma data que convida à reflexão sobre a importância do respeito à diversidade em toda a sociedade, especialmente nos ambientes de trabalho e familiar.
Somente em 1990 a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou de considerar a homossexualidade como uma doença e um distúrbio mental. Ainda assim, 69 países-membros das Nações Unidas criminalizam a homossexualidade. Em alguns deles, homossexuais podem ser presos e até mesmo condenados à morte. No Brasil, apenas em maio de 2011 o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a União Civil para casais homossexuais.
Até uma parte dos anos 2000, a comunidade se reconhecia com a sigla GLS, referindo-se a Gays, Lésbicas e Simpatizantes. Os estudos foram avançando e essas pessoas sendo rotuladas além de homossexuais ou heterossexuais. Com a evolução dos estudos de sexualidade e gênero, portanto, é de entendimento das pessoas desta comunidade que as siglas potencializam um posicionamento de luta, resistência e orgulho. Alguns grupos utilizam a sigla LGBTQIAPN+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis e Transgêneros, Queer, Intersexuais, Assesxuais, Pansexuais, Não Binárias e mais).
Os sindicatos e movimentos são espaços legítimos de construção de políticas inclusivas. Nesse sentido, o Sindipetro/MG convoca a categoria para combater a homotransfobia e a discutir pautas reivindicatórias relativas à diversidade no Acordo Coletivo de Trabalho, durante o Congresso Estadual de Petroleiros em Minas, que acontece de 26 a 28 de junho, de forma híbrida.