Depois do vazamento do diesel detectado na Regap no dia 17, a sociedade demonstra preocupação com o tema. Conforme o sindicato explicou, os trabalhadores conseguiram conter o vazamento, mas o baixo efetivo é um problema que coloca todos em risco: quem trabalha na refinaria, moradores do entorno e também a população em geral, que consome os produtos da refinaria.
Leia mais: TRABALHADORES CONSEGUEM CONTROLAR VAZAMENTO NA REGAP E DENUNCIAM RISCOS NA UNIDADE
Na noite desta quinta-feira (22), o jornal da Record deu visibilidade para essa denúncia.
Confira aqui a matéria.
No entanto, o jornal não mostrou os trechos da entrevista em que o coordenador do sindicato, Alexandre Finamori, destaca que a redução de efetivo já vem de dois anos, e que ela faz com que diminua a qualidade da manutenção e da inspeção, aumentando o risco de acidentes, inclusive mais graves.
“Já faz um tempo que estão reduzindo o número de trabalhadores, na lógica de preparar para privatizar”, alerta.
Leonardo Auim, diretor do sindicato, também pontua sobre a necessidade de recomposição de pessoal. Quando perguntado pela repórter sobre qual a solução para o problema – em trecho que não entrou na edição final da matéria – ele responde: “O principal é a gente fazer concurso público. Hoje tem 20 milhões de desempregados lá fora e aqui dentro está faltando trabalhador”.
Leonardo reforça que a situação está crítica, e que há trabalhador fazendo o serviço de dois, sendo assediado para trabalhar em horário de folga. Ele também critica a tentativa de privatização da unidade. “A refinaria é a única do estado, perder isso para os estrangeiros é entregar para o inimigo”, afirma.