O Sindipetro/MG ainda não teve qualquer retorno da Usina Termelétrica de Ibirité (UTE-IBT) sobre ofício enviado no dia 15 de maio/24, quando cobrou esclarecimentos da direção da empresa sobre a alta demanda de liberação de serviços de manutenção. Situação que ocorre mesmo sem a Parada de Manutenção ter oficialmente começado.
As informações recebidas pelo Sindicato são de que a situação segue da mesma forma que foi denunciada em maio, com mais de 20 Permissões de Trabalho (PT) por dia, aplicação de grande volume de bloqueios (LIBRA) e liberação de serviços críticos, colocando os trabalhadores e a unidade em risco.
A Parada de Manutenção pode não ter começado oficialmente, mas o que se vê são dezenas de novos trabalhadores em atividade na planta, em serviços de “pré-Parada”. O que nem mesmo foi comunicado ao Sindicato. A sobrecarga de trabalho em um cenário de efetivo reduzido representa aumento de horas extras, inclusive com trabalhadores fazendo a cobertura de outros em período de folga. Uma fórmula perfeita para o aumento de acidentes. Realidade que que já é sentida com relatos de incidentes. Na última semana, houve eventos de combate a incêndio, fato que gerou ainda maior sobrecarga na equipe.
“A preocupação do Sindicato é com a iminência de acidentes graves, como recentemente vimos na Regap e UTE Juiz de Fora. A gerência não dá satisfação para a categoria nem para o Sindicato, mesmo com denúncias graves. Não podemos permitir que os trabalhadores arrisquem suas vidas para cumprir prazos”, alerta Guilherme Alves, coordenador do Sindipetro/MG. O Sindicato voltou a cobrar o posicionamento da empresa sobre a situação relatada e aguarda que as medidas cabíveis sejam tomadas.