Nesta semana, o Sindipetro/MG recebeu denúncias gravíssimas contra a empresa AXPR. Três trabalhadores foram demitidos, levando os demais à uma situação de sobrecarga de trabalho e adoecimento.
No dia 18/02, a AXPR distribuiu cartas de advertência, alegando que a paralisação feita pelos trabalhadores, assim como as faltas com atestados médicos, afetou financeiramente a empresa. “Essa atitude da empresa configura-se cerceamento do livre direito de organização dos trabalhadores em defesa das condições de trabalho dignas e por não receberem salário em dia. Um absurdo”, opina o coordenador-geral do Sindipetro/MG, Guilherme Alves.
Os trabalhadores passam por uma situação de total descaso. Segundo a denúncia, a empresa não tem funcionários na oficina para atender as demandas da Regap, não dispõe de ferramentas e EPI’s, utilizando materiais emprestados de outras empresas; entre outras situações que demonstram a precariedade da AXPR, empresa denunciada por diversas vezes por atraso no pagamento de salários e benefícios..
O Sindicato também recebeu denúncias contra a empresa VIX, que constantemente é denunciada por descumprimentos trabalhistas. A informação é de que o reajuste salarial foi rebaixado e é inferior ao índice de reajuste do contrato da Regap. Na empresa MIPE, denunciada na semana passada pelo Sindipetro/MG, os trabalhadores da UTE Ibirité e da Transpetro cruzaram os braços pela falta de solução para os inaceitáveis atrasos em pagamentos e benefícios.
Melhorias na prestação de serviços na Petrobrás são demandas históricas do Sindipetro/MG e da FUP e foram discutidas no Fórum sobre Prestação de Serviços de Terceiros, realizado no Rio de Janeiro, em 17 de fevereiro. Representando o Sindipetro/MG, a diretora Samara Leal (OP/UT) participou do evento e destacou os problemas relacionados ao modelo de contratação e à política de fiscalização da Petrobrás, que contribuem para a violação de direitos e a precarização das condições de trabalho dos empregados contratados.