Sindieletro/MG
O abril despedaçado da Cemig piorou. Como se não bastassem os dois acidentes graves que deixaram trabalhador com as pernas quebradas e as mãos queimadas, quatro colegas, pais de família, foram demitidos às vésperas da paralisação. Na avaliação do Sindieletro, é apostar de novo na política do terror.
A direção do Sindicato entende que é desumano pegar trabalhadores para tentar impor medo na categoria. A verdade é que as pessoas estão adoecendo, sofrendo mutilações e morrendo na Cemig. Essa é a política de pessoal da empresa?
O Sindieletro critica que os motivos das demissões estão claros: é para intimidar, é para sobrar mais dinheiro para a Andrade Gutierrez.
A pressão por lucro transformou trabalhador em item descartável. A categoria cobra negociação, mas a Cemig prefere retaliar. O que a empresa precisa fazer é negociar a pauta de reivindicações e valorizar os trabalhadores.