A luta pelo poder após as mobilizações nas ruas A luta pelo poder após as mobilizações nas ruas

Diversos, Notícias | 19 de julho de 2013

O mês de junho e o início de julho foram marcados por manifestações de grandes proporções em todo o país. O governo federal procurou atender as demandas das ruas o mais rápido possível. Propôs cinco grandes pactos aos governadores e prefeitos de grandes cidades. Além disso, mandou para o congresso uma proposta de plebiscito para ser implementado ainda este ano, trazendo temas da reforma política. O PMDB, DEM, PPS, PSB votaram contra a realização da consulta. PT, PDT e PCdoB tentam aprovar o plebiscito da reforma política, AINDA EM 2013. Por traz dessas decisões estão as eleições para 2014.
Dilma, como candidata a reeleição, é o alvo da direita, que tenta de todas as formas inviabilizar seu governo. É uma espécie de “golpe branco”, atacando a administração federal para ela chegar sem “forças” em outubro de 2014.

A direita, com seus aliados na mídia, tem pavor da participação do povo nos rumos do país. Por isso, não querer plebiscito, nem constituinte exclusiva para fazer a reforma política. Os vícios que atacam os partidos e todos nossos representantes eleitos são produtos de um sistema político herdado da ditadura militar. A única forma de darmos credibilidade a quem nos representa é fazer a reforma desse sistema político vicioso e que facilita a corrupção. Muitos que estão hoje no Congresso querem continuar com essa “mamata”.

A imprensa também quer manter o atual sistema, pois ela tem mais poder em cima de deputados e senadores corruptos. Com isso, a mídia pode se apresentar a população como um poder incorruptível, que vigia e denuncia os que estão “fora da lei”. Isso facilita, e muito, a defesa dos interesses dos barões, donos da imprensa no Congresso Nacional. Por isso todos eles estão contra Dilma e querem derrubá-la até as próximas eleições.

AS CONQUISTAS DO POVO

De uma maneira geral, o mundo vive uma crise sem precedentes. Na Europa, a recessão e o desemprego atingem todas as economias do continente. Apesar disso, o Brasil está mantendo o crescimento e o pleno emprego. As políticas governamentais são no sentido de evitar que o povo pague a conta por mais essa crise mundial, mesmo com a imprensa e os partidos de oposição sendo contra. O governo conseguiu fazer o Congresso votar os royalties do pré-sal para a educação, o senado acabou votando 25% para a saúde. Os protestos, que atingiram todo o país, tiveram o apoio da presidenta, que se colocou contra a repressão da polícia do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. A repressão em São Paulo foi pedida e apoiada pela mídia, que dias depois passou a tentar manipular o movimento contra o governo federal.

Desde o início do ano, a direita, aliada à mídia e aos partidos de oposição, colocaram a Petrobrás como alvo de seus ataques. Disseram que a empresa estava quebrada, mas já foi provado que eles estavam errados. Tentaram rebaixar o lucro, mas ficou evidenciado que é um dos maiores da Petrobrás e o maior que qualquer empresa brasileira. Agora, estão tentando abrir a CPI da Petrobrás.

A direita e seus aliados sabem que com o petróleo do pré- sal, a Petrobrás vai ficar ainda mais forte, e com ela, o governo Dilma. As compras de quase tudo que se vai gastar no pré- sal terá de ser feita no Brasil. Espera-se um grande “boom” da indústria do petróleo, e, consequentemente, um salto no crescimento da país. Isso eles não querem. A direita quer parar os investimentos da Petrobrás e inviabilizar o sistema de partilha da nova Lei do Petróleo. Quer retornar para o sistema de concessão do petróleo – Lei 9.478/97 e esse é também o grande objetivo das multinacionais do setor. Mais crescimento, mais riqueza, mais salário, mais emprego: isso é tudo que a direita não quer.

Mas, tanto a Petrobrás, como o governo, seguem em frente, e quem vai ganhar, é o povo brasileiro. Na área da saúde tenta-se sanar a falta de médicos buscando profissionais no exterior, melhorando, assim, o atendimento médico no interior e periferias das grandes cidades. 2014 vem aí. Vamos ficar atentos. Duvide, não acredite no Jornal Nacional, Veja, Folha de S.Paulo ou Estado de Minas.

Eles têm lado.
Eles são um partido de direita.
Eles são o PIG (Partido da Imprensa Golpista).

Sindipetro/MG