Cinco bandidos tentaram invadir a Usina Termelétrica Aureliano Chaves, porém, quando o alarme foi acionado, eles fugiram. O objetivo era roubar o galpão de depósito de material. Já foram registradas diversas tentativas de assalto, mas a que ocorreu na noite da terça-feira, 10, foi mais grave.
Tanto os operadores, quanto os dois vigilantes, correram risco de morte. A Polícia Militar foi acionada, mas por falta de efetivo, só chegou às 9h30 da quarta-feira.
A segurança para trabalhar à noite na Termelétrica está cada vez mais precária. Num ato extremo, os operadores estão propondo ficar trancados dentro da casa de controle durante a noite e a madrugada para preservarem suas vidas.
A gerência do Compartilhado e a da Termelétrica têm de chegar a um acordo para solucionar esses problemas que colocam em risco os trabalhadores e o patrimônio do Sistema Petrobrás. Depois de mais essa tentativa de assalto, a gerência da Termelétrica e o Compartilhado decidiram colocar mais um vigilante no local. Com isso, teremos três vigilantes. Além disso, fomos informados que o sistema de iluminação e o sistema de alarme serão melhorados. Entretanto, são medidas paliativas.
O Sindipetro/MG defende um estudo mais aprofundado sobre as falhas de segurança na Termelétrica e, baseado nele, aplicar as devidas correções para que trabalhadores não tenham que colocar a vida em perigo para sustentar suas famílias. Esse estudo, com suas soluções, tem de ser feito o mais rápido possível. Enquanto isso, outras medidas têm que ser tomadas para evitar que esses assaltos voltem a acontecer.
Sindipetro/MG