Entre os dias 1 e 5 de julho, petroleiros e petroleiras de todo o Brasil irão se reunir em Guararema/SP, para a V Plenária Nacional da FUP. O encontro ocorre anualmente e delibera campanhas e pautas de reinvidicação. Os planos de luta e posicionamentos também são pontos debatidos nesses 5 dias de Plenária.
Nesse ano, a Plenária Nacional ganha contornos políticos mais determinantes à classe trabalhadora. Em meio aos ataques à Petrobrás e o desejo da direita em entregar o pré-sal para o capital estrangeiro, será papel dos petroleiros presentes firmarem uma luta unificada em defesa da riqueza nacional. Essa luta, também se faz necessária para combater o ajuste fiscal de Joaquim Levy e combater a perda de direitos que ele impõe.
É o futuro da Petrobrás e de milhões de brasileiros que está em jogo. Por isso, é mais do que simbólica a realização do evento na escola do MST, Florestan Fernandes. Em 2015, ela completa 10 anos, passando por uma crise financeira que ameaça a sua existência. E, por isso, todo o dinheiro arrecadado com a V Plenária Nacional da FUP, será doada ao espaço, que não mede esforços para somar às lutas sindicais.
Em tempos de uma política tão conservadora, em que o Ministério da Fazenda realiza cortes e o da Agricultura favorece o agronegócio, a união, dos trabalhadores da cidade com os trabalhadores do campo, é mais do que necessária para fazer frente aos retrocessos que estão no horizonte. Essa união, já ocorreu em 2009 e 2013, quando a Plenária Nacional foi realizada em núcleos de formação do MST no Paraná e no Ceará, respectivamente. “Fazer nossos debates em um ambiente de solidariedade classista é muito mais inspirador e enriquecedor, além de fortalecer os laços e a unidade construída com os trabalhadores sem terra, aliados históricos nas nossas lutas”, declara o coordenador da FUP, José Maria Rangel.
Vamos à luta companheiros, por mais direitos e menos ajustes. Porque é construindo a Petrobrás, que construiremos o Brasil.
Sindipetro/MG