PLENAFUP: Soberania nacional está ameaçada se for aprovado projeto do Serra PLENAFUP: Soberania nacional está ameaçada se for aprovado projeto do Serra

Diversos, Notícias | 5 de julho de 2015

Em 2006, a perspectiva de reservas de petróleo para o país era para 19 anos.  Com o investimento dos governos populares, subiu para 178 anos. Mudou totalmente a visão histórica em relação à produção e a autossuficiência do país. Esses foram dados apresentados pelo representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Luis Dalla Costa, durante a primeira mesa temática deste sábado, 4, cujo tema foi “A Plataforma Operária e Camponesa para Energia”. A mesa também contou com a participação do diretor da Federação, João Antônio Moraes.

Dalla Costa explicou que na década de 80, as empresas privadas ganhavam no setor energético fornecendo equipamentos e fazendo obras, não geriam a energia que estava nas mãos do Estado. Com a privatização, as empresas passaram a se apropriar da energia e a referência para o preço passou a ser o preço internacional, cuja matriz energética é o petróleo. Só que a energia no Brasil vem da água, que é muito mais barata e torna o setor com superávit.

“Por isso nossa energia é cara! Ela vem da especulação. Hoje o preço da luz está sendo contrário ao crescimento industrial no país” – alerta.

Está em jogo a soberania nacional, para Moraes.”Nosso desafio é não permitir que aconteça com o petróleo, o mesmo que ocorreu com o ouro, o pau brasil e com o ferro brasileiro. Quando isso acontece, aqui só fica a exploração ambiental, o dano e a exploração do trabalhador” – disse.

Ele explicou, que no país a produção de petróleo no pré-sal aconteceu de forma muito rápida, cerca de seis anos. “Em muito pouco tempo, o pré-sal será responsável pela produção de 90% do petróleo nacional, por isso para o capital internacional é fundamental flexibilizar a lei” – alertou Moraes.

Segundo o sindicalista, existe uma série de projetos que alteram de alguma forma a Lei de Partilha, entre eles o de José Serra, que está para ser votado. Para ele, esse modelo precisa ser mantido porque com a Petrobrás como operadora única, 75% dos royalties arrecadados serão destinados à educação e 25% para a saúde dos brasileiros, o que não acontecerá se a operação estiver nas mãos de estrangeiras.

Clique aqui e conheça seis motivos para que o modelo de partilha se mantenha como já aprovado.

com informações do Sindipetro NF