Sindipetro/MG assina Termo Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho

O Sindipetro/MG e demais sindicatos da FUP assinaram na tarde desta terça-feira (31), no Rio de Janeiro, o Termo Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2017. Com isso, os trabalhadores receberão já no dia 10 de fevereiro os valores retroativos referentes ao período de setembro de 2016 a janeiro deste ano.

O acordo firmado nesta terça-feira foi resultado de mais quatro meses de negociação entre a FUP e seus sindicatos e a Petrobrás e foi aprovada por 89,8% dos petroleiros em todo o País. Ela prevê a reposição integral da inflação calculada pelo ICV/Dieese e garantiu que nenhum direito da categoria fosse retirado, como a empresa tentou fazer em propostas anteriores.

O termo aditivo ao acordo também garantiu o anuênio dos trabalhadores da Fafen-PR e o reajuste do auxílio almoço, uma conquista que impacta diretamente 13 mil petroleiros. A FUP conseguiu ainda que a proposta de redução da jornada de trabalho com diminuição de salários fosse enviada para a Comissão de Regimes de Trabalho.

Balanço da campanha

Mesmo tratando-se de um Termo Aditivo, essa campanha foi ideológica e estratégica para os petroleiros. A primeira reunião com a Petrobrás ocorreu no dia seguinte à consolidação do golpe que tomou de assalto o país, trazendo de volta a agenda neoliberal de ataques aos direitos trabalhistas e às conquistas sociais.

Além disso, a Petrobrás foi e continua sendo o centro desse golpe. Por isso, Pedro Parente fez de tudo para desmontar o Acordo Coletivo, tentando impor uma derrota à organização sindical no intuito de minar a resistência da categoria aos próximos ataques.

Estado de greve

Além da aprovação do acordo, as assembleias realizadas em todo o Brasil também aprovaram o estado de greve contra as privatizações no sistema Petrobrás. As estratégias para barrar o desmonte da empresa estão sendo discutidas durante o Conselho Deliberativo da FUP, que teve início na segunda-feira (30), no Rio de Janeiro, e será concluído na próxima quarta (1°).

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